A Associação Caçadorense de Desportos foi fundada dia 23 de agosto de 1975 com o nome de Grêmio Esportivo e Recreativo Kindermann, tendo como fundador Salézio Kindermann e seus irmãos.
Em 1977 disputa pela primeira vez o Campeonato Catarinense com o nome de Grêmio Kindermann, ficando em 17º em uma competição que haviam 20 clubes.
No dia 15 de janeiro de 1978 o clube muda seu nome para Associação Caçadorense de Desportos.
No ano de 1995 a Associação Caçadorense de Desportos com problemas financeiros, o clube encerra suas atividades.
FICHA DO CLUBE Nome: Associação Caçadorense de Desportos Fundação: 15 de janeiro de 1978 Endereço: Rua José Bonifácio 13, Vila Paraíso, Caçador (SC) CEP 89500-000 Estádio: Carlos Alberto da Costa Neves (6500 pessoas) Situação atual: Extinto CNPJ: 83.082.206/0001-35
A Associação Cultural Recreativa e Esportiva Cidade Azul foi fundada em 14 de abril de 2005 e disputou no mesmo ano a Terceira Divisão do Catarinense ficando com a terceira posição, conquistando o acesso.
Em 2006 o clube disputa a Divisão Especial do Catarinense ficando em 11º lugar (penúltimo lugar), sendo assim rebaixado.
Seu grande ano foi 2007, que conquista a Divisão de Acesso sobre o Joaçaba Atlético Clube.
Na disputa da Divisão Principal em 2008 o Atlético Cidade Azul fica na 9ª posição.
Em 2009, ainda na divisão principal o clube muda de nome para Clube Atlético Tubarão.
FICHA DO CLUBE Nome: Associação Cultural Recreativa e Esportiva Atlético Cidade Azul Fundação: 14 de abril de 2005 Endereço: Rua dos Ferroviários, s/nº, Oficinas, Tubarão (SC), CEP 88702-306 Estádio: Domingos Silveira Gonzales (3500 pessoas) Situação atual: Mudou de nome (Clube Atlético Tubarão) CNPJ: 07.340.856/0001-55
Realizou-se num domingo dia 14 de abril, a partir das 14 horas, no campo da Rua Quintinho Bocayuva o Torneio Initium do Campeonato do presente anno, conforme estava determinado e de accordo com a tabella publicada pela Federação Catharinense dos Desportos.
Abaixo os jogos e resultados:
Externato x Independencia
Figueirense x Barriga Verde
Adolpho Konder WOx0 Tamandaré
Avahy x Trabalhista
SEMIFINAL
Independencia x Figueirense
Adolpho Konder 2×1 Trabalhista
FINAL
Adolpho Konder 1×1 Figueirense
Vitória do Adolpho Konder por 2 escanteios a 1.
Esse é o escudo do Sport Club Germânia fundado em 7 de setembro de 1899 que conquistou os campeonatos paulistas de 1906 e 1915. No decorrer da Segunda Guerra, quando o governo do Brasil proibiu que equipes existissem com nomes de outros países o Sport Club Germânia viu-se obrigado a mudar de nome, tornando-se então em Esporte Clube Pinheiros.
Em 1916 o Germânia abandonou o campeonato da liga, só voltando a disputar o Paulistão em 1921, terminando em último. Após muitas campanhas apagadas, só voltaria a ser vice-campeão em 1926, no campeonato organizado pela Liga dos Amadores de Futebol, com a participação exclusiva de clubes pró-amadorismo.
Em 1931 ficou na última posição entre os catorze disputantes, e em 1932 numa honrosa quarta posição. No ano seguinte, com o advento do profissionalismo no futebol paulista, o Germânia abandonou a disputa do Paulistão em definitivo.
Politicagem tirou o acesso do Caxias em 2001, diz Loebeling
A Série B do Campeonato Brasileiro era um território recém-descoberto pelas torcidas dos grandes centros do País em 2001 quando Alfredo dos Santos Loebeling se aposentou como árbitro. Sua última partida profissional coincidiu com a última rodada daquele torneio, que ficou marcada pelas polêmicas da arbitragem e que foi fundamental em sua decisão de pendurar o apito.
Loebeling foi escalado para apitar Figueirense x Caxias no Estádio Orlando Scarpelli, pela sexta rodada do quadrangular final da Série B de 2001. Os dois times tinham seis pontos, assim como Paysandu e Avaí. Em Belém, o time paraense – que só precisava empatar – fez sua parte e conquistou o título do torneio ao vencer o rival catarinense no Estádio da Curuzu por inapeláveis 4 a 0. Mas em Florianópolis…
Na capital catarinense, o Figueirense também fazia sua parte e vencia o Caxias por 1 a 0 até os 46min do segundo tempo – Abimael, aos 16min da etapa final, marcou. Os cerca de 22 mil torcedores no estádio não conseguiam conter a ansiedade. Aí, cerca de 2 mil deles pularam os alambrados e invadiram o gramado. Os jogadores começaram a comemorar o final do jogo.
