Atinge-se o ano de 1934 e é fundado o Cillos Futebol Clube, da Usina Açucareira de Cillos. Francisco de Cillo, um dos proprietários da companhia, encabeçou o movimento. Além de ser o “dono do time” – como dizia o povo usineiro – Chiquinho de Cillo também jogava futebol.
De início ele ganhou a condição de titular, pois era um atleta muito bom, aliás, por várias vezes foi convocado a defender a Seleção Barbarense. Dentre os fundadores, o Sr. Augusto Domingues foi outro que se destacou na fase de organização do Cillos Futebol Clube. A nova associação somente conseguiu registrar seus estatutos sociais em 9 de fevereiro de 1936.
Evidente que com a força que recebia da companhia, o clube usineiro teria até melhores condições financeiras que o “veterano” União Agrícola, apenas sustentado e dirigido por um grupo de pessoas abnegadas. E o futebol na Usina de Cillos foi empolgando a todos. O time não chegou ao profissionalismo, limitando-se a competir como clube amador em certames oficiais pela cidade e região.
A foto mostra um acontecimento social no Cillos Futebol Clube. Ano de 1940, quando foi eleita Rainha a srta. Delmira Lacava, ficando Lila Ferreira (à esquerda) como 1.ª Princesa e Zuleica Crisp (à direita) como 2.ª Princesa. No flagrante ainda aparecem (da esquerda para a direita): Jeferson, o maestro da Banda; Sàbato Ferraro, presidente; Chiquinho de Cillo e Lourival de Andrade-Vavà, todos da diretoria fundadora do clube usineiro.
Pelos lados do Cillos, o time das cores azul e branca, bons quadros de futebol se sucederam. Segundo os mais antigos, seu primeiro conjunto que adentrou aos gramados foi este: Luiz Módulo, João Lopes e Orlando Pompermeier; Alberto Brigoni; Ricardo Pompermeier e Mário Euphrázio ou Trajano Crisp; Cardoso, Batata, Chiquinho de Cillo, Hilário e Antonio Pavan.
Na sequência, nos primeiros anos de existência do novo clube, é lógico que vieram outros valores, como Chico Veríssimo, João Ananias, Tertuliano, João Miguel, Euclides Módulo, Sílvio Bento, Isidoro Brigoni, Domingos de Moura, Alberto Bataglia, João Grande, Avelino Custódio.
FONTES: Livro “A Memória do Futebol Barbarense… Até os dias de Hoje”, de autoria de J.J. Bellani – Waldomiro Junho
Primeiramente, parabéns por ter um craque na família!
Cláudio, caso tenha alguma foto do teu avô, envie para que eu agregue na matéria sobre o clube!
Forte abraço!
Grande time , meu avô fez parte deste memorável elenco de excelentes jogadores, o nome dele era Benedito Matheus da Silva, ( baianinho).
Tenho orgulho desse time e de sabe que me avô fez parte desta seleção azul e branco.
Deus abençoe a todos.
Att,
Cláudio Rodrigues da Silva