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Escudo Raro dos anos 40: Operário Futebol Clube – Campo Grande (MS)

Por Sérgio Mello

Operário Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Campo Grande (MS). A sua Sede social fica localizado na Rua Dr. Eduardo Olímpio Machado, nº 300, no bairro de Monte Castelo, em Campo Grande (MS).

O “Galo” foi Fundado no domingo, do dia 21 de agosto de 1938, por representantes da construção civil liderados pelo pintor Plínio Bittencourt. O time foi criado por cidadãos comuns que buscavam espaço na sociedade brasileira regida pelo Estado Novo.

Operário do Povo

Operários criavam um clube de origem popular, combatendo o preconceito para disseminar o esporte bretão que na época era praticado apenas pela elite. A instituição do povo, mostraria o seu valor durante o período do futebol amador da cidade com as conquistas da Liga Campo-Grandense em 1942 e 1945 e mais tarde, dando fim ao enorme jejum de 21 anos, levantando a taça de 1966 a última da era amadora.

Uma “seca” de títulos, que o Operário voltaria a enfrentar mais de 30 anos depois desse feito. Após o Bicampeonato Sul-Mato-Grossense (em 1996 e 1997) o Operário ficou 21 anos sem levantar o título do campeonato estadual e só voltou a soltar o grito de campão “entalado na garganta” em 2018, justamente no ano das comemorações dos 80 anos de existência do clube.

O atual Presidente do Conselho Deliberativo do OperárioEstevão Petrallas se lembra de uma história envolvendo a torcedora símbolo do Operário que esteve presente durante todo esse jejum.

Eu me lembro do último episódio na cidade de Rio Brilhante, quando nós recebemos o Operário com uma dívida de 12 mil reais perante a justiça desportiva e a perda de mando de seis jogos. Estávamos jogando a Série B e eu assisti ao jogo, atrás do gol juntamente com Dona Maria Preta. E ela dizia, ‘seu Petrallas, eu vou morrer e não vou ver esse operário campeão’ e eu disse, Dona Maria não morre não, que nós vamos ser campeão”, se lembra Estevão.

A comemoração realizada no Rádio Clube Cidade, foi um verdadeiro marco para o Operário Futebol Clube, que enfim, pode reescrever a sua própria história apagando as injustiças cometidas com aqueles operários da construção civil que fundaram o clube e que foram impedidos de jogar futebol naquele mesmo lugar ainda no período do amadorismo.

Operário nasceu de um clube social chamado Clube dos 30, que era visto como o clube para o povão bailar. Já que o Rádio Clube pertencente a elite, acabou sendo fechado por perseguição política e por conta disso, muitos dos seus integrantes, mais tarde, ajudariam a fundar o Operário Futebol Clube. Estevão se recordou desse fato inusitado durante a comemoração dos 80 anos do Galo.

Foto posada dos anos 40

O clube surgiu na Mato Grosso onde hoje é o Sinduscon, Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e a festa foi no Rádio Clube porque era onde os operarianos não tinham espaço para que pudesse adentrar, porque era o clube da elite e o Operário era o clube do povão, então não tinha como ter acesso. E lembramos desse fato rapidamente durante a comemoração, claro sem causar nenhum constrangimento, porque não era o foco”, lembra Estevão.

Seu eterno rival, o Esporte Clube Comercial foi fundado por comerciantes e estudantes do Colégio Dom Bosco juntamente com o esportista Etheócles Ferreira tempos depois, em 15 de março de 1943.

O escritor Reginaldo Alves Araújo que escreveu o livro: Futebol Uma Fantástica Paixão, a história do futebol campo-grandense tomo 1, cita a definição da Liga Municipal de Campo Grande de 1951.

