ARTIGO DA SEMANA N°8 -”HISTORIAS QUE A BOLA CONTA”,de JOSÉ JORGE FARAH

Antigamente existiam muitos jogos entre seleções estaduais e estes jogos eram a disputa do campeonato brasileiro, entre os estados a rivalidade era bem grande, falaremos hoje de um personagem do futebol do Espírito Santo chamado Carlota que foi jogador e também jornalista costumava narrar um fato sobre os confrontos entre selecionados estaduais: que nos idos de 1942 para ser mais preciso em 14 de dezembro deste ano o nosso narrador foi a barbearia antes do jogo entre as seleções da Bahia e do Espírito Santo e o barbeiro perguntou ao capixaba: – “Ocê é do Espírito Santo?; -Sou respondeu Carlota; o barbeiro retrucou: – Pois então trate de voltar pratua terras, depois do jogo, com o rabo entre as pernas. Os capixabas só vão ganhar dos baianos aqui em Salvador no dia que nascer cabelo em bola de bilhar. Carlota preferiu não levar a conversa adiante esperou o final do corte de cabelo e retornou para o hotel. Jogou venceu e dormiu bem à noite. No dia seguinte saiu bem cedinho e retornou à barbearia que acabara de abrir. Sentou-se a cadeira e pediu:
-Barba por favor; – Sim senhor; respondeu o barbeiro. Esperou calmamente que o trabalho terminasse, perguntou pelo preço, pagou e virando-se para o barbeiro disse: – Tem salão de bilhar aqui por perto? – Tem sim respondeu o barbeiro. – Então vá lá barbear as bolas de bilhar. Eu pago. Virou-se foi embora naquele dia os jogadores da seleção capixaba teriam motivos redobrados para rir, diz a lenda que foi um grande time esta seleção capixaba de 1942 formava assim: Dias III, Clodoaldo e Cardoso; Carlota, João Paulo e João Pedro, Pelota , Alcy, Nerinho e Murilinho. Teria sido…..

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