Dunga na várzea

Ouro Verde

Dunga, o sexto de pé da esquerda para a direita, aos 16 anos no Ouro Verde

Dunga chegou ao ápice dentro do futebol tanto como jogador quanto como treinador. Capitão da Seleção em duas Copas, ele ainda teve a honra de treinar a camisa mais vitoriosa do mundo. Mas o início de Carlos Caetano Bledorn Verri, hoje com 46 anos, foi igual ao de milhões de garoto que sonham em sair do anonimato e virar estrelas do planeta bola.

Nascido em Ijuí em outubro de 1963, Dunga mostrou desde cedo que tinha talento com a bola. Como morava no Interior, a opção para um garoto de apenas 16 anos de mostrar serviço era o futebol amador. Depois de passar por times infantis na cidade, ele chegou ao Ouro Verde, uma das equipes mais tradicionais da várzea de Ijuí.

A pouca idade não impediu que ele assumisse uma posição de titular na equipe que foi campeã municipal em 1979.

—       Ele sempre se destacou, tanto que era titular absoluto com 16 anos. Todo o resto do time tinha de 20 pra cima. A liderança em campo já podia ser notada nele — lembra Ari Bertollo, diretor de futebol do Ouro Verde na época.

O bom desempenho no torneio chamou a atenção dos clubes da capital. A vontade e a força daquele menino entroncado, mas de bom passe, não poderiam ficar restritas ao futebol amador. Porém, ele deu a palavra de ficaria até a final do Municipal, vencido em cima do São José.

Logo depois de levantar o caneco na várzea, Dunga foi levado por Emidio Perondi para um período de testes no Beiro-Rio. Foi aprovado e iniciou uma das carreiras mais vitoriosas dentro do futebol brasileiro.

Depois de perder a Copa da África, Dunga prometeu descansar. Certamente Ijuí estará ansiosa para receber o seu filho mais ilustre, que pode recomeçar a carreira resgatando a energia que o moveu quando ainda era apenas um menino apaixonado pela bola.

Fonte: www.clicrbs.com.br

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