Joinville Esporte Clube, 36 anos de história

O Joinville foi fundado em 29 de Janeiro de 1976, a partir da fusão dos departamentos de futebol do América e do Caxias, os dois clubes profissionais da cidade na época. Ambas as equipes enfrentavam sucessivas crises, e foi com uma parceria entre dois tradicionais adversários do futebol local que começou a história do JEC.

A solução encontrada por um dos dirigentes do Caxias, no sentido de pelo menos remediar momentaneamente os problemas do clube, foi de convidar para a presidência o industrial João Hansen Neto, da Tubos e Conexões Tigre.

A partir daí, o único e difícil passo para se criar um novo clube em Joinville foi obter a aprovação dos caxienses e americanos. Porém prevaleceu o bom senso, e em 29 de janeiro de 1976 foi criada a nova agremiação com a personalidade jurídica de Joinville e constituída também a sua primeira diretoria sob a presidência de Waldomiro Schützler.

Dez anos depois da fusão entre os dois clubes, o Joinville já havia acumulado tantos títulos quanto América, Caxias e Operário (todos clubes de Joinville) em 65 anos de história.

Dono da quarta melhor colocação de um clube catarinense no Campeonato Brasileiro de Futebol (8º lugar em 1985, sétimo lugar do Figueirense em 2007 e sexto lugar de Criciúma em 1987 e Avaí em 2009), o Joinville esteve na Série A do Campeonato Brasileiro por 10 anos consecutivos, entre 1977 e 1986. Em 2010 disputou o Série D após conquistar o título da Copa Santa Catarina de 2009, e terminou desclassificado nas quartas-final pelo América (AM), logo após a derrota, o setor jurídico do clube identificou que o adversário havia utilizado um jogador irregular nas duas partidas disputadas, e desta vez, o time conseguiu o tão esperado retorno à Série C.

O Joinville foi campeão de Santa Catarina logo em seu primeiro ano de atividade. Depois, entre 1978 e 1985, conquistou um inédito octacampeonato catarinense, recorde insuperável até hoje. De 1988 a 1999, passou o mais longo período sem títulos de sua história. A sequência foi quebrada com a conquista do bicampeonato estadual de 2000 e 2001, ano do último troféu da primeira divisão erguido pelo clube.

Em 2007, o Joinville fez a pior campanha de sua história no Campeonato Catarinense, terminando em penúltimo lugar, na zona de rebaixamento. Depois disputou e venceu a Divisão Especial e retornou à elite do torneio estadual já em 2008.

No ano de 2009 o Joinville começa o seu projeto de reconstrução, terminando o campeonato em 3º lugar e em 2010 conquista o vice-campeonato Catarinense. Em 2011 foi eliminado nas semi-finais no turno e returno, terminando na 4º colocação. No dia 18 de Outubro de 2011, o JEC consolidou sua ida para Série B ao ganhar do Brasiliense por 4 x 1, com duas rodadas de antecedência. No dia 24 de Outubro de 2011, com a derrota do Ipatinga para o Brasiliense por 4 x 1, o Joinville se classificou para a final do campeonato Brasileiro da Série C de 2011, com uma rodada de antecedência. No primeiro jogo das finais contra o CRB, vitória do Joinville em pleno Estádio Rei Pelé, em Maceió por 3 x 1 e no segundo jogo das finais, o Joinville conquista seu primeiro título nacional, vencendo na Arena Joinville pelo placar de 4 x 0.

Sanjoanense Futebol Clube – São João da Barra (RJ): Fundado em 1954

O Sanjoanense Futebol Clube  é uma agremiação do município de São João da Barra, no Norte Fluminense do estado do Rio de Janeiro. Fundado no sábado, do dia 04 de Setembro de 1954. Atualmente disputa as competições da região.

 

 

Deu Bonsuça, no Clássico Suburbano

Após 21 anos, o Clássico Suburbano entre Bonsucesso e Madureira, voltou a ser disputado no Campeonato Carioca-2012. Melhor para o Bonsuça, que de virada, venceu na tarde deste sábado (28/01/12) o Madura por 3 a 1, no Estádio Proletário Guilherme da Silveira, Moça Bonita, em Bangu. Apesar do mando de campo ser do Rubro-anil, o jogo foi realizado no campo do Bangu, uma vez que o Estádio Leônidas da Silva, em Teixeira de Castro, está nos seus retoques finais para Leão da Leopoldina mandar seus jogos.

