Durante muito tempo olhamos para o povo alemão como um ser rude, frio, detalhista e adorador das coisas bélicas, fatos que por muito tempo devido ao lider Adolf Hitler que como seu odio e rancor tentou semear dentre o povo germânico o racismo na tentativa de sobrepor a raça ariana da qual ele se achava ser um ser humano perfeito e ideal, diante as outras raças. Nos ultimos tempos temos visto que a globalização em que o mundo vive desde os anos 90 estamos vendo no futebol uma verdadeira reformulação multi-cultural. A França continua senda a seleção que teve em suas fileiras muitos jogadores oriundos das suas colônias na Africa e Polinésia Francesa, Portugal também tira proveito de suas colônias principalmente o Brasil que tem nas fileiras lusitanas para a Copa 2010 três brasileiros naturalizados. Na Copa de 2002 a Alemanha apresentou o ganês Asamoah ; naturalizado alemão ele foi o primeiro jogador negro a denfender a seleção alemã.
Com a frequência cada vez mais de jogadores estrangeiros em seus campeonatos defendendo as suas equipes na Bundesliga não restou aos dirigentes alemães mediante os fracassos nas Copas de 1994 e 1998 na Eurocopa de 2000 e 2004 que era preciso uma reformulação e mais uma quebra no gelo patriotico e orgulho germânico, vendo que Itália abria as portas da naturalização de jogadores junto com a Espanha, a Alemanha não teve dúvidas em abri as portas para os seus oriundes e assim começou essa miscigenação na cultura do seu futebol.
Paulo Rink brasileiro de decendentes alemães defendeu a seleção alemã, Kevin Kurany e agora o brasileiro Cacau que faz sucesso por lá desde de 2001, na seleção atual que vai defender as cores germânicas temos Lukas Podolski , Miroslav Klose e Piotr Trochowski nascidos na Polônia, Marko Marin nasceu na Bóznia e se naturalizou alemão assim como o nosso Cacau, os defensores Denis Aogo filho de nigerianos e Jerome Boateng que é filho de pai ganês dão a continuação de africanalidade iniciada por Asamoah, Mesut Òzil e Serdar Tasçi de origem turca e Sami Khendira de origem tunisiana tão o toque sarraceno na Die Nationalelf. São nada mais que dez jogadores de países diferentes seja eles naturalizados ou de cidadania alemã é muito e nas categorias de base da seleção alemã esse numero é bem maior uma prova que nos dias de hoje para o bem maior da humanidade que ainda sofre por causa de uma imbecilidade chamada racismo não existe ninguém superior a ninguém por causa da cor, da religião e de sua cultura , existe o melhor dentro do campo e nem sempre esse melhor vence.
Parabéns a Alemanha por este belo exemplo.