O Clube Esportivo Operário Várzea-Grandense ou C.E.O.V. (atual Operário Futebol Clube Ltda.) é uma agremiação da cidade de Várzea Grande (MT). Foi Fundado no dia 1º de Maio de 1949, após o Bispo Bom Antônio Aragão presentear com um jogo de camisas, uma equipe formada com os melhores jogadores de Várzea Grande.
O jogo de estréia deste clube foi contra a equipe do Palmeiras do mesmo município, na ocasião foi usado um uniforme nas cores vermelha, branca e verde. A partida foi disputada no antigo Círculo Operário, na Rua da Independência, centro de Várzea Grande, no local funciona hoje, a Conferência da Igreja Nossa Senhora do Carmo.
Os jogadores que atuaram do jogo foram: Benedito “Sapateiro”, Assis, Ciro, Rubens dos Santos, Caetano, Boava (autor do gol), Simão (Cháfia), Alberto (Gonçalo), Lindolfo e Nono “Sapateiro”.
O primeiro presidente do Operário foi o Senhor Luís Vitor da Silva que ainda hoje vive na Avenida Couto Magalhães, centro da cidade. Luís tinha na retaguarda Joaquim Santana Rodrigues, Lamartine Pompeo de Campos, Oldemar Pereira, Mestre Dario, Manuel Mendes de Oliveira e Manuel Santana.
Na época, as partidas eram disputadas nos estádios Gonçalo Botelho de Campos e Presidente Eurico Gaspar Dutra, o Dutrinha. O futebol não profissionalizado, sendo disputado apenas na categoria amador. Foi uma fase de ouro, com o “Chicote da Fronteira” conquistando o tricampeonato de forma invicta nos anos 1953, 1954 e 1955.
Uma curiosidade foi o campeonato de 1955, o tricolor chegou ao título reforçando seu elenco com três jogadores contratados junto ao seu maior rival da época, o Industrial Esporte Clube Porto; Tatu, Tidinho e Bastilo. O Operário foi apelidado de “Pequeno Davi” pelo radialista Jota Alves, após empate heroico contra o poderoso Clube Atlético Matogrossense, gol marcado por Isaac Nassarden, em cobrança de pênalti.
FONTE: Wikipédia