Nos confrontos entre os quatro clubes grandes do Rio de Janeiro e os quatro de São Paulo, dá Verdão, que supera Corinthians, Santos, Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo, perdendo apenas para o São Paulo, que por sua vez aparece em segundo lugar, com cinco vantagens contra duas desvantagens. O saldo de vitórias do Palmeiras é de 95, enquanto que o Corinthians, segundo colocado nesse quesito, soma 43. No embate entre cariocas e paulistas, o alviverde estabelece a maior vantagem sobre um clube do Rio, com 25 vitórias a mais que o Vasco. O clube de Parque Antarctica é, incontestavelmente, o campeão dos clássicos.
Partindo-se hipoteticamente de uma tabela de confrontos dos clubes maiores do eixo Rio-São Paulo, chega-se a estes números, com o placar sendo formado pelo total de vitórias obtidas por cada clube, no confronto direto:
Vasco da Gama 35 x 42 Corinthians
Botafogo 31 x 39 Palmeiras
Santos 32 x 33 Fluminense
São Paulo 44 x 36 Flamengo
Flamengo 38 x 41 Santos
Fluminense 38 x 47 São Paulo
Palmeiras 54 x 29 Vasco da Gama
Corinthians 35 x 41 Botafogo
Botafogo 110 x 119 Fluminense
Vasco da Gama 124 x 137 Flamengo
São Paulo 100 x 93 Palmeiras
Santos 97 x 122 Corinthians
Flamengo 122 x 105 Botafogo
Fluminense 111 x 131 Vasco da Gama
Palmeiras 129 x 92 Santos
Corinthians 113 x 89 São Paulo
Vasco da Gama 33 x 32 Santos
Botafogo 36 x 37 São Paulo
Corinthians 33 x 33 Fluminense
Palmeiras 41 x 36 Flamengo
Botafogo 84 x 141 Vasco da Gama
Flamengo 137 x 119 Fluminense
Palmeiras 121 x 116 Corinthians
Santos 90 x 115 São Paulo
São Paulo 31 x 34 Vasco da Gama
Santos 35 x 34 Botafogo
Fluminense 28 x 50 Palmeiras
Flamengo 47 x 45 Corinthians
Obs.: Foram considerados os resultados obtidos dentro de campo, omitindo-se mudanças de resultados em tribunais e anulações de jogos.
Existem clássicos equilibradíssimos. O mais equilibrado de todos: Fluminense x Corinthians, com 33 vitórias para cada lado. O mais desequilibrado de todos: Vasco da Gama x Botafogo, com 57 vitórias a mais para o cruzmaltino.
Vantagens
No Torneio Rio-São Paulo de vantagens, eis o posicionamento alcançado pelos oito concorrentes:
1º) Palmeiras, 6 x 1
2º) São Paulo, 5 x 2
3º) Vasco e Flamengo, 4 x 3
5º) Corinthians, 3 x 3 (e um empate)
6º) Fluminense, 2 x 4 (e um empate)
7º) Santos, 2 x 5
8º) Botafogo, 1 x 6
Saldo de vitórias
Por saldo de vitórias (vitórias menos derrotas), assim são perfilados os grandes do Rio e de São Paulo:
1º) Palmeiras, 95
2º) Corinthians, 43
3º) Vasco da Gama, 36
4º) Flamengo, 34
5º) São Paulo, 23
6º) Fluminense, -59
7º) Santos, -85
8º) Botafogo, -87
Classificação dos clássicos por diferença de vitórias:
1º) Vasco da Gama x Botafogo, 57
2º) Palmeiras x Santos, 37
3º) São Paulo x Santos, Corinthians x Santos e Palmeiras x Vasco, 25
6º) Corinthians x São Paulo, 24
7º) Palmeiras x Fluminense, 22
8º) Vasco x Fluminense, 20
9º) Flamengo x Fluminense, 18
10º) Flamengo x Botafogo, 17
11º) Flamengo x Vasco, 13
12º) São Paulo x Fluminense e Fluminense x Botafogo, 9
14º) São Paulo x Flamengo e Palmeiras x Botafogo, 8
16º) São Paulo x Palmeiras e Corinthians x Vasco, 7
18º) Botafogo x Corinthians, 6
19º) Palmeiras x Corinthians e Palmeiras x Flamengo, 5
21º) Santos x Flamengo e Vasco x São Paulo, 3
23º) Flamengo x Corinthians, 2
24º) São Paulo x Botafogo, Vasco x Santos, Santos x Botafogo e Fluminense x Santos, 1
28º) Fluminense x Corinthians, 0
Cariocas x Paulistas
Foram realizados exatos 1.200 jogos entre paulistas e cariocas, dos quais 638 (53,17%) vencidos pelos paulistas e 562 (46,83%) pelos cariocas.
Confrontos vencidos pelos paulistas: 10 (Corinthians x Vasco, Palmeiras x Botafogo, São Paulo x Flamengo, Santos x Flamengo, São Paulo x Fluminense, Palmeiras x Vasco, São Paulo x Botafogo, Palmeiras x Flamengo, Santos x Botafogo e Palmeiras x Fluminense)
Confrontos vencidos pelos cariocas: 5 (Fluminense x Santos, Botafogo x Corinthians, Vasco x Santos, Vasco x São Paulo e Flamengo x Corinthians)
Dado que a diferença é mínima em certos clássicos, logo poderemos ter algumas alterações, pois se aproxima mais uma edição do Brasileirão.
Fonte:
Arquivo pessoal
Texto: Vicente Henrique Baroffaldi
Edição: Paulo Luís Micali