Durante o jogo entre Brasil e França na Copa de 2006, quando Zidane começou a dar seu show particular o nosso glorioso locutor global Galvão Bueno ao narrar um lance em que o craque francês chapela Ronaldo e toca de cabeça para a subida de Abdal, ele exclama para Falcão que comentava a partida: “Parece que ele tem um prazer enorme de jogar contra o Brasil”. Bem o primeiro encontro de Zidane contra o Brasil ocorreu no dia 03 de Junho de 1997 pelo Torneio da França na cidade de Lyon e houve um empate em 1 a 1, Zidane jogou bem mais nada que pudéssemos imaginar que ele iria para sempre ser um de nossos pesadelos com Gighia, Eusébio, Cruyff, Paolo Rossi e Caniggia.
O real pesadelo do Brasil com o camisa 10 francês começou no dia 12 de julho de 1998 na final da Copa quando ele infernizou o jogo com jogadas plásticas, raça e muito vontade de ser o nome do jogo, procurando a bola e atraindo o jogo para si ele detonou o sonho do penta ainda no primeiro temo com dois gols de cabeça, no segundo ele aliviou e o final todo nós já sabemos, oito anos mais tarde lá vem ele novamente agora mais careca e mais perigoso, com seu ar sinistro de Doutor Spok aos poucos o ele foi tomando conta do jogo, dando as cartas, armando as jogadas, dando dribles desconcertantes, fazendo fila, começou o lance do gol da França e cobrou a falta do lance do gol, depois armou contra ataques perigosos com Henry e Ribery e quase o placar sai mais elástico por sorte brasileira o jogo ficou só no 1 a 0.
Bem Zidane só enfrentou o Brasil em quatro oportunidades em 1997, 1998, 2004 no jogo comemorativo dos cem anos da FIFA e em 2006, jamais perdeu um jogo para o Brasil seu nome durante muitos anos invadirá os sonhos dos brasileiros.
Fonte: [img:98zidane.jpg,resized,centralizado]
Já Juan Roman Riquelme é o contrario do carrasco francês, ele é o destruidor de sonhos de torcedores de Palmeiras, Vasco da Gama, Grêmio, Cruzeiro em Libertadores, mais ele nos fora apresentado em 1997 curiosamente igual a Zidade no mesmo ano, durante o mundial Junior na Malásia nossa seleção vinha ganhando de goleadas de dois dígitos com os 10 a 3 na Coréia do Sul e 10 a 2 na Bélgica ai veio o confronto com a Argentina e Riquelme deu show e acabou com o sonho do titulo, curiosamente o craque do Boca Juniors não nos assusta muito com a camisa azul celeste e branca dos seu pais, já com a camisa azul e amarela a coisa fica tenebrosa que o digam os palmeirenses que sofreram em 2000 e 2001 com ele, em 2001 os vascaínos também os gremistas ano passado sofreram com ele nas duas partidas este ano os cruzeirenses já sentiram o gosto amargo do seu bel prazer de destoar contra nossos clubes, na noite de ontem os torcedores do Fluminense já sentiram o poder do craque argentino com os dois gols marcados e coloquem as barbas de molho, preparem uma super marcação nele, se possível tirem o da partida mais sem quebra-lo “não é apologia a violência ok” pois ele esta bem vivo “Riquelme o Jason do futebol brasileiro”. Se cuida tricolor!
Até a noite de ontem Riquelme havia enfrentado os times brasileiros em 11 partidas e marcando 7 gols, e não perdeu nenhuma delas.
[img:Riquelme.jpg,resized,centralizado]
Texto Galdino Silva
Galdino ha alguns dias vi uma entrevista do Alex ex-palmeiras que no futebol moderno já não existe mais espaço para o 10 tradicional o meia esquerda completo.
Podemos notar em seu artigo que espaço sempre existiu e existirá o que não tem mais são os 10 como Zidane, Riquelme, Ademir Da Guia, Pedro Rocha.
Grande abraço
Falcon
Na verdade o Zidane sempre foi um bom jogador, ele estourou mesmo a partir de 1998 e com o amadurecimento foi jogando cada vez melhor, era aquele tipo de jogador que quanto mais velho ficava ,melhor jogava.O Junior foi assim também.Só contra o Brasil??Geralmente quando perdemos sempre temos de achar que foi algo fora do comum que nos eliminou, se notarem sempre foi assim e a imprensa sabe criar esses “fantasmas” com maestria.