Governo Federal libera R$ 100 milhões para estádio com média de 50 torcedores por jogo

Aos seres pensantes, convido para ler uma reportagem postada, nesta sexta-feira (16/03/12), no Site UOL sobre um absurdo. O governo federal vai liberar R$ 100 milhões para a reforma e ampliação do estádio Flamarion Vasconcelos, na cidade de Boa Vista, capital de Roraima. Inaugurado em 2006, a média de público de 50 pagantes, o estádio com capacidade para 14.500 pessoas é mais um dos desperdícios de grana nesse país.

 

 

Só posso concluir uma coisa: desemprego; salário baixo; o caos no trânsito, hospitais, escolas e criminalidade não fazem parte da vida do brasileiro!

 

Link: http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2012/03/16/com-media-de-50-pagantes-por-jogo-rr-ganha-r-100-mi-do-governo-para-reformar-estadio.htm

Foto: Divulgação

Este post foi publicado em 01. Sérgio Mello, Curiosidades, Roraima em por .

Sobre Sérgio Mello

Sou jornalista, desde 2000, formado pela FACHA. Trabalhei na Rádio Record; Jornal O Fluminense (Niterói-RJ) e Jornal dos Sports (JS), no Rio de Janeiro-RJ. No JS cobri o esporte amador, passando pelo futebol de base, Campeonatos da Terceira e Segunda Divisões, chegando a ser o setorista do América, dos quatro grandes do Rio, Seleção Brasileira. Cobri os Jogos Pan-Americanos do Rio 2007, Eliminatórias, entre outros. Também fui colunista no JS, tinha um Blog no JS. Sou Benemérito do Bonsucesso Futebol Clube. Também sou vetorizador, pesquisador e historiador do futebol brasileiro! E-mail para contato: sergiomellojornalismo@msn.com Facebook: https://www.facebook.com/SergioMello.RJ

8 pensou em “Governo Federal libera R$ 100 milhões para estádio com média de 50 torcedores por jogo

  1. Sergio Mello Autor do post

    Ielo,
    Eu também sou defensor dos clubes de pequeno e médio investimento, na mesma proporção dos Estaduais. Até por que… Os Estaduais existem a mais de um século, enquanto o Brasileiro há a pouco mais de quatro décadas.

    Mas para esse fortalecimento que o amigo se refere é necessários algumas mudanças de baixo para cima: presidentes de clubes mais competentes e com uma mentalidade empresarial… Consequentemente nas eleições para os presidentes das federações estaduais, teremos um mandatário com essa visão… E, nessa escala um presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) seguindo essa linha.
    Aí… Acredito que o futebol brasileiro atingirá o seu ápice, tanto no crescimento de jogadores talentos como partidas excelentes dando um colorido e um espetáculo impar para os torcedores/ clientes.

    Sobre a Copa do Brasil eu gosto, mas considero um aperitivo. Por quê? Pois a maioria dos clubes de pequeno e médio investimento perdem logo na estreia por diferença de dois gols e são eliminados. Investiram (dentro das suas possibilidades) para um jogo. Depois mandam embora jogadores (ou reduzem sensivelmente o salário) e voltam a triste realidade.

    Por isso, que eu, reforçando a sua tese, sou a favor dos Estaduais, Copa do Brasil e um Brasileirão com a fórmula apresentada anteriormente (64 clubes + Playoffs + Quadrangular).

  2. Antonio Mario Ielo

    Sergio,

    Eu acredito que devemos dividir democraticamente a participação dos grande clubes com os médios e pequenos, regionalizando as transmissões locais do jogos, no fortalecimento economico regional e dos clubes locais.

    O atual modelo brasileiro com duas competições nacionais, ou seja Copa Brasil e Campeonato Brasileiro, dão a possibilidade da participação equilibrada das equipes melhores se emfrentarem, bem como levar um Palmeiras à Maceió e suar para ganhar do Coruripe.

    O Copa Brasil, sistema mata-mata, participativa e distributiva, possilita comfrontos históricos dos pequenos com os grandes, com jogos em novos centros, mas com pouca qualidade no espetaculos, mas uma festa na cidade. Que bela torcida Maceió proporcionou. Um grande numero de participantes por todo o Brasil-Continente. Possibilita também semifinais e finais eletrizantes.

    O Campeonato brasileiro, frente a frente as melhores equipes do país, excelentes espetaculos, transmissões para todo o país. Só os mais competentes torna-se vencedores, principalmente aqueles planejaram e trabalharam regularmente ao longo da competição. Há um escalonamento ao final da competição. Também é honroso ser vice, terceiro, quarto, e assim por diante. Terá que jogar em sua casa e na casa adversária. A torcida terá certeza que verá todos os melhores times em sua casa, para as empresas patrocinadoras, vale a pena investir a longo prazo. Possibilita acompanhamento da tabela, e disputa de classificações ao longo de todo o campeonato.

