Arquivo do Autor: Gilberto Maluf

O GRE-NAL DA PAULEIRA

Internacional 0 x 0 Grêmio
Data: 20/04/1969
Local: Estádio Beira-Rio
Arbitragem: Orion Satter de Mello
Internacional: Gainete, Laurício, Pontes, Valmir, Sadi, Tovar, Dorinho, Valdomiro, Bráulio, Sérgio, Gilson Porto (Urruz Mandi).
Grêmio: Alberto, Espinosa, Ari Hercílio, Áureo, Everaldo, Jadir, Sérgio Lopes (Cléo), Hélio Pires, Joãozinho, Alcindo e Volmir (Tupãzinho).

A maior pancadaria já ocorrida em um Gre-Nal foi no dia 20 de abril de 1969, no clássico 189, que fez parte dos festejos de inauguração do Estádio Beira-Rio. Os gremistas queriam vingança por uma humilhação de 15 anos, quando foram goleados por 6 a 2 pelo Internacional na inauguração do Olímpico, em 1954.

A revanche tornava-se ainda mais quente devido a um detalhe: o goleiro do Grêmio, nos 6×2, que chorava e que ameaçava abandonar o campo, era Sérgio Moacir Torres Nunes. O mesmo treinador em 1969 do Grêmio. O jogo, portanto, tornou-se uma questão pessoal do técnico gremista. Caso perdesse mais uma vez, Sérgio passaria para a posteridade como o pé-frio das inaugurações.

Após uma semana de discussões entre dirigentes, o que quase cancelou o clássico, finalmente, as 15h30, o árbitro Orion Satter de Mello assoprou o apito e decretou o início do jogo.

O primeiro tempo começou com o Inter melhor, mas o primeiro tempo acabou sem gols. No entanto, não faltaram lances violência nas divididas. Na volta para o segundo tempo, o ponteiro Hélio Pires, do Grêmio, foi expulso aos sete minutos. O jogo continuou sem que os times dessem muita atenção para a bola.

Aos 37 minutos, o goleiro Alberto estava com a bola nas mãos. O lateral gremista Espinosa à frente. Urruzmendi, ponteiro do Inter, correu do risco da grande área em direção aos dois, numa evidente e perigosa rota de colisão. Espinosa deu-lhe as costas para proteger o goleiro. Urruzmendi não quis nem saber. Atropelou Espinosa como se fosse ônibus desgovernado. Espinosa caiu e a guerra começou.

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Imagem do primeiro Gre-Nal realizado no Beira Rio após a inauguração do estádio colorado. O clássico foi disputado em maio de 1969. Como se nota, o clima de paz reinou apenas até a bola começar a rolar. No meio do confronto generalizado que envolveu os jogadores é possível notar Everaldo, Urruzmendi, Sérgio Lopes, o goleiro Gainete e Tupãzinho.

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Tupãzinho foi o primeiro a atingir Urruzmendi. Que revidou. Lá do meio também vinha Alcindo, bufando e urrando, louco para entrar na briga. Sadi correu atrás dele, agredindo-o no caminho. Alcindo não ligou para o ataque do lateral colorado. Continuou sua corrida e só parou ao encontrar Urruzmendi e aplicar-lhe um soco diretamente no rosto. Urruzmendi retribuiu a agressão em Alcindo. Apesar de brigar bem, Urruzmendi estava em desvantagem numérica e apanhava dos gremistas.

A ajuda não demorou para chegar. Gainete atravessou o campo em linha reta, veloz, e saltou para uma voadora histórica entre os jogadores. Porém, errou o bote e caiu no meio dos gremistas. Levou porrada de todos. A esta altura, os integrantes dos bancos já estavam em campo, distribuindo e recebendo porradas por todos os lados.

Encerrada a confusão, o Grêmio desceu aos vestiários. O Internacional ainda tentou retornar a campo para continuar o jogo. Só então os colorados descobriram que apenas o meio-campista Dorinho não havia sido expulso. No Grêmio, o único a não levar o cartão vermelho fora o goleiro Alberto.

Na saída de campo, os repórteres correram para um dos jogadores que mais brigou, o goleiro Gainete. Rosto ensangüentado, ainda bufando de ódio, ele proferiu apenas uma frase: “Aqui nós é que vamos cantar de galo!”

Fontes:
Milton Neves – fotos
Blog do Internacional
Jose Carlos, gandula do Internacional no início da decada de 60

Os piores torcedores da história

Uma lista inusitada feita pelo jornal inglês “The Times” apontou o ditador nazista alemão Adolf Hitler como o pior torcedor de todos os tempos. A relação conta ainda com nomes como os dos irmãos Noel e Liam Gallagher, músicos do Oasis, do jogador inglês Beckham e até do terrorista Osama Bin Laden.

