Clubes de Fábricas

“Há várias décadas, o futebol é considerado o esporte mais popular do planeta, constituindo-se num dos maiores fenômenos de massa de todos os tempos. Na América Latina, a importância a ele atribuída alcança níveis extraordinários, tendo sido responsável até mesmo por guerras, como foi o caso do conflito envolvendo Honduras e El Salvador no ano de 1969.
Campo do Bangu com a fábrica ao fundo
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Fonte:Alured Bell, The Beautiful Rio de Janeiro, Londres: W. Heinemann, 1914

Ao analisarmos a história dessa modalidade, constatamos a existência de equipes formadas a partir de diferentes origens. Elas podem estar ligadas a grupos étnicos: Vasco da Gama, Tuna Luso, Cruzeiro e Palmeiras (Brasil), Central Español (Uruguai), Audax Italiano e Palestino (Chile); cidades: Coritiba, Marília, Fortaleza, Caracas, Bucaramanga; personagens históricos: Bolívar e Jorge Wilsterman (Bolívia), O’Higgins e Colo Colo (Chile), Jorge Newberry (Argentina), Saprissa (Costa Rica), Juan Aurich (Peru); instituições de ensino: Universitário (Peru), Newell’s Old Boys e Estudiantes (Argentina), Universidad Autonoma de Guadalajara (México), Universidad de Chile; bairros: Botafogo, Boca Juniors, Madureira, Campo Grande; e fábricas: Cruz Azul (México), Talleres de Córdoba (Argentina) e Bangu. Giulianotti (2002) afirma que o futebol moderno possui três formas fundamentais de identificação social: nação, localidade e classe.
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Fonte:Revista Digital – Buenos Aires – Año 10 – N° 90 – Noviembre de 2005

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