    Ao meu vêr, precisaria apenas uma mudança no calendário, para melhorarmos este sistema, ou seja, diminuir o campeonato brasileiro, e aumentar os estaduais, para fortalecer os clubes médios e pequenos como o Bonsucesso, Linense, CRB, Americas, Duque de Caxias, Paysandu, Santa Cruz, Macaé, Vitória, Paraná Club, Chapecoense, Londrina, Ferroviaria, Fortaleza, Sampaio Correa, até mesmo o Baré, entre tantos outros clubes do nosso Brasil. Mais espaço para estes clubes, mais jogos para estes clubes, mais patrocinadores para estes clubes, mais craques o Brasil terá para sí, e exportar. Como mais jogos os clubes terão melhores condições de manterem os salários de seus jogadores-operários por todo o ano.

    Um semestre: campeonato estadual e Copa Brasil, outro semestre: o campeoanto brasileiro e outras competições.

  3. Sergio Mello Autor do post

    Ielo, o maravilhoso de vivermos numa democracia é a possibilidade de trocarmos ideias no presente para construirmos novas e mais sólidas ideias no futuro.
    Realmente… Somos a 6ª maior economia… Já promovemos grandes eventos como a Eco 92, mundiais de voleibol, basquete, natação, judô, atletismo, iatismo e o Pan-Americano do Rio 2007, no qual tive a honra de cobrir pelo jornal. Além de num espaço de quatro anos teremos os dois maiores eventos do planeta: a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

    Só que no Pan, por exemplo, as instalações ficaram prontas… Nota 10! Só que a infraestrutura prometida ficou devendo. As ruas na Barra da Tijuca (Zona Oeste do Rio), onde ficou boa parte das competições não foram recapeadas como o prometido. Os dois metrôs prometidos (um vindo de São Gonçalo e o outro ligando a Tijuca a Barra da tijuca) não saíram do papel. O entorno da Vila Olímpica até hoje ainda não foi concluída.

    Talvez por esses exemplos seja que a imprensa esteja tão preocupada com as obras de infraestrutura para essas duas competições. Não tenho a menor dúvida que os estádios ficaram prontos. O meu receio são as demais coisas fora de um estádio, pois essas serão o grande legado para o povo.

    Sobre o modelo estadunidense no Manchester United eu concordo. Aliás, uma ressalva: o que eu mencionei foram os benefícios que o governo dos EUA proporciona as empresas para investir nos times.
    No Brasil deveria ter uma parceria com as empresas trazendo não apenas grana, mas uma gestão, de fato, proporcional fazendo com que o futebol seja um espetáculo.

    Sobre o vôlei devemos lembrar que o ideal seriam os clubes se juntassem as empresas. Aliás, o próprio presidente da Confederação Brasileira de Voleibol, Ary Graça nunca escondeu de ninguém que esse é o seu grande sonho. O problema é que os clubes não tem esse interesse. Atualmente, na Superliga apenas o Cruzeiro participa. Então nesse caso eu dou um desconto para o vôlei, que é o esporte mais vencedor nas últimas duas décadas.

    Sobre a sua ideia de um modelo Espanhol-Catalão eu vejo com bons olhos. Acho que poderia funcionar muito bem por aqui.

    Outra coisa que eu mudaria é o Campeonato Brasileiro por pontos corridos! Aí o amigo diria: “Tá maluco?”
    Tenho algumas teses… Uma. Estaduais, Copa do Brasil, Copa Libertadores, Liga dos Campeões, Mundial interclubes, Copa América, Europeu de Seleções, Copa das Confederações e Copa do Mundo. Sabe o que essas competições têm em comum? Nenhuma delas é por pontos corridos!
    Mesmo na Europa os campeonatos europeus são questionados e alguns países já cogitam mudar a fórmula de disputa e implantar os Playoffs.

    Outra tese: nunca devemos esquecer que o Brasil é um país com tamanho continental. Enquanto você vai de país em país da Europa procurando grandes clubes (seja de títulos ou de um grande número de torcedores) que não estejam na divisão principal… Aqui, com 20 clubes, faltam alguns. Vitória, Atlético Paranaense, Santa Cruz, Fortaleza, Moto Club (MA), só para citar alguns.

    A minha sugestão seria um Brasileirão com 64 clubes, divididos em 4 grupos de 16. No primeiro turno as equipes se enfrentariam no mesmo grupo (num total de 15 rodadas). No segundo turno duas possibilidades: ou as equipes jogariam na mesma chave com o mando de campo invertido ou… Jogariam contra os times de uma outra chave (exemplo: Grupo A x Grupo B – Grupo C x Grupo D). Na primeira ideia teríamos 15 rodadas, enquanto o segundo 16.

