Arquivo do Autor: Gilberto Maluf

Qual a firula inesquecível?

Estava navegando na internet e deparei-me com a série de firulas/dribles/elásticos/rolinhos/chapéus e outros adjetivos para os dribles desconcertantes dos grandes atletas.
Minha contribuição é alterar o item “elástico do Romário”. Foi num Corinthians x Flamengo em um sábado a tarde e no Pacaembu. Não alterei para deixar a lista da forma original.
Gilberto Maluf

Embaixadas do Edílson contra o Palmeiras, no Morumbi.
Gol minimalista do Fenômeno contra Gana, na Copa 2006.
Elástico, seguido de gol, do Rivellino no Alcir, num Flu x Vasco.
Pedaladas do Robinho contra Rogério na final do Brasileiro 2002.
Pato carregando a bola no ombro, no Mundial Interclubes, em 2006.
Gol de calcanhar do Túlio contra o Universidad Catolica, no Maracanã.
Defesa, de calcanhar, do Higuita, num Inglaterra x Colômbia, em Wembley.
Rolinho do Robinho no Rodrigo Fabri, num Santos x Atlético-MG, em 2005.
Três chapéus do Cafu sobre Nedved, num Roma x Lazio, no Olímpido de Roma.
Dribles do Riquelme contra a SEP numa final de Libertadores, no Morumbi.
Dribles do Fenômeno, que puseram Kanapkis pra engatinhar em 1994.
Elástico, seguido de gol, do Romário sobre Amaral, num Corinthians x Vasco, no Morumbi.
Carretel do Fábio Baiano no Sorin que, esportivamente, cumprimentou o meia, num Grêmio x Cruzeiro.
Três chapéus consecutivos, seguidos de gol, do Vivinho em Capitão, Vasco x Portuguesa, em São Januário.
Olé do Olaria no Botafogo, no Maracanã. De saco cheio, Jairzinho começou a ironizar os olarienses batendo palmas até Afonsinho dar o troco: “É isso, mesmo: quem sabe joga, quem não sabe, bate palmas..”
Gaúcha do Joãozinho em dois zagueiros do Uberaba, no Mineirão. Os dois foram ao mesmo tempo na bola e Joãozinho, fugindo dos carrinhos gêmeos, jogou a bola por dentro e saiu pela pista de atletismo para reencontrá-la mais à frente.
Corte do Dirceu Lopes em dois beques de uma só vez, no Cruzeiro 6 x 2 Santos, em 1966. Mesmo distante d o lance, goleiro Gilmar desequilibrou-se e teve de se agarrar num dos postes pra não cair no chão enquanto a bola estufava suas redes.

Fonte
http://cruzeiro.org/blog/qual-a-sua-firula-inesquecivel/

Flagrantes do Futebol ao longo do tempo

[img:yashin_e_gilmar.jpg,thumb,vazio]
Gilmar e Yashin, goleiro da união Soviética que disputaram a copa do mundo de 1958. Numa foto de 30 / 06 1961. A União Soviética era o enigma da copa da Suécia. Somente em campo é que foi possível ver que a seleção brasileira indiscutivelmente o melhor.
Foto arquivi do jornal Última Hora

[img:Leonidas_e_Zeze.jpg,thumb,vazio]
Leônidas da Silva ao lado de Zezé Moreira numa foto de 10 de junho de 1952. Leônidas já tinha parado de jogar e Zezé Moreira era técnico da seleção brasileira que foi campeão do Pan Americano do Chile neste ano. Foi nesse Pan Americano que o Brasil deixou de usar a camisa branca com gola azul. Foi o início da camisa canarinho, batizado pelo narrador Geraldo José de Almeida. Leônidas foi o grande jogador da copa de 1938, quando surgiu para o mundo como um grande astro do futebol . Foi apelidado de diamante negro, que teve o nome registrado pela fabrica de chocolates Lacta, que pagou ao jogador, para usar seu apelido. Veio para São Paulo depois de jogar por vários anos no Rio de janeiro, onde chegou a ser preso por estelionato por falsificação de documento .
Praticamente acabado para o futebol foi contratado pelo São Paulo F.C, numa aposta de Paulo Machado de Carvalho o presidente São Paulino. Era o chamado bonde de 200 contos de réis uma fortuna naquela época. Foi o responsável pelo maior público no estádio do Pacaembu, em sua estréia pelo São Paulo. Quando marcou um gol com o corpo deitado no ar, puxando a bola com um dos pés, chamado pelo locutor esportivo Geraldo José de Almeida como gol de bicicleta, e voltou a ser famoso e levou o São Paulo a grandes vitórias e títulos. Campeão de 1943 1945-46-48-49, parando de jogar em dezembro de 1950. Mais tarde foi contratado pela empresa de radio difusão Pan Americana chamada de emissora dos esportes, como comentarista esportivo, em 1956.
Zezé Moreira continuou como técnico até 1954 quando o Brasil foi derrotada impiedosamente pela Hungria por 4 x 2, nas quartas de finais, e Zezé levou uma cuspida na cara do meia esquerda da Hungria Puskas, que não tinha jogado aquela partida por estar machucado, ele que era a maior estrela da seleção Magiar.

