Arquivo do Autor: Gilberto Maluf

ARTIGO DA SEMANA N°18/2009 90 anos do Estádio das Laranjeiras

No dia 21 de janeiro de 1919, para socorrer a Confederação Brasileira de Desportos que queria sediar o Campeonato Sul Americano de Futebol ( vencido pela primeira vez pelo Brasil ), o tricolor deu mais uma demonstração de força e prestígio. Em tempo recorde, ergueu o Estádio das Laranjeiras com capacidade para 15 mil pessoas. Veja na sequência de fotos históricas a construção desde o canteiro de obras.
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Foto do canteiro de obras do Estádio. As arquibancadas sendo construídas. Ao fundo o Palácio Guanabara .
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Parte das arquibancadas e tribuna quase prontas
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Parte externa do Estádio ainda em construção
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No centenário da Independência, realizou-se novo Sul Americano e o Fluminense, mais uma vez não decepcionou. Ao ser acionado, construiu mais um lance de arquibancadas aumentando sua capacidade em 5 mil lugares.

Segundo depoimento dado em 1988 pelo Grande Benemérito e ex-Presidente tricolor Marcos Carneiro de Mendonça a construção do segundo lance de arquibancadas do Estádio foi feita a pedido do Presidente Epitássio Pessoa apesar da diretoria ser contra, tendo o Fluminense mais uma vez arcado com todos os custos.
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O Patrono – Arnaldo Guinle
Arnaldo Guinle é o patrono do Fluminense Football Club, sem qualquer dúvida uma feliz escolha, pois dedicou parte de sua vida ao clube.
Aceito como sócio no dia 10 de outubro de 1902, Arnaldo recebeu o número 48 entre os sócios e desde este dia nada que se fez no Fluminense não contou com sua colaboração. Remido em 30 de maio de 1915 e benemérito a 4 de janeiro de 1916, no dia 18 de abril do mesmo ano assumia a presidência do clube devido a renúncia de Joaquim da Cunha Freire Sobrinho.
Permaneceu como presidente de 1916 a 1930, e em seu primeiro mandato, Arnaldo Guinle procurou apenas completar o plano de expansão iniciado por Cunha Freire.
Posteriormente realizou a grande revolução dentro do clube: o grande estádio, a sede, a piscina, as quadras de tênis, o stand de tiro, o departamento médico e o apoio total ao futebol que acabou dando ao F.F.C. seu primeiro tricampeonato.
Com apenas 4 anos de administração, Arnaldo Guinle transformou o clube e recebeu a mais alta distinção dentro dele, o título de Patrono, aprovado em Assembléia Geral no dia 17 dejulho de 1920.
Em 1922, com a ampliação do estádio e a construção do ginásio, o patrono completou o desenvolvimento tricolor.
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Em 11 de maio de 1919, o Estádio de Álvaro Chaves, propriedade do Fluminense Football Club era inaugurado com a partida entre Brasil e Chile. Este foi o primeiro estádio construído no Brasil para grandes espetáculos, com capacidade para 18.000 espectadores. O Brasil venceu a partida por 6 a 0 e, ao final do Campeonato Sul Americano de Seleções, em decisão contra o Uruguai, a Seleção Brasileira conquistava seu primeiro título internacional relevante.

Em 1922, o Estádio de Laranjeiras teve a sua capacidade aumentada para 25.000 espectadores, para sediar dois eventos de grande porte comemorativos do Centenário da Independência do Brasil, os Jogos Olímpicos Latino-Americanos (precursor dos Jogos Pan-Americanos) e o Campeonato Sul Americano de Seleções Nacionais, daquele ano, também conquistado pela Seleção Brasileira, sendo este , o segundo título internacional relevante da seleção canarinho. Em duas das partidas, contra Chile e contra o Uruguai, o público foi calculado em 30.000 pessoas .Na final, o Brasil venceu o Paraguai por 3 a 0, conquistando o título continental.

Em jogos do Fluminense e da Seleção Brasileira, algumas vezes, o público excedeu a lotação oficial deste estádio, com mais de 30.000 torcedores presentes, conforme estimativas da imprensa.

A Seleção Brasileira jogou 18 jogos nesta sua primeira casa, ganhando 13 e empatando 5, entre 11 de Maio de 1919 e 6 de Setembro de 1931 e incluindo o primeiro jogo da história da Seleção Brasileira contra o Exeter City, antes da construção das novas arquibancadas. Assim como o jogador do Fluminense e capitão da Seleção, Preguinho, viria a fazer o primeiro gol do Brasil em Copas do Mundo,o também jogador tricolor Oswaldo Gomes, veio a fazer neste estádio o primeiro gol das História da Seleção Brasileira, na vitória por 2 a 0 sobre o Exeter City F. C. da Inglaterra aos 28 minutos de jogo, em 21 de Julho de 1914, aniversário de 12 anos do Fluminense Football Club .

