Pela necessidade de lazer na vila Restinga Sêca, então 4º distrito de Cachoeira do Sul, iniciado por jovens embaixo da ramada de glicínias, em frente a casa da familia Mostardeiro ao lado da Metalúrgica Roepke dos dias atuais, na primeira reunião foi escolhido o nome: Seco Futebol Club.
Suas cores seriam vermelho e preto, com o lema: “Vencer sempre, se entregar nunca“, a ata foi escrita pelo jovem Domingos Gonçalves Mostardeiro Filho (Mingote) do dia 20 de setembro de 1920.
A primeira partida foi contra o União Futebol Clube, da Vila Formigueiro, a esquadra foi escalada. Conforme determinação, o goleiro tinha de usar gravata. Foram a campo: Sebastião Borges, Pedro Giuliani, Paulo Mostardeiro, Francisco Giuliani, Pedro Mostardeiro, João Giuliani, Pedroso, Luiz Mohr (lulu), Santafé, Batelão e Luiz, para felicidade do porta bandeira João Batista da Silva.
“O inicio do futebol, foram 36 jogos, 32 vitórias e 04 empates”- palavras do sr. Pedro G. Mostardeiro em entrevista na festa dos 60 anos de fundação do S.C. Secco.
Já chegando no ano de 1938, foi formada pelo João Giuliani, presidente apaixonado, desportista, uma equipe lembrada até hoje como praticamente imbatível.
No fim dos anos quarenta o clube ficou sem campo, começou uma época difícil para o seco, até camisas com cores diferentes das tradicionais foram usadas, mas tudo foi superado.
Na década de 60, na presidência estava o Dr. João Horácio Costa Borges. A cidade, já estava municipalizada, o progresso chegava, o fardamento voltou a cor original, o novo campo, situava-se em frente a atual agência dos correios, fechado com tábuas, após foi construído um pavilhão de dois andares pintado de preto e vermelho.
Na decadas de 70 e 80. A construção do salão junto ao pavilhão rubro-negro e aos domingos tinha jogos conta equipes de Santa Maria e região. Disputamos campeonato estadual amador, excelentes jogos e uma ótima equipe do Secco.
Na década de 90 e 2000 com a posse do terreno o clube passou a construir sua sede. Neste período o clube teve uma evolução progressiva muito grande para tanto os presidente: João Horacio Costa Borges, Emidio Reetz, Joreni de Souza, Antonio Francisco Tronco e principalmente Vinildo Flores Mostardeiro foram incansáveis, para o crescimento do clube.
Fonte e Fotos: http://www.scsecco.com.br/index.php?page=3
Colaborou: Douglas Marcelo Rambor
Somente hoje tive o conhecimento da morte física do Mestre João Horácio Costa Borges, excecpcional profissional e pessoa, tenho autógrafo dele no livro que ele escreveu( Histórias de Futebol e outras Estórias) e me presentou quando foi patrono da feira do livro na escola Willy Roos , na época tirei fotos e filmei sua palestra, também realizei perguntas ao mesmo na oportunidade- também solicitei autógrado dele no livro O Gigante da Beira Rio entra na Literatura Brasileira que meu pai comprou nos anos 60.Perda lastimável eu sempre lembrava dele e hoje 18-11-2021 quandom perguntei para um colega que é natural da mesma cidade do João Horácio que fiquei sabendo da sua partida física,ontem fiquei sabendo da partida física de outro Mestre do Inter o atacante João Crêscencio, o russo, que era o até então o último jogador vivo fisicamente do rolo compressor da década de 40 do Inter. Meus sinceros sentimentos aos familiares e amigos de ambos Mestres, descansem em paz com Deus, Jesus, obrigado por tudo que proporcionaram neste plano físico.