Apaixonado pelo Schalke 04, Hitler viu a feliz “coincidência” de seu clube ser seis vezes campeão nacional durante o período em que governou a Alemanha, nos anos 30 e 40. Curiosamente, apesar de ser fã de futebol, o ditador ameaçou destruir Old Trafford (estádio do Manchester United) quando suas tropas invadiram a Inglaterra.

Liam e Noel Gallagher também não são dos melhores torcedores. Os músicos ingleses, 38º e 39º colocados na lista, são fãs do Manchester City, mas moram a 300km do estádio do clube e sequer assistem aos jogos pela televisão. “Torcedores de verdade?”, questiona o “The Times”.

Já Beckham, 24º na relação, foi incluído como torcedor do Los Angeles Lakers, time de basquete da mesma cidade do clube que defende, o Galaxy. O jornal questiona o fato do jogador nunca ter ido a um jogo do Manchester Giants quando atuou na Inglaterra. Mas, desde que chegou aos Estados Unidos, não perde uma partida dos Lakers.

Nem o terrotista Osama Bin Laden escapou da lista. Na quinta posição, o líder da Al-Qaeda é torcedor do Arsenal e até cogitou comprar o clube. “Em uma caverna, em algum lugar no Paquistão, o homem mais procurado do mundo chuta o rádio ao ouvir que o Arsenal perdeu mais uma: ‘Aquele infiel Wenger! Morra Israel! Morra América! Morra Tottenham!'”.

Confira a lista completa dos piores torcedores do mundo:
1. Adolf Hitler, ditador alemão (Schalke 04/ALE)
2. Rusell Brand, comediante inglês (West Ham/ING)
3. Jon Gaunt, jornalista inglês (Coventry City/ING)
4. Nick Hornby, escritor inglês (Arsenal/ING)
5. Osama Bin Laden, terrorista saudita (Arsenal/ING)
6. Robbie Williams, cantor inglês (Port Vale/ING)
7. Zeljko ‘Arkan’ Raznatovic, líder paramilitar sérvio (Estrela Vermelha/SER)
8. Meat Loaf, cantor inglês (Hartlepool United/ING).
9. Piers Morgan, jornalista inglês (Arsenal/ING)
10. Sean Bean, ator inglês (Sheffield United/ING)
11. David Cameron, político inglês (Aston Villa/ING)
12. Michael Jackson, cantor norte-americano (Exeter City/ING)
13. Tom Hanks, ator norte-americano (Aston Villa/ING)
14. Ant and Dec, comediantes ingleses (Newcastle/ING)
15. Delia Smith, chef inglesa (Norwich City/ING)
16. Elton John, cantor inglês (Watford/ING)
17. Amy Winehouse, cantora inglesa (Aston Villa/ING)
18. Alan Green, jornalista inglês (Macclesfield Town/ING)
19. Mick Hucknall, cantor inglês (Manchester United/ING)
20. Sylvester Stallone, ator norte-americano (Everton/ING)
21. Chris de Burgh, cantor britânico (Liverpool/ING)
22. Jim Bowen, comediante inglês (Blackburn Rovers/ING)
23. Gordon Brown, primeiro-ministro do Reino Unido (Raith Rovers/ESC)
24. David Beckham, jorgador inglês (LA Lakers/EUA)
25. Heather Mills, ex-modelo inglesa (Sunderland/ING)
26. Tim Lovejoy, personalidade da televisão (Chelsea/ING)
27. Benito Mussolini, ditador italiano (Bolonia/ITA)
28. Basil Brush, boneco de pelúcia britânico (Hull City/ING)
29. David Mellor, político inglês (Chelsea/ING)
30. Ross Kemp, ator inglês (West Ham/ING)
31. Cerys Matthews, cantora galesa (Swansea City/GAL)
32. Pete Doherty, músico inglês (Queen’s Park Rangers/ING)
33. DJ Spoony, apresentador inglês (Liverpool/ING)
34. Status Quo, grupo musical inglês (Tottenham/ING)
35. Hugh Grant, ator inglês (Fulham/ING)
36. Gary Rodhes, chef inglês (Manchester United/ING)
37. Derek Smalls, músico inglês (Shrewsbury Town/ING)
38. Mel B, cantora inglesa (Leeds United/ING)
39. Noel Gallagher, músico inglês (Manchester City/ING)
40. Liam Gallagher, músico inglês (Manchester City/ING)
41. Ricky Hatton, boxeador inglês (Manchester City/ING)
42. Wayne Rooney, jogador inglês (Everton/ING)
43. John McCririck, comentarista de TV inglês (Newcastle/ING)
44. Zoe Ball, apresentadora inglesa (Manchester United/ING)
45. Kelly Jones, cantor galês (Leeds United/ING)
46. Jon Anderson, cantor inglês (Accrington Stanley/ING)
47. Timmy Mallett, apresentador inglês (Oxford United/ING)
48. Morrissey, cantor inglês (Milwall/ING)
49. Brian McFadden, jogador escocês (Coventry City/ING)
50. Bernie Ecclestone, magnata inglês (Chelsea/ING