No final da década de 1950, a administração carioca entrou em conflito com o clube por causa das obras de duplicação da Rua Pinheiro Machado, cujo novo traçado passaria pelo terreno do estádio. Em 1961, após 2 anos de entendimentos iniciados com a Prefeitura do antigo Distrito Federal e, posteriormente com o Governo do então Estado da Guanabara, o Fluminense teve parte de seu terreno desapropriado pela Sursan, em uma faixa de terreno situada na Rua Pinheiro Machado.

O Fluminense Football Club, pela desapropriação de uma área de 1.084,95 metros quadrados, recebeu a quantia em dinheiro de Cr$ 49.703.000,00 e mais as áreas remanescentes dos terrenos da esquina das Ruas Álvaro Chaves e Pinheiro Machado, no valor de Cr$ 31.355.000,00. Embora perdendo uma lateral de arquibancada, o Fluminense prestava novamente à cidade mais um serviço, embora com o sacrifício de seu próprio patrimônio.

Ao Estádio de Laranjeiras foi concedido o nome de Manuel Schwartz, vitorioso ex-presidente do Fluminense na década de 1980, em 2004.[2]

Hoje em dia, a capacidade do estádio apresenta-se reduzida para 8 mil torcedores e o campo mede 72 x 105 metros. Tal redução deveu-se a uma desapropriação para a duplicação da Rua Pinheiro Machado, necessária para o escoamento do trânsito do Túnel Santa Bárbara e o crescimento do bairro de Laranjeiras.

O Estádio é anexo ao Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro e antiga sede da República do Brasil. Apesar de toda a tradição de Laranjeiras, entretanto, foi no Maracanã que o Fluminense conquistou suas maiores glórias: a Copa Rio de 1952 (contra o Austria Viena, o Peñarol e o Corinthians), o Roberto Gomes Pedrosa de 1970 (contra o Atlético-MG), e o campeonato Brasileiro, em 1984, obtido em partida disputada contra o rival Vasco da Gama.

O Fluminense não joga mais partidas oficiais no Estádio das Laranjeiras, onde disputou 839 partidas, com 531 vitórias, 158 empates, 150 derrotas, 2.206 gols pró e 1049 gols contra, até o último jogo disputado, em 26 de fevereiro de 2003, empate de 3 a 3 contra o Americano Futebol Clube, pelo Campeonato Carioca .O Fluminense, quando tem o mando de campo, utiliza principalmente o Estádio do Maracanã.

Jogos da Seleção Brasileira nas Laranjeiras
1)Brasil 2 a 0 Exeter City F.C.(Ing.), 21 de Julho de 1914, p.3.000 .
Obs.1: Antes da construção das novas arquibancadas, antigo campo da Rua Guanabara .
Obs.2: Primeiro jogo da história da Seleção Brasileira .
Obs.3: Oswaldo Gomes do Fluminense, autor do primeiro gol do Seleção Brasileira .
2)Brasil 6 a 0 Chile, 11 de Maio de 1919, p.20.000 .
Obs.:Primeiro jogo da Seleção do Chile no Brasil .
3)Brasil 3 a 1 Argentina, 18 de Maio de 1919, p.21.000 .
Obs.: Primeiro jogo da Seleção da Argentina no Brasil .
4)Brasil 2 a 2 Uruguai, 25 de Maio de 1919, p.23.000 .
Obs.:Primeiro jogo da Seleção do Uruguai no Brasil .
5)Brasil 1 a 0 Uruguai, 29 de Maio de 1919, p.28.000 .
Obs.: Brasil Campeão Sul Americano .
6)Brasil 3 a 3 Argentina, 1 de Junho de 1919, p.22.000 .
Obs.: Brasil campeão da Taça Roberto Cherry .
7)Brasil 1 a 1 Chile, 17 de Setembro de 1922, p.30.000 .
8)Brasil 1 a 1 Paraguai, 24 de Setembro de 1922, p.22.000 .
Obs.: Primeiro jogo da Seleção do Paraguai no Brasil .
9)Brasil 0 a 0 Uruguai, 1 de Outubro de 1922, p.30.000 .
10)Brasil 2 a 0 Argentina, 15 de Outubro de 1922, p.22.000 .
11)Brasil 3 a 0 Paraguai, 22 de Outubro de 1922, p.25.000 .
Obs.: Brasil Campeão Sul Americano .
12)Brasil 5 a 0 Motherwell F.C.(Esc.), 24 de Junho de 1928, p.19.266 .
13)Brasil 2 a 0 Ferencváros T.C.(Hun.), 10 de Julho de 1929, p.18.667 .
14)Brasil 3 a 2 França, 1 de Agosto de 1930, p.15.000 .
Obs.:Primeiro jogo de uma seleção européia no Brasil e contra a Seleção da França na história .
15)Brasil 4 a 1 Iugoslávia, 10 de Agosto de 1930, p.8.000 .
Primeiro jogo da Seleção da Iugoslávia no Brasil .
16)Brasil 4 a 3 Estados Unidos, 17 de Agosto de 1930, p.16.500 .
Obs,: Primeiro jogo contra a Seleção dos Estados Unidos na história .
17)Brasil 2 a 0 Uruguai, 6 de Setembro de 1931, p.15.000 .
Obs.: Brasil campeão da Copa Rio Branco .
18)Brasil 7 a 2 Andarahy F.C.(RJ), 27 de Novembro de 1932 .

