Ademir da Guia, o ‘Divino’ foi um dos jogadores de meio-campo mais técnicos que o futebol brasileiro conheceu. Talentoso, ditava com seu toque de bola cadenciado o ritmo das partidas, mas conseguia aparecer na área com rapidez para a conclusões certeiras com que marcou muitos belos gols dos 153 que fez pelo Palmeiras.
Filho do grande zagueiro Domingos da Guia, carioca, Ademir da Guia começou a jogar futebol no Ceres, na época clube amador de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Destacou-se no Bangu, de 1960 a 1961, e foi negociado para o Palmeiras, onde se tornou ídolo e um dos maiores jogadores do clube, titular absoluto durante mais de 16 anos (1961 a 1977).
Ademir da Guia é o jogador que mais vezes vestiu a camisa do Palmeiras – foram 901 partidas e 153 gols.
Na Seleção Brasileira, foi convocado apenas 14 vezes. Participou de 11 partidas, uma delas contra a Polônia, na decisão de terceiro e quarto colocados da Copa do Mundo de 1974, na Alemanha.
Ademir da Guia
Nascimento: 04.03.1942 – Rio de Janeiro (RJ)
Pela Seleção Brasileira: 11 jogos, 6 vitórias, 3 empates, 2 derrotas.
Títulos conquistados pelo Palmeiras:
Campeonato Brasileiro: 1972, 1973. 1967, 1967, 1969
Campeonato Paulista: 1963, 1966, 1972, 1974, 1976
Torneio Rio-São Paulo: 1965
Torneio IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro: 1965
Troféu Ramon de Caranza: 1969, 1974, 1975
Torneio Laudo Natel: 1972
Torneio Mar del Plata: 1972
FONTE & FOTOS: CBF
Gilberto,
O Ademir da Guia foi um dos poucos jogadores que podia encher o peito e dizer: “Sou filho de peixe, e peixinho sou”. rs
Certamente, o Domingos da Guia tinha muito orgulho do filho! Mas como o amigo disse… O Ademir da Guia foi mal aproveitado em 74. O certo é que atualmente não temos um talento no quilate do ‘Divino’.
Abs.
Ademir da Guia ditava o ritmo de jogo. Com suas passadas largas iludia quem pensava que era lento. Vi muitas vezes em ação. Quando Zagalo colocou o Ademir no jogo que decidia o teceiro lugar contra a Polônia na Copa de 74, ele jogou tanta bola que imediatamente o Zagalo o tirou de campo, afinal como explicar deixá-lo no banco. A imprensa mundial não entendia como ele estava na reserva.
Vi também a foto com o Ademir de Menezes, o Queixada.
Quando morei no Rio perguntei a um esportista das antigas como era o futebol do Ademir de Menezes. Simplesmente me respondeu: parecido com o Ronaldo Fenômeno.
abs