União Skina E.C., campeão amador de Araraquara em 1983

 

União Skina E.C., campeão amador de Araraquara em 1983

Decisão do Campeonato Amador da Liga Araraquarense de Futebol (LAF) de 1983:

Jogo – União Skina E.C. 4 x 2 Dema F.C.

Data – Dezembro de 1983

Local – Estádio Municipal de Araraquara

Árbitro – Carlos Roberto Marques

Auxiliares – José Gomes da Silva e Luiz Raimundo Felipe

Representante da LAF – Ernani Salvador Volpe

Expulsões – Marcão (Dema), 22 do 2º; Flávio (Skina), 39 do 2º

Gols – União Skina, 1 a 0 – Nivaldo, aos 14 do 1º; Dema, 1 a 1 – Queijinho, aos 29 do 1º; União Skina, 2 a 1 – Heitor (contra), aos 36 do 1º; União Skina, 3 a 1 – Ligeirinho, 10 do 2º; União Skina, 4 a 1 – Nivaldo, aos 29 do 2º; e Dema, 2 a 4 – Celso, aos 46 do 2º

União Skina E.C. – Vardão, Nego, Flávio, Luís, Toninho, Dinho, Nivaldo, Ligeirinho, Galinha, Ronaldo e Ziza (Joaquim). Técnico: Sérgio

Dema F.C. – Narciso, Marcão, Joca, Amaral, Heitor, Nelinho, Landão, Joãozinho, Paulinho, Queijinho (Arthur) e Carlinhos (Celso). Técnico: Mingão “Minelli”

Obs.: O União Skina E.C. sagrou-se campeão amador de Araraquara pela primeira vez.

União Skina - Fundado em 01 de junho de 1970

Fontes:
XV – O Alviceleste do Carmo, de Vicente Henrique Baroffaldi, Pontes/2011
Edição: Paulo Luís Micali
Fotos: site “Ferroviária de Araraquara” – Tetê Viviane.

TORNEIO INÍCIO NITEROIENSE – 1926

TORNEIO INÍCIO NITEROIENSE – 1926
ASSOCIAÇÃO NITEROIENSE DE FUTEBOL

DATA: 28 DE MARÇO DE 1926
LOCAL: CAMPO DO BYRON, EM NITERÓI

1º JOGO – NITEROIENSE 2-0 ARARIGBOYA

2º JOGO – 7 DE SETEMBRO 2-0 NEVES

3º JOGO – BYRON 0-0 AMERICANO (1-0 ESCANTEIOS)

4º JOGO – YPIRANGA 1-0 AMÉRICA

5º JOGO – BARRETO 1-0 FONSECA

6º JOGO – NITEROIENSE 2-0 7 DE SETEMBRO

7º JOGO – YPIRANGA 1-1 BYRON (2-0 ESCANTEIOS)

8º JOGO – BARRETO 0-0 NITEROIENSE (2-1 ESCANTEIOS)

FINAL – YPIRANGA 2-0 BARRETO

EQUIPE CAMPEÃ: Gastão; Mangueira e Caboclo; Irencio, Oscar e Patacha; Bacharel, Pereira, Guerra, Manoelzinho e Calão.

Fonte: Jornal O Paiz / RJ

TORNEIO INÍCIO CARIOCA – 1926

TORNEIO INÍCIO CARIOCA – 1926
LIGA METROPOLITANA DE DESPORTOS TERRESTRES

DATA: 16 DE MAIO DE 1926
LOCAL: CAMPO DO CONFIANÇA, NO RIO DE JANEIRO/RJ

1º JOGO – ESPERANÇA 1-0 YPIRANGA

2º JOGO – CONFIANÇA 1-0 METROPOLITANO

3º JOGO – SÃO PAULO RIO 2-1 MODESTO

4º JOGO – CAMPO GRANDE 0-0 AMERICANO (1-0 ESCANTEIOS)

5º JOGO – ENGENHO DE DENTRO 1-1 ESPERANÇA (4-1 ESCANTEIOS)

6º JOGO – CONFIANÇA W0-0 FIDALGO

7º JOGO – CAMPO GRANDE 0-0 SÃO PAULO RIO (1-0 ESCANTEIOS)

8º JOGO – CONFIANÇA 2-1 ENGENHO DE DENTRO

FINAL – CAMPO GRANDE 1-0 CONFIANÇA

EQUIPE CAMPEÃ: Waldemar; Nauta e Orlandino; Nilo, Monteiro e Inglez; Manoelinho, Modesto, Ernandi e Oliveira.

