As obras da Arena das Dunas continuam paradas. Uma comissão de trabalhadores,
diretores do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil
(Sintracon) e representantes do consórcio OAS Coesa estão em rodada de
negociação, na Delegacia Regional do Ministro do Trabalho e Emprego, na Ribeira.
A proposta apresentada pelos representantes do Sintracon é de aumento do
salário base dos profissionais de R$ 827,00 para R$ 1.580,00; e dos ajudantes
de R$ 675,00 para R$ 1.100,00. Os valores defendidos fazem parte de uma
proposta de piso nacional para as obras da Copa do Mundo, encampada pelas
centrais sindicais, como CUT e Força Sindical, e já são pagos pelas empresas
responsáveis pelas obras da Copa nas cidades de Fortaleza, Salvador e Recife.
Além do reajuste salarial, os trabalhadores reivindicam plano de saúde individual, não desconto do percentual de 6% referente ao vale-transporte sobre os salários e participação nos lucros (PL) proporcional a 110 horas, pagas em duas parcelas, a cada seis meses. Caso a negociação não seja bem sucedida, os trabalhadores irão votar um indicativo de greve.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon), a construção da Arena não será retomada antes da negociação ser concluída. Os patrões analisam a proposta dos trabalhadores. Segundo dados da Construtora OAS, há 600 funcionários envolvidos na construção da Arena das Dunas. Hoje, os trabalhadores continuam ‘acampados’ em frente à DRT/RN. Os salários praticados hoje na construção da Arena são considerados defasados pelos trabalhadores, em relação ao mercado potiguar. A expectativa do presidente do Sintracon, Assis Pacheco, é de fechar um acordo com reajuste entre 40% e 60% sobre os salários atuais
f – TNonline