    Então, no final da primeira fase, todos os 64 clubes realizariam um total de 30/ 31 jogos.

    A partir daí teríamos os Playoffs (Oitavas-de-final), onde os 4 primeiros avançariam, com jogos de ida e volta. Exemplo: 1º do Grupo A x 4º do Grupo D – 1º do Grupo B x 4º do Grupo C – 1º do Grupo C x 4º do Grupo B – 1º do Grupo D x 4º do Grupo A – 2º do Grupo A x 3º do Grupo D – 2º do Grupo B x 3º do Grupo C – 2º do Grupo C x 3º do Grupo B – 2º do Grupo D x 3º do Grupo A.

    A partir daí teríamos as Quartas, Semifinais e finais. No final, o campeão e o vice chegariam com um total de 38/39 jogos. Atualmente, o Brasileiro com 20 clubes, temos 38 rodadas. Com esse novo formato de disputa, as datas não seriam afetadas.

    Para o rebaixamento, os últimos colocados formariam o Quadrangular da Morte, em turno e returno e os dois ou três últimos cairiam para o Brasileiro da Série B.
    Então, dos 64 clubes… 44 ficariam de fora, seja dos playoffs quanto do Quadrangular da Morte, certo? Essas equipes fariam 31 jogos. Se levarmos em conta que a competição atual são 38 rodadas a diferença não é prejudicial. Os clubes eliminados podem realizar excursões ou torneios… Algo que há muito tempo os clubes brasileiros não fazem.

  4. Antonio Mario Ielo

    Sergio,

    Eu sou daqueles que acha que o Brasil já acordou, somos a 6a maior economia do mundo, iremos realizar dois grandes eventos mundiais, que há pouco tempo atrás era imagináveis no Brasil.

    Os cariocas realizaram um pan-americano com grande competência, embora ainda tenhamos algumas obras duvidosas, e foi está excelente organização carioca e federal, que credenciou para a realização da Olimpíada. Tive o privilégio de presenciar a abertura do PAN, magnífica e bem brasileira, digna de abertura de Olimpíada.

    Não gosto do modelo norte-americano, muito menos o antigo patrocinador do grande Manchester United, um dos grandes responsável por está crise mundial, que por sinal, sumiu da camisa vermelha. Não gosto do modelo “NY Cosmos”, nem do modelo Japonês, artificiais, empresas-clubes que desaparecem do nada, por acreditarem apenas no lucro.

    Não gosto do modelo de clubes-empresas que participam dos campeonatos de Vôlei, com torcidas organizadas artificiais nos ginásios, que desaparecem quando não mais servem para publicidade. Prefiro um Banespa E.C. mantidos pelos socio-empregados, ou o ADC Pirelli de Santo André, ou mesmo as A.A.B.B. pelo Brasil.

    Defendo instituições fortes, controladas pelos socios-torcedores, modelo Espanhol-Catalão, que tem as empresas patrocinadoras, mas só patrocinadoras. Este modelo mais democrático, com muito poder econômico adquirido para a compra de craques mundiais e mantê-los, mas também para investir nas equipes de bases.

    Os estádios podem ser particulares ou públicos, o importante e o controle social e a gestão a ser empregada para o futebol e os shows. Mas é importante lembrar, que quando a empresa não quiser mais, os torcedores ficam pagãos, e irá demoli-lo para construção de um grande “Centro Comercial”. Já se for público, mesmo capenga, um dia poderá ressuscitar, se o gestor público for pressionado a fazê-lo.

  5. Sergio Mello Autor do post

    Não também não sou contra a construção de estádio, teatro, ginásio, etc… Eu entendo que o povo precisa ter antes segurança, educação, habitação, saneamento básico, hospitais e um salário decente… Até para poder levar a família a um estádio, teatro, cinema, etc.
    Eu achei um valor exagerado até porque eu entendo ser possível que esse tipo de obra deveria ser feito pela iniciativa privada e não pelo poder público.
    O problema é que faltam leis para estimular a entrada das empresas no esporte como, por exemplo, ocorre nos EUA. Faltam pessoas competentes e com ideias e projetos funcionais que possibilitem esse “encaixe” entre o esporte com as empresas.
    Enfim… É um tema complexo e longo que só passará a funcionar quando os cidadãos entendam que precisam ser ativos e não passivos, apenas observando as coisas acontecerem sem fazer nada!
    Eu acredito no brasileiro. Acho que um dia esse povo guerreiro irá despertar!

    Abraços

  6. Antonio Mario Ielo

    Sergio,

    Acho que eu me alonguei demais, e me expressei mal.

    Na minha opinião, Boa Vista merece a melhoria do seu principal estádio, investindo 28 milhões, considerando que Araraquara tem a renda per capita proxima de Boa Vista, e merece e já tem um Estádio de Primeira, a Fonte Luminosa. Porque não, Boa Vista e os Roraimense também terem?