Obs.: O fato curioso da competição, foi que a equipe campeã disputou todas suas partidas com apenas 10 jogadores.

Fonte: Jornal O Paiz / RJ

TORNEIO INÍCIO FLUMINENSE – 1926

TORNEIO INÍCIO FLUMINENSE – 1926
ASSOCIAÇÃO FLUMINENSE DE ESPORTES ATLÉTICOS

DATA: 04 DE ABRIL DE 1926
LOCAL: NITERÓI / RJ

1º JOGO – ELITE – FLAMENGO (ELITE VENCEU)

2º JOGO – CANTO DO RIO – SÃO BENTO (CANTO DO RIO VENCEU)

3º JOGO – GRAGOATÁ – RIO CRICKET (GRAGOATÁ VENCEU)

4º JOGO – SERRANO – FLUMINENSE (SERRANO VENCEU)

5º JOGO – CANTO DO RIO – ELITE (CANTO DO RIO VENCEU)

6º JOGO – SERRANO – GRAGOATÁ (SERRANO VENCEU)

FINAL – CANTO DO RIO 2-0 SERRANO

Fonte: Jornal O Paiz / RJ

No Dia do Trabalhador o Sul América E.C. completa 80 anos

Por: Carlos Zamith 

 O Sul América Esporte Clube começou como Serra Azul, um time de garotos, sem sede e muito menos diretoria. Dele faziam parte, dentre outros, Basílio, Joca, Dogival e Junot Frederico.

Oficialmente transformou-se em Sul América que foi fundado 1º de maio de 1932, pelo mesmo grupo, reforçado por outros jovens, todos residentes no bairro de São Raimundo.

Na frente da casa do comerciante José Vieira, do lado oposto ao Grupo Escolar Olavo Bilac, na Rua 5 de Setembro, onde havia uma frondosa mangueira, os rapazes, com idades de 14 a 20 anos, reuniram-se e decidiram logo pela denominação do clube. Raimundo Verçosa, que era goleiro do São Raimundo na época com 19 anos, sugeriu o nome de Sul América ao lembrar de um clube argentino ou uruguaio com o mesmo nome.

O uniforme também foi decidido na mesma reunião por Valder Vieira: azul e branco.

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Sede adquirida em maio de 1951.

CAMPEÃO DA TAÇA

Os feitos do Trem da Colina: Campeão da Taça Amazonas de 1977, competição de um só turno, disputado por cinco agremiações. Sul América venceu todos os adversários: Fast, 1 a 0; América, 4 a 0; São Raimundo, 2 a 1 e Nacional, 2 a 0, marcando nove gols contra apenas um sofrido.

Nesse mesmo ano, o Sul América conquistou o Torneio Inicio, formando com Walter, Heleno, Valdomiro, Mário Bacurí e Manuel; Rai, Carioca e Gilson; Zé Eduardo, Careca e Assis (Luís Alberto).

CAMPEÃO DE 1992

1992 – o Sul América, sob a direção do desportista Mário Cortez no departamento de futebol, contando com outros colaboradores como Valdeir Gondin, Luís Castelo, Raimundo Góes, Lindolfo Cardoso, José Taveira, Jandeir Cardoso e Hélio Duarte, do massagista Mundinho e do roupeiro Gaguinho, voltou a disputar a competição oficial.

clip_image004BICAMPEÃO.

1993 – Começou conquistando o Torneio Inicio. Nessa temporada, o Sul América contou ainda com mesmo grupo de colaboradores. Mas o braço forte do Trem da Colina, sem dúvida foi o empresário Mário Cortez, que lutou, gritou e batalhou para que o Sul América chegasse ao título e, também, à Copa do Brasil, uma vez que forças ocultas queriam tirar o direito de seu clube, legítimo campeão amazonense. Na foto, Mário Cortez e Valdeir Gondin.

Time campeão de 1993– Reinaldo, Alexandre, Jorge Luiz, Careca e Guará; Tavares, Betão (Gilson Leão) e Elson; Fernandinho, Ney e Furtado.