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Transmissão da copa do mundo de 1958, em frente à redação do jornal Ultima Hora, onde o povo ouvia a Radio Bandeirantes que tinha o apoio do jornal. O placar colocado na fachada do prédio da avenida Prestes maia, próximo ao viaduto Santa Ifigênia, marcava Brasil 2 x 1 Suécia. O Brasil acabava de marcar o segundo gol o povo vibra e, o menino esta colocando o numero dois, no placar Radio Bandeirantes – Jornal Ultima hora.

[img:gerson_1.jpg,thumb,vazio]
Gerson – o canhotinha de ouro da copa de 70, que defendeu o Botafogo e a seleção brasileira, era um jogador bastante familiar. Aqui ele batia uma bolinha no portão de sua casa, ao lado de sua família em Niterói. Seu sogro era seu orientador. Era ele que fazia os contratos do meia da seleção.
Gerson vinha sendo muito criticado na seleção chamado de pipoqueiro na copa de 1966, mas desencantou na copa seguinte no México jogando recuado fora se sua posição normal. Foi um gigante no meio de campo, marcando passando a bola redondinha e fazendo lançamentos de quarenta jardas no pé do companheiro.

[img:santos_x_milan.jpg,thumb,vazio]
Amarildo centrou e Mazzola marca de cabeça contra o Santos no maracanã pelo campeonato mundial de clubes em novembro de 1963. O Milan vencia o jogo no primeiro tempo. Ai caiu uma chuva forte e o canhão de Pepe funcionou. Ao final foi 4 x 2 a favor do Santos. Pelé não jogou, mas Almir pernambuquinho fez o diabo em campo. Em seu livro de memórias, Almir disse que estava com um tubo de bola na cabeça.

adaptado do http://mlopomoblogesporte.zip.net/ .
Mario Lopomo trabalhou na retaguarda da rádio Bandeirantes nos anos 60 e 70.

TOTAL DE INGRESSOS VENDIDOS POR CLUBES NO CAMPEONATO BRASILEIRO

I – TOTAL DE INGRESSOS VENDIDOS POR CLUBES NO CAMPEONATO BRASILEIRO ( 1971- 2008 )

* Clubes com mando de campo, respeitando-se os critérios da revista PLACAR para se chegar a
média de público.
** Para se chegar ao número de jogos com mando de campo de cada equipe, foram seguidos os
critérios do site Futpédia, cujos critérios de mando de campo pesquisados coincidem com os
das médias de públicos apresentadas pela revista PLACAR.
*** Relacionados apenas clubes com mais de 2.500.000 ingressos vendidos.
**** Seria mais completo do que este artigo, algum que considerasse também desvio-padrão para
dirimir diferenças de preços cobrados entre os ingressos vendidos, já que historicamente
alguns clubes costumavam cobrar valores de ingressos menores do que outros.

ACIMA DE 10.000.000

1) Clube de Regatas do Flamengo (RJ) : 13.086.402 ( 483 jogos, média de 27.094 )
2) Clube Atlético Mineiro (MG) : 11.347.166 ( 467 jogos, média de 24.298 )
3) Sport Club Corinthians Paulista (SP) : 10.366.741 ( 473 jogos, média de 21.917 )

ENTRE 7.500.000 E 10.000.000

4) Cruzeiro Esporte Clube (MG) : 9.402.904 ( 476 jogos, média de 19.754 )
5) Sport Club Internacional (RS) : 9.071.244 ( 497 jogos, média de 18.252 )
6) Esporte Clube Bahia (BA) : 8.756.055 ( 361 jogos, média de 24.255 )
7) Clube de Regatas Vasco da Gama (RJ) : 8.479.814 ( 497 jogos, média de 17.062 )
8) São Paulo Futebol Clube (SP) : 8.305.272 ( 488 jogos, média de 17.019 )
9) Sociedade Esportiva Palmeiras (SP) : 8.008.000 ( 440 jogos, média de 18.200 )
10) Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense (RS) : 7.887.072 ( 464 jogos, média de 16.998 )

ENTRE 5.000.000 E 7.500.000

11) Fluminense Football Club (RJ) : 6.849.975 ( 437 jogos, média de 15.675 )
12) Santos Futebol Clube (SP) : 6.270.456 ( 456 jogos, média de 13.751 )
13) Botafogo de Futebol e Regatas (RJ) : 5.679.700 ( 425 jogos, média de 13.364 )
14) Goiás Esporte Clube (GO) : 5.607.816 ( 417 jogos, média de 13.448 )
15) Coritiba Football Club (PR) : 5.002.577 ( 367 jogos, média de 13.631 )

ENTRE 2.500.000 E 5.000.000

16) Sport Club do Recife (PE) : 4.792.851 ( 321 jogos, média de 14.931 )
17) Clube Atlético Paranaense (PR) : 4.007.157 ( 363 jogos, média de 11.039 )
18) Esporte Clube Vitória (BA) : 4.381.155 ( 345 jogos, média de 12.699 )
19) Santa Cruz Futebol Clube (PE) : 3.667.645 ( 235 jogos, média de 15.607 )
20) Paysandu Sport Club (PA) : 2.902.268 ( 214 jogos, média de 13.562 )
21) Guarani Futebol Clube (SP) : 2.828.742 ( 329 jogos, média de 8.598 )
22) Clube Náutico Capibaribe (PE) : 2.819.750 ( 250 jogos, média de 11.279 )

