Matéria Fonte:Esporte Ilustrado 1956
A primeira defesa de um pênalti executado por Fried causou extraordinária sensação. O autor da façanha foi o falecido Flosi, jogavam Palestra e Ipiranga em 1917, quando o segundo foi beneficiado por um tiro máximo.
Fried apontou, e com grande surpresa de todos Flosi escorou o pênalti.
Venceu o Palestra por 2 a 1. Durante muitos anos a proeza de Flosi foi sempre lembrada, mas com o tempo, passou para o rol das coisas esquecidas, porque o feito foi referido em inúmeras vezes por outros adeptos.
Certa vez, no campeonato de 1921, o Paulistano perdeu dois pênaltis no célebre jogo com o Corinthians. Mais tarde, no jogo Paulistano x Germânia, Filó e Fried perderam também dois pênaltis.
Amilcar e Del Debbio erraram dois contra a Portuguesa, em 1923.
Se Grané nos últimos anos em que jogou deixou de marcar tentos de pênalti, não causou mais aquela sensação de alguns anos atrás. Todavia, foi sempre uma novidade, porquanto o tiro de Grané continuou sendo formidável.
Em 1929, como os leitores devem lembrar-se no jogo final do Campeonato Brasileiro, Jaguaré parou um pênalti de Grané, êsse pênalti glorificou o então arqueiro vascaíno, no Rio.
Em São Paulo, o guardião que mais teve sorte com os pénaltis de Grané, foi Athié. Foi, de fato, o guarda-redes santista que começou a não manter com infalível o chute máximo do gigantesco corintiano. Hoje em dia, continuamos possuindo vários arqueiros que não se deixam vencer tão facilmente apesar das regras atuais não permitirem muita ações dos guarda-redes.
Barbosa, querido no Ipiranga, foi o arqueiro que mais pênaltis defendeu en 1942, em São Paulo.
Há anos o Palmeiras também perde dois pênaltis na sua derrota (2 a 1,contra o S P. R)
Em São Paulo, cabe a Cláudio cobrar com maior êxito os pênaltis.
É o jogador número 1 para cobrar a penalidade máxima. Gilmar é o goleiro que mais pênaltis tem defendido, entre o quais 7 no estrangeiro.
Acho que os amigos paulistas podem falar mais sobre os jogadores aqui citados para acrescentar ao artigo.