www.flumania.com.br
wikipedia
Alexandre Magno Barreto Berwanger

O primeiro parceiro de Pelé

Resolvi procurar algo sobre o primeiro parceiro de Pelé, o craque Pagão. Vi alguns jogos dele antes da chegada do Coutinho . Dois fatos memoráveis do Santos Futebol Clube eu acompanhei mesmo sendo corintiano. Um deles quando Pelé substituiu o goleiro machucado e ainda defendeu um pênalti. O outro fato aconteceu em 14 de agosto de 1963, o famoso jogo do cai cai e eu também estava no Pacaembu. A torcida do Santos na capital era pequena naquela época e agente ia para ver o Pelé jogar.
Interessante reparar no estribilho final da música que Chico Buarque fez para Pagão
Segue abaixo texto de Viviane Cordeiro Domingos da Silva jornalista, pesquisadora da história do Santos e santista apaixonada.

Paulo César Araújo pode existir muitos, mas Pagão só existiu um. Adepto do futebol-arte, este centroavante foi um dos maiores futebolistas do Brasil na década de 50, ao lado de outros grandes jogadores como Pelé e Pepe.

Rapaz franzino e com o toque de bola refinado, ficou conhecido pelos torcedores adversários como “Canela de vidro”, pois sofria muito com os choques dos zagueiros.

Pagão iniciou sua carreira no Jabaquara Atlético Clube, levado pelo Papa, um descobridor de talentos na cidade de Santos. Depois, passou pela Portuguesa Santista, indo para o Santos no ano de 1955, saindo da Vila Belmiro em 1963 e retornando em 1965. Neste mesmo período teve uma passagem pelo São Paulo, onde deu continuidade ao sucesso que conquistara no time da baixada santista.
[img:famosa_foto_de_Pag__o.jpg,resized,vazio]

Dono da camisa nove, Pagão conquistou inúmeros títulos no Santos: Campeão Paulista em 1955, 56, 58, 60, 61 e 62; Campeão Brasileiro (Taça Brasil) em 1961 e 62; Campeão Sul-Americano (Taça Libertadores) em 1962 e Campeão do Torneio Rio-São Paulo em 1959. Com 59 partidas disputadas em 1957, Pagão foi o artilheiro do time, com 34 gols. Já no ano seguinte, o atacante balançou 33 vezes as redes adversárias, sendo o terceiro jogador mais assíduo do Santos, e está dentre os 10 primeiros artilheiros da história do Peixe.

Como ele próprio afirmava, gostava de jogar fora da área. Não ficava estático na frente do ataque – armava e preparava as jogadas, que quase sempre resultava em gol, ou dele, ou do Pelé. Pagão foi o primeiro grande parceiro de Pelé, e sempre servia o Rei praticamente na cara do gol.

Todos estes frutos lhe renderam um admirador digno de ser admirado por toda a nação, o cantor e compositor Chico Buarque de Holanda. Para ele, Pagão é o seu maior ídolo. A paixão era tão grande que Chico, ainda menino e sem dinheiro, ia aos jogos do Santos, no Pacaembu, e ficava esperando a abertura dos portões, após o intervalo, só para ver as incríveis jogadas de Pagão. Até declarou sua admiração pelo jogador em seu DVD Chico Buarque – O Futebol, em sua canção intitulada Futebol.

Após vitórias e conquistas, Pagão teve um fim um tanto desagradável. O jogador, de belos passes, de leveza a cada toque na bola, veio a falecer por falência do fígado em 4 de Abril de 1991, aos 56 anos.

