Escudo da Associação Atlética República de São paulo

Oi amigos,

encontrei digitalizado o escudo da Associação Atlética República, do bairro da Aclimação, em São Paulo, que havia jogado as divisões de acesso do Campeonato Paulista nas décadas de 20 e 30.

Este escudo havia sido publicado no Guia Oficial do Campeonato Paulista de 2009, porém, seu escudo estava muito pequeno e bem difícil de escanear.

Fonte: https://www.facebook.com/AssociacaoAtleticaRepublicaAclimacao/timeline?ref=page_internal

abs

Wanderson

Pôsteres dos craques dos anos 40: Domingos da Guia

Finalizando “Um Crack por semana”, do Globo Sportivo da década de 40, o maior zagueiro da história do Clube de Regatas Flamengo: Domingos Antônio da Guia (Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1912 — Rio de Janeiro, 18 de maio de 2000), ou simplesmente Domingo da Guia.

Revelado pelo Bangu, assim como seus três irmãos e filho (Ademir da Guia, o Divino). Sua ligação com o Bangu é tão grande que seu nome é citado no hino do clube.

Além do Bangu, Domingos da Guia jogou e teve grande destaque no Flamengo, Vasco, Corinthians, Nacional de Montevidéu e Boca Juniors da Argentina.

Quando Domingos foi contratado para jogar no Uruguai, os uruguaios se revoltaram alegando que não precisavam de zagueiro, pois tinham Nasazzi. Quando Domingos foi embora, disseram que só aprenderam o verdadeiro significado da palavra “zagueiro” após a passagem de Domingos pelo país (MAZZIERO DE SOUZA, Kleber – Divino: a vida e a arte de Ademir da Guia. Rio de Janeiro: Editora Gryphus, 2001).

Zagueiro clássico e de excelente técnica, é apontado como o melhor zagueiro brasileiro de todos os tempos. Sua “marca registrada” era sair driblando os atacantes adversários.

Tal jogada de extrema habilidade e risco, mas que sempre foi perfeitamente executada por Domingos da Guia, ficou conhecida como “Domingada”. Pela seleção brasileira foram 30 jogos, sendo 19 vitórias, 3 empates e 8 derrotas. Jogou a Copa do Mundo de 1938, tendo o Brasil ficado em terceiro lugar. Com a seleção ele foi campeão da Taça Rio Branco, em 1931 e 1932, e da Copa Rocca em 1945.

Domingos é pai de Ademir da Guia, maior ídolo da história do Palmeiras e irmão de Ladislau da Guia, o maior artilheiro da história do Bangu (com 215 gols), clube que revelou as duas gerações de craques.

Foi considerado por Obdulio Varela o melhor jogador do Brasil. “O melhor que vocês já tiveram foi Domingos, completo. Campeão lá [Brasil], aqui [Uruguai] e na Argentina”, declarou a um repórter brasileiro em 1970.1

 

Na década de 1930, as competições esportivas internacionais ganharam grande simbolismo e importância. Sobre este aspecto, Eric Hobsbawm afirma que “a dimensão identitária da nação tem um lócus especial nos esportes, estes seriam uma espécie de reduto do nacionalismo moderno, e as Copas do Mundo de futebol ao longo de sua história se transformaram em evento símbolo desse nacionalismo.”

No Brasil, seria a 1° vez que a seleçao brasileira iria completa para a competição – nas últimas duas edições a equipe sempre tinha ido desfalcada por causa de brigas internas. Graças à constituição social e racial do time brasileiro, o time de 1938 se tornou um cristalizador dos ideais de harmonia social e furor nacionalista que eram propagandeados pelo recém instaurado Estado Novo.

Na 1° partida, após grande atuação do zagueiro Domingos e do atacante Leônidas da Silva, ambos mulatos, a equipe nacional venceu os poloneses por 6X5. Por outro lado, a Alemanha perdera seu jogo por 4X2 para a Suíça. Em meio a popularidade de teorias raciais no período, em especial da superioridade da raça ariana propagada pelo regime nazista, começa a se construir no Brasil um discurso que ao contrário de anos anteriores, via na mestiçagem um fator positivo. Tal concepção sobre a constituição étnica brasileira tem em Casa-Grande & Senzala de Gilberto Freyre um dos trabalhos mais importantes.

Dessa forma, o cartunista baiano Djalma Pires Ferreira, mais conhecido como Theo, fez uma caricatura retratando Domingos da Guia, alto e forte, contra um Hitler, baixinho, barrigudo e extremamente assutado com a imagem do brasileiro. Nessa imagem metafórica se inverteria a suposta superioridade racial afirmada por Hitler, estariam os alemães em desvantagem em relação aos mestiços brasileiros, e o resultado esportivo comprovaria tal afirmação.