II – MAIORES MÉDIAS DE PÚBLICO DO CAMPEONATO BRASILEIRO ( 1971 – 2008 )

ACIMA DE 25.000

1) Clube de Regatas do Flamengo (RJ) : 27.094

ENTRE 20.000 E 25.000

2) Clube Atlético Mineiro (MG) : 24.298
3) Esporte Clube Bahia (BA) : 24.255
4) Sport Club Corinthians Paulista (SP) : 21.917

ENTRE 15.000 E 20.000

5) Cruzeiro Esporte Clube (MG) : 19.754
6) Sport Club Internacional (RS) : 18.252
7) Sociedade Esportiva Palmeiras (SP) : 18.200
8) Clube de Regatas Vasco da Gama (RJ) : 17.062
9) São Paulo Futebol Clube (SP) : 17.019
10) Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense (RS) : 16.998
11) Fluminense Football Club (RJ) : 15.675
12) Santa Cruz Futebol Clube (PE) : 15.607

ENTRE 10.000 E 15.000

13) Sport Club do Recife (PE) : 14.931
14) Santos Futebol Clube (SP) : 13.751
15) Coritiba Football Club (PR) : 13.631
16) Paysandu Sport Clube (PA) : 13.562
17) Goiás Esporte Clube (GO) : 13.448
18) Botafogo de Futebol e Regatas (RJ) : 13.364
19) Esporte Clube Vitória (BA) : 12.699
20) Clube Náutico Capibaribe (PE) : 11.279
21) Clube Atlético Paranaense (PR) : 11.039

ABAIXO DE 10.000

22) Guarani Futebol Clube (SP) : 8.598

FONTES : PLACAR GUIA DO BRASILEIRÃO ( DIVERSOS ANOS ) E EM CASOS DE ALGUNS
CLUBES, NÚMEROS ATUALIZADOS APÓS AS SUAS ÚLTIMAS PARTICIPAÇÕES
Futpédia ( http://futpedia.globo.com/campeonatos ).

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CARIOCAS das Séries B e C começam em Julho.

Senhoras e senhores americanos, apertem o cinto que o Campeonato Carioca da Série B vai decolar. A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) apresentou, na última quinta-feira, o Arbitral da Segundona que terá a participação de 21 clubes, divididos em dois grupos (11 e 10 equipes).
No Arbitral – que contou com a presença de todos os presidentes e mais Romário, agora gerente de futebol do America – os times vão estrear daqui a 60 dias (numa quinta-feira, em 16 de julho), e, foram distribuídos da seguinte forma:

GRUPO A
América FC
Bonsucesso FC
São Cristóvão FR
Cardoso Moreira FC
Quissamã FC
Artsul FC
Silva Jardim FC
CFZ do Rio
Bréscia (Porto Real)
Profute FC (Magé)

Primeira Rodada (16/07/09), com todos os jogos às 15 horas:
Bréscia x Artsul – Estádio Romário de Souza Farias, Marrentão, em Xerém
Silva Jardim x Profute – Estádio Municipal de Rio das Ostras
América x Bonsucesso – Estádio Giulitte Coutinho, em Edson Passos
CFZ x São Cristóvão – Estádio Antunes Coimbra
Quissamã x Cardoso Moreira – Estádio Municipal Antônio Carneiro da Silva

GRUPO B
Olaria AC
Portuguesa Carioca
Campo Grande
Goytacaz (Campos)
Aperibeense (Aperibé)
Sendas Esporte (São João de Meriti)
Angra dos Reis FC
Nova Iguaçu FC
Miguel Couto (Nova Iguaçu)
Estácio de Sá (Curicica)
Villa Rio (Barra da Tijuca)

Primeira Rodada (16/07/09), com todos os jogos às 15 horas:
Portuguesa x Sendas – Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador
Angra dos Reis x Villa Rio – Estádio Municipal Jair Carneiro Toscano de Brito
Nova Iguaçu x Campo Grande – Estádio Jânio de Moraes, Laranjão
Goytacaz x Aperibeense – Estádio Ary de Oliveira e Souza, em Campos
Olaria x Miguel Couto – Estádio Mourão Filho, na Bariri

Os clubes jogarão entre si, em turno e returno e os cinco primeiros colocados de cada grupo avançarão à segunda fase, onde será formado um único o Grupo com 10 times. Novamente jogarão entre si em dois turnos e os dois primeiros colocados garantem a tão sonhada vaga de acesso a elite do futebol carioca de 2010.

Se o caminho para o céu já foi riscado, a viagem para o inferno também. Ao término da primeira fase, as seis equipes de pior índice técnico independente do grupo formarão o Hexagonal da Morte, onde terão que jogar em turno e returno, e as três últimas colocadas serão rebaixadas para a Série C.

