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Antes de jogar pelo Palmeiras, Artime defendeu o River Plate e o Independiente, ambos da Argentina, além de ter disputado a Copa da Inglaterra, em 1966, pela seleção de seu país.
Artime, o argentino Luiz Artime, centroavante matador do Palmeiras entre 1968 e 1969, brilhou no Uruguaio Nacional de Montevidéo (URU) ao lado do goleiro Manga e de Ubiñas, Mujica, Cubilla, Morales, Esparrago, Monteiro Castillo e etc… e foi artilheiro do campeonato nacional do uruguai ppor três anos seguidos.
Sempre tive admiração por este centroavante. Toda vez que eu ia ver o Derbi Corinthians x Palmeiras sabia de antemão que se sobrasse algum rebote na área, era caixa na certa. Estou inserindo este artigo movido pela admiração que hoje tenho de alguns jogadores argentinos. Deixo de lado a rivalidade para falar de quem realmente merece destaque. Por acaso não vimos ontem, 21/05/2008, o excelente futebol praticado pelo Conca do Fluminense?
Voltando a Luis Artime, dentro da área somente um era mais mortífero: Coutinho do Santos Futebol Clube. Portanto, digno de destaque este argentino.
Abaixo segue os números do título mundial ( intercontinetal ) do Nacional do Uruguai, com Artime de centroavante.
A Copa Intercontinental quase não foi jogada devido aos graves incidentes ocorridos na edição anterior, na Argentina, entre o Estudiantes e Feyenoord, da Holanda.
O representante Europeu, indicado pela UEFA para a disputa de melhor do mundo, foi o clube grego do Panathinaikos, vice-campeão europeu, na recusa do Ajax.
A primeira partida foi jogada em 15 de dezembro, na Grécia, no Estádio Karaiskaki del El Pireo, com empate em 1 a 1 – os gols foram marcados por Luis Artime e Fylakouris. Na segunda partida, realizada em Montevideu, no dia 28 de dezembro de 1971, o Nacional vence por 2 a 1, com gols de Luis Artime, e conquista o título de melhor do mundo. Eis a ficha da partida:
Nacional: Manga, Ángel Brunell, Juan Masnik, Luis Ubiña, Julio Montero Castillo, Juan Carlos Blanco, Luis Cubilla (Juan Martín Mujica), Ildo Enrique Maneiro, Víctor Espárrago, Luis Artime, Juan Carlos Mamelli (Ruben Bareño).
Panathinaikos: Oikonomoupoulos, Mitropolus, Athanassopoulos, Eletherakis, Kapsis, Sourpis, Dimitrou, Kamaras (Fylakouris), Antoniadis, Domazos, Kouvas.
Nascido na cidade argentina de Mendoza, no dia 25 de novembro de 1941, Artime vestiu a camisa do Palmeiras em 57 jogos (32 vitórias, 13 empates, 12 derrotas), marcou 48 gols e conquistou o Robertão de 1969.
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Artime teve também uma passagem pelo Fluminense do Rio quando o Flu formou um grande time. Na época, Gérson, o Canhotinha de Ouro, dizia o seguinte: – Agora é mole! Eu recebo a bola do Denilson, lanço para o Cafuringa e corro para abraçar o Artime, pois é gol na certa.
Só que no Fluminense o Artime não teve tanta notoriedade.
Gilberto Maluf