YAHOO/Esportes

Programas Esportivos da TV Band extintos

No estado de São Paulo, no final dos anos 60, assistíamos aos tapes dos jogos de quarta-feira à noite logo após o apito final do juiz. Era tempo de chegar da escola e sentar na sala, sem saber o resultado.
Alexandre Santos era o apresentador e narrador. Quando saia o gol, ouvíamos a vinheta: O melhor futebol do mundo no 13 ( n° do canal ) .
As vezes a gente ficava vendo o tape na esperança que o nosso time “fosse” ganhar o jogo. Uma noite meu irmão chegou mais tarde e deu uma dica indesejada: ” Se eu fosse você não assistia este tape ” . Pronto, com certeza o time tinha perdido e desliguei a TV.
Desde sua criação a TV Bandeirantes sempre se preocupou em mostrar ao público em geral o futebol, tão amado por este povo.
A Rede Bandeirantes de Televisão (também conhecida como TV Bandeirantes ou simplesmente Band) entrou no ar no dia 13 de maio de 1967. Seu fundador foi João Saad, que contou com a ajuda do sogro, o político Adhemar de Barros, antigo proprietário da Rádio Bandeirantes. Atualmente, a emissora é presidida por Johnny Saad, filho de João Saad.

.Band Esporte: Modalidades Esportivas, exibidas aos sábados a tarde.

.Esporte Agora: (Telejornal Esportivo) Teve apresentações de Elis Marina, entre outros.

.Esporte Total na Geral: (Telejornal Esportivo com pitadas de humor) = Apresentação: José Paulo da Glória, Lélio Teixeira e Beto Hora (Sucesso no rádio, mas sem repercussão na televisão)

.Faixa Especial do Esporte; (Modalidades Esportivas) Apresentação: Cléo Brandão, Luis Andreolli e etc…

.Faixa Nobre do Esporte: (modalidades Esportivas) Apresentações Elia Júnior, Simone Mello , Luis Andreolli…

.Gol, o Grande Momento: (Arquivos de gols) Apresentação Alexandre Santos

.Show de Bola: (Debate Esportivo) Apresentação Jorge Kajuru

.Show do Esporte:(Primeiramente um programa que atendia todas as modalidades Esportivas) teve entre os apresentadores, Elia Júnior, Simone Mello, Cléo Brandão, Silvia Vinhas e Fernando Vanucci, mais tarde passou a ser um programa de debate esportivo com Roberto Avallone)

.Super Técnico: (Debate Esportivo) Primeiramente com Milton Neves, mais tarde sendo substituido por Alberto Helena Júnior

.Super Domingo Esportivo: = Um programa que atendia as modalidades esportivas, dirigido por Darcy Reis.

.Esporte Total: Jornal esportivo, teves vários apresentadores dentre eles, Elia Júnior, Simone Mello, Elis Marina, Ana Luiza Castro, Jorge Kajuru, Roberto Avallone.

.Joga Bonito: Reality Show

.Camisa 10: Reality Show

.Apito Final: (Debate Esportivo) = Luciano do Valle e equipe esportiva

.Vale Tudo: (Revista Esportiva) com Luciano do valle

.Futebol Dente de Leite: Narração de Roberto Pétrin

.Campeonato Espanhol e UEFA Champions League: Luciano do Valle, Nivaldo Prieto, Téo José e equipe

.Programa Bola na Mesa: Apresentado por: Galvão Bueno, José Roberto Tedesco, Márcio Guedes e Alberto Léo. Todo Domingo às 22h

Fonte: Wikipédia

60.000 torcedores foram a São Januário ver Vasco 1 x 0 Arsenal em 1949

Vasco 1×0 Arsenal (Amistoso 1949)

Quebrada a invencibilidade inglesa

Foto da equipe do Vasco no jogo Vasco 1×0 Arsenal, amistoso em 1949. Em pé: Eli, Augusto, Jorge, Danilo, Barbosa e Sampaio. Agachados: Nestor, Maneca, Ademir, Ipojucan e Tuta.
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Foto da equipe do Arsenal no jogo Vasco 1×0 Arsenal, amistoso em 1949. Em pé: Forbes, Daniel, Swindin, Barnes, Macauley e Smith. Agachados: McPherson, Logie, Rooke, Lishman e Vallance.
[img:Arsenal_de_1949.jpg,thumb,vazio]