Na ocasião, o Operário perdeu o título para o Comercial e a torcida operariana atribuiu a derrota, as cores do uniforme que foram modificadas pelo então Presidente do OperárioSilvio Andrade, justamente no embate decisivo. Após o apito final, o lado “preto e branco” das arquibancadas ficou tão irritado que arrancou o conjunto vestido pelos jogadores para atear fogo, numa demonstração de enorme insatisfação com o resultado, o que de modo geral, mostra um pouco do tamanho da dimensão da rivalidade que envolve o clássico Comerário.

Na década de 70, o Colorado se profissionalizou para a disputa da Seletiva para o Campeonato Brasileiro, se tornando o primeiro clube do estado do Mato Grosso a disputar a elite do futebol brasileiro em 1973. No mesmo ano em que seu arquirrival disputou a primeira divisão do nacional, o Galo da Bandeirantes conquistou o seu primeiro torneio internacionalOperário campeão da Taça Seleção União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Foi nessa época que o Operário uniu forças para poder competir no ano seguinte.

O clube de trabalhadores que talvez não tivesse condições nem de fazer o seu documento. E a gente tem histórias de um diretor da época em que sua mulher estava gravida, e ele aguardando o nascimento do filho, ele investiu todo esse dinheiro na Federação Mato-Grossense de Futebol”, relembra Estevão.

Em 2023 o clássico Comerário completou 50 anos de rivalidade profissional. Foi no dia 20 de janeiro de 1973 pela tradicional Taça Campo Grande, que o estádio Morenão foi palco da partida histórica entre o Operário Futebol Clube e Esporte Clube Comercial, segundo registros do jornalista Marcelo Nunes.

Esse jogo foi num sábado à noite, começou às 21h30 e teve 6 mil e 71 pagantes para uma renda de 51 mil e 35 cruzeiros. Esse jogo foi 1 a 0 para o Operário e gol foi marcado pelo Pinho, aos 30 minutos do segundo tempo em um chute de fora da área. O árbitro foi o Mário Vinhas e os assistentes foram o Ladislau de Oliveira e Agnaldo de Barros, o trio do Rio de Janeiro”, relata Marcelo.

Marcelo Nunes é jornalista e tem mãos o maior acervo de registros da história do clássico Comerário com mais de 20 anos de pesquisa intensas computados, incluindo os jogos da era do amadorismo e partidas amistosas entre os dois clubes. Pesquisa que segundo ele próprio teve o apoio dos companheiros, Ricardo Paredes, Edna de Souza, Artur Mário, Elson Pinheiro e MarquinhosMarcelo ainda tem o desejo de publicar o livro: “História dos Comerários”, obra na qual começou a escrever, mas que ainda não foi finalizada.

Ao todo o Operário conta com 10 participações na 1ª Divisão nacional, tendo como marcante a campanha de 1977, quando o Galo derrubou gigantes dos gramados e terminou com um honroso e inesquecível 3 º lugar.

Criação de Mato Grosso do Sul

A Lei Complementar 31, que previa a divisão do estado do Mato Grosso foi oficializada em 11 de outubro de 1977. Porém, a lei sancionada pelo então Presidente da República Ernesto Geisel, só entraria em vigor em 1979. Com isso, o Operário foi impedido de ser hexacampeão estadual, justamente por conta da criação do estado de Mato Grosso do Sul. O Operário conquistou 6 títulos consecutivos em 76,77,78 (Mato-grossense) e 79,80,81 (Sul-mato-grossense).

No polêmico ano de 1987, o Alvinegro fez história e se tornou o primeiro time do MS a vencer uma competição nacional. O Módulo Branco do Brasileiro daquele ano, ainda não é reconhecido pela CBF, mas, segue sendo motivo de orgulho para os operarianos. Até hoje, o Operário Futebol Clube é o maior do estado de Mato Grosso do Sul com 12 títulos estaduais.

