São Domingos Futebol Clube – Niterói (RJ): revelou Gérson, o “Canhotinha de Ouro”

O São Domingos Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Niterói (RJ). Fundado no Sábado, do dia 08 de Maio de 1954. A sua Sede e o campo ficam localizados no Bairro do Gragoatá, em Niterói.

O Canhotinha de Ouro deu os primeiros passos

O ex-jogador Ramon, que passou pelo América, começou a jogar aos 11 anos no infantil do São Domingos, em 1958. Outra fera que deu os primeiros passos no clube foi Gerson, o “Canhotinha de Ouro“. Depois foi para o Canto do Rio, e logo depois se transferiu para o Flamengo.

O São Domingos participou do Torneio Popular de Futebol de 1962. Esteve presente no Campeonato Niteroiense de 1972 e 1973.

 

FONTES: Revista do Esporte (RJ) – O Fluminense

Mão de Onça: a verdadeira ‘muralha’ do Botafoguinho F.C. – Campos dos Goytacazes (RJ)

O Botafoguinho Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Campos dos Goytacazes (RJ). O Alvinegro Campista foi Fundado no dia 28 de Fevereiro de 1930. A sua Sede fica localizado na Rua Principal, s/n, em Imbé – Morangaba, em Campos dos Goytacazes. Clube filiado a Liga Campista de Desportos (LCD).

História do lendário: Mão de Onça

O futebol campista sempre foi um celeiro de grandes jogadores que ganharam destaque no Brasil e mundo. Alguns exemplos: Didi, o ‘Folha Seca’Acácio (goleiro que esteve presente na Copa do Mundo de 1990)Odvan (zagueiro que jogou no Vasco e Seleção Brasileira) zagueiro Célio Silva (jogou no Corinthians, Internacional/RS, Seleção Brasileira)Amarildo, O ‘Possesso’ (campeão pela Seleção Brasileiro em 1962)  – entre dezenas de outros ídolos campistas.

Mas o futebol não é uma ciência exata! Nem todos os jogadores talentosos conseguem chegar no ápice, jogando em grandes clubes, faturando grana, títulos e prestigio. Às vezes, a “linha tênue” entre o anonimato e o sucesso pode ser a “sorte“. Aquele momento onde a pessoa está no lugar e na hora certa!

Porém, independentemente, se o atleta consegue passar essa “linha tênue“, o talento merece ser lembrado. Sabemos que descobrir aqueles talentos que não alcançaram o estrelado é uma missão quase impossível.

E para chegarmos nessas historias necessitamos da colaboração das pessoas que entendem a importância de deixarmos o legado de seus ídolos e/ou entes queridos!

Nessa postagem contaremos um pouco a história do goleiro Mão de Onça, que defendeu as cores do Botafoguinho, na década de 40. Natural de Campos dos Goytacazes, João Batista Mota, o “Mão de Onça“, nasceu na terça-feira, do dia 26 de Janeiro de 1926.

Um goleiro ágil e de reflexos apurados, ainda muito novo, já ganhou a camisa de titular do Botafoguinho. Mesmo diante de jogadores com o dobro de sua idade, demonstrava coragem e personalidade para fazer grandes defesas e impressionar os seus fãs.

Os anos 40, foram agitados, pois foi um período onde a Segunda Guerra Mundial, colocava um ponto de interrogação sobre como seria o futuro? Foi uma época que mexeu demais com os .jovens. Mesmo sem idade para ingressar no Exército, “Mão de Onça” não pensou duas vezes e se colocou como voluntário, mas acabou não sendo convocado por ainda não ter completado 18 anos.

Mesmo depois do final da Segunda Guerra, “Mão de Onça” acabou servindo o Exército. Mesmo nesse período, seguiu jogando e defendendo as cores do Botafoguinho. Naquela época os clubes da cidade do Rio, buscavam jogadores de meio-campo e ataque para reforçarem as suas equipes.

Uma injustiça, pois o futebol campista era repleto de grandes arqueiros, entre eles: “Mão de Onça“. Apesar do futebol ser uma paixão, o militarismo também se transformou numa paixão.

Então, na década de 50, “Mão de Onça” sabia que era preciso escolher um caminho para poder dar uma segurança e conforto a sua família. Assim, decidiu se mudar para São Gonçalo e iniciar uma carreira de policial. A partir daquele momento o futebol perdeu um grande goleiro, mas os cidadãos gonçalenses ganharam um exemplo de policial militar, que dedicou a sua vida ao trabalho de forma correta e justa.

Mão de Onça” faleceu em 1990, aos 64 anos. Apesar de não ter conhecido o avô, Daniel Dinucci fala com carinho: “Era uma pessoa querida, um profissional dedicado. Quem o viu jogar dizia que ele era um dos melhores! Infelizmente não tive a honra de conhecê-lo. Espero que essa história fique como um tributo ao meu avô“, disse Daniel.

FONTES & FOTOS: Blog da Liga Campista de Desportos (LCD) – Acervo de Daniel Dinucci