A equipe comandada por Wilson Gottardo soma agora três pontos, dois a menos que o líder Flamengo com cinco, no Grupo A. O jogo começou com o Bonsucesso dominando a posse de bola, mas sem assustar o gol do Madureira. Prova disso é que a primeira chance só ocorreu aos 16 minutos. Diogo foi à linha de fundo e cruzou para Adriano Magrão que cabeceou fraco e o goleiro Marcio afastou o perigo de soco.

 Porém, a sorte soprou para o Madureira. Rodrigo fez jogada individual e tocou para Tamaré, pela direita, que foi a linha de fundo e bateu cruzado e no segundo pau, Maciel só completou para o gol vazio.

A melhor chance do Bonsucesso aconteceu aos 43 minutos, quando o atacante Diogo (ex-Internacional de Porto Alegre) bateu forte da entrada da área e a bola explodiu no travessão, o goleiro Marcio ainda tocou na bola e deixou o Madureira com a vantagem.

 Na etapa final, o Bonsucesso voltou com ‘fome’ de vitória e foi para cima. Com isso, chegou ao empate aos 13 minutos. Diogo sofreu falta perto da área, Marcio Guerreiro bateu forte e o goleiro Marcio voou, mas nada pôde fazer.

Determinado o Bonsuça não recuou e conseguiu a virada aos 25 minutos. Ranieri fez o centro da direita para Adriano Magrão, que tentou de letra e não conseguiu. Marco Goiano também furou, mas Vinícius, que entrou no intervalo do jogo, não bobeou e fez o segundo do Leão da Leopoldina.

Doze minutos depois, o Bonsuça ampliou. Vinícius cobrou escanteio rapidamente para Marcio Guerreiro que dominou e rolou para Bóvio bater forte da entrada da área sem chances para o goleiro Marcio, dando números finais a peleja.

 Curiosidades

Um fato interessante está no placar. A última vez em que as duas equipes se enfrentaram, foi em 13 de outubro de 1991, com vitória do Tricolor Suburbano por 3 a 1, em Conselheiro Galvão.  

Sem contar os confrontos na Segunda Divisão e amistosos, esse jogo foi o de número 96. O Bonsuça triunfou 37 contra 33 do Madura, e mais 26 empates. O Bonsucesso marcou 170, enquanto o Madureira marcou 177.     

 

 

América de São José do Rio Preto 66 anos de História

Clube: América Futebol Clube
Fundação: 28/1/1946 (66 anos)
Cidade: São José do Rio Preto (SP)
Estádio: Teixeirão (36,4 mil lugares)
Site: www.america-sp.com.br
Principais Títulos: 1 Paulista do Interior (1950) e 3 Séries A2 (1957/63/99)
Situação atual: Estreou empatado em casa por 2 a 2 com o Noroeste, pela Série A2 do Paulista. Neste domingo, joga fora de casa contra o Rio Preto.
História
O time dos Bancários dominava a cena de São José do Rio Preto, em meados dos anos 1940. O que incomodava o centroavante Antônio Tavares Pereira Lima, que também era engeheiro da Estada de Ferro Araraquarense. Em uma viagem de trem, encontrou Vitor Buongermino, que tinha a mesma ideia: formar um clube que rivalizasse com os Bancários. E, depois de vários encontros, organizaram uma assembleia no dia 28 de janeiro de 1946, onde foi decidida a criação e as cores oficiais (o vermelho e o branco). Só ficou uma dúvida no nome. Depois de cogitarem Dínamo e Flamengo, resolveram colocar América FC. Curiosamente, o América começou tão grande, que logo se filiou à Federação Paulista de Futebol e nunca enfrentou o time dos Bancários.

Hino Oficial
Letra: Walter Benfatti; Música: Roberto Farath

Do alto da cidade
O América nasceu
E crescendo a cidade
O América cresceu

No campo, lutando
Espalhando emoções
Dentro das linhas vibrando
São onze corações

Nas cores rubra e branca
Está o seu valor
No branco a paz serena
No rubro seu ardor

No vale dos esportes
Vai dobrar o seu valor

No vídeo, o gol do título americano da Série A2 de 1999
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Fonte: Protofutebol

Adílio foi também o artilheiro das decisões

FLAMENGO 3 x 0 LIVERPOOL

Local: Estádio Nacional, Tóquio (JAP)
Data: 13 de Dezembro de1981
Árbitro: Rúbio Vazques (México)

Gols: Nunes 13′, Adílio 34′ e Nunes 41′ do 1° tempo

Flamengo: Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Junior; Andrade, Adilio e Zixo; Tita, Nunes e Lico. Tec.Paulo Cesar Carpegianni.