Na noite de 25 de maio de 1949, uma quarta-feira, São Januário recebeu o maior público de sua história, no amistoso entre o Vasco e o Arsenal. Havia vários motivos para tanto interesse.
O famoso clube londrino, um dos mais tradicionais e populares da Inglaterra, fundado em 1886 e várias vezes campeão inglês, havia se sagrado mais uma vez campeão na temporada de 1947/48 e era exaltado como um dos melhores times do mundo. Nunca antes um clube tão poderoso e respeitado do velho continente tinha feito uma excursão ao Brasil, quanto mais da Inglaterra, que tinha a aura de inventora do futebol. É verdade que várias equipes inglesas já tinham visitado o Brasil, mas quase todas eram ou compostas de tripulações de navios ingleses (que no princípio do século XX costumavam aplicar goleadas homéricas nos times brasileiros), combinados amadores, ou, no máximo, clubes de segunda divisão para baixo. O próprio Vasco, em 1948, já havia derrotado o Southampton, que na época disputava a segunda divisão inglesa, por 2×1, em São Januário. Mas nenhuma daquelas equipes chegava perto do calibre do Arsenal e não causaram a menor sensação.

Hoje em dia chega a ser difícil imaginar a mística que o futebol inglês ainda conservava naquela época – em grande parte fomentada pela arrogância dos próprios ingleses, que se consideravam os donos do futebol e tão superiores aos adversários, que esnobavam as Copas do Mundo. Havia no Brasil um encantamento pelo futebol inglês que Nelson Rodrigues atribuía sarcasticamente ao “complexo de vira-lata do brasileiro”. Essa admiração excessiva foi inicialmente reforçada pelas atuações convincentes do Arsenal, que após três partidas em gramados brasileiros permanecia invicto. Em São Paulo, o Corinthians saiu derrotado e o Palmeiras alcançou um empate a duras penas. No Rio, o Fluminense, reforçado por alguns jogadores do Botafogo, foi goleado até com uma certa facilidade, numa partida em que o Arsenal mostrou que, além de uma defesa sólida, também tinha poder de fogo.

Ainda restava ao Arsenal enfrentar o Vasco e o Flamengo. Em São Paulo e no Rio, multidões tinham lotado os estádios nas apresentações anteriores dos “Gunners”, e não poderia ser diferente em São Januário, agora que passava a ser questionado se alguma equipe seria capaz de se desforrar, quebrando a invencibilidade inglesa. E se algum time no mundo tinha condições de realizar tal façanha, esse time era o fabuloso Expresso da Vitória, que vivia a encher a torcida vascaína de orgulho. Ainda mais que o Vasco aproveitaria o amistoso para promover a estréia da sua mais recente contratação, o extraordinário porém temperamental Heleno de Freitas, de volta ao Brasil depois de uma temporada no Boca Juniors.

Além disso, os comentaristas e analistas de futebol previam um duelo de esquemas táticos: O Arsenal ainda utilizava o mesmo sistema WM que havia sido criado lá mesmo, em 1925, pelo seu afamado técnico Herbert Chapman, falecido prematuramente em 1934. Já o futebol brasileiro, até os anos 40, era considerado taticamente atrasado, pois o WM nunca chegara a emplacar no Brasil. Foi Flavio Costa, técnico da Seleção, e naquele momento também do Vasco, que começou a implantar uma variante do WM que recebeu o nome de “diagonal”.

Por tudo isso, a partida entre Vasco e Arsenal foi cercada de uma expectativa enorme, adquirindo até um sabor de decisão de mundial de clubes, pois, no ano anterior, o Vasco havia conquistado o título de campeão sul-americano invicto.

A imprensa da época estimou o público que compareceu a São Januário em torno de 60 mil. Nem em partidas da Seleção tinha-se visto o então maior estádio do Brasil tão apinhado de gente.
Curiosamente, naquela partida contra o Arsenal, segundo o registro oficial, houve apenas pouco mais de 24 mil pagantes e sócios, mas que proporcionaram a renda de Cr$ 1.146.150,00, recorde sul-americano na época.

O Vasco entrou em campo com uma das formações mais fortes da sua história: Barbosa, Augusto e Sampaio; Eli, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Ademir, Ipojucan e Tuta. No decorrer da partida, o estreante Heleno e Mario substituíram respectivamente a Ipojucan e Tuta. Com a entrada de Heleno, o técnico Flavio Costa promovia uma alteração tática no ataque: Ademir foi exercer a função de ponta-de-lança pelo lado direito, Maneca foi armar o jogo pela meia-esquerda no lugar de Ipojucan, e a posição de centroavante foi ocupada por Heleno.