Letra da música escrita por Chico Buarque de Holanda – Futebol

Para estufar esse filó
Como eu sonhei

Se eu fosse o Rei
Para tirar efeito igual
Ao jogador
Qual
Compositor
Para aplicar uma firula exata
Que pintor
Para emplacar em que pinacoteca, nega
Pintura mais fundamental
Que um chute a gol
Com precisão
De flecha e folha seca

Parafusar algum João
Na lateral
Não
Quando é fatal
Para avisar a finta enfim
Quando não é
Sim
No contrapé
Para avançar na vaga geometria
O corredor
Na paralela do impossível, minha nega
No sentimento diagonal
Do homem-gol
Rasgando o chão
E costurando a linha

Parábola do homem comum
Roçando o céu
Um
Senhor chapéu
Para delírio das gerais
No coliseu
Mas
Que rei sou eu
Para anular a natural catimba
Do cantor
Paralisando esta canção capenga, nega
Para captar o visual
De um chute a gol
E a emoção
Da idéia quando ginga

(Para Mané para Didi para Mané para Didi para Mané para
Didi para Pagão para Pelé e Canhoteiro).

Viviane Cordeiro Domingos da Silva é jornalista, pesquisadora da história do Santos e santista apaixonada

Esquema tático de Corinthians 3 x 1 Santos

O Corinthians venceu o Santos por 3 a 1 na Vila Belmiro e ampliou sua vantagem na final do campeonato paulista, já que pode até perder por dois gols de diferença no segundo jogo. Os gols foram de Chicão e Ronaldo (2).

O Santos teve mais posse de bola e jogou praticamente o tempo todo no campo de ataque, mas perdeu o jogo em uma bola parada e em dois contra-ataques.
[img:Esquema_Santos.png,thumb,vazio]
Atuando no 4-3-3, variando para o 3-4-3. A linha defensiva foi formada por Luizinho pela direita (praticamente não sobe ao ataque e atua como terceiro zagueiro), Fabão, Fabiano Eller e Triguinho (que, na maior parte do tempo, atuou como ala pela esquerda. Dois volantes marcadores pelo centro (Pará e Germano) e um meia-armador (Paulo Henrique, o Ganso) que caia mais pela esquerda.

O ataque, dessa vez, não contou com a recomposição de meio-campo feita normalmente por Neymar (pela direita) e, principalmente, Madson (pela esquerda, às vezes trocando de posição com Neymar). O time não atuou no 4-2-3-1, que normalmente vinha apresentando, mas no 4-3-3 e no 3-4-3, porque o Corinthians jogou muito recuado e permitiu que os pontos jogassem enfiados.

O Corinthians jogou num 3-6-1 que, por vezes, se transformava num 5-4-1. O time começou o jogo com três volantes e, no final, estava com cinco. Se bem que, antes das substituições, Alessandro executou três funções: zagueiro pela direita (na maior parte do tempo), volante e lateral direito. Cristian foi o volante mais centralizado (por vezes sendo o terceiro zagueiro, quando Alessandro transformava-se em lateral), Elias, o volante pela direita e Morais cumpriu os papéis de volante pela esquerda e meia-esquerda.

[img:Esquema_Corinthians.png,thumb,vazio]
Douglas armou pelo meio, Ronaldo ficou isolado no ataque e André Santos teve mais liberdade pela ala-esquerda (embora tenha se posicionado também como lateral-esquerdo, marcando Neymar por aquele setor).

Jorge Henrique, assim como Alessandro, também cumpriu três funções: atuou como lateral-direito (sua principal função), ala-direito e atacante pela direita. Como lateral, Jorge Henrique marcou Triguinho, que subiu muito ao ataque por aquele lado.
http://www.esquemastaticos.blogspot.com/

Juan, o craque?

Recebi do meu amigo e torcedor do Bangu, Jairo Salles :

Domingo, 26.04.2009, assisti ao jogo Flamengo x Botafogo. Hoje, em face do exagerado mercantilismo do futebol, assisto a qualquer jogo sem a paixão de torcedor.
Viram a reação do lateral do Flamengo ao ser driblado por um outro companheiro de profissão cujo nome parece o da rua Maxwell, no bairro da Tijuca? Creio que no cartório a intenção de quem batizou o menino fosse o nome referenciado mas, foi pronunciado errado.
Fiquei imaginando qual seria a reação do rapaz se tivesse a incumbência de marcar ponteiros como Garrincha, que driblava o mesmo marcador várias vezes, Julinho, Joel (Fla), Paulo Borges (Bangu), Canário (América), Sabará (Vasco) e tantos outros. Imagino que entraria em campo de revólver. Mas, entendamos o rapaz se acha um “cracaço” e não pode ser driblado. Pergunto se ele ele figuraria na galeria onde estão: Nilton Santos, Marinho Chagas (Botafogo), Leonardo (Flamengo), o próprio Roberto Carlos, enquanto jogou seriamente? Mas, são os valores de hoje que contagiaram também ao outrora criativo e artístico futebol brasileiro que tanto encantou o mundo. Prevalece, como diria Nelson Rodrigues, o idiota.
Juan se acha craque porque certamente vive a era mais medíocre do nosso futebol. Aquele dedo em riste significou para mim: não repita isto. Nós pertencemos a geração e a era dos jogadores que se notabilizam por chutões, carrinhos por trás, e passes para os lados. Não me venha aqui querer exibir arte. Te encho de porr……..
Por essas e outras é que ainda ontem o Ronaldo do Corinthians provou que mesmo com cem quilos ainda é melhor dos que todos esses que andam por aí. Em face do mar de mediocridades se Romário resolver voltar ainda será o artilheiro nestes campeonatozinhos de brincadeirinha.