Além de apresentar o regulamento e a fórmula de disputa do Campeonato Carioca da Série B, a Ferj, visando cobrar mais organização de seus filiados, apresentou pontos importantes para a competição. O prazo das Inscrições dos atletas será o penúltimo dia útil que anteceder o início do returno da primeira fase, sendo proibida a inscrição de qualquer atleta. Para a primeira rodada da Segundona, as inscrições terminam no quinto dia útil que anteceder o campeonato.

Novidade dos Estaduais do Rio para 2010
No próximo ano, os Campeonatos Cariocas da Primeira, Segunda e Terceira Divisões serão disputados simultaneamente, a partir de Janeiro. Ao contrário dos últimos anos, o Arbitro agradou a grande maioria que saíram satisfeitos. Um dos que mais elogiaram a reunião, o presidente do Bonsucesso, Zeca Simões, não economizou palavras. “Senti seriedade por parte do presidente Rubens Lopes no arbitral e acho que a Segunda Divisão deste ano será uma das melhores dos últimos tempos. Estou confiante de que tudo será resolvido dentro das quatro linhas”, avaliou Zeca Simões.
Outro que não economizou foi o presidente do Campo Grande, João Ellis Neto, que saiu surpreso com a tranquilidade que transcorreu o arbitral. “Acompanho isso aqui há muitos anos e admito que não me lembro da última vez que transcorreu de forma tão tranqüila e serena. Foi um regulamento bem feito e visando melhor”, concluiu João Ellis.

TERCEIRONA TAMBÉM COMEÇA EM JULHO
Outro Arbitral que rolou na sede da Ferj foi o Campeonato carioca da Série C, que terá início num sábado no dia 18 de julho. A luta pelas duas vagas de acesso vai ter 25 clubes, divididos em cinco grupos com cinco. Os times jogarão entre si, em turno e returno e os três primeiros colocados e o quarto de melhor índice técnico avançarão à segunda fase. Para diminuir os gastos das equipes, a Ferj adotou a medida de definir os grupos por regiões e assim evitando viagens longas nesta primeira fase da Terceirona. Com isso, os grupos ficaram da seguinte forma:

No Grupo 1 ( Sul Fluminense), estão: Barra Mansa, Paraíba do Sul, Real, Fênix (Barra Mansa) e Três Rios;
No Grupo 2 (Norte Fluminense, Região dos Lagos e Metropolitana): Independente (Macaé), Rio das Ostras, Sampaio Corrêa (Saquarema), Esprof AC (Cabo Frio) e Rio Bonito;
No Grupo 3 (Região Serrana, Baixada e capital): Serrano (Petrópolis), Duquecaxiense, Arraial do Cabo, Barcelona e Leme FC;
No grupo 4 (Capital e Baixada): Rio de Janeiro, Castelo Branco, Marinho, Rubro e Heliópolis
No Grupo 5 (Baixada, Metropolitana e capital): Santa Cruz, União Central, Bela Vista (Niterói), Juventus e Nilópolis

Novidades para a Terceirona
A competição terá algumas inovações como o ‘Tempo Técnico’. Esta parada terá a duração de dois minutos e acontecerá aos 20 minutos, de cada tempo de jogo. Nas Semifinais, as equipes classificadas em primeiro lugar na fase anterior, terão o direito de escolha do mando de campo, se da primeira ou da segunda partida da fase subseqüente.

Todos os jogos da Primeira Rodada (18/07/09), começarão às 15 horas:
Grupo 1
Paraíba do Sul x Fênix
Barra Mansa x Real
Folga: Três Rios

Grupo 2
Esprof x Rio das Ostras
Sampaio Corrêa x Independente
Folga: Rio Bonito

Grupo 3
Duquecaxiense x Barcelona
Leme x Serrano
Folga: Arraial do Cabo

Grupo 4
Rubro x Marinho
Rio de Janeiro x Castelo Branco
Folga: Heliópolis

Grupo 5
Bela Vista x União Central
Juventus x Santa Cruz
Folga: Nilópolis

Blog do Sergio Mello do Jornal dos Sports.

Resumo das Capas das Revistas Placar de 1970 a 1975

A revista foi semanal ao longo dos anos 70 e 80, e assim permaneceu até agosto de 1990. Lançada pouco antes da Copa do Mundo de 1970, para preencher a lacuna de uma publicação nacional sobre o esporte, a revista levantou como bandeira a estruturação e modernização do comando do futebol brasileiro. Pelé foi o personagem da capa da primeira edição, que vendeu quase 200 mil exemplares e trouxe como brinde uma moeda cunhada em latão com a efígie do jogador.