    Eu, não posso afirmar que Boa Vista, necessita de mais um hospital e mais uma escola, pois construção de mais um hospital não garante o bom atendimento, e sim, a melhoria da qualidade do atendimento.

    São os Roraimenses que tem que fazer esta escolha, e entendo, que nunca alcançaremos todas as necessidades na totalidade da Saude e Educação, portanto, o povo também precisa de lazer e festa.

  7. Sergio Mello Autor do post

    Ielo a sua argumentação está corretíssima!
    Um estado que carece de tantas melhorias, deixa de tê-las para obras num estádio que mal atrair o público?
    Realmente há certas notícias que parece sair de um conto e não de um fato real.
    Enquanto as pessoas votarem sem consciência continuaremos a ver esses absurdos!
    E para finalizar: antes de pensar em ter um estádio, é necessário estruturar os times, criar um campeonato atrativo, buscar investimentos nas empresas privadas… Em suma: arrumar a casa para depois pensar na festa!

    Abraços

  8. Antonio Mario Ielo

    Sergio e amigos,

    Espantado com a reportagem de 100 milhões para o estádio de Boa Vista / RR (290 mil hab.), fui até o site do UOL para ler a noticia, pois acredito que uma das formas de melhorarmos os gastos públicos é o acompanhamento da população em geral, e hoje, com a internet, podemos nos expressar democraticamente.

    Primeiramente observo que não são 100 milhões, e sim 29 milhões para a primeira etapa, e mais duas etapas à ser aprovado posteriormente, que completaria este valor. E aí sim novos gastos, tanto para o estádio como para o entorno urbanístico (rua, avenidas, rotatórias, praças e estacionamentos). Para esta etapa, o Governo Federal acusado pela reportagem, entra com 20 milhões e o governo estadual com 9 milhões.

    Pergunto a mim mesmo, este é valor correto da obra? Boa Vista pode e necessita deste equipamento de Lazer? Será um desperdício de dinheiro público em detrimento a outras prioridades, como educação, saúde e transporte para seus habitantes?

    Bom, uma escola de ensino fundamental, com quadra coberta completa, para 1.000 alunos, custa em torno de 5 a 7 milhões, um hospital de médio porte custa em torno de 20 a 30 milhões, um viaduto de 100 metros custa em torno de 10 a 15 milhões. A manutenção de uma escola ou um hospital tem gasto fixo para manutenção e pagamento de salários, que não estão computados nestes valores.

    Assim, concluímos que o governo estadual está deixando de construir uma escola de Ensino Fundamental, ao colocar 8 milhões em seu estádio, e o governo federal está deixando de construir um hospital.
    Esta verba é de emenda parlamentar de bancada, que todos os Estados têm direito, este direcionamento da verba para o estádio foi escolhido pelos deputados e senadores do Estado de Roraima, em detrimento de construir um hospital com o dinheiro federal.

    A reforma e modernização da Fonte Luminosa em Araraquara / SP (210 mil hab.), foi praticamente com os mesmos valores, ou seja, 20 milhões do governo federal e 5 milhões do Governo Municipal. Araraquara deixa de construir uma escola e o governo federal um hospital.

    Não podemos incluir nas criticas que ao priorizar estes gastos, aumenta o desemprego nestas cidades, pois tanto um hospital como um estádio gera empregos em vários setores, diretos e indiretos (fabrica de cadeiras, por exemplo).

    Independente da priorização de construir ou não uma escola ou hospital, que, em tese estaria faltando em Boa Vista, são em torno de 400 milhões / ano, o gasto com funcionalismo municipal, sem contar os funcionários estaduais, que deve ser em torno de mais 800 milhões / ano. Não estão computados os gastos com o Judiciário. Assim, para reformar e modernizar o “Canarinho” poderia em tese aumentar o salário dos funcionários estaduais em 1 % para um ano apenas.

    Vejo a necessidade urgente de aumentar os salários dos professores e profissionais de ensino, dos agentes de saúde e dos policiais, que compete aos Estados e municípios esta função, e só conseguirão, diante das cobranças insistentes da população com seus dirigentes e políticos locais e estaduais, na melhoria da gestão do quadro salarial. É o caso urgente do Estado de São Paulo.

    Em tempo, aqui na minha cidade, o governo estadual de São Paulo, investiu absurdamente 26 milhões para instalar e manter por 5 anos apenas, um posto de atendimento público (Poupa-tempo), terceirizado para uma empresa particular, com prédio público cedido pela prefeitura, que pagou 2 milhões por ele. Em compensação não construiu nenhuma escola de ensino médio nos últimos 40 anos, aonde temos mais de 40 alunos por sala.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *