Sociedade Esportiva Ferroviária
Rua Manoel da Silva Neves – Ferroviária
Eng° Paulo de Frintin – RJ
CEP: 26.650-000
Atravéz de um grupo de ferroviários, com o apoio do saudoso engenheiro Dr. Pedro de Almeida, residente da 2ª Residência da Central do Brasil, em Eng° Paulo de Frontin, surge a Sociedade Esportiva Ferroviária, que foi a que mais se aproximou e travou grandes contendas com o Adrianino, quando decidiu no Estádio do Frigorífico, em Mendes, a final da Copa Serra do Mar, sagrando-se campeã. É bom acrescentar, que a decisão entre as duas equipes da mesma cidade, Ferroviária e Adrianino, ambas de Eng° Paulo de Frontin, não foi nada mais do que uma inequívoca demonstração de pujança futebolística daquela cidade, quando superavam todas as outras cidades vizinha: Paracambi, Mendes, Vassouras, Barra do Piraí e outras.
Equipe da Ferroviária grande campeã da Copa Serra do Mar.
Em pé: Manoel Emílio (diretor), Paulinho, Paulinho Queixada, Celso, Manoel,
César, Miltinho, João, Afonso (preparador físico) e Viana (diretor)
Agachados: César, Dezessete, Cíndio, César Mendes, Jaiminho e Peluca.
FONTES: – www.timesdobrasil.hd1.com.br – Texto e fotos antigas: Revista de Eng° Paulo de Frontin – 04 de outubro de 1999
Quatis, 21 de março de 1921 — Rio de Janeiro, 28 de julho de 2005 foi um dos principais futebolistas brasileiros das décadas de 40 e 50. Foi um dos principais ídolos da história do Palmeiras, Santos, Vasco e São Paulo.
Começou a carreira profissional no Madureira, atuando como meia-esquerda, em 1938, quando formou um trio com os jogadores Lelé e Isaías,
conhecido como Os Três Patetas. O trio fez tanto sucesso que acabou sendo contratado pelo Vasco da Gama em 1943, onde participou do Expresso da Vitória, considerado um dos maiores elencos da história do clube. Pelo Vasco fez 71 jogos, com 44 vitórias, 18 empates e nove derrotas, marcando 27 gols (média de 0,39 gol por jogo). Em 1946 saiu do Vasco e foi para o Flamengo, segundo ele, por receber menos que outros jogadores no elenco. Do Flamengo se transferiu para o Palmeiras em 1949, após a acusação de ter sido subornado no jogo em que o clube perdeu de 5×2 para o Vasco e ter tido sua camisa queimada pela torcida. No clube do Parque Antártica Jair ganhou Paulista de 1950, o Rio-São Paulo de 1951 e a Copa Rio de 1951. Em 1956 foi para o Santos, onde venceu três campeonatos paulistas (1956, 1958 e 1960). Ainda em 1957 voltar a vestir a camisa do Vasco num combinado Vasco-Santos numa série de três amistosos no Maracanã. Ainda jogou no São Paulo e na Ponte Preta, por onde encerrou a carreira em 1963, aos 42 anos. Foi ainda técnico de oito clubes, mas sem conseguir alcançar o sucesso que teve como jogador. Depois de aposentado, estabeleceu-se no bairro da Tijuca, onde era um popular freqüentador dos cafés da Praça Sáenz Peña. Jair morreu aos 84 anos, de embolia pulmonar após uma cirurgia e teve seu corpo cremado.
Jair em atuação pelo glorioso de Mendes-RJ A propósito, Jair Rosa Pinto, veio de Barra Mansa para atuar na equipe principal do Frigorífico. Em sua biografia, no livro “Gigantes do Futebol Brasileiro”, Jair conta como veio para Mendes: “Em 1936, Jair compreendeu que já não estava em idade de ganhar a vida vendendo pastel. Ele e Araújo começaram a trabalhar no Moinho Fluminense, pois souberam que os patrões davam regalias aos operários bons de bola e que podiam fazer parte do time da empresa. Um dia o Moinho Fluminense jogou contra o Frigorífico de Mendes, e os dois irmãos ganharam, sozinhos, uma partida que parecia difícil. Os adversários, vencidos, abriram os olhos.
