Juan, o craque?

Recebi do meu amigo e torcedor do Bangu, Jairo Salles :

Domingo, 26.04.2009, assisti ao jogo Flamengo x Botafogo. Hoje, em face do exagerado mercantilismo do futebol, assisto a qualquer jogo sem a paixão de torcedor.
Viram a reação do lateral do Flamengo ao ser driblado por um outro companheiro de profissão cujo nome parece o da rua Maxwell, no bairro da Tijuca? Creio que no cartório a intenção de quem batizou o menino fosse o nome referenciado mas, foi pronunciado errado.
Fiquei imaginando qual seria a reação do rapaz se tivesse a incumbência de marcar ponteiros como Garrincha, que driblava o mesmo marcador várias vezes, Julinho, Joel (Fla), Paulo Borges (Bangu), Canário (América), Sabará (Vasco) e tantos outros. Imagino que entraria em campo de revólver. Mas, entendamos o rapaz se acha um “cracaço” e não pode ser driblado. Pergunto se ele ele figuraria na galeria onde estão: Nilton Santos, Marinho Chagas (Botafogo), Leonardo (Flamengo), o próprio Roberto Carlos, enquanto jogou seriamente? Mas, são os valores de hoje que contagiaram também ao outrora criativo e artístico futebol brasileiro que tanto encantou o mundo. Prevalece, como diria Nelson Rodrigues, o idiota.
Juan se acha craque porque certamente vive a era mais medíocre do nosso futebol. Aquele dedo em riste significou para mim: não repita isto. Nós pertencemos a geração e a era dos jogadores que se notabilizam por chutões, carrinhos por trás, e passes para os lados. Não me venha aqui querer exibir arte. Te encho de porr……..
Por essas e outras é que ainda ontem o Ronaldo do Corinthians provou que mesmo com cem quilos ainda é melhor dos que todos esses que andam por aí. Em face do mar de mediocridades se Romário resolver voltar ainda será o artilheiro nestes campeonatozinhos de brincadeirinha.

Depois do Juan, vejam esta e comparem.
Viva a cultura e a esportividade.

Corrigindo Erro – Gol sem querer

Existem situações na vida que nos fazem acreditar que é sempre possível sermos melhores do que somos!
Temos aqui um bom exemplo:
Durante um jogo de futebol, na Holanda, um jogador da equipe de vermelho – O Ajax Amsterdã – sofreu uma falta e ficou contundido, caído no chão.
Um dos jogadores da equipe adversária – de amarelo – como é hábito, atirou a bola para fora para que o jogador fosse atendido.
Quando o jogador ficou recuperado, o lançamento pertenceu ao Ajax (de vermelho) e, como manda o desportivismo, um jogador do Ajax tentou devolver a bola para o campo do adversário. Só que o fez de forma
desajeitada e, sem querer, acabou por meter a bola no gol.
Todos, incluíndo o jogador que, sem querer, fez o gol, ficaram atrapalhados. Mas o árbitro considerou o gol válido!
A bola voltou ao centro para o jogo ser retomado com aquele injusto resultado.
Foi nesse momento que os jogadores do Ajax, com grande espírito desportivo, rapidamente tomaram uma resolução: ficarem todos quietos para permitir que os adversários – os de amarelo – fizessem eles também um gol para repor a justiça no resultado. E foi isso que aconteceu!!!
É impressionante o sentido de justiça da equipa do Ajax – de vermelho – e o bom entendimento entre todos eles para que nenhum se movimentasse. Eles queriam ganhar, mas a vitória teria que ser “limpa” e “justa”!
Para que chegue a todos: às Famílias, às Escolas, às Empresas…
Quem sabe se chega também ao congresso, ao Governo, aos Tribunais…
Todos precisamos aprender com exemplos de honestidade…

Cabe a nós ensinar.

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