O Arsenal formou com Swindin, Barnes e Smith; Macauley, Daniel e Forbes; McPherson, Logie, Rooke, Lishman e Vallance. Ainda no primeiro tempo, o manager Tom Whittaker colocou Fields em substituição a Daniel.

O juiz foi o ingles Mr. Barrick, que teve atuação regular segundo a revista Esporte Ilustrado, auxiliado pelos brasileiros Mario Vianna e Alberto da Gama Malcher.

Este trecho da reportagem publicada na revista Globo Sportivo descreve como foi o jogo e o lance do gol da vitória cruzmaltina, marcado por Nestor:

O Vasco, depois da estréia, era o indicado como o mais capaz para uma vitória sobre os ingleses. Por isso, o jogo levou uma multidão ao Estádio de São Januário. Nervosos, visivelmente emocionados pela sorte que esperava o seu clube favorito. O Vasco esteve bem, atacou mais e não se intimidou com o cartaz dos ingleses. Seus jogadores entraram em campo certos de que poderiam vencer o poderoso Arsenal, a melhor equipe da Inglaterra e uma das melhores do mundo.

O Vasco começou melhor, mas o Arsenal equilibrou. Com as mudanças de Tuta e Ipojucan por Mario e Heleno de Freitas, o Vasco ficou com a ofensiva com mais objetividade. Com o Vasco mandando em campo, terminou o primeiro em 0x0. O segundo tempo não mudou muito. O Vasco continuou melhor com o Arsenal procurando equilibrar o jogo no meio campo. Somente aos 33 minutos é que o estádio explodiu com o gol de Nestor. Um centro de Mario da esquerda que cruzou toda área inglesa sem que o goleiro Swindin conseguisse cortar. Nestor chutou de primeira não dando chance para a defesa inglesa. A vitória foi justa e foi comemorada com entusiasmo, principalmente porque quebrou a invencibilidade do Arsenal.

Foto da comemoração do gol do Vasco no jogo Vasco 1×0 Arsenal, amistoso em 1949. Nestor (camisa 7) sendo abraçado por Heleno, enquanto Ademir, Maneca e Danilo se aproximam para comemorar a marcação do gol da vitória histórica sobre o decantado futebol inglês.
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Já a revista Esporte Ilustrado anotou o gol de Nestor aos 38 minutos. Na foto ao lado, publicada pela mesma revista, Nestor (camisa 7) está sendo abraçado por Heleno, enquanto Ademir, Maneca e Danilo se aproximam para comemorar a marcação do tento, que acabou dando ao Vasco a vitória histórica sobre o decantado futebol inglês.

Expresso da Vitória é como é conhecido o que é considerado pela maioria o maior esquadrão de futebol da história do Club de Regatas Vasco da Gama e um dos maiores do Brasil, que jogou entre 1942 e 1952. A denominação teria surgido num programa musical da Rádio Nacional, onde um cantor, ao se apresentar, disse que dedicaria a música ao Vasco, chamado por ele de “Expresso da Vitória”, por atropelar seus adversários em campo. O Expresso foi o primeiro time brasileiro a ganhar um título internacional fora do Brasil, o Torneio dos Campeões Sul-Americanos. Foram 11 títulos em dez anos, sendo desses 5 Cariocas, dois vencidos de forma invicta. Foi também a base da seleção carioca, tricampeã do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais em 1943, 1944 e 1946 e a base da seleção brasileira vice-campeão do mundo em 50, tendo no elenco da mesma oito jogadores vascaínos mais o técnico, Flávio Costa.

Jogadores Ilustres

Ademir – Ademir Marques de Menezes
Augusto – Augusto da Costa
Barbosa – Moacir Barbosa
Bellini – Hilderaldo Luiz Bellini
Danilo – Danilo Alvim
Eli – Ely do Amparo
Ipojucan – Ipojucan Lins de Araújo
Jorge – Jorge Dias Sacramento
Lelé – Manuel Pessanha
Maneca – Manoel Marinho Alves
Sabará – Onofre Anacleto de Souza

. Vasco x Arsenal foi baseado nos artigos publicados nas revistas Esporte Ilustrado de 02/06/1949 e Globo Sportivo de 27/05/1949.
.Expresso da Vitória teve como fonte Netvasco.com.br e wikipédia

A saudosa Concha Acústica do Pacaembu

Lembrança do Corinthians campeão paulista de 1951 no Pacaembu com a concha acústica. Naquele ano, o Timão quebrou um jejum de 10 anos sem títulos regionais. O ataque formado por Cláudio, Luisinho, Baltazar, Carbone e Mário marcou 103 gols. Esta foto foi tirada na última partida do time do povo na competição contra o Palmeiras, que terminou com vitória alvinegra por 3 a 1
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CONCHA ACÚSTICA

Monumento arquitetônico característico do Pacaembu, a concha acústica foi palco de inúmeras apresentações musicais e culturais a partir de 1940, quando o estádio foi inaugurado.