N°1 – 20/03/70 – Aimoré, exclusivo: Meus favoritos no méxico; Receita para ganhar a Copa; Seleção vive o seu pior momento; Iustrich dopa com amor.
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N°56 -9/04/1971 – Azar no Maracanã: Pernas quebradas e MENGO sem gols +PARANÁ: Na bola e na bala + CORINTIANS já não tem medo, a Raça voltou + Tabelão + POSTER CENTRAL do EVERALDO do GRÊMIO + TOSTÃO+ Pro lugar de Pelé, sou mais o DIRCEU + Ele é um prato especial para os psiquiatras: Só IUSTRICH gosta de IUSTRICHE+ F2+ figurinhas).
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N°100 – 11/2/1972- O “LAUDO NATEL” : Juventos, Guarani, Botafogo, e Marilia na frente + O TORNEIO DO POVO: Timão e Galo perseguem o lider, Mengo + O SANTOS de novo: O Ultimo Titolo para PELÉ + FIGURINHAS DA ENCICLOPÉDIA: Uniforme, Escudos,Bandeira, Times, Seleção, etc. + Um premio para a FERRARI + POSTER DO CORINTIANS
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N°148 – 12/1/1973 – Um Domingo no Futebol brasileiro (14 páginas) + II Capitulo do Livro Eu e o Futebol de Almir o Pernambuquinho ( O Retrato sem medo do nosso Futebol) + Como se joga Futebol (parte 5 ) + MINI-POSTER DO TONI (dono da coroa do Euzebio /Portugal) +Tabelão + POSTER CENTRAL c/ tabela do Campeonado Mundial de Pilotos de F1 – 1973 ( Carros e Pilotos: Emerson, Stewrt, Jachye Ickx e outrosd).
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N°211 – 5/4/1974 – César Seleção Brasileira em nova fase +Quem move a Portuguesa + A invasão do Fluminense + Torino: Acordou o Grêmio + Formula 1: GP da africa + POSTER CENTRAL DA ASSOCIAÇÃO OLIMPICA DE ITABAIANA + Mini-Poster do RAMON ( Artilheiro do brasileirão de 73) +.SUPLEMENTO ESPECIAL + ESCUDINHOS.
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N°251 – 17/01/1975 – Falcão (inter), Zico (Mengo), Zé carlos (S.Paulo), Osni (Mengo) Uma nova seleção + Rivelino: Desta briga o Reizinhoi não foge +Loteria: Informe total +Série: Os maiores times do século + F1: A largada da Argentina + Poster Central:Curitiba Tetracampeão Paranaense + Miniposter do Geraldo do Botafogo: Artilheiro Paulista/74 +Miniposter do BIBI do Nacional, Artilheiro do Campeonato amazonense + Figurinhas da Enciclopédia do Futebol: Escudo da Itália+Escudo do Grêmio+ Jogadores: Sima e Jangada+Formação dos Times: São Paulo, Vice CAmp. da Libertadores + Seleção Alemã +Seleção Polonesa + Santos 3º colocado no Brasileiro e muito mais.
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Wikipedia
www.colecione.com.br

06/03/1958 – SANTOS 7 X 6 PALMEIRAS – O maior espetáculo do futebol.

Palmeiras e Santos se enfrentavam pelo Torneio Rio-São Paulo naquela noite de 06 de março no Pacaembu. Era apenas mais um jogo do torneio, que não decidiria nada. Mas o que aconteceu naquela noite, era algo inacreditável. Quem começou a festa foi o Palmeiras com um gol do ponta-esquerda Urias. Não tardaria a resposta do Santos e o menino Pelé empatou. E ainda no primeiro tempo, uma seqüência impressionante de gols. Foi só Pagão fazer 2 x 1 para o Santos que, inflamado, o Palmeiras correu à frente para empatar (gol de Nardo) levando, em seguida, três golpes que pareciam mortais – como num deboche, Dorval, Pepe e Pagão estabeleceram 5 x 2. No intervalo, Oswaldo Brandão pediu vergonha aos palmeirenses, trocou o goleiro e colocou em campo o uruguaio Carballo. Com ele ao seu lado, Mazola transformou-se no diabo loiro e o milagre aconteceu: com gols de Mazola, Paulinho, Urias e Ivan, o Palmeiras virava para 6 x 5! “Milagre no Pacaembu!” gritava Édson Leite, testemunhando o que classificava de “o maior espetáculo que já vi no futebol”. Só que com a máquina do Santos, o milagre duraria pouco. Pepe empatou o jogo e, logo depois, virou-o para 7 x 6.
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Santos 7 x 6 Palmeiras – Veja detalhes do maior jogo da história entre os dois clubes

Escalações:

Santos: Manga; Hélvio e Dalmo; Fioti, Ramiro (Urubatão) e Zito; Dorval, Jair, Pagão (Afonsinho), Pelé e Pepe. Técnico: Lula.

Palmeiras: Edgar (Vitor), Edson e Dema; Waldemar Carabina, Valdemar Fiúme e Formiga (Maurinho); Paulinho, Nardo (Caraballo), Mazzolla, Ivan e Urias. Técnico: Oswaldo Brandão.

Local: Estádio Municipal do Pacaembu, em São Paulo. Data: 07/03/1958.

Horário: 21h00.

Árbitro: João Etzel Filho (SP)

Renda: CR$ 1.676.995,00

Público: 43.068 pagantes

Gols: Urias, aos 18, Pelé aos 21, Pagão aos 25, Nardo ao 26, Dorval aos 32, Pepe aos 38 e Pagão aos 46 minutos do primeiro tempo. Paulinho aos 16, Mazola aos 19 e 27, Urias aos 34, Pepe aos 38 e 41 minutos do segundo tempo.

Considerações do jogo segundo um site palmeirens,o palestrino.sites.uol:

► Esse time do Palmeiras foi o último da grande depressão dos anos 50, quando ficamos (e foi um escândalo à época) quase 9 anos na fila.

