Em Divinópolis, região Centro-Oeste de Minas, o nível do Rio Itapecerica subiu oito metros devido às fortes chuvas e foi decretado estado de emergência na cidade. Durante a madrugada, policiais militares e agentes da Defesa Civil ficaram de plantão. A ponte que liga o Centro ao bairro Niterói teve que ser interditada e foi completamente inundada pela correnteza. A última vez que ocorreu uma cheia como esta na cidade foi em 1986.
A água subiu rapidamente e inundou várias regiões da cidade. Segundo a Defesa Civil, até o momento, cerca de seis mil pessoas ficaram desalojadas e foram levadas para casa de parentes ou amigos. Vinte casas ficaram destruídas e duas mil danificadas e mais de 200 lojas foram prejudicadas com a chuva.
Estádio Farião
Todo o material esportivo da equipe, que vai disputar o Campeonato Mineiro, foi perdido
A chuva que vem causando uma série de estragos em Minas Gerais afetou os jogadores do Guarani, da cidade de Divinópolis, no Centro-Oeste mineiro. Os atletas que moram na concentração do clube, no estádio Waldemar Teixeira de Faria, o Farião, tiveram que ser retirados de barco pelo Corpo de Bombeiros local. O clube vai disputar o Campeonato Mineiro.
O estádio Valdemar Teixeira de Faria, amanheceu completamente alagado nesta quinta-feira. Devido à chuva, o rio Itapecerica, que passa ao lado do estádio, transbordou, atingindo também a concentração dos jogadores, que tiveram de ser resgatados por um barco do Corpo de Bombeiros.
Segundo o presidente do Guarani, José Faria Carioca, o nível da água chegou a 1,50m e todo o material esportivo do clube foi danificado.
Mesmo com o passar do dia, o nível da água não abaixou e o gramado continua alagado
“A chuva atingiu a cidade toda e nosso estádio também sofreu. O campo ficou alagado, perdemos nosso material esportivo, a situação é realmente muito triste”, disse o presidente do clube, José Maria Dias dos Santos
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Campo ficou totalmente tomado pela água. No detalhe, uma das traves do campinho em frente a entrada do Farião
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Rio Itapecirica, que fica ao lado do estádio Farião, transbordou, inundando a região
“É chuva de mais da conta. O gramado está com 1,50m de água. O material esportivo está todo boiando. Perdemos tudo o que estava lá dentro. A água invadiu até a academia. A concentração também é aqui. Tivemos que chamar o barco do corpo de bombeiros para tirar os jogadores de lá. A chuva começou às 2 horas da manhã. Eles me ligaram às 5h. Liguei para os bombeiros e não tinha nenhum oficial lá. Eles estavam espalhados em diversos outros pontos da cidade”, revelou o presidente.
O dirigente afirma que 17 jogadores estavam no local e que a situação foi assustadora. “É algo que assusta. Fizemos o possível para ajudar e agora eles estão em um hotel”, disse.
José Maria admite ainda que a situação do Guarani ficou complicada para a disputa do Estadual. “Realmente, perdemos muitas coisas. Vai ser difícil a recuperação até a estréia no Mineiro. Mas neste momento temos que pensar é nas pessoas”, finalizou.
A estréia do Bugre no Campeonato Mineiro será no dia 25 de janeiro, diante do Democrata, em Governador Valadares. Na segunda rodada, a equipe recebe o Uberaba, no Farião, em Divinópolis.
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O estádio Waldemar José Teixeira ficou ilhado e os jogadores tiveram que ser retirados do local de barco.
A água invadiu também o primeiro piso do Terra Parque Shopping, mas as lojas funcionaram normalmente. A escola de música teve que ser fechada e a pista de cooper está coberta em alguns pontos. Para tentar retirar os móveis de algumas casas, vizinhos e amigos fizeram mutirão.
A subestação da Copasa também foi inundada e o abastecimento de água na cidade está paralisado por tempo indeterminado.
Às ações na cidade continuam. O Centro do Migrante e o Poliesportivo foram disponibilizados para famílias que precisarem deixar suas casas.
Fontes:
www.uai.com.br
www.superesportes.com.br
www.otempo.com.br