Já dizias meu velho avô: “Antes tarde do que nunca”. Não poderia deixar de mencionar o Esporte Clube Uruguaiana, que no último sábado chegou a seu Centenário. O dia do aniversário foi marcado uma série de festividades para Jaldinegro da Baixada, como a belíssima Placa comemorativa concedida pela Prefeitura Municipal de Uruguaiana. O Evento contou com a presença de autoridades, dirigentes do Clube, ex-jogadores e torcedores, na Sede do clube, na Rua Marechal Deodoro, 1.920, no Centro.
ESCUDOS
Para não repetir os escudos postados pelo amigo, membro e pesquisador Mario Ielo em 15 de julho de 2011, segue outros cinco escudos raros do Jaldinegro da Baixada. Os raros escudos foram cedidos pelo pesquisador e profundo conhecedor do futebol gaúcho, Douglas Marcelo Rambor
HISTÓRIA
O Sport Club Uruguaiana surgiu em 19 de maio de 1912, devido à fusão do Sport Clube Riachuelo e do Sport Clube Wanderers, que havia de congregar a elite da juventude da linda cidade que domina o majestoso Uruguai. Em agosto do mesmo ano, mais um clube engrossaria as fileiras do que nasceu da fusão de dois dos pioneiros do foot-ball uruguaianense, o Sport Clube Brasil Progresso.
Pouco depois foram iniciadas as atividades oficiais do clube que então contava como presidente o esportista Pedro Grassi, e como destacados membros, os esportitas Luiz Paiva, Pascoal Pelegrini, John Mac Kay, Roberto Mac Kay, Manoel Chavesco, Julio Zacouteguy Junior, Feliciano Winkler, Ricardo Birriel, Aurelio Bonino, Aureo Prato, João Cavalheiro e outros.
Em 1913, assumiu a presidência do Clube, o Sr. Pedro Cuggiana, que se manteve até 1915, dando ensejo, sob suas ordens a que o clube prosperasse e conseguisse inúmeras vitórias, não somente frente aos clubes locais como também em diversas partes do Estado, assim como da zona fronteiriça do Uruguai e da Argentina. É dessa época o triunfo sobre o combinado de Curuzu-Cuatiá, que congregou elementos de seis clubes da província argentina de Corrientes, e que repercutiu em todo o Estado.
Embora sem uma entidade, foram disputados os campeonatos de Uruguaiana de 1913 e 1914, ganhos pelo clube que, em 1915, fundou uma Liga Uruguaianense, com o concurso dos Clubes Ferro Carril, em que se iniciou o grande e saudoso Eurico Lara, Militar e Esperança, tendo nesse mesmo ano conseguido, além do campeonato local, vencer um combinado dos demais clubes da cidade.
Manteve uma seção de tênis, tendo construído as primeiras pelouses de Uruguaiana. Continuou sempre a atuar com brilho e, em 1931, foi um dos finalistas do campeonato estadual, tendo, num jogo em que perdeu por um discutido tento, para o Grêmio Porto Alegrense, apresentando um quadro que mereceu gerais louvores na capital. A delegação do clube foi presidida pelo Dr. Osvaldo Aranha.
O Seu Estádio é o Felisberto Fagundes Filho, com capacidade para 1.500 pessoas. Seu melhor resultado foi o vice-campeonato Gaúcho da Série B, em 1966.
Fonte: Jornal Folha da Tarde (19 de maio de 1952)
Fotos: Site do E.C. Uruguaiana
Outra coisa Ielo!
Acho que ao postar parte dos escudos e colocando aonde estão as demais (a data), estamos estimulando os internautas a ver as postagens mais antigas, que são excelentes.
Abs.
Valeu Ielo, obrigado.
Sobre o EC Uruguaiana já são 13 escudos diferentes e pelo que me passaram a possibilidade de existir outros é grande. Eu só não fiz isso (colocar a sequência por que algumas décadas os escudos Esporte Clube e Sport Club aparecem). Mandei um e-mail para o clube para saber se eles poderiam organizar.
Caso eles respondam eu vou encaminhar esses escudows para vc, pois vc saber fazer postagem assim mais resumido e bem feito do que eu. Rs
Um grande abraço.
Sergio,
Excelente artigo, como os demais de sua autoria dos clubes gauchos.
Por ser um artigo bem completo, com escudos e história, acho que seria pertinente ter todos os escudos utilizados pelo Uruguaiana, até para que todos vejam a evolução dos escudos.
Desconhecia a expressão “Jaldinegro“, bem interessante.
Abs.
Em tempo: No caso de minha opinião pela não repetição de escudos, estava me referindo aos artigos que tem apenas o escudo, e acaba sendo igual ao já publicado.