Jogaram ainda, Beto Pastor, Hidalgo, Lima Pifó, Walmir, o goleiro Guanair, Dadau, Branco, Marquito, Jailson, Elizaldo e Luíca. Técnico: Iane Jaber.

Há algum tempo o Sul América obedece à incansável colaboração do empresário Luiz Costa, que ao lado de seu filho, o advogado Alex, também jogador do time profissional, vai levando o “Trem da Colina”, enfrentando uma série de obstáculos, para não deixar de disputar a competição oficial, mas neste ano de 2012, parou.

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1957 – Zamundo, Sula e Carrapeta eleita como a melhor intermediária do futebol amazonense pela entidade dos cronistas.

 

Fotos: Carlos Zamith 

TORNEIO INCENTIVO PAULISTA – 1982

EQUIPES PARTICIPANTES:

AMÉRICA FUTEBOL CLUBE – SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA FRANCANA – FRANCA
ASSOCIAÇÃO FERROVIÁRIA DE ESPORTES – ARARAQUARA
COMERCIAL FUTEBOL CLUBE – RIBEIRÃO PRETO
ESPORTE CLUBE SANTO ANDRÉ – SANTO ANDRÉ
ESPORTE CLUBE SÃO BENTO – SOROCABA
ESPORTE CLUBE TAUBATÉ – TAUBATÉ
MARÍLIA ATLÉTICO CLUBE – MARÍLIA

1ª FASE

GRUPO A

14.03.1982 COMERCIAL 3-0 FRANCANA
17.03.1982 AMÉRICA 4-0 MARÍLIA
21.03.1982 MARÍLIA 0-0 COMERCIAL
21.03.1982 FRANCANA 0-1 AMÉRICA
28.03.1982 MARÍLIA 0-0 FRANCANA
28.03.1982 AMÉRICA 3-1 COMERCIAL
04.04.1982 FRANCANA 1-0 COMERCIAL
04.04.1982 MARÍLIA 1-1 AMÉRICA
11.04.1982 COMERCIAL 1-1 MARÍLIA
14.04.1982 AMÉRICA 2-0 FRANCANA
17.04.1982 FRANCANA 0-0 MARÍLIA
17.04.1982 COMERCIAL 0-0 AMÉRICA

                                 J V E D GP GC PG
01º AMÉRICA 06 04 02 00 11 02 10
02º COMERCIAL 06 01 03 02 05 05 05
03º MARÍLIA 06 00 05 01 02 06 05
04º FRANCANA 06 01 02 03 01 06 04

GRUPO B

14.03.1982 SANTO ANDRÉ 1-2 SÃO BENTO
17.03.1982 TAUBATÉ 0-2 FERROVIÁRIA
20.03.1982 FERROVIÁRIA 1-0 SANTO ANDRÉ
24.03.1982 SÃO BENTO 4-1 TAUBATÉ
28.03.1982 SANTO ANDRÉ 2-1 TAUBATÉ
28.03.1982 SÃO BENTO 3-1 FERROVIÁRIA
03.04.1982 FERROVIÁRIA 3-0 TAUBATÉ
03.04.1982 SÃO BENTO 2-2 SANTO ANDRÉ
10.04.1982 TAUBATÉ 2-2 SÃO BENTO
13.04.1982 SANTO ANDRÉ 3-1 FERROVIÁRIA
17.04.1982 TAUBATÉ 0-3 SANTO ANDRÉ
18.04.1982 FERROVIÁRIA 2-0 SÃO BENTO

                                             J V E D GP GC PG
01º FERROVIÁRIA 06 04 00 02 10 06 08
02º SÃO BENTO 06 03 02 01 13 09 08
03º SANTO ANDRÉ 06 03 01 02 11 07 07
04º TAUBATÉ 06 00 01 05 04 16 01

FINAL

09.05.1982 FERROVIÁRIA 1-0 AMÉRICA
16.05.1982 AMÉRICA 1-0 FERROVIÁRIA (1)

(1) O AMÉRICA PERDEU OS PONTOS DESTA PARTIDA.

* COM ESTES RESULTADOS, A ASSOCIAÇÃO FERROVIÁRIA DE ESPORTES DE ARARAQUARA SAGROU-SE CAMPEÃ PAULISTA – TORNEIO INCENTIVO DE 1982.