► Foi o último ano de Mazzola no Palmeiras. ele foi vendido ao futebol italiano onde fez história como um dos maiores artilheiros daquele país, usando o seu sobrenome: (José João) Altafini.

► Esse nosso time, apesar de fraco, já encarava em pé de igualdade o Santos de Pelé e companhia. Aliás, o Palmeiras foi o único grande que o Santos de Pelé respeitava àquela época.

► A partir desse ano, 1958, o Palmeiras iniciava uma remodelação total em seu elenco e partia para a grande reação que trouxe o Super-Campeonato de 1959.

► Jogadores como Julinho Botelho, Romeiro, Djalma Santos, Zequinha, Aldemar, Geraldo Scotto, Valdir, Chinesinho, Enio Andrade, Américo iam se juntar a Valdemar Carabina, Nardo e outros, e formariam o maior de nossos times de todos os tempos: a primeira academia, que ainda não tinha Ademir da Guia.

► Um dos maiores ídolos de todos os tempos, com direito a estátua e tudo no Parque Antártica, começava a se despedir do futebol e da única camisa que defendeu em toda a vida: Waldemar Fiúme, o “Pai da Matéria”, slogan copiado depois por Osmar Santos, (um palmeirense que aderiu ao Corinthians) no rádio.

► Há um erro histórico de avaliação das linhas do Santos. A melhor linha do Santos não tinha Mengálvio e Coutinho. Foi a que o Palmeiras enfrentou, formada por Dorval, Jair, Pagão, Pelé e Pepe, o mesmo ataque que bateu o recorde de gols do paulistão em 58, com 143 gols, e o aumentou em 59 para 151 gols. com Mengálvio e Coutinho o Santos sequer chegou perto dessas marcas históricas. Os números não mentem.
Quem viu Pagão jogar sabe: no quesito habilidade foi estupendo, mas era um jogador frágil, de vidro, como se dizia antigamente, tipo Pedrinho, que se contundia com muita facilidade. Jair é o mesmo Jair da Rosa Pinto, falecido em 2005 e grande ídolo da torcida do Palmeiras, nessa época ele já tinha cerca de 40 anos.
Pepe é o segundo artilheiro da história do Santos, ou o primeiro, como ele gosta de dizer, porque segundo Pepe, os gols de Pelé não valem para essa contagem.

classicoeclassico.sites.uol
palestrinos.sites.uol
milton neves

Grandes Clássicos – Botafogo x Flamengo

Nenhum outro jogador mexeu mais com a rivalidade entre botafoguenses e rubro-negros que o mitológico goleiro Manga. Ele defendeu o Alvinegro por dez anos, de 1959 a 1969, sagrando-se duas vezes bicampeão carioca, em 1961/62 e 1967/68.

Naqueles tempos em que craques como ele, Nílton Santos, Didi, Garrincha, Amarildo, Zagallo e, depois, Gérson, Jairzinho e Paulo César defendiam o Fogão, as vitórias nos clássicos contra o Flamengo eram favas contadas. Tão contadas que às vésperas de cada encontro Manga repetia uma frase hoje imortalizada: “Já mandei a ‘nega véia’ fazer a feira, porque o bicho do jogo de amanhã está garantido…”

Ficou famosa, também, a troca de faixas entre as duas torcidas em função das goleadas de 6 a 0 que um time já aplicou no outro. Depois do jogo de 15 de novembro de 1972, pelo Brasileiro, em que o Botafogo goleou com direito a um dos gols marcados de letra por Jairzinho, os botafoguenses passaram a levar para o estádio uma faixa com os seguintes dizeres: “6 a 0 é igual a 5, porque gol de letra não vale…”

Nove anos depois, pelo Campeonato Carioca de 1981, no dia 8 de novembro de 1981, a vingança rubro-negra: o Mengão devolveu os 6 a 0, para satisfação de seus torcedores. Que nos jogos contra o Botafogo passaram a responder à provocação dos rivais com uma outra faixa: “Nós gostamos de v0 x 6…”

PRINCIPAIS CLÁSSICOS – [img:escudos_1.jpg,thumb,vazio]

10/09/1944 – BOTAFOGO 5 X 2 FLAMENGO – O brilho eterno da estrela.
O Campeonato Carioca de 1944 corria empolgante. O Fluminense liderava a três pontos do Flamengo; o Botafogo vinha logo atrás, com um a menos que o Fla. Naquele 10 de setembro, General Severiano estava lotado para ver desfilar no seu gramado Heleno de Freitas, Zizinho, Geninho, Jaime de Almeida… Heleno faz o primeiro e, dez minutos depois, Jaime empata. Ninguém quer perder o Fluminense de vista. Outra vez o Botafogo fica em vantagem com o gol do argentino Valsek. Depois de mais 3 gols do Botafogo e um do Flamengo, o estádio assiste a um lance insólito: o Flamengo rebela-se contra a arbitragem, o time inteiro senta no meio do campo, e sentado fica até o derradeiro apito do juiz, 14 minutos depois do gesto injustificável.