Estava estabelecida aí a confusão entre os dois times, que só iria se resolver no ano seguinte.
Quem explica o que aconteceu a partir daí é o próprio Alfredo Loebeling. Segundo ele, a súmula da partida relatava a invasão antes do final do jogo, o que custaria os pontos da vitória ao Figueirense e daria a vaga na Série A ao Caxias. No entanto, por orientação do então presidente da comissão de arbitragem da CBF, Armando Marques, o árbitro enviou à entidade um primeiro relatório, dizendo que a invasão só aconteceu após o apito final. Depois, enviou o relatório que, segundo foi explicado a Loebeling, valeria. No fim, a CBF levou em consideração o primeiro relatório, que atendeu a pedidos de Armando Marques, e promoveu o Figueirense.
“Eu tinha botado que a invasão foi antes de acabar o jogo, como de fato aconteceu. Estava nos acréscimos, faltava um minuto e pouco para o fim dos acréscimos. O Armando Marques falou que tinha que colocar no relatório que a invasão foi depois de terminar o jogo. Aquilo manteria o resultado”, contou Loebling. E por que Armando Marques fez pressão pela manutenção do resultado? Para o ex-árbitro, por um motivo: política.
“O Rio Grande do Sul já tinha três times (na Série A do Campeonato Brasileiro) – Grêmio, Inter e Juventude na época. O Caxias seria o quarto. Santa Catarina não tinha nenhum time. Obviamente, foi uma decisão mais política do que técnica”, assegurou Loebeling, que descartou qualquer pressão do Figueirense ou da Federação Catarinense de Futebol pela decisão em favor do clube alvinegro.
Hoje aposentado, Loebeling lamenta os desdobramentos daquela posição da CBF – em especial porque o árbitro abandonou o futebol profissional justamente quando aparecia em uma posição de destaque no quadro da entidade. O sonho de apitar uma Copa do Mundo ficou pelo caminho, enquanto o Caxias – atualmente na Série C – busca desde então a volta à Série A, de onde está fora desde 1979.
Confira a entrevista de Alfredo dos Santos Loebeling:
Última Divisão – Aquele Figueirense x Caxias no Estádio Orlando Scarpelli em 2001 foi seu último jogo, certo? Você se aposentou ali, né?
Loebeling – Foi o último jogo profissional que eu apitei. Figueirense x Caxias, última rodada da Série B de 2001.
Última Divisão – Você já estava decidido a se aposentar naquele jogo? Ou aquela confusão te influenciou?
Loebeling – Eu tinha mais quatro anos pela frente, e tinha a expectativa de apitar a Copa do Mundo. Mas depois do jogo, como as coisas aconteceram, eu tomei a decisão de encerrar a carreira.
Última Divisão – Naquele jogo, houve uma invasão no campo no final da partida, e a decisão do acesso de Figueirense ou Caxias foi adiado. Você se lembra do que colocou no relatório daquela partida a respeito da invasão?
Loebeling – Eu tinha botado que a invasão foi antes de acabar o jogo, como de fato aconteceu. Estava nos acréscimos, faltava um minuto e pouco para o fim dos acréscimos. O Armando Marques falou que tinha que colocar no relatório que a invasão foi depois de terminar o jogo. Aquilo manteria o resultado. Na época, pelo que dizia o CBDF (Código Brasileiro Disciplinar do Futebol), relatando a verdade, que a invasão aconteceu antes de acabar o jogo, o time cuja torcida que causa a invasão perderia os pontos. Subiria o Caxias e não o Figueirense.
Última Divisão – Você colocou então, de fato, que a invasão foi antes de acabar o jogo?
Loebeling – Faltava uns 50 segundos, houve uma invasão da torcida do Figueirense.
Última Divisão – Por que então o Caxias não subiu? Você lembra?
Loebeling – Quando o Armando Marques fez a pressão para eu colocar que a invasão foi antes de acabar o jogo, eu denunciei ao presidente (Eduardo José) Farah, da Federação Paulista (de Futebol). O Farah fez uma denuncia ao Tribunal (Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o STJD), com o Luiz Zveiter (então presidente do órgão). Foi para julgamento. Quando eu estava sendo pressionado para mandar ao Rio de Janeiro a súmula do jogo via fax, do jeito que o Armando queria, o Farah ligou para o Zveiter e perguntou: “o que ele faz?”. Ele falou: “manda um fax do jeito o que o Armando Marques quer e traz na minha mão o relatório do jogo”. Fizemos isso. Mandamos um fax do jeito que o Armando queria, que o Luiz Zveiter falou que não teria valor legal por ser um fax, e eu ia entregar na mão dele o relatório oficial do jogo. Eu levei ao Rio de Janeiro do jeito que foi feito, e o Zveiter me denunciou, como se eu tivesse entregado dois relatórios. Quando ele foi me julgar pelos dois relatórios, ao mesmo tempo, ele estava definindo qual dos dois valeria. Segundo o Zveiter, segundo o Armando Marques, segundo a CBF, como eu mandei primeiro o fax, valeu o fax.