– Vocês querem ganhar cento e quinze mil réis por quinzena?
Jair e Araújo, voltando do campo a caminho de casa escutavam interessados a proposta que lhes fazia um chefe de seção do Frigorífico. Os dois poderiam ir, juntos, para Mendes, onde havia emprego certo, bom salário e um time futebol à disposição. Naturalmente, ficariam muito tempo longe da família, mas o dinheiro compensava. Jair pensou, decidiu por si mesmo e por Araújo, e os dois foram para Mendes.
Tempos depois, ele receberia propostas do Botafogo e do Vasco. Mas Jair preferiu ficar em Mendes.
REGISTRO DE EMPREGADO DE JAIR DA ROSA PINTO Ficha de Registro de Jair Rosa Pinto como empregado da S. A. Frigorífico Anglo, na qual constam dois períodos de trabalho: de 14/04/36 a 29/05/36 e, no verso, de 28/03/37 a 28/03/38.
Sobre a sua saída, o livro conta que Araújo, obrigado a parar com futebol por causa de uma lesão nos meniscos, teria sido dispensado do Frigorífico. Jair, que estava perto, teve uma reação imediata:
“–É, Araújo, porque agora que você não pode jogar mais pelo Frigorífico, terei de despedi-lo
–disse-lhe o chefe de seção que o levara para Mendes. Jair, que estava perto, teve uma reação imediata: Está certo, moço. Se ele não serve, eu não sirvo também. E voltaram para Barra Mansa.”
A biografia apresentada pelos jornalistas João Máximo e Marcos de Castro tem dois pontos questionáveis. Jair realmente veio para Mendes em 1936. Sua primeira admissão no Frigorífico Anglo data de 4 de abril daquele ano, com o salário de Rs$500 por hora, mas seu irmão Araújo já jogava no Frigorífico desde 1934. Aliás, Araújo casou-se com uma moça de Mendes, e morou algum tempo na Vila Westey. Quanto ao fato de que teria sido dispensado do emprego por não poder mais jogar futebol, não corresponde à realidade histórica. Talvez os autores da biografia tenham tentado dramatizar a narrativa. Araújo, com certeza, poderia ter continuado na empresa mesmo depois de encerrar a sua carreira, como fizeram tantos outros craques daquela época.
Fluminense fatura o título do Campeonato de Futebol de Campo.
A grande decisão do Campeonato Municipal de Futebol de Campo da 1ª Divisão 2012. Em campo, Fluminense x Sena disputaram, além de troféus e medalhas, o prêmio de 3 mil reais em dinheiro oferecido ao campeão pela Prefeitura de Sena Madureira, sendo que o tricolor levou a melhor ao vencer o duelo pelo placar de 2 X 0.
Esse ano o Campeonato de Sena Madureira contou com a participação de 10 equipes: Fluminense, Sena, Vasco, Cazumbá, Guarani, Comercial, Santa Cruz, Newton Prado, Misto e Flamenguinho.
O Fuminense recebeu o trofeu de campeão e ainda três mil reais em dinheiro
brasão do município de Sena Madureira, no estado do Acre
Na primeira e na segunda década do século XX, floresceu, em sena Madureira, uma intensa atividade cultural, esportiva, artística e literária, graças à imensa riqueza gerada pelo ciclo econômico da borracha. A partir de sua fundação em 1904, a cidade progrediu rapidamente, por se encontrar em uma das mais ricas regiões da Amazônia, onde a seringueira estava associada à castanheira, propiciando grandes safras anuais dos dois produtos de exportações.
Como em muitas partes do mundo, o futebol chegou a Sena Madureira numa expectativa para a vida associativa, que tornou-se muito ativa, por volta de 1909, quando do desafogo financeiro decorrente dos altos preços alcançados pela borracha no mercado internacional.