 Liverpool: Grobbelaar; Neal, R. Kennedy, Lawnson e Thompson; Hansen, Dalglish e Lee; Johnstone, Souness e McDermott (Johnson).Tec. Paisley.

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FLAMENGO 2 x 1 VASCO

Data – 06 / 12 / 1981

Local – Maracanã (público – 161.989)

Árbitro – Alvimar Gaspar dos Reis

Gols – Gols:  Adílio e Nunes;  Ticão (Vas).

Flamengo – Raul, Nei Dias, Marinho, Mozer e Júnior (Figueiredo); Andrade, Leandro e Zico.Lico (Chiquinho), Nunes e Adílio. Técnico: Paulo César Carpegiani.

Vasco – Mazaropi, Rosemiro, Serginho, Ivan e Gilberto; Dudu, Marquinho e Amauri (Ticão; Wilsinho, Roberto Dinamite e Silvinho. Técnico: Antônio Lopes.

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FLAMENGO 1 X VASCO O

23/09/1982

Local: Maracanã (Rio de Janeiro);

Juiz: José Roberto Wright;

Renda: Cr$ 71 815 700,00;

Público: 100 967;

Gol: Adilio 45 do 2.º;

Car­tão amarelo: Giovani, Júnior, Mari­nho, Celso e Lico

Flamengo: Cantarele, Leandro, Mari­nho, Mozer e Júnior; Andrade, Vítor e Zico; Lico, Nunes e Adilio. Técni­co: Paulo César Carpegiani

Vasco: Mazarópi, Galvão, Nei, Celso e Pedrinho; Serginho, Dudu e Giova­ni; Rosemiro, Roberto (Ernâni, 14 do 2.°) e Marquinho (Pedrinho Gaúcho, 25 do 2.°). Técnico: Antônio Lopes.

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BANGU 0 x 1 FLAMENGO
Taça Rio 01/12/1983

Local: Maracanã (RJ)
Juiz: Arnaldo César Coelho
Público: 74.154

Gol: Adilio 30´1º tempo


Bangu: Tião, Gilson Paulino, Tecão, Fernandes, Tonho, Mococa, Arturzinho, Mário, Marinho, Fernando Macaé, Ado. T: Moisés.

Flamengo: Raul, Leandro, Figueiredo, Mozer, Júnior, Andrade, Cléo(Heitor), Tita, Lúcio, Edmar(Lico) e Adilio. Tec. Claúdio Garcia
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FLAMENGO 1 X 0 FLUMINENSE

23/09/1984
Local: Maracanã
Público: 99.898 pagantes
Árbitro: José Roberto Wright
Gols: Adílio (20′)


Flamengo: Fillol, Jorginho, Leandro, Mozer e Adalberto; Andrade, Élder e Tita;
Bebeto, Nunes e Adílio. Técnico: Zagalo.

Fluminense: Paulo Vítor, Aldo, Duílio, Ricardo e Branco; Jandir, Delei e Assis;Romerito, Washington e Tato. Técnico: Luís Henrique.
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FLAMENGO 1 X 0 BANGU
Final Taça Rio Data 08/12/1985
Local: Maracanã (RJ)
Juiz: Roberto Costa
Público: 70.066

Gol: Adilio 17´1º tempo

Bangu: Gilmar, Márcio Nunes, Jair, Oliveira, Baby, Israel, Arturzinho, Mário, Marinho, Fernando Macaé (João Cláudio), Ado. Tec: Moisés.

Flamengo:Cantarele, Jorginho, Leandro, Mozer, Adalberto, Andrade, Adilio, Valtinho, Bebeto(Júlio Cesar), Chiquinho e Marquinho. Tec.Sebastião Lazaroni
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Adílio jogou por 14 anos no Flamengo, com uma habilidade fora do comum, elegante e com um molejo de bailarino de dança caribenha, o camisa 8 da Gávea conquistou vários títulos e em muitos desses jogos decisivos ele pode ser considerado como um artilheiro das decisões, e, 06 (seis) delas ele deixou a sua marca, contribuindo para o vasto acervo de troféus do Mengão. 

Até em jogo que decidia o título para outras equipes Adílio deixou a sua marca foi em 1983 no jogo entre Bangu e Flamengo, uma vitória Flamengo ou um empate davam o título ao Fluminense, deu Mengo 2 x 0 com gols de Adílio e Tita, realmente o grande Adílio foi um grande artilheiro das decisões.

Fontes: Textos Galdino Silva

Pesquisas: Bangu.net  Flaestatística Blog do Marcão e RSSSF Brasil