Depois do Juan, vejam esta e comparem.
Viva a cultura e a esportividade.

Corrigindo Erro – Gol sem querer

Existem situações na vida que nos fazem acreditar que é sempre possível sermos melhores do que somos!
Temos aqui um bom exemplo:
Durante um jogo de futebol, na Holanda, um jogador da equipe de vermelho – O Ajax Amsterdã – sofreu uma falta e ficou contundido, caído no chão.
Um dos jogadores da equipe adversária – de amarelo – como é hábito, atirou a bola para fora para que o jogador fosse atendido.
Quando o jogador ficou recuperado, o lançamento pertenceu ao Ajax (de vermelho) e, como manda o desportivismo, um jogador do Ajax tentou devolver a bola para o campo do adversário. Só que o fez de forma
desajeitada e, sem querer, acabou por meter a bola no gol.
Todos, incluíndo o jogador que, sem querer, fez o gol, ficaram atrapalhados. Mas o árbitro considerou o gol válido!
A bola voltou ao centro para o jogo ser retomado com aquele injusto resultado.
Foi nesse momento que os jogadores do Ajax, com grande espírito desportivo, rapidamente tomaram uma resolução: ficarem todos quietos para permitir que os adversários – os de amarelo – fizessem eles também um gol para repor a justiça no resultado. E foi isso que aconteceu!!!
É impressionante o sentido de justiça da equipa do Ajax – de vermelho – e o bom entendimento entre todos eles para que nenhum se movimentasse. Eles queriam ganhar, mas a vitória teria que ser “limpa” e “justa”!
Para que chegue a todos: às Famílias, às Escolas, às Empresas…
Quem sabe se chega também ao congresso, ao Governo, aos Tribunais…
Todos precisamos aprender com exemplos de honestidade…

Cabe a nós ensinar.

Frases de jogadores

FRASES DE JOGADORES !

‘Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG.’
(Mengálvio, ex-meia do Santos , em telegrama à família quando em excursão à Europa )

‘Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana.’
(Nunes, ex-atacante do Flamengo, em uma entrevista antes do jogo de despedida do Zico)

‘Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado.’
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)

‘As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe.’
(Dunga, em entrevista ao programa Terceiro Tempo)

‘Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja.’
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)

‘O novo apelido do Aloísio é CB, Sangue Bom.’
(Souza, meio-campo do São Paulo, em uma entrevista ao Jogo Duro)

‘A partir de agora o meu coração só tem uma cor: vermelho e preto.’
(Jogador Fabão, assim que chegou no Flamengo)

‘Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro gol.’
(Jardel, ex- jogador do Vasco e Grêmio, ao relatar ao repórter o gol que tinha feito)

‘A bola ia indo, indo, indo… e iu!’
(Nunes, jogador do Flamengo da década de 80)

‘Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu.’
(Claudiomiro, ex-meia do Inter de Porto Alegre, ao chegar em Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de 72)

‘Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola.’
(Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo)

‘No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente de 15 em 15 dias.’
(Ferreira, ex-ponta esquerda do Santos )

‘Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe.’
(Jardel, ex-atacante do Vasco, Grêmio e da Seleção)

‘O meu clube estava a beira do precipício, mas tomou a decisão correta, deu um passo a frente.’
(João Pinto, jogador do Benfica de Portugal)

‘Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar.’
(Zanata, baiano, ex-lateral do Fluminense, ao comentar sobre a hospitalidade do povo baiano)

‘Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático.’
(Vicente Matheus, eterno presidente do Corinthians)

‘O difícil, como vocês sabem, não é fácil.’
(Vicente Matheus)

‘Haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão.’
(Vicente Matheus)

‘O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável.’
(Vicente Matheus, ao recusar a oferta dos franceses)

“Clássico é clássico e vice-versa…” Jardel (ex-atacante do Grêmio e da Seleção Brasileira).

“Jogador é o Didi, que joga como quem chupa laranja…”
Neném Prancha (ex-roupeiro do Botafogo, ex-técnico de futebol de praia e filósofo da bola).

