Escudo raro de 1967: Esporte Clube Roial, de Anchieta – Rio de Janeiro (RJ):

Esporte Clube Roial foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A história começou em 1912, com o surgimento do Nazaré, que passou a Barroso, voltando a ser Nazaré e finalmente Neide.

Porém os desportistas de Anchieta resolveram acabar com as cisões e o ‘Grêmio da Cidade Olímpica’ foi Fundado na segunda-feira, do dia 15 de Janeiro de 1928.

A escolha do nome foi uma forma de unir antigos dissidentes do Nazaré, Barroso e Neide, foi escolhido um nome que agradasse a todos os adeptos das cores alvinegras. O uniforme igual ao São Cristóvão.

A sua Sede e o Campo ficavam localizados na Estrada (Avenida) de Nazareth, 2.888, no Bairro de Anchieta – Zona Norte do Rio. Na década de 60, a sua Sede ocupava uma quadra que vai da Rua Quebec, 57-F, à Rua Inácia Gertrudes, lote 4, no Parque Anchieta.

Primeira Diretoria

Após a realização da Assembleia Geral, foram definidos os membros alvinegros que compuseram a 1ª Diretoria do clube:

Presidente – João Monteiro Farias;

Vice-presidente – Jurandir Guimarães;

Secretário – Primitivo de Sousa Lôbo;

1º Tesoureiro – Manuel de Sousa Lôbo;

2º Tesoureiro – Evaristo de Sousa Lôbo;

Diretor de Esportes – Luís Leopoldino de Oliveira, o ‘Donga’.

Breve história do clube no Futebol

Alvinegro se filiou a Federação Metropolitana de Futebol (FMF)no dia 13 de Abril de 1944. Participou de algumas edições do Campeonato Carioca do Departamento Autônomo, como em 1950 e 1951.

Títulos

O Roial foi campeão da Série, no Torneio patrocinado pelo Jornal dos Sports; vice-campeão de Aspirantes na Série Walfredo Lopes em 1956, no DA (Departamento Autônomo).

Foto de 1967

Realidade do clube nos anos 60

Em 1967, entre remidos, proprietários, contribuintes e atletas (amadores, aspirantes, juvenis e veteranos), o número de associados era de 700. Uma curiosidade é que o Sócio Nº 1: João Monteiro de Farias.

Nessa década, o clube oferecia para os sócios basquete, futebol de salão, voleibol, tênis de mesa, domingueiras dançantes, biblioteca para recreação cultural e teatro amador.

Na década de 60, sem campo próprio, o time jogou, como mandante, nas praças do Atlético Club Nacional (Ricardo de Albuquerque), no Sport Club Anchieta (Anchieta), no Realengo Futebol Clube (Realengo), Cruzeiro Futebol Clube (Realengo), e até no Esporte Clube Parames (Jacarepaguá).

Jogadores revelados

O Esporte Clube Roial foi um celeiro de craques que depois fizeram sucesso em diversos grandes clubes do eixo Rio-São Paulo:

Moacir Januário da Silva (Vasco da Gama e Bangu);

Vicente (Flamengo);

Válter Prado (Bonsucesso e Palmeiras);

Martins (Flamengo);

Rubens (Vasco da Gama e Corinthians);

Joel (Bangu e Botafogo);

Quincas (Fluminense);

Merece menção a atuação do amador Agostinho de Sousa Lôbo, o “Bexiga” que conquistou o Prêmio Belford Duarte, sem jamais ter se transferido para outro clube.

Diretoria de 1967

Presidente – Roberto Jardim;

Vice-presidente – Álvaro da Silveira Dutra, o “Tarzan”;

1º Secretário – Jorge Noberto Maciel;

2º Secretário – Jorge Mazile Jardim;

Tesoureiro – Antônio Francisco da Costa;

Diretores de Esportes – Orlando Peluzo e Ari Gomes Dias;

Assessor e Técnico – Antônio Galo;

Departamento Social – Juvan Guimarães, Djalma Ramos, Ari Gaspar Pinto, Osvaldo Filipe Pinto (Quivaldo) e Luís Alves Teixeira.

Nesse link a postagem do 1º escudo do Esporte Clube Roial: https://historiadofutebol.com/blog/?p=79659

Colaborou: André Luiz Pereira Nunes

FONTES: A Manhã (RJ) – O Globo (RJ)

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