15/12/1962 – BOTAFOGO 3 X 0 FLAMENGO – Show de Garrincha e Cia.
Se o Botafogo empatasse, adeus ao título carioca de 1962. Mas com um time daqueles (Manga, Paulistinha, Jadir, Nilton Santos e Rildo, Aírton e Édson, Garrincha, Quarentinha, Amarildo e Zagalo), o alvinegro era o favorito contra o Flamengo. Tarde de gala no Maracanã e o Brasil inteiro ligado na partida, que começou com uma investida fulminante de Dida, a bola raspando a trave de Manga. A pressão rubro-negra durou até que Garrincha, ganhando na corrida de Jordan, chutou cruzado e rasteiro no canto, sem defesa para Fernando: 1 x 0. Aos 35, Amarildo, mesmo com um estiramento na coxa, toca para Garrincha, que dribla dois, cruza para Quarentinha que emenda para o gol: 2 x 0. O Botafogo estava á vontade, imprimia ao jogo um ritmo cadenciado, na base do toque. Aos 2 minutos do segundo tempo, Garrincha fecha o placar, 3 x 0. E tome festa alvinegra.

15/11/1972 – BOTAFOGO 6 X 0 FLAMENGO – A histórica goleada.
Certamente nenhum botafoguense ou flamenguista jamais irá esquecer aquele 15 de novembro de 1972. Era feriado nacional e aniversário do Flamengo quando o Maracanã assistiu à uma das maiores goleadas do time de General Severiano sobre o rubro-negro. Uma goleada humilhante, que certamente Zagalo, técnico do Flamengo, nunca sonhou sofrer um dia no Maracanã. Jairzinho, logo aos 15 minutos de jogo, fez 1 x 0 para o Fogão. O segundo gol, aos 35, veio com um chute fulminante do argentino Fischer. Seis minutos depois, o mesmo Fischer fez 3 x 0, completando de cabeça um cruzamento de Zequinha. Jairzinho e Fischer faziam a festa na defesa rubro-negra. Aos 23 do segundo tempo, Jairzinho chutou no canto direito de Renato e levou a torcida do Botafogo à loucura. O quinto gol foi marcado também pelo “Furacão” Jairzinho, aproveitando outro passe de Zequinha e concluindo de letra. E era demais para o Flamengo. A torcida do Botafogo gritava “chega, chega” gozando o adversário. Para fechar a goleada, o grandalhão Ferreti, que entrara no lugar de Fischer, fez o sexto gol. Para ninguém esquecer mais. Essa goleada foi motivo de gozação dos botafoguenses para com os flamenguistas por anos. Até que veio a vingança.

29/04/1979 – FLAMENGO 2 X 2 BOTAFOGO – Campeão Invicto.
O Flamengo já era campeão carioca quando chegou ao último jogo contra o Botafogo no Macaranã. Se não perdesse, seria campeão invicto. O Botafogo vinha para pôr água no chopp do Flamengo. Mas os rubro-negros tinham Zico. E numa tarde inspirada, o “Galinho” fez dois gols em uma de suas melhores exibições com a camisa rubro-negra. Gil e Luisinho Lemos ainda empataram para o Botafogo, mas Zico, acalmando sua defesa, que queria partir pra cima e vencer o jogo, segurou o empate até o apito final. O Flamengo era campeão invicto.

08/11/1981 – FLAMENGO 6 X 0 BOTAFOGO – Nove anos depois, a vingança.
E a vingança veio, nove anos depois daquele 15 de novembro de 1972, pelo Campeonato Carioca. O primeiro gol foi aos 6 minutos de jogo: Nunes, emendando um cruzamento de Adílio da direita. Aos 27, tabela de Nunes e Adílio, a bola que estoura na defesa e volta para Zico fazer 2 x 0. O Botafogo não consegue passar do meio-de-campo. Aos 33 minutos, Lico aumenta, 3 x 0. Seis minutos depois, Adílio faz o quarto, escorando de cabeça uma falta de Zico. “Seis, queremos seis”, grita a torcida rubro-negra. Quando a bola sobrava para Jairzinho, único remanescente do Botafogo vitorioso, a torcida silenciava em respeito aos 3 gols que fizera naquele dia. Aos 29 minutos, Rocha derruba Adílio na área, Zico bate o pênalti com raiva e converte: 5 x 0. Faltando apenas 3 minutos, Adílio centra da esquerda, Zico sobe na área, Jorge Luís rebate para fora, mas na medida para Andrade, o camisa 6, que fulmina no ângulo esquerdo de Paulo Sérgio. Eram 6 x 0.

21/06/1989 – BOTAFOGO 1 X 0 FLAMENGO – A noite de 21 anos depois.
Aquele 21 de junho, certamente, foi um dos dias mais felizes na história do Botafogo. O time alvinegro estava há 21 anos sem conquistar um título e há três sem vencer um clássico carioca. Do outro lado, entretanto, estava o Flamengo de Zico, campeão de tudo na década de 80. O primeiro jogo terminara empatado, 0 x 0. O Botafogo vinha invicto, mas o Flamengo foi quem começou pressionando, tentando reviver o rolo compressor que marcara invejáveis 50 gols até então. No primeiro tempo, apesar da marcação ferrenha de Luisinho, Zico consegue levar perigo para o gol de Ricardo Cruz. Por sua vez, o Botafogo não consegue incomodar o arqueiro Zé Carlos. Começa o segundo tempo e Zico bate uma falta que passa raspando a trave de Ricardo Cruz. Mas a torcida alvinegra previa que algo de especial estava para acontecer. E o lançamento do herói Luisinho para Mazolinha na ponta-esquerda desencadeia uma série de incríveis coincidências: é o dia 21, o marcador do Maracanã marca 21 graus e Mazolinha prepara-se para fazer o 21º cruzamento do jogo aos 12 (21 invertido) minutos. A bola vem alta e cai no pé direito de Maurício que chuta. Era o primeiro chute do Botafogo ao gol de Zé Carlos. É gol! Era o que faltava para coroar a campanha rumo ao título invicto, depois de 21 anos de sofrimento.

19/07/1992 – BOTAFOGO 2 X 2 FLAMENGO – Pentacampeão Brasileiro.
Houve momentos em que só mesmo a fanática torcida rubro-negra parecia acreditar no título de 1992. O Flamengo terminava a fase de classificação em quarto lugar, atrás de Vasco, Botafogo e Bragantino. Fazendo-se valer da mítica capacidade de reação, o Mengo eliminou Vasco, Santos e São Paulo, chegando à final contra o Botafogo. O alvinegro, que se considerou melhor durante toda a competição, sucumbiu por 3 x 0, um show de Piá, Nélio e do onipresente Júnior. No jogo seguinte, quando o Fogão precisava de três gols de diferença, o empate em 2 x 2 bastou. O “vovô” Júnior, comandando a nação rubro-negra, abiu o placar aos 42 do primeiro tempo. Júlio César aumentaria a vantagem para o Flamengo aos 10 do segundo. O Botafogo reagiu e empatou com Pichetti e Valdeir. Mas de nada adiantou. O Flamengo conquistava seu quinto título brasileiro.

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celso unzelte

Lalá e Dalmo deram a idéia da paradinha no pênalti para o Rei

Dondinho é o “guia” mais famoso de Pelé. Afinal, foi aos ensinamentos do pai que o ex-atleta atribuiu o seu sucesso. Mas a carreira do maior jogador de todos os tempos não foi provida apenas pelo talento próprio e pelas heranças paternas.

Lalá, ex-goleiro que peregrinou pelos gramados brasileiros, mexicanos e venezuelanos, é um dos veteranos que guarda, entre títulos, fama e reconhecimento, o gostinho de dizer que “aperfeiçoou” o Rei.

Entre treinos, concentrações, viagens e jogos pelos idos dos anos 60, Lalá era mais do que um mero camisa 1. Assim como Dalmo, foi um mentor de Pelé. Foi ele, por exemplo, quem deu início a uma brincadeira que mais tarde se tornaria a marca registrada do Rei: a paradinha.

“Depois dos treinos, nós tínhamos o costume de ficar batendo bolas no gol e depois íamos para os pênaltis. Ficávamos eu, o Pepe, o Guerra, o Dalmo e o Pelé geralmente. O Dalmo queria me enganar, e então parava antes de chutar. E, com o tempo, o Pelé pegou isso e foi se aprimorando”, conta.
O milésimo gol do Rei teve uma ” meia ” paradinha:
[img:Pele_caminha_de_penalti_para_o_milesimo.jpg,thumb,vazio]

“Já que eu estava no gol, cabia a mim dar uns toques para ele. A gente sempre tentou aperfeiçoar o Pelé. Eu e o Dalmo tentávamos ajudá-lo em várias coisas, e uma delas era essa”.
Por falar no Dalmo, quem fez o gol do título do Bi em 1963, no Maracanã, contra o Milan? Foi Dalmo, é claro, de pênalti. Santos 1 x 0 Milan.
Realmente tinha categoria e era um grande batedor de pênalti.

Quem era Dalmo:
Foi integrante titular do maior e melhor time do mundo de todos os tempos. Dalmo jogou também no Guarani FC, como quarto-zagueiro. “Gilmar, Lima, Mauro e Dalmo. Zito e Calvet. Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe jamais serão superados”, diz Dalmo. Abaixo foto de Dalmo jogando no Parque São Jorge contra o Corinthians em, 1962.
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Os treinos começaram realmente em 1959 e as brincadeiras após os treinos e o aprimoramento da “paradinha” sempre levava o Rei ao gol antes do final da atividade. E, em 1959, ele literalmente vestiu a camisa de goleiro para substituir Lalá.

Em 1959 Lalá levou uma pancada na cabeça em um jogo contra o Comercial, e continuou jogando, mas estava muito tonto e não agüentou por muito tempo. Em um momento, sentou no pé da trave e desmaiou.
Aí, como o Pelé gostava de brincar no gol durante os treinos, ele foi jogar no lugar de Lalá naquela partida.
E completa Lalá: e hoje eu posso dizer que se há alguém que poderia jogar como goleiro, era ele. O Pelé era fenomenal no gol, até melhor do que no ataque”, brinca.

O que fica é a curiosidade de como o Rei começou a paradinha nos pênaltis.
Foto de Lalá e Dalmo
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Pelé.Net
Foto de Milton Neves