“A moto eu vou vender, e o rádio eu vou dar pra minha tia.”
Josimar (ex-lateral direito do Botafogo ao responder a um repórter o que iria fazer com o Motoradio que ganhou como melhor jogador da partida).

“Bom, eu não achei nada, mas o meu companheiro ali achou uma correntinha; acho que é de ouro, dá pra ele vender!”
O mesmo Josimar ao ser perguntado o que ele achou do jogo.

” Realmente minha cidade é muito facultativa.”
Elivelton (ao repórter da Jovem Pam que falava das muitas escolas de ensino superior existentes na cidade natal do jogador).

“Campeonatinho mixuruco, nem tem segundo turno!”
Garrincha durante a comemoração da conquista da Copa do Mundo em 58.

“Você viu, Didi, o São Cristóvão está de uniforme novo!”
Garrincha, em 62, no Chile, reparando no uniforme dos ingleses

Estavam na concentração do Flamengo Jamir e Fábio Baiano, quando o segundo lendo a revista CARAS, falou:
– Porra, Jamir, este cara é muito rico mesmo. Olhe a casa dele. Você não conhece? Este é o Abílio Diniz, dono do Pão de Açúcar.
Então Fábio Baiano arremata:
– Puxa, não sabia que estes bondinhos davam tanto dinheiro!

Pesquisas sobre Torcidas no Rio de Janeiro

Pesquisas sobre Torcidas no Rio de Janeiro

1) Pesquisa realizada pelo Jornal dos Sports/IBOPE em 1954 na cidade do Rio de Janeiro
(publicada em 31/12/1954):
1º Flamengo 28 %
2º Fluminense 18 %
3º Vasco 17 %
4º América 6 %
5º Botafogo 5 %
6º Bangu 2 %
7º São Cristóvão 1 %
nenhum 22 %
não opinaram 1 %

2) Pesquisa realizada pela Placar/Gallup entre agosto e novembro de 1971
na cidade do Rio de Janeiro:
1º Flamengo 35 %
2º Vasco 18 %
3º Fluminense 16 %
4º Botafogo 14 %
5º América 3 %
6º São Cristóvão 1 %
nenhum 12 %

3) Pesquisa realizada pela Placar/Gallup no estado do Rio de Janeiro (Grande Rio)
(publicada na edição de 17/junho/1983):
1º Flamengo 54 %
2º Vasco 15 %
3º Fluminense 14 %
4º Botafogo 10 %
5º América 2 %
6º Americano 1 %
7º Bangu 1 %
outros 2 %
nenhum 1 %

4) Pesquisa realizada pela Placar/IBOPE na região metropolitana do Rio de Janeiro (Grande Rio)
(publicada na edição de outubro/1993):
1º Flamengo 41,9 %
2º Vasco 18,4 %
3º Fluminense 16,0 %
4º Botafogo 10,1 %
5º América 1,0 %
nenhum 8,2 %

5) Pesquisa realizada pelo Lance!/IBOPE no Estado do Rio de Janeiro em 1998:
1º Flamengo 44 %
2º Vasco 19 %
3º Fluminense 10 %
4º Botafogo 9 %
nenhum 16 %

6) Pesquisa realizada pelo Lance!/IBOPE no Estado do Rio de Janeiro em 2001:
1º Flamengo 39 %
2º Vasco 16 %
3º Fluminense 12 %
4º Botafogo 10 %
nenhum 20 %

7) Pesquisa realizada pela Placar/DataFolha na região metropolitana do Rio de Janeiro
(Grande Rio) (publicada na edição de novembro/2002):
1º Flamengo 49 %
2º Vasco 18 %
3º Fluminense 16 %
4º Botafogo 13 %

8) Pesquisa realizada pelo Lance!/IBOPE no Estado do Rio de Janeiro
(publicada na edição de 04/10/2004):
1º Flamengo 48,3 %
2º Vasco 18,7 %
3º Botafogo 9,2 %
4º Fluminense 8,2 %
5º São Paulo (SP) 0,5 %
nenhum 13 %

9) Pesquisa realizada pelo Datafolha/Folha de São Paulo no Estado do Rio de Janeiro
nos dias 23 e 24 de maio de 2006:
1° Flamengo 46 %
2º Vasco 16 %
3º Fluminense 10 %
4º Botafogo 7 %

10) Pesquisa realizada pela empresa TNS Sports no Estado do Rio de Janeiro
e divulgada na edição nº 1.311, de outubro de 2007:
1° Flamengo 56,3 %
2º Vasco 22,9 %
3º Fluminense 9,7 %
Botafogo 9,7 %
5º outros 1,4 %