Esporte Clube Tamandaré de Mostardas (RS)

Por: Telmo Lemos

O Esporte Clube Tamandaré de Mostardas surgiu no dia 11 de Janeiro de 1942. Mostardas, ainda Vila, saindo dos cueiros de Freguesia, assistia a um fato novo no terreno esportivo de sua história. Começava a ter seu primeiro clube de futebol, realmente organizado. Nascia o Esporte Clube Tamandaré, honra e glória do esporte mostardense.

Hoje o Tamandaré não é mais um patrimônio dos seus associados, nem de seus simpatizantes, bem mais que isto, está inserido no coração, na alma e na consciência de todo o mostardense, que deve ver nele o começo de um pedaço novo da nossa história, a história desportiva de Mostardas.

Muitos, que nem eram tantos, como eu, tiveram a felicidade de presenciar este começo. Numa homenagem ao grande e inequívoco Tamandaré, contra o qual disputei, como jogador do Brado do Sul, inesquecíveis e leais jornadas, faço este depoimento, sem precisar datas, mas apenas meses. É certo que os acontecimentos estão entre janeiro e fevereiro de 1942.

Morava em São Simão, estudava em Porto Alegre, gozava à época, férias e, como o meu pai era proprietário na Boa Vista, acertei com ele um jeito de assistirmos à fundação da primeira entidade esportiva de Mostardas, que levaria o nome de Tamandaré, numa homenagem ao herói marinheiro rio-grandense, hoje Patrono da Marinha, cuja natalidade ainda é disputada entre riograndinos e nortenses.

A tranco de cavalo, cedinho, nos pusemos a caminho. Viagem de três horas, por volta das dez, chegávamos a Vila de Mostardas. Havia o natural e costumeiro rebuliço que, no nosso interior de então, sempre acontecia nestas ocasiões.

As horas foram passando e começou a se instalar nos espíritos a incerteza da vinda do Esporte Clube Liberal, de São José do Norte, que seria o padrinho da nascente entidade esportiva. Por incrível que pareça, nossa estrada para o Norte já era tão ruim e de trânsito tão incerto quanto hoje.

 Alguma coisa não mudou. A comunidade em expectante alvoroço, alguns carneiros já sacrificados para o almoço de recepção aos convidados, algumas garrafas de vinho na “cacimba do povo”, no fundo da Quinta do Chico Pedro. As horas passando e de nortenses nada.

Nesta condição aventou-se a ideia de formar-se uma equipe de estudantes, para que ao menos parte do acontecimento fosse salvo. Como estudante, comecei a torcer por esta hipótese. Não deu outra, como hoje se diz. Jogamos onde agora é o aeroporto, então campo de futebol.

O resultado foi parelho, mas não sei precisar. De um fato, porém não esqueço, por ter sido protagonista central. Vou descrevê-lo: Nosso time investe e, sobrando uma bola, chutei a golo. Goleira sem rede, o chute, passando a poucos centímetros, deu a impressão de que havíamos marcado.

Neste momento, a banda de música estourou um dobrado comemorativo que, confesso hoje, 50 anos depois, arrepiou todos os pelos dos meus 16 anos. À época era a Banda do Maestro Gentil, hoje do João da Édia, do Luizinho, do Ceceu e de tantos outros abnegados, mas sempre querida, respeitada e certamente imortal.

O juiz não deu o gol, nem poderia. Valeu, no entanto, meu arrepio e um dizer da lavra do meu grande e dileto amigo Vicente Cardoso, companheiro de equipe, que por muito tempo fez parte da nossa comunidade. Quando alguém perdia algo, fosse uma partida de futebol, uma carreira ou até mesmo a namorada, era costume dizer-se “e nem a banda tocou”. Era um jeito de chibatear o amigo, de certa forma carinhosa mas também mordazmente. No meu caso, o gol não valeu, mas a “banda tocou”.

Dias depois desta partida, provavelmente um ou dois fins de semana, veio a equipe do Liberal Futebol Clube, que então oficialmente apadrinhou nosso Tamandaré. As datas ficam por conta dos arquivos e, na falta destes, dos pesquisadores.

De minha parte ofereço estes detalhes e uma fotografia de parte da equipe do Liberal, no caminhão que a trouxe, na frente da casa do “seu” João Caieira, que era a sede do Clube.