Arquivo do Autor: História do Futebol

Os canarinhos da argélia!!!


Fundado em 1946 como JS Kabylie,o clube canarinho(Les Brésiliens D’afrique ) como é conhecido ou Lions du Djurdjura(Leões da Djurdura),atua todo de amarelo e detalhes em verde,é um dos considerados GRANDES da Argélia e um dos clubes mais ricos da Africa.Ficou mais conhecido no continente como JET(Jeunesse Electronicque)Tizi-Ouzou nome utilizado entre 1978 e 1990,cidade capital da região de Kabylie.Depois da independência nacional e do processo de desestatização publica em 1990 o clube parou de ser patrocinado pela empresa pública National Electricity Corporation e adotou o nome atual,Jeunesse Sportive Kawkab de Kabylie,mas mesmo com a mudança oficial até hoje ele muitas vezes é denominado com o nome antigo,período no qual obteve suas maiores glórias.
Devido a seu antigo nome seus torcedores eram chamados de “Jetistes” e até hoje apesar da mudança ainda gostam de serem conhecidos assim.

Campeão argelino 14 vezes(1973, 1974, 1977, 1980, 1982, 1983, 1985, 1986, 1989, 1990, 1995, 2004, 2006 e 2008),04 Copas Nacionais 1977, 1986, 1992 e 1994 e uma Supercopa argelina em 1992.
Suas maiores glórias foram nos anos de 1981 e 1990,quando levantou a Copa da Africa de Clubes Campeões,também conquistou três Copas da CAF (que vale que nem a Copa da Uefa),uma Recopa africana em 1995 ,uma supercopa africana em 1986.Um clube de muita história em competições de clubes africanos.
O século 21 não tem sido bom para os Jetistes,com apenas três tíulos nacionais.

Grandes jogadores da história do futebol argelino passaram por suas fileiras,como:
Rachid Adghigh,Mourad Amara,Ali Belhacen,Mahdih Cerbah,Djanit,Ali Fergani,Ben Kaci,Kamel Kadri,El Hadi Larbi,Mahieddine Meftah, Moussa Saïb, Farouk Belkaïd,Yacine Bezzaz, Mourad Aït Tahar.

Atua no estádio 1er Novembre 1954(data da Independência),em Tizi-Ouzou para 35.000 espectadores ou nas partidas internacionais no estádio 5 Juillet para 50.000 espectadores.
Site oficial do clube:http://www.jskabylie.org/

FINALMENTE NOSSA CASA!!!

Foi demorado mas creio que chegamos a um local onde poderemos fixar nosso blog, são 3GB de espaço, dá e sobra.Tbm estou conhecendo o funcionamento, peço que dúvidas sejam enviadas por email.

Sim é possível migrar os artigos dos blogs antigos, mas tem de ser feito com critério e os artigos protegidos vem sem senha, ou seja, o membro tem de colocar de novo.Será de livre escolha essa migração de artigos, eu particularmente não farei.

Abraços

Edu

O Primeiro Goleiro Artilheiro

[img:sem_t__tulo1.jpg,full,vazio]
Goleiro brasileiro (de preto) foi o primeiro a marcar um gol na história do esporte

Ainda falando sobre goleiros, vimos que na última semana eles foram destaque (notadamente no Campeonato Carioca) marcando gols importantes nas partidas em que disputavam. De uns tempos para cá a função de um arqueiro deixou de ser apenas evitar os gols adversários, passou a ser fazê-los também. Em sua imensa maioria são marcados de falta ou de pênalti, mas alguns deles se aventuram na área oposta para tentar um cabeceio ou um rebote naquelas horas de desespero, quando suas equipes precisam do gol. Sem falar de outros tantos que contam com uma ajudinha da sorte (leia-se vento forte a favor, campo irregular ou falha do goleiro do outro time) num chutão para frente num tiro de meta ou numa falta.

Os gols de goleiro começaram a ficar mais constantes depois que o excêntrico colombiano René Higuita se insinuou a marcá-los. Depois foi a vez do paraguaio José Luís Chilavert, que cobrava faltas com perfeição. Também tivemos o alemão Hans-Jörg Butt, do Hamburgo, que era o cobrador oficial de pênaltis de sua equipe. No Brasil a moda pegou com o sãopaulino Rogério Ceni, o maior goleador do mundo de sua posição na atualidade com 85 gols, e está sendo seguida pelos arqueiros Bruno e Tiago, de Flamengo e Vasco respectivamente.

Observando tudo isso me impus um desafio: encontrar o primeiro goleiro a marcar um gol na história do futebol que se tem notícia. Eu já tinha conhecimento de como e em que época havia sido marcado (sem precisar, contudo, a data), porém faltava o principal: quem fez! Não foi fácil e foi preciso muita busca nos arquivos das federações de futebol pelo mundo a fora pela internet. Mas como bom brasileiro que nunca desiste, encontrei a informação! E, para surpresa total deste que lhes escreve, a façanha foi realizada por um brasileiro! Vejamos a seguir.

O ano foi o longínquo 1938, mais precisamente no dia 08 de maio, durante a decisão da Copa da França entre Olympique de Marseille e FC Metz. A partida terminou 2 a 1 para o primeiro e seria mais uma final como outra qualquer se não fosse um dos gols que entrou para a história do futebol. O confronto estava 1 a 0 para o Metz quando o zagueiro Laurent fez pênalti em um atacante adversário aos 22 minutos do primeiro tempo. Para surpresa dos cerca de 33 mil espectadores presentes ao Parc des Princes, em Paris, eis que o goleiro do OM sai de sua meta em direção à área adversária, coloca a bola debaixo dos braços e se prepara para cobrá-lo. Suspense e euforia nas arquibancadas do estádio. O arqueiro bate o penalidade e desloca seu companheiro de posição decretando o empate. Esse mesmo jogador não foi só o herói da decisão simplesmente pelo gol feito, mas também por ter defendido um pênalti aos 28 minutos da segunda etapa chutado pelo atacante Donzelle que garantiu a vitória do Olympique e, consequentemente, o título do torneio.

Nos dias seguintes os jornais franceses estampavam em suas principais manchetes algo do tipo “Foi um lance sensacional! Um arqueiro fazer um gol contra o adversário!” ou “Em nossa cidade jamais houve um caso, em partida oficial, de um arqueiro cobrar um penalti”. Até o então presidente francês, Albert Lebrun, cumprimentou o atleta pessoalmente por tamanho feito.

O goleiro em questão era o brasileiro Jaguaré, que iniciou sua carreira no Atlético Santista em 1926 e também atuou pelo carioca Vasco da Gama. Ele, ao lado de Amphilóquio Guarisi (ou simplesmente Filó), foi o brasileiro pioneiro nas transferências internacionais quando foi vendido ao Barcelona da Espanha em 1932. Apesar da imensa habilidade com a bola nas mãos também era um exímio transgressor de regras.

Fonte: http://futebolhistoria.blogspot.com/

Seleção de Afuá 2 x 4 Clube do Remo

Terminando mais um conjunto de amistosos caça-níqueis, Remo vence selecionado de Afuá, cidade que fica no Marajó.

Afuá
Aldair; Elton, Pato, Jair e Ewerton; Max, Garrincha (Aleixo), Gatinho e Alexandre (Simão); Banana (Ronilson) e Deco.
Técnico: Germano Tiago.

Remo
Adriano; Levy, Jorge Santos, Diego Barros e Edinaldo; Bruno, Pitbull (Guto), Ramon e Gegê; Helington e Alessandro (Marcelo).
Técnico: Tindô.

Gols:
Remo1 x 0 Afuá: Hellington 3′ 1°
Remo 1 x 1 Afuá:Neto 24′ 1°
Remo 2 x 1 Afuá: Marcelo 26′ 2°
Remo 3 x 1 Afuá: Marcelo 28’2°
Remo 3 x 2 Afuá: Neto 47′ 2°
Remo 4 x 2 Afuá: Hellington 49′ 2°

Amistoso – Remo(PA) 0 x 1 Santana(AP)

O amistoso entre Remo e Santana de ontem à noite serviu para a inauguração do sistema de iluminação do estádio Augusto Antunes. O futebol apresentado pelas duas equipes foi igual à performance as torres de luz, funcionaram apenas um pouco. O jogo à meia luz terminou com a vitória de 1 a 0 do time da casa, mas foi na maioria do tempo sem maiores emoções e sem o público esperado pelos organizadores.

SANTANA
Zé Maria; Sandro Macapá (Barata), Bola, Anderson e Souza; Zé Carlos, Richarlisson, Lessandro e Batata (Anderson); Demir (Fernando) e El (Ewerton).
Técnico: Vítor Jaime.

REMO
Adriano; Levy, Jorge Santos, Diego Barros e Edinaldo; Bruno (Pitbull), Ramon, Jóbson e Gegê (Toninho); Alessandro (Marcelo) e Helington.
Técnico: Tindô.

Árbitro: Washington José Alves de Sousa(AM)

Gol: Ewerton(Santana) 40 minutos do 2° tempo.

Estes não deixaram saudades,PARTE 1

Achei já a algum tempo e havia esquecido de repassar aos amigos, o autor dos textos e das opiniões é o Dario Palhares.Apenas retirei pequenos trechos que não cabiam no blog, mas nada que alterasse o texto em si. Quem achar mais algum me avise por email,ok.
Quem quiser complementar ou fazer de outro clube seria legal, depois vou fazer um do Bota

Luiz Antônio
Reza a lenda que o caminhoneiro apareceu no Parque São Jorge em 1975, oferecendo-se para jogar no gol. Como o titular Sérgio Valentim (ex-São Paulo) estava fora de combate, a comissão técnica resolveu dar uma chance ao grandalhão. Um desatino. Com Luiz Antônio na meta, o Timão se desgovernou e levou uma trombada histórica da Portuguesa – 5 a 1, numa tarde inspirada de Enéas. O dublê de arqueiro e motorista voltou à boléia logo em seguida.

Gralak
Foi contratado a pedido de Mário Sérgio, em 1993. O técnico queria um bom cobrador de faltas e de laterais – virtudes que ninguém poderia negar a Gralak. Ocorre que uma partida de futebol não se resume a lances de bola parada, e, para o azar do zagueirão, a dita-cuja é esférica. Gralak, aqui “improvisado” na lateral-direita, teria ficado milionário se trocasse o soccer pelo futebol americano. Daria um bom quarterback ou kicker nos Dallas Cowboys, ou nos New York Giants.

Jatobá
Pelo nome de guerra, o porte e, acima de tudo, o futebol, era sempre confundido com as traves. O zagueiro Jatobá atuou pelo Corinthians na década de 80. Durante sua passagem pelo clube, e por muito tempo depois, os preservacionistas e “ecochatos” em geral perderam todo e qualquer prestígio no Parque São Jorge.

Guinei
Até hoje, as suas atuações contra o Boca Juniors, na Libertadores de 1991, são festejadas pela torcida – a argentina, não a alvinegra. Campeão brasileiro um ano antes, Guinei afundou o Corinthians naquelas duas partidas. O zagueiro disse “adiós” ao Timão pouco depois da fracassada campanha, para o alívio da Fiel.

Ojeda

A distância que separava o seu futebol do jogado pelo titular, o grande Wladimir, só podia ser medida em anos-luz. Quando teve uma chance, na fase final do Paulistão de 1975, aterrorizou a Fiel. Ojeda ainda tentou fincar raízes no Parque São Jorge, convidando Vicente Matheus para padrinho de casamento. Consta que o velho cartola topou, mas o matrimônio do lateral com o Timão foi relâmpago.

Embu
Zagueiro e volante, formou com Baré, no início dos anos 90, a dupla de área “Bambu”, cuja agilidade era semelhante à do vegetal. Embu não mostrou bom futebol no Timão, é fato. Mas estimulou, sem dúvida, o interesse pela literatura entre a torcida, que lhe dedicou um sem-número de versos com rimas óbvias.

Taborda
O caudilho uruguaio chegou ao Corinthians no final da década de 70. Era um exímio chutador – de canelas, joelhos, estômagos, cabeças, gatos, papagaios, cachorros; enfim, de qualquer coisa ou criatura que, inadvertidamente, cruzasse à sua frente. A comissão técnica do Timão, no entanto, implicou com o volante, argumentando que ele não batia na bola com tanta eficiência. Injustiçado, o valente Taborda acabou trocando o Parque São Jorge pelo Canindé.

Beirute
Em 1961, o Corinthians contratou, de uma tacada só, vários jogadores do Flamengo: Iriarte (Espanhol), Manoelzinho, Adílson e… Beirute. Com esses “reforços”, montou aquele que é considerado o pior “onze” da sua história, o célebre “Faz-me Rir” – referência a um sucesso da época, interpretado por Edith Veiga. Beirute logo se transformou em um dos símbolos do hilário time. Em meio à dieta de vitórias imposta à Fiel, o atacante era um prato cheio para os marcadores.

Toninho Metralha
Revelado pelo Botafogo de Ribeirão Preto, o ponta-esquerda, aqui escalado na direita, teve vida curta no Timão. Segundo a seção “Que Fim Levou”, do site de Milton Neves, disputou apenas 15 partidas no Paulistão 76, em que o Corinthians terminou num melancólico 11º posto. Apesar do apelido de artilheiro, Toninho Metralha era mais conhecido pelo “fogo amigo”.

Ivan
Substituiu o centroavante Zé Roberto na trágica tarde-noite de 22 de dezembro de 1974, quando o Corinthians completou 20 anos de fila, ao ser batido na final do Paulistão pelo Palmeiras, por 1 a 0. Não pode ser responsabilizado por aquela dolorosa derrota, mas o fato é que, devido às suas atuações no Timão, ficou conhecido como Ivan, o Terrível. O atacante dispensava à bola tratamento idêntico ao reservado pelo homônimo czar russo aos seus piores inimigos.

Marco Antônio
Se resolvesse escrever manuais de auto-ajuda ou de marketing pessoal, ele colocaria no chinelo campeões de vendagem como Roberto Shinyashiki, Dale Carnegie e Nuno Cobra. Marco Antônio tinha um irresistível poder de persuasão. Foi graças a esse talento – e a rigorosamente nada mais – que manteve em seu poder a camisa 11 do Timão por um bom tempo, no início dos anos 70.