FOTOS: Página no Facebook “Anos Dourados Campo Grande-MS”

FONTES: site e página do clube – Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul

Escudos raros dos anos 50 e 60: Esporte Clube Comercial – Campo Grande (MS)

Distintivo da década de 50

Por Sérgio Mello

O Esporte Clube Comercial é uma agremiação da cidade de Campo Grande (MS). A sua Sede administrativa fica localizada na Rua Dr. Euler de Azevedo, nº 4.880, no Parque dos Laranjais, em Campo Grande/MS.

O “Colorado” foi Fundado na segunda-feira, do dia 15 de março de 1943, pelo esportista Etheócles Ferreira, em conjunto com comerciantes locais e estudantes do Colégio Dom Bosco.

No começo, os primeiros jogadores eram estudantes do Colégio Dom Bosco. Durante quase três décadas o clube permaneceu no amadorismo, onde faturou nove títulos do Campeonato Citadino de Campo Grande, organizado pela Liga Municipal Campo-Grandense (LMC) e depois pela Liga Esportiva Municipal Campo-grandense (LEMC).

Foto posada de década de 50

Primeiro clube a disputar a elite do futebol brasileiro

Em 1972, o Comercial se profissionalizou para disputar, naquele ano, o Torneio Seletivo para definir quem seria o representante do estado no Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão de 1973. Foi campeão, sendo então o 1º time a disputar um Campeonato Brasileiro pelo estado do Mato Grosso.

Escudo de 1965

Campeão em dois estados

No âmbito estadual, foi campeão do Campeonato Matogrossense da 1ª Divisão de 1975. Após o estado ter sido dividido em dois (MT e MS), em 1979, o Comercial se sagrou campeão nove vezes no Campeonato Sul-Matogrosso da 1ª Divisão: 1982, 1985, 1987, 1993, 1994, 2000, 2001, 2010 e 2015. Com isso, o clube detém a proeza de ter dois títulos em dois estados diferentes.

Carteirinha do clube de 1965

Quarto lugar na Taça de Prata de 1981

Em 1981, foi realizada a segunda edição da Taça de Prata (Campeonato Brasileiro Série B), que foi disputado por 48 equipes. O Comercial ficou em 4º lugar, também ficou na 3ª colocação na última edição da Copa Centro-Oeste e em 1994 ficou em 7º lugar na Copa do Brasil.

Em 2015, o Colorado sagrou-se campeão estadual, conquistando o seu 9º Título Sul-Mato-Grossense, se tornado o segundo maior vencedor no estado do Mato Grosso do Sul.

Time posado de 1965

Abaixo a lista de títulos:

Campeonato Sul-Mato-Grossense (9 Títulos): 1982, 1985, 1987, 1993, 1994, 2000, 2001, 2010 e 2015;

Campeonato Mato-Grossense (1 Título): 1975;

Seletiva do Campeonato Brasileiro (1 Título): 1972;

Liga Campo-grandense de Futebol (9 Títulos): 1948, 1951, 1956, 1957, 1959, 1964, 1965, 1967 e 1971.

ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

FOTOS: Página no Facebook “Anos Dourados Campo Grande-MS”

FONTES: site e página do clube – Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul

Inédito!! FRIMA Futebol Clube – Campo Grande (MS): enfrentou o Santos de Pelé, em 1966

Por Sérgio Mello

O FRIMA Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Campo Grande, quando ainda pertencia ao estado de Mato Grosso. Até a segunda-feira, do dia 1º de janeiro de 1979. A partir daí a cidade passou a ser a capital do novo estado do Mato Grosso do Sul.

Fundado no começo de década de 60, por funcionários da FRIMA (Frigorifico Matogrossense S.A.), com Sede na Estrada Mário Dutra, s/n, na Vila Bordon, em Campo Grande/MS. As cores escolhidas foi uma homenagem a bandeira do estado do Mato Grosso: azul marinho, branco e verde.

Quem foi a empresa FRIMA

Em 1947, fundado pelo Sr. Laucídio Coelho foi o 1º frigorífico e a primeira grande indústria da cidade de Campo Grande – FRIMA, Frigorífico Matogrossense S.A. – iniciando os abates em 1947 e 1948.

