A Fifa bateu o martelo e manteve a vuvuzela para a Copa do Mundo, África do Sul. O estrondoso ruído de fundo que acompanha as partidas do Mundial abriu um debate sobre a conveniência de limitar seus efeitos para evitar que se percam os sons clássicos do futebol, como as canções e as expressões da torcida. Porém, fora das quatro linhas, o resultado é bem diferente. Um shopping na cidade de Bloemfontein baniu o sopro das cornetas, espalhando adesivos contra as vuvuzelas. Pelo menos durante o torneio as pessoas são proibidas de assoprar as cornetas dentro do estabelecimento. Portanto, passeios familiares não terão a melodia que rege a Copa neste momento.
16/06/2010 05h45 – Atualizado em 16/06/2010 05h45
Shopping de Bloemfontein proíbe barulheira da vuvuzela
Protetores de ouvidos também são vendidos perto do estádios antes dos jogos da Copa da Mundo
Por GLOBOESPORTE.COM Bloemfontein, África do Sul
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A Fifa bateu o martelo e manteve a vuvuzela para a Copa do Mundo, África do Sul. O estrondoso ruído de fundo que acompanha as partidas do Mundial abriu um debate sobre a conveniência de limitar seus efeitos para evitar que se percam os sons clássicos do futebol, como as canções e as expressões da torcida. Porém, fora das quatro linhas, o resultado é bem diferente. Um shopping na cidade de Bloemfontein baniu o sopro das cornetas, espalhando adesivos contra as vuvuzelas. Pelo menos durante o torneio as pessoas são proibidas de assoprar as cornetas dentro do estabelecimento. Portanto, passeios familiares não terão a melodia que rege a Copa neste momento.
shopping Bloemfontein proibido vuvuzelaShopping de Bloemfontein proibiu vuvuzela (Foto: agência Reuters)
Depois de cinco dias competição, torcedores começaram a ficar incomodados com o barulho desatado das ensurdecedoras vuvuzelas. Vendas de protetores de ouvido aumentaram consideravelmente próximo aos estádios. Vendedores ambulantes ao redor do estádio Ellis Park, onde o Brasil jogou contra a Coreia do Norte comemoraram o sucesso nas vendas das antivuvuzelas, uma espécie de tampão para diminuir os efeitos do barulho.
Jogadores também se queixaram do barulho durante o jogos e treinos. Robin van Persie, atacante da seleção holandesa, quase recebeu um segundo cartão amarelo quando ele continuou uma jogada depois não ouvir um apito do árbitro indicando um impedimento. Ryan Nelsen, capitão do Nova Zelândia, brincou dizendo que ele não podia ouvir o seu treinador gritando da linha lateral, e acrescentou que isso não pode ser uma coisa tão ruim.
Desde o começo da Copa do Mundo, os meios de comunicação, torcedores e jogadores estrangeiros aumentaram suas críticas em relação ao barulho das vuvuzelas, que, com seus 127 decibéis, provocam uma agressão auditiva maior do uma serra elétrica ou o apito de um árbitro.
Vários meios de comunicação de todo o mundo estudam medidas para reduzir o ruído durante as transmissões.