Servia também como anfiteatro e provocava um efeito acústico com o canto das torcidas durante as partidas.

No entanto, em 1970, a concha foi derrubada para a construção do tobogã, lance de arquibancada que aumentou a capacidade do próprio da municipalidade em 12 mil lugares. A medida é contestada até hoje, especialmente pela pouca beleza plástica do setor.

Em 2007, na Câmara Municipal de São Paulo, começou-se a debater a reconstrução da concha, com a presença de membros da secretaria de Esportes, do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, e do CONDEPHAAT.

Em 1963, Otávio Pimentel e Juarez Soares entrevistam Garrincha no gramado do Pacaembu. Atrás, a saudosa concha acústica
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Nesta outra foto , até a saudosa Concha Acústica do Pacaembu é maravilhosa. Em pé: Zito, Olavo, Formiga, Getúlio, Zé Carlos Silvério e Gylmar. Agachados: Julinho, Pelé, Servílio, Chinesinho e Pepe. Era o campeonato brasileiro de seleções de 1959. Esse time ganhou de Pernambuco por 3 a 1 em jogo dirigido por Argemiro Félix de Sena, que expulsou Zito. A Seleção Pernambucana, treinada pelo lendário Gentil Cardoso, jogou e perdeu com: Waldemar, Geroldo, Edson, Clóvis e Givaldo; Zé Maria e Geraldo Caçapa; Traçaia, Zé de Melo, Paulo e Oswaldo.
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Abaixo uma foto limpa que deixa bem nítido como era a Concha Acústica:
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Como torcedor corintiano estive muitas vezes no Pacaembu e também fiquei triste com a derrubada . Sempre ouvi falar e via que a Concha Acústica era o termômetro se teríamos casa cheia. Quando a arquibancada começava a ficar cheia, víamos os primeiros torcedores ficarem em pé nos degraus superiores da Concha Acústica. Procurei no site do MN e achei uma foto onde mostra a arquibancada lotada e a Concha Acústica começando a receber os últimos torcedores. [img:Solenidade_da_Independ__ncia.jpg,resized,vazio]

Fonte Marcelo Rozenberg/Milton Neves

Aníbal, pelo Comercial RP, diz que foi o primeiro goleiro a defender pênalti de Pelé

Aníbal, ex-Flamengo na década de 50, diz que foi o primeiro goleiro a defender pênalti cobrado por Pelé, em 1962, quando defendia o Comercial de Ribeirão Preto (SP). Na verdade ele foi o segundo, como veremos mais abaixo.
Foto de Anibal quando defendia o Palmeiras:
[img:Anibal_voando_no_Pacaembu.jpg,thumb,vazio]

Heitor, um goleiro de razoável para bom do Corinthians, na década de 60, também foi um dos primeiros a defender pênalti cobrado por Pelé.

Em seguida, em numa partida em Araraquara (SP), diante da Ferroviária, o ‘rei’ chutou pênalti para fora e o goleiro sortudo era Rosan.
Por capricho, uma semana depois, dia 18 de novembro de 1964, o goleiro Sidnei Polly – que jogava no Guarani – defendeu um pênalti cobrado igualmente pelo melhor jogador do mundo, que, paradoxalmente, perdeu três pênaltis em um ano.

E Sidnei pegou pênalti numa quarta-feira de gala do Bugre, que sapecou 5 a 1 no lendário time santista, em jogo disputado no Estádio Brinco de Ouro, em Campinas (SP). Na época, o Guarani tinha um ataque de moleques formado por Joãozinho, Nelsinho, Babá e Carlinhos, coadjuvados pelo experiente meio-campista Américo Murolo, um professor em campo para os meninos.
fonte: Ariovaldo Izac/www.Futnet.com.br

Abaixo relação de pênaltis perdidos por Pelé segundo Milton Neves. Interessante que não estão computados os pênaltis defendidos pelo Rosan e pelo Sidney.