 

Fontes: Wikipédia – Globo Sportivo

 

Pôsteres dos craques dos anos 40: Zizinho

No penúltimo artigo de “Um Crack por semana”, do Globo Sportivo da década de 40, um cracaço de bola: Tomás Soares da Silva, mais conhecido como Zizinho (São Gonçalo, 14 de setembro de 1921 — Niterói, 8 de fevereiro de 2002), foi um dos grandes meias do futebol mundial. Na publicação do dia 03  de janeiro de 1941, o Mestre Ziza vestindo o Manto Sagrado do Flamengo.

 

Pôsteres dos craques dos anos 40: Jayme de Almeida

Nesse artigo de “Um Crack por semana”, do Globo Sportivo da década de 40, o jogador em destaque é Jayme de Almeida (pai do ex-jogador e técnico Jayme de Almeida Filho). Natural de São Fidélis, em 28 de agosto de 1920 (faleceu em Lima, 17 de maio de 1973) foi um center half  e treinador. Atuou apenas pelo Flamengo como jogador (1938-1950) e treinador (durante as décadas de 40 e 50). Participou de 342 partidas e marcou 31 gols como jogador e de 69 como treinador. Em 24 de novembro de 1949, ganhou o prêmio Belfort Duarte.

 


					

Pôsteres dos craques dos anos 40: Dedão

Seguindo “Um Crack por semana”, do Globo Sportivo da década de 40, a abordagem é para Affonso Oscar Gomes, nascido no dia 03 de fevereiro de 1918, na cidade mineira de Mariana, o ‘Dedão’ meia do América Football Club. O jogador atuava no Tiradentes (MG), time  de várzea, quando o técnico Ricardo Diez, então dirigindo o América Mineiro, após vêlo jogar o levou para o Coelho. Nos anos 40, o treinador veio para o América do Rio e uma das suas primeiras providências foi trazer Dedão.

Pôsteres dos craques dos anos 40: Renganeschi

Pesquisando jornais de época me deparo com muitas matérias bacanas. Às vezes as mais simples são as que possuem o maior atrativo. Nos anos 40, o Globo Sportivo dedicava uma página inteira para homenagear os craques daquele tempo, a cada semana, chamado de: “Um Crack por semana”. Gostaria de começar pelo meu time: Bonsucesso Futebol Clube.

Armando Federico Renganeschi (Buenos Aires, 10 de maio de 1913  — Campinas, 12 de outubro de 1983) foi um futebolista brasileiro nascido na Argentina. Início a carreira no Bonsucesso em 1940-41. Destacou-se e logo se transferiu para o Fluminense, onde teve grande passagem, que defendeu por 120 vezes entre 1941 e 1944, sendo campeão carioca de 1941, no famoso Fla-Flu da Lagoa. Mais tarde, transferiu-se para o São Paulo, ao qual chegou em 5 de julho de 1944.

Lá, ajudou o clube a conquistar otítulo paulista de 1946, marcando o gol do título, contra o Palmeiras. Machucado, ele apenas “fazia número”, já que, naquela época, não se permitiam substituições, e pegou o rebote após a bola encobrir o goleiro Oberdan Cattani e bater na trave.

Foi seu único gol no torneio e em toda a sua carreira no São Paulo.1 Lá, ganharia ainda os Paulistas de 1945 e 1948.1 Ficou até o fim de 1948 e, após 107 partidas pelo Tricolor , foi para o Jabaquara.

Foi técnico das divisões menores do São Paulo, em 1950 e 1951. Passou a ser técnico dos profissionais, em 1958, substituindo Béla Guttmann, que tinha ganho o título paulista em 1957. Foi vice-campeão em 1958, mas acabou demitido após uma má campanha no Torneio Rio-São Paulo de 1959.

Comandou também o Palmeiras, em 1961, sendo vice-campeão da Libertadores.2 Em 1963, comandava a Prudentina, quando recebeu um convite para treinar o Independiente, clube onde jogara em seu país-natal.

Para isso, pagou à Prudentina uma indenização de seiscentos mil cruzeiros.4 Mais tarde, voltaria ao Brasil. Em 1968, comandou a Portuguesa Santista e foi um dos responsáveis por manter o time na primeira divisão.

Findo o torneio, deixou o clube, prometendo voltar no ano seguinte, e comandou o Paulista de Jundiaí na segundona, ajudando a promovê-la à primeira divisão.

Em 1977, comandaria o Londrina na surpreendente campanha no Campeonato Brasileiro, alcançando o quarto lugar. Em seguida, foi contratado pelo Corinthians, mas ficou no Parque São Jorge por apenas 21 partidas.

 

Fontes: Globo Sportivo – Wikipédia