O Celeste Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Curitiba (PR). O Alvianil foi Fundado na quarta-feira, do dia 05 de Maio de 1943. A sua Sede ficava na Rua Desembargador Otávio do Amaral (esquina da Alameda D. Isabel), s/n, no Bairro Bigorrilho, em Curitiba. Em 1960, o clube encerrou suas atividades após a temporada.
O clube mandava seus jogos no Estádio Capitão Manoel Aranha (de propriedade do Poti), localizado, onde hoje está a Praça 29 de Março. Em 1948, o Celeste disputava o seu 1º campeonato oficial através do Campeonato Suburbano da 3ª Divisão, com a participação de 24 equipes divididas nas séries verde, amarela e preta. Naquele tempo havia a 2ª Divisão e a 3ª Divisão, pois a 1ª Divisão reunia equipes profissionais.
O Celeste fez uma campanha razoável inclusive foi vice-campeão do Torneio Inicio de 1948.
Em 1950 quando o seu rival União Bigorrilho foi campeão o Celeste ficou como vice-campeonato. Os confrontos entre Celeste e União Bigorrilho eram de estremecer já que os clubes eram do mesmo bairro.
Em 1952 houve a mudança para 1ª e 2ª divisões do Campeonato Suburbano ficando a categoria de profissionais com divisão de profissionais. Nesse mesmo ano (1952), o Celeste ficou com o vice-campeonato, enquanto o Ipê foi campeão.
O clube ficou na 3ª Divisão até 1954 quando foi promovido para a 1ª Divisão, onde se agregou aos seguintes adversários (19 clubes ao todo): Operário do Ahú, Poti, Bacacheri, Flamengo, Rio Branco, Primavera, Vasco da Gama, Cinco de Maio, Botafogo, Madureira, União Ahú, União Bigorrilho, Operário Mercês, Palestra Assungui, Ipiranga, Belmonte, América e Clube dos Espartanos. O campeão invicto foi o Operário do Ahú e o Poti também invicto foi o vice-campeão.
O Celeste foi um ótimo formador de craques. Podemos citar alguns, como o lateral-direito Altemir, que depois foi para o juvenil do Juventus time do Batel, Atlético Paranaense, seleção paranaense e ainda muito jovem se transferiu para o Grêmio Futebol Porto-alegrense onde foi titular e ídolo durante vários anos na década de 60. Tiveram ainda o goleiro Hamilton Probst, grande ídolo do Coritiba, Renato Requião, Calita, Douglas, entre outros.
FONTES: Tribuna PR (Levi Mulford) – José Domingos Borges Teixeira – Fabiano Thadeo – Livro “Futebol do Paraná – 100 anos de história”, de Heriberto Ivan Furtado e Levi Mulford – Paraná Esportivo
Paulo Roberto Marques
Sou neto de Ismael e o Calita é o meu tio.
Paulo Roberto Marques
Sou neto do Ismael Marques
Calita é meu tio… gostaria de entrar em contato com o senhor para saber mais!
Meu avô foi presidente não me recordo o ano, tenho q ver se acho fotos da época. Leocádio José Rodrigues
Paulo Roberto, só conseguimos essa de um recorte de jornal!
Att.
Bom Dia!
Prezado Senhores.
Se por ventura alguém tiver fotos da época, gostaria de recebe -las, pois da Família Marques onde Vários jogadores como Calita,Ismael Iziquelzinho, Pedro ,Joel fizeram parte deste time.
Atenciosamente
Paulo Roberto Marques.
Excelente este resgate dos suburbanos de Curitiba!
Parabens Sergio e Gerson.