17/10/56 – Santos 4 x 2 Jabaquara – Fininho defendeu
Árbitro: Haray Davies

30/09/62 – Santos 3 x 1 Comercial – Aníbal defendeu
Árbitro: Eunápio de Queirós

2/06/63- Santos 2 x 0 F.C Schalke 04 (Alemanha) – chutou para fora
Árbitro: Roomer (holandês)

30/09/64 – Santos 1 x 1 Corinthians – Heitor defendeu
Campeonato Paulista
Árbitro: Armando Marques

25/03/65 – Santos 5 x 4 Peñarol – Maidana defendeu
Libertadores da América
Árbitro: Luiz Ventre

14/07/65 – Santos 6 x 2 Noroeste – chutou para fora
Campeonato Paulista
Árbitro: Albino Zanferrari

15/08/65 – Santos 3 x 1 Prudentina – chutou para fora
Campeonato Paulista
Árbitro: Airton Vieira de Morais

29/01/67 – Santos 2 x 4 River Plate (Argentina) – chutou para fora
Amistoso Internacional
Árbitro: Henry R. Landaner

26/03/67 – Santos 1 x 2 Vasco – chutou para fora
Roberto Gomes Pedrosa (Robertão)
Árbitro: Armando Marques

1/04/67 – Santos 1 x 1 São Paulo – chutou para fora
Roberto Gomes Pedrosa (Robertão)
Árbitro: José Astolfi

5/03/69 – Santos 0 x 1 Guarani – chutou na trave
Campeonato Paulista
Árbitro: José de Oliveira

12/05/71 – Santos 1 x 0 São Bento – Lourenço defendeu
Árbitro: Carlos Afonso Lopes

23/05/71 – Santos 4 x 3 Oriente Petrolero (Bolívia) – chutou para fora
Amistoso Internacional
Árbitro: Jorge Antequera

3/10/71 – Santos 1 x 0 Cruzeiro – Hélio defendeu
Campeonato Nacional de Clubes
Árbitro: Armando Marques

www.Futnet.com.br
Ariovaldo Izac
Milton Neves

Heitor, um dos primeiros goleiros a pegar pênalti de Pelé

Heitor, goleiro do Corinthians, foi um dos primeiros a pegar pênalti chutado por Pelé. Ele pegou o pênalti o no jogo Santos 1 x 1 Corinthians, disputado no dia 1º de outubro de 1964. Este jogo foi realizado numa quinta-feira à noite no Pacaembu. Como o jogo foi adiado da quarta para a quinta-feira, e sem ter como devolver os ingressos adquiridos, a Federação Paulista de Futebol permitiu o televisionamento do jogo para a capital paulista. Desta forma fiquei emocionado de ver o Heitor voar em direção à bola chutada por Pelé.

Pacaembu, 1964: Henrique Frade e o goleiro Heitor brigam pela bola, com Eduardo (à esquerda) e Amaro (ao fundo) observando. Nos anos 60, Lusa e Corinthians fizeram grandes clássicos.
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Números de Heitor pelo Corinthians e seleção

Com a camisa da seleção brasileira), Heitor fez duas partidas pelo Panamericano de 1963 (Brasil 3×1 Uruguai e Brasil 3×1 Chile), segundo revela o livro “Seleção Brasileira-90 anos”, de Roberto Assaf e Antônio Carlos Napoleão. Já pelo Corinthians, o goleiro fez 119 jogos (62 vitórias, 28 empates e 29 derrotas) e sofreu 137 gols, como revela o “Almanaque do Corinthians”, de Celso Dario Unzelte.

Acabou sendo dispensado pelo Corinthians depois de ser acusado de falhar na derrota para o Noroeste, por 4 a 3, no dia 16 de outubro de 1966, num sábado à tarde. Heitor estaria muito gripado naquela partida. O jogo estava 3 x 2 para o Corinthians, mas Lourival aos 28 e 44 do 2º tempo virou para 4 x 3.

Algumas passagens de Corinthians x Palmeiras, relatadas por Pedro Luiz Boscato:

O jogo que Heitor citou com o Palmeiras, que o Pai de Santo trocou o Corinthians pelo Palmeiras, essa história do Pai de Santo eu não sabia, mas, esse jogo, 1×0 para o Corinthians, gol de Silva, o Ney, pai do Dinei, não se contundiu, ele foi expulso, ainda no primeiro tempo, ele chutou sem bola o Djalma Dias e o árbitro o expulsou. Corinthians venceu esse jogo por 1×0, gol de Silva, cobrando penalidade máxima cometida por Tarciso em Ney.

O técnico do Corinthians era Roberto Belangero. Com a expulsão de Ney, o Corinthians ficou com dez homens. A linha do Corinthians nesse jogo era: Ney (ponteiro direito), Luizinho, Silva, Flávio e Lima. A defesa do Palmeiras era: Valdir, Rubens Caetano, Djalma Dias e Ferrari; Dudu e Tarciso.

