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Fundado numa célebre reunião na joalharia dos irmãos Suppa, o Americano era para se chamar, na realidade, América Football Club. Tudo por conta de uma sugestão de Belfort Duarte, patrono do clube rubro do Rio de Janeiro – e que, por onde andava, tinha a mania de fundar novos Américas.
Passado, porém, o amistoso entre o Combinado Campista e o próprio América (vencido pelo campeão carioca por 3 a 1), Belfort foi embora e aqui ficaram os irmãos Bertoni, uruguaios que jogavam no time de Belfort. E foi por sugestão deles que, ao invés de América, nascia o Americano F.C.. Na tarde de 03 de abril de 1914.
Tendo como presidente o empolgado Carlos Barroso, o novo clube enfrentou dificuldades logo no começo. Ainda mais porque já significava uma ameaça para o Rio Branco, o Goytacaz, o Aliança e o Luso-Brasileiro – os grandes da época.
Mas, após vencer o poderoso Rio Branco por 4 a 1, no seu jogo de estréia, começou a se fazer respeitar. E já em 1915 conquistava o Campeonato Campista com uma formação histórica, da qual faziam parte os irmãos Ernesto e Luiz Pamplona, Zizinho Suppa, Sinhô Campos, Heitor Manhães e Nélson Póvoa.Ao longo de 91 anos de uma vida intensa, o Americano Futebol Clube se tornou uma marca definitiva no futebol do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil.
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Recordista de títulos locais (foi campeão campista 27 vezes), o alvinegro do Parque Tamandaré ainda foi bicampeão fluminense (1969/1970), ganhou cinco Taças Cidade de Campos, chegou ao vice-campeonato da Taça Guanabara duas vezes(1981 e 2005),conquistou dois turnos do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro, em 2002(Taça Guanabara e Taça Rio de Janeiro), além de levantar dois títulos de expressão nacional: o Campeonato Brasileiro da Terceira Divisão (Módulo Azul, hoje Série C) e o Campeonato Brasileiro de Seleções (representando o Estado do Rio de Janeiro), ambos em 1987.
Desde os primórdios da implantação do futebol no Brasil que o alvi-negro campista tem presença marcante. Tanto que com, apenas, oito anos de fundação o time de Parque Tamandaré já ostentava em suas fileiras dois jogadores convocados para a Seleção Brasileira que disputou a Copa Rio Branco de 1922: os meio-campistas Soda e Mario Seixas.
Já em 1930, outro campista e atleta nosso era convocado para integrar a seleção que disputou a Copa do Mundo daquele ano, no Uruguai. Mas o AMERICANO FUTEBOL CLUBE teve outros nomes importantes no escrete canarinho, como Pinheiro, que disputou a Copa do Mundo de 1954, na Suécia. Na verdade, o alvi-negro sempre produziu craques em série como poucos clubes no Brasil, craques como Emílson Pessanha, Maneco e Evaldo, parceiro de Tostão no grande Cruzeiro de 60. Nos dias de hoje, podemos citar nomes como os de Odvan(Vasco, Santos, Botafogo e Coritiba); Alessandro(Atlético Paranaense e São Caetano), Léo(Santos e Benfica) e Célio Silva(Corinthians, Vasco, Flamengo e Universidad Católica), que também começaram no Glorioso e defenderam a nossa seleção.
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Mas, em âmbito nacional, o que mais faz inflar o peito orgulhoso do torcedor alvi-negro é o inédito título de êne-campeão campista, nos anos 60/70. Uma conquista inédita. São nove títulos consecutivos. No mundo, o Rangers, da Escócia, é o que possui mais: são dez conquistas.
E foi nessa época que surgiram grandes nomes do nosso futebol. O AMERICANO FUTEBOL CLUBE revelou para o Brasil grandes jogadores, como ADALBERTO, PAULO ROBERTO CABEÇÃO, CHICO PRETO, ZÉ HENRIQUE, CÉSAR, GERALDO BRAZ, OSMAR LIMA, LUIZ CARLOS SALSICHÃO, BODOQUE, MESSIAS, HÉLIO TRIGO, HAROLDO(Goleiro), entre outros. Nos anos seguintes, o alvi-negro campista teve como destaque jogadores como INDIO, SENA, PAULO MARCOS, TÉ, AMARILDO além de uma outra infinidade de craques.
O AMERICANO FUTEBOL CLUBE já conquistou outros títulos importantes, como o do Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão e do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, representando o Estado do Rio de Janeiro, numa final histórica contra São Paulo. As duas conquistas foram em 1987. O clube alvi-negro também é ênea-campeão do interior do Estado do Rio de Janeiro(85 à 93) e foi vice em algumas competições importantes, como da Taça Guanabara de 80 e do Campeonato Brasileiro de Juvenis, em 98.
Fonte:Americano FC
Bem, a parte que diz que os 9 títulos consecutivos são um feito único no Brasil e só superado pelos Rangers da Escócia (com 10) no mundo é equivocado.
No Brasil, o ABC de Natal e o América de BH foram 10 vezes campeões de seus estados consecutivamente.
No mundo, os recordistas são Skonto (da Látvia), com 14(!) títulos consecutivos (1991-2004) e Rosenborg (da Noruega) com 13! (1992-2004)
Abraços,
Antonio