Última Divisão – No fim, valeu o que o Armando Marques pediu para constar, que a invasão foi depois do jogo.
Loebeling – Sim, valeu. Se for analisar bem, tem uma explicação logica para isso. O Rio Grande do Sul já tinha três times – Grêmio, Inter e Juventude na época. O Caxias seria o quarto. Santa Catarina não tinha nenhum time. Obviamente, foi uma decisão mais politica do que técnica. A ideia era o quê? Ter mais um estado, que você movimenta milhões, que você… É um outro conceito. Por causa disso, acabou sendo uma decisão politica, e não técnica.
Última Divisão – Você sofreu alguma pressão – do Figueirense, do Caxias, do Delfim (Peixoto, presidente da Federação Catarinense de Futebol) – para formular o relatório?
Loebeling – Não. Em nenhum momento teve envolvimento de clube. O Figueirense não me pediu nada, ninguém me ligou da Federação (Catarinense). Fui pressionado pelo Armando, que me falou que, se eu não fizesse o que ele queria, ele me tirava da Fifa, como realmente tirou. Ele me falou o seguinte: “se você fizer o que eu estou mandando, sei que você é filho de alemão, a próxima Copa (do Mundo, 2006) é na Alemanha”… Entendeu? Insinuando que, se eu fizesse o que ele mandou, poderia apitar a Copa da Alemanha.
Última Divisão – Acabou pesando essa pressão para você se aposentar, eu imagino…
Loebeling – Futebol é um grande negócio. Infelizmente, as pessoas tem que entender isso. Naquele momento, interessava para a CBF, para o Armando, para o sistema, que subisse o Figueirense e não e o Caxias. Alguém tinha que pagar o pato. Fui denunciado, mas não me arrependo não.
Última Divisão – Ficou chateado de não ter sido indicado para apitar a Copa de 2006?
Loebeling – Fiquei chateado porque me dediquei 12 anos à arbitragem. Gostava muito. Encerrar a carreira dessa maneira porque as pessoas querem, porque não querem o que é justo, é complicado. E também pelo que acontece depois – depois que eles acabaram com o árbitro, precisaram acabar com o homem. De melhor árbitro do Brasil por dois anos seguidos, recebendo prêmio e dando curso, virei bandido, estelionatário. Eles precisavam fazer de um jeito que eu não voltasse.
No dia 29 de julho de 1990, o Botafogo venceu o Vasco por 1 a 0 e conquistou o segundo título seguido do Campeonato Carioca. Mas a confusão de um regulamento confuso fez os dois times darem a volta a olímpica com troféus improvisados.
Botafogo, o legítimo campeão de 1990. Foto: Divulgação
O regulamento previa que o título seria entre os campeões da Taça Guanabara e da Taça Rio, mas também previa que o time que fizesse mais pontos iria para a final direto. O Botafogo somou mais pontos e foi para a final. O Vasco, que venceu a Guanabara, chegou à decisão depois de vencer uma semifinal contra o Fluminense, campeão da Taça Rio.
Vasco pegando o troféu improvisado. Foto: Reprodução/TV Globo
Aí que vem a interpretação errada. O Vasco contou os dois pontos da semifinal para a classificação e, partindo desse princípio, com a vitória o Botafogo empatou em pontos com o time da Colina. Os vascaínos acreditavam então que a partida deveria ir para a prorrogação e o Botafogo, que já havia comemorado muito com um troféu improvisado, deixou o campo. O Vasco considerou que o adversário abandonou a partida e, sem troféu nenhum, deu a volta olímpica com uma caravela de papelão que veio das arquibancadas.
O caso foi para a a Justiça Desportiva, que dias depois considerou o Botafogo como legítimo campeão carioca de 1990.
Ficha do Jogo BOTAFOGO 1×0 VASCO Data: 29/7/1990 Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ) Público: 35.083 pagantes Árbitro: Cláudio Garcia Gol: Carlos Alberto Dias, aos 34min do segundo tempo Botafogo
Ricardo Cruz; Paulo Roberto, Wilson Gottardo, Gonçalves e Renato Martins; Carlos Alberto Santos, Luisinho e Djair (Gustavo); Donizete, Valdeir e Carlos Alberto Dias. Técnico: Joel Martins da Fonseca. Vasco
Acácio; Luiz Carlos Winck, Célio Silva, Quiñonez e Mazinho; Zé do Carmo, Marco Antônio Boiadeiro e Bismarck; Tita, Sorato e William (Roberto Dinamite). Técnico: Alcir Portella.