Como Ferrari sabia atacar, Rubens Caetano não tinha essa facilidade, Roberto Belangero, inteligentemente, fêz com que o ponteiro canhoto Lima se deslocasse para a ponta direita, assim, impediria a descida de Ferrari para o ataque.

Roberto Belangero dava instruções ao time corinthiano do tunel das gerais do Pacaembu e Ney, expulso de campo, ficava nos degraus, perto do técnico, quando o árbitro se aproximava ele descia as escadas.

O técnico do Palmeiras, nessa partida, era Sílvio Pirilo. Aliás, a última partida dele no Palmeiras, depois dessa derrota, não aguentando as pressões, ele deixou o cargo.
1×0 com Heitor e Ney jogando o derbi foi em 1964.

Algumas passagens de Heitor pelo Paraná:
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O título de 1967 foi o único conquistado pelo saudoso Água Verde, que deu origem tempos depois ao Pinheiros de Curitiba. Os jogadores que entraram para a história foram os seguintes: em pé Zezinho, Sílvio, Titure, Natal, Zé Carlos, Heitor e Orlandinho; agachados Pedrinho, Teteu, Padreco, Juquinha e Russinho
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“Causos” de Norte a Sul, parte 3

Continuando com a série que propõe contar um “causo” sobre futebol de cada um das 27 unidades da federação (incluindo os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal), Yahoo! Esportes, por Celso Unzelte, relata as prometidas histórias de Goiás, Maranhão, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

O Estado de Goiás tem aquele que é, talvez, o único time do mundo a ter usado uma estrela na camisa sem jamais ter sido campeão: a Anapolina, de Anápolis.

Aconteceu em 1981. Na decisão do Campeonato Goiano, Goiás e Anapolina só empataram: 2 a 2 no primeiro jogo, 1 a 1 no segundo, 1 a 1, de novo, no terceiro. Na prorrogação, 0 a 0. Foram 200 minutos de futebol e nada de campeão. Nem a Federação Goiana de Futebol sabia para quem ia dar a taça, até que se descobriu que o armador Osmar Lima, da Anapolina, havia entrado em campo na segunda partida sem condições legais, pois seu contrato com o clube havia terminado dois dias antes.

A Anapolina, no entanto, alegava que o título lhe pertencia, por ter somado mais pontos ao longo do campeonato. O Tribunal de Justiça Desportiva decidiu a causa em favor do Goiás, mas a diretoria da Anapolina, sentindo-se prejudicada, não quis nem saber: mandou estampar uma estrela no alto do escudo nas camisas da equipe, em comemoração a uma conquista que jamais foi homologada.

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No início dos anos 90, o torcedor brasileiro surpreendeu-se com o número de vezes que um certo Oliveira, chamado na Bélgica de Oliverrá, aparecia marcando gols atrás de gols, que eram mostrados no final do programa Fantástico. Mas quem era aquele cara?

Luís Aírton Barroso Oliveira, o Oliverrá, era maranhense, onde começou jogando pelo pequeno Tupan. Foi parar na Europa via uma estranha conexão São Luís – Bélgica, articulada pelo médico Cassas de Lima (ex-presidente do Moto Clube) e por José Rubolota, empresário argentino.

Os “marabelgas”, depois, se multiplicaram. E Oliverrá chegou até a atuar pela Fiorentina, da Itália, e pela própria Seleção Belga, na Copa da 1998, na França. ********************************************************************************

No Mato Grosso, a decisão do campeonato de 2001, entre Juventude, de Primavera do Leste, e Mixto, da capital Cuiabá, deu a maior confusão. No primeiro jogo, o árbitro Jamil Rodrigues anulou um gol do Mixto, marcado em uma cobrança de pênalti em dois toques — o que, pela regra do futebol, é legal.

A pedido do Mixto, o Tribunal de Justiça Desportiva marcou nova partida, mas o Juventude não aceitou a decisão e recorreu ao Superior Tribunal de Justiça da CBF, que lhe deu ganhou de causa. Aí, foi a vez do Mixto se recusar a jogar a segunda partida. No fim da história, a Federação Mato-Grossense proclamou o Juventude campeão e o União de Rondonópolis, terceiro colocado, como vice, no lugar do “rebelde” Mixto.

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Operário e Comercial, ambos de Campo Grande (MS), são os dois únicos times do Brasil que podem se orgulhar de terem sido campeões de dois Estados diferentes.

Diversas vezes vencedores no Mato Grosso do Sul, antes da divisão política (1977) e esportiva (1979) dos dois Estados eles também haviam terminado em primeiro lugar no Campeonato Mato-Grossense. O Operário quatro vezes, em 1974, 1976, 1977 e 1978. O Comercial, uma, em 1975.