11) Pesquisa realizada pelo Datafolha/Folha de São Paulo entre 26 e 29 de
novembro de 2007 no Estado do Rio de Janeiro e divulgada em 14 de Janeiro de 2008 :

1º Flamengo : 43%
2º Vasco : 18%
3º Fluminense : 11%
4º Botafogo : 9%

12) Pesquisa realizada pelo IBPS (Instituto Brasileiro de Pesquisa Social),
no município do Rio de Janeiro e divulgada no jornal O GLOBO de 20 de janeiro de 2008 :

1º Flamengo : 49,6%
2º Vasco : 22,5%
3º Fluminense : 14,3%
4º Botafogo : 11,8%
5º América : 0,7%
6º Bangu e São Paulo (SP) : 0,3%
8º Palmeiras (SP), Internacional (RS) e Boavista (Saquarema-RJ) : 0,1%

13) Pesquisa realizada pelo Instituto GPP (www.gpp.com.br) na cidade de Niterói, realizada
no dia 02 de março de 2008:
1º Flamengo : 44,3%
2º Vasco : 15%
3º Fluminense : 12,4%
4º Botafogo : 11,6%
5º Outros : 1,8%
nenhum : 14,9%

14) Pesquisa realizada pelo Instituto GPP realizada entre 29 e 30 de Novembro
de 2008 na cidade do Rio de Janeiro e divulgada no site LANCENET em 04/12/2008 :

1º Flamengo 45,6%
2º Vasco 16,3%
3º Fluminense 11,8%
4º Botafogo 9 %
outros clubes 1,9%
nenhum 15,4%

Fonte: Link atualizado sobre futebol de Alexandre Magno Barreto Berwanger

Corinthians x São Paulo – Partida garante maior audiência do futebol do ano

Corinthians x São Paulo – Partida garante maior audiência do futebol do ano
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Corinthians 2 x 1 São Paulo registrou o maior ibope do ano, em futebol, na TV. No ibope prévio, o jogo teve média de 32 pontos e atingiu picos de 40 pontos –índice digno de uma semifinal de Copa do Mundo.

A audiência do jogo acabou alavancando todo o ibope da Globo em horário nobre. O “Domingão do Faustão”, por exemplo, registrou a maior audiência do ano e uma da maiores da década. Fausto Silva sugou quase que totalmente o ibope da concorrência. A prévia de audiência (que pode sofrer pequena modificação no resultado consolidado) aponta média em torno de 22 pontos, com picos de 26.

A Band também lucrou enormemente com Corinthians x São Paulo. No final da partida, registrava quase 10 pontos (cada ponto vale por 55 mil casas sintonizadas na Grande SP

Fonte: TV em foco – http://tvfoco.com.br

O espaço que a imprensa esportiva dá ao Corinthians sempre deixa o pessoal, não corintiano, intrigado. Mas porque da contínua audiência?
Um executivo da Rede Globo explicou , que por pesquisa efetuada, que os torcedores dos outros times, por vários motivos, até para gozar ou zoar, adoram curtir as coisas ruins dos corintianos. Esses torcedores deixam de assistir e ouvir falar do seu próprio time para sintonizar outra emissora e ver a derrota corintiana.

História de uma foto e o aparecimento do Urubu rubronegro

Quando eu vejo uma foto criativa fico pensando como colocá-la no artigo aqui no Blog. Foi assim com a foto e um artigo do blog do botafoguense Roberto Porto, conforme abaixo:

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Esta foto de mobiliação da torcida veio em momento de euforia da torcida do Botafogo .

História da foto de um ataque inesquecível –
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Esta foto, com dedicatória, veio do ponteiro-direito Rogério Hetmanek, também conhecido como Rogério Ventilador, pelo movimento que fazia com os braços quando iniciava seus dribles. A foto é histórica. Foi tirada momentos antes de o Botafogo golear o Vasco por 4 a 0 na final do Campeonato Carioca de 1968 (eu estava lá na arquibancada). O ataque era, pela ordem, Rogério Hetmanek, Gérson Nunes, Roberto Miranda, Jair Ventura Filho e Paulo César Lima. Que ataque deslumbrante, heim?

Infelizmente, de acordo com o ditado que diz que há coisas que só acontecem ao Botafogo, o clube, em 1969, não conseguiu chegar ao tricampeonato, jogando fora uma oportunidade de ouro, já que tinha conquistado o bi da Taça Guanabara e o bi nesse jogo diante do Vasco. Sei de muitas coisas ocorridas em General Severiano em 1969, mas prefiro deixar para outra ocasião. A derrota para o Flamengo no famoso ‘Jogo do Urubu’ (2 a 1) é uma das histórias tristes daquele ano em que o tri sumiu.
Fonte: Roberto Porto

Fui procurar algo sobre este famoso jogo do Urubu .
O Urubu:
Em 1969, o urubu surge como símbolo oficial do Flamengo.
História:
Na década de 60 as torcidas rivais começam a chamar os torcedores do Flamengo de “urubus”, alusão racista à grande massa de torcedores rubro-negros afro-descendentes e pobres. Tal apelido de cunho ofensivo nunca foi bem recebido pela torcida do Flamengo, até o dia 31 de maio de 1969.

