O Esporte Clube Roial foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A história começou em 1912, com o surgimento do Nazaré, que passou a Barroso, voltando a ser Nazaré e finalmente Neide.
Porém os desportistas de Anchieta resolveram acabar com as cisões e o ‘Grêmio da Cidade Olímpica’ foi Fundado na segunda-feira, do dia 15 de Janeiro de 1928.
A escolha do nome foi uma forma de unir antigos dissidentes do Nazaré, Barroso e Neide, foi escolhido um nome que agradasse a todos os adeptos das cores alvinegras. O uniforme igual ao São Cristóvão.
A sua Sede e o Campo ficavam localizados na Estrada (Avenida) de Nazareth, 2.888, no Bairro de Anchieta – Zona Norte do Rio. Na década de 60, a sua Sede ocupava uma quadra que vai da Rua Quebec, 57-F, à Rua Inácia Gertrudes, lote 4, no Parque Anchieta.
Primeira Diretoria
Após a realização da Assembleia Geral, foram definidos os membros alvinegros que compuseram a 1ª Diretoria do clube:
Presidente – João Monteiro Farias;
Vice-presidente – Jurandir Guimarães;
Secretário – Primitivo de Sousa Lôbo;
1º Tesoureiro – Manuel de Sousa Lôbo;
2º Tesoureiro – Evaristo de Sousa Lôbo;
Diretor de Esportes – Luís Leopoldino de Oliveira, o ‘Donga’.
Breve história do clube no Futebol
O Alvinegro se filiou a Federação Metropolitana de Futebol (FMF), no dia 13 de Abril de 1944. Participou de algumas edições do Campeonato Carioca do Departamento Autônomo, como em 1950 e 1951.
Títulos
O Roial foi campeão da Série, no Torneio patrocinado pelo Jornal dos Sports; vice-campeão de Aspirantes na Série Walfredo Lopes em 1956, no DA (Departamento Autônomo).
Realidade do clube nos anos 60
Em 1967, entre remidos, proprietários, contribuintes e atletas (amadores, aspirantes, juvenis e veteranos), o número de associados era de 700. Uma curiosidade é que o Sócio Nº 1: João Monteiro de Farias.
Nessa década, o clube oferecia para os sócios basquete, futebol de salão, voleibol, tênis de mesa, domingueiras dançantes, biblioteca para recreação cultural e teatro amador.
Na década de 60, sem campo próprio, o time jogou, como mandante, nas praças do Atlético Club Nacional (Ricardo de Albuquerque), no Sport Club Anchieta (Anchieta), no Realengo Futebol Clube (Realengo), Cruzeiro Futebol Clube (Realengo), e até no Esporte Clube Parames (Jacarepaguá).
Jogadores revelados
O Esporte Clube Roial foi um celeiro de craques que depois fizeram sucesso em diversos grandes clubes do eixo Rio-São Paulo:
Moacir Januário da Silva (Vasco da Gama e Bangu);
Vicente (Flamengo);
Válter Prado (Bonsucesso e Palmeiras);
Martins (Flamengo);
Rubens (Vasco da Gama e Corinthians);
Joel (Bangu e Botafogo);
Quincas (Fluminense);
Merece menção a atuação do amador Agostinho de Sousa Lôbo, o “Bexiga” que conquistou o Prêmio Belford Duarte, sem jamais ter se transferido para outro clube.
Diretoria de 1967
Presidente – Roberto Jardim;
Vice-presidente – Álvaro da Silveira Dutra, o “Tarzan”;
1º Secretário – Jorge Noberto Maciel;
2º Secretário – Jorge Mazile Jardim;
Tesoureiro – Antônio Francisco da Costa;
Diretores de Esportes – Orlando Peluzo e Ari Gomes Dias;
Assessor e Técnico – Antônio Galo;
Departamento Social – Juvan Guimarães, Djalma Ramos, Ari Gaspar Pinto, Osvaldo Filipe Pinto (Quivaldo) e Luís Alves Teixeira.
Nesse link a postagem do 1º escudo do Esporte Clube Roial: https://historiadofutebol.com/blog/?p=79659
Colaborou: André Luiz Pereira Nunes
FONTES: A Manhã (RJ) – O Globo (RJ)