Naquele ano de 1909, foi fundado quatro times de futebol, evento realizado no salão do Teatro Cecy, um grupo formado por: Dr. Flaviano Flavio Baptista, Joviniano Marques, Raul Uchoa, Rui Alencar de Matos, Mario Borges, José N. Dauor, Rachid Dauor,Oscar Barreira, Avelino de Medeiros Chaves, Fabriciano Hoyos, Bertoldo Nunes, Demetrio Padilha, Quintinho Cunha, Assis de Vasconcelos, Desirée Panain, Durval Castelo Branco, Bernardo Magalhães da Silva Porto, Adolfo Celeste Pontes, Herculano Cabral, Zacarias Gondin de Lima, Amphrisio Valamira Fernandes, Raimundo Martins de Almeida (Doca), José Sadin Ganum, Hassem Ganum,Vicente Escocio Drumond,Carlo Fidel Catter, Manoel Ribeiro Braña, José Cezário de Faria, Issac Sarkis, Maximino Ladeira, Almeida Assef, Almeida Derze, Sarah Chamma, Ana Dauor Zarif, Carlota D’Anzicourt, Nazira Chamma, Adélia Pessoa, Atala Chalala Bichara Daher, Mamed Batrich, Jorge Meched e Akel Fares.
Fundaram o primeiro time de futebol, com a denominação de Floresta Macauã Clube seguido pelos times: Alto Purus Club, Ideal Clube e o Team Clube, que disputavam os seus matches. Diante da crise de 1929, estes clubes vieram a desaparecer. Na trajetória do esporte em Sena Madureira, novos clubes foram fundados na década de 1960; O Comercial Esporte Clube, fundado em 1962, o Grêmio Esportivo Acreano, fundado em 1965, além dos clubes São Bento Esporte Clube 1963, Guarani Esporte Clube década de 1960, Santa Cruz Esporte Clube década de 1970, Fluminense Esportivo Norte Acreano década de 1970, Assincra Club década de 1980.
GRÊMIO ESPORTIVO ACREANO
Fundação:20/06/1965 Endereço: Av. Brasil, s/n – Linha do Tiro – Sena Madureira (AC) CEP: 69.940-000 Telefone: +55 (68) 621-2186 Títulos: 1 Torneio Início: 1999
ESTÁDIO: Nome Oficial: Didier Tramborz Capacidade: 1.000 pessoas Dimensão: 102 x 65 m Endereço: Sena Madureira-AC Proprietário: Grêmio Esportivo Acreano
O Grêmio é uma das equipes mais tradicionais de Sena Madureira, sendo a equipe da cidade que mais participou de Campeonatos Estaduais já na era profissional, 4 vezes. Nas décadas de 70, 80 e 90, quando Grêmio disputava os campeonatos municipais com algum de seus rivais, uma coisa estava garantida: o público comparecia em grande número com bandeiras e charangas, torcia com a camisa do clube e principalmente as transmissões da equipe Mané Garrincha, responsável em grande parte pelo brilho das competições, que dava mais valor aos clássico, tanto contra o Comercial, quanto contra o Fluminense. Em campo os jogadores correspondiam às expectativas, as partidas eram dignas de verdadeiros espetáculos, cheias de emoção, bons lances e muita rivalidade que há muitos anos levavam os torcedores aos estádios da cidade.
Grêmio Acreano campeão municipal amador na década de 80
SENA MADUREIRA COM UM NOVO ESTÁDIO
Abandonado desde a década de 90, o estádio José Marreiro Filho, o Marreirão, virou prioridade da prefeitura. Quem chega à cidade pela Avenida Brasil, vê de longe um gigante em concreto armado sendo construído para receber grandes espetáculos do esporte. No Marreirão mais de 40% da obra já está concluída. O novo estádio tem arquitetura arrojada. Além do campo de futebol serão construídas quadra e duas piscinas. Foi tanta promessa das administrações anteriores em torno da construção do estádio, que muitos só acreditaram na obra quando a empresa responsável pelo serviço começou a construir as arquibancadas. Projetado para ser construído em três fases, os recursos da segunda etapa já estão garantidos. “Nós atletas sabemos a importância da construção desse estádio. Passamos mais de cem anos para ver uma obra como essa é um sonho sendo realizado” comenta Antonio Carlos, o “Ferrugem”, grande craque de Sena Madureira que atuou em outros estados brasileiros.
ALGUMAS IMAGENS:
Comercial Esporte Clube, década de 80 Imagem da partida entre Fluminense FC x Comercial, pelo Amador Municipal. Equipe do Grêmio na década de 70, ainda no amadorismo