Foi em um domingo, quando os torcedores rubro-negros Luiz Otávio Vaz, Romilson Meirelles e Victor Ellery resolveram levar a ave para um jogo entre o Flamengo e Botafogo no Maracanã. Na época, os dois clubes faziam o clássico de maior rivalidade pós-Garrincha e o Flamengo não vencia o rival havia quatro anos. Nas arquibancadas, os torcedores do Botafogo gritavam, como sempre, que o Flamengo era time de “urubu”.
Veja o depoimento do Luis Octávio.
“Eu era um alucinado pelo Flamengo. Eu era capaz de ir a um jogo mais cedo do Flamengo, fora do Maracanã, e depois seguia para o Maraca para “secar” os outros (Vasco, Botafogo e Fluminense). Éramos um grupo de três a quatro torcedores.
Os torcedores do Botafogo sacaneavam demais a torcida do Flamengo. Naquela época, Fla e Botafogo faziam o clássico de maior rivalidade depois da “era Garrincha”. Os botafoguenses gritavam com ironia e rancor que o Flamengo era time de urubu, ou seja, time de negros…
Um dia, reuni um grupo de amigos do Leme, onde sempre morei, e fui para a Favela da Praia do Pinto, em frente ao campo do Flamengo, achando que ali encontraria um urubu com facilidade. Mas não vi nenhum urubu e fui orientado para ir ao depósito de lixo do Caju.
Eu e meus amigos fizemos isso. Mas fomos à noite e não encontramos urubu nenhum, claro. Então fomos orientados a voltar pela manhã porque nesse horário o depósito de lixo do Caju ficava lotado de urubus.
Fizemos isso num sábado, 31 de maio de 1969, véspera de Flamengo x Botafogo no Maracanã. Havia um montão de urubus pra gente escolher. Éramos quatro amigos rubro-negros. Estávamos num DKV-Wemag e pegamos um urubu. Colocamos o bicho no carro e ele veio dando bicada na gente. Paramos na avenida Brasil e arranjamos um saco para colocar o urubu dentro. O urubu soltou-se dentro do carro em movimento e foi uma guerra…
Levamos o urubu para a garagem do meu prédio no Leme. O bicho não queria comer nada, só queria atacar a gente com bicadas.
Meu pai ajudou e deu água pro urubu. No dia seguinte, domingo, primeiro de junho de 1969, fomos para o Maracanã. Entramos com o urubu enrolado num bandeirão do Flamengo, pois naquela época ainda se podia entrar com bandeiras à vontade.
Fomos para as arquibancadas e um foguete estourou perto do urubu, assustando o bicho, que começou a se debater. Pior é que o Flamengo não entrava em campo. Parece que o técnico era o Zagallo (na verdade o técnico era Elba de Pádua Lima, o Tim), que por superstição esperava o Botafogo entrar primeiro em campo. O Flamengo não vencia o Botafogo há quatro anos.
Nenhum dos dois times queria entrar em campo e então resolvemos soltar o urubu. Levamos o bicho até a grade das arquibancadas, tiramos o urubu do saco plástico, colocamos uma bandeirinha do Flamengo presa nos pés do bicho e soltamos. O urubu saiu da torcida do Flamengo e tomou o rumo da torcida do Botafogo. Ninguém entendia o que estava acontecendo. Só quando o urubu fez a volta e ficou com a bandeira de frente para a torcida do Flamengo é que a nossa “galera” começou a vibrar e a gritar “é urubu, é urubu”.

O Flamengo venceu o jogo por 2 a 1, numa partida que marcou também a estréia de Doval, e, a partir daí, o novo mascote consagrou-se, tomando o lugar do Popeye. O cartunista Henfil, rubro-negro, tratou de humanizá-lo em suas charges esportivas em jornais e revistas, e o Urubu tornou-se um mascote popular.
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Em 2000 o mascote do Flamengo ganhou um desenho oficial e um nome: Samuca. No entanto, esse nome não se popularizou entre a torcida, que o continua chamando simplesmente de “Urubu”. Em 2007, um novo apelido é lançado, Uruba, que junto com seu filhote, Urubinha, passam a ir em alguns jogos do Flamengo.
Fonte:flamengoeternamente.blogspot