A implantação do frigorífico possibilitou a engorda e o abate de bois dentro do próprio Estado, já que até aquele momento, toda a produção era abatida em São Paulo.

Antes do FRIMA eram engordados 20 mil cabeças de gado e em 1951, eram mais de 50 mil cabeças em engorda. Em 1963, o Frigorifico Bordon S.A., de São Paulo adquiriu o controle de 80% das ações do FRIMA.

EM PÉ (esquerda para a direita): Cassimiro, Orlando, Jurandir, Anísio, Airton, Ismael Braga Buchara (técnico) e Valdir;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Vilhalba, Heron, Aguilera, Cigano e Beirinha.

FRIMA ficou com o vice do Torneio Início de 1964

No Domingo, do dia 03 de maio de 1964, foi aberto oficialmente a temporada do futebol em Campo Grande com o Torneio Início, organizado pela Liga Municipal Campograndense (LMC).

Na grande final, FRIMA Futebol Clube e Operário empataram em 2 a 2, no tempo normal, no Estádio Belmar Fidalgo. Com isso, o jogo foi para a prorrogação e o Operário marcou o terceiro gol, que deu o título. A Renda da partida foi de Cr$ 176.400,00.

O tempo regulamentar esgotou com marcador igualdade, ficando a decisão para o marcador do primeiro gol no prazo da prorrogação. O Operário ao assinalar um a zero para suas cores automaticamente sagrou-se campeão do Torneio em questão.

A propósito a representação do FRIMA neste Torneio fazia estreia no futebol Campograndense em partida oficial e a despeito de sua melhor apresentação merecia a vitória, frente ao esquadrão do Operário.

FRIMA enfrentou o Santos em 1966

Exibindo-se na noite da terça-feira, do dia 07 de junho de 1966, no Estádio Belmar Fidalgo, Campo Grande/MT. A equipe do Santos impôs-se ao Frima Futebol Clube, pelo escore de 5 a 2, com vantagem de 4 a 1 na etapa inicial.

Na etapa inicial, Del Vecchio inaugurou o marcador, seguindo-se o 2.º gol de autoria de Toninho. Carlos Alberto marcou para os locais aos 15 minutos, mas Toninho obteve mais dois tentos, aos 41 e 43 minutos.

Na fase final, Fumaça fez o 2.º gol do Frima e Toninho, “artilheiro” da noitada, completou a série: 5 a 2. O juiz foi o paulista Carmelito Voi. Renda: Cr$ 8.600.000.

FRIMA F.C. (MT)    2        X        5        SANTOS F.C. (SP)

LOCALEstádio Belmar Fidalgo, em Campo Grande/MT.
CARÁTERAmistoso Nacional
DATATerça-feira, do dia 07 de junho de 1966
HORÁRIO21 horas (de Brasília)
RENDACr$ 8.600.000,00
PÚBLICONão divulgado
ÁRBITROCarmelito Voi (FPF/SP)
FRIMAAmarília (Valdir); Adilson, Eduardo e Liberado; Filinto e Julião; Joel, Pilita, Carlos Alberto, Jadir e Fumaça.
SANTOSLaércio (Cláudio); Zé Carlos, Mauro (Modesto) e Geraldino (Turcão); Joel Camargo (Clodoaldo) e Oberdã; Amauri, Salomão, Toninho (Wilson), Del Vecchio e Abel. Técnico: Antoninho
GOLSDel Vecchio (Santos); Toninho aos 12, 41 e 43 minutos (SP), Carlos Alberto aos 15 minutos (FRIMA); no 1º Tempo. Fumaça (FRIMA); Toninho (Santos), no 2º Tempo.

Curiosidade: essa foi a 2ª partida que Clodoaldo jogou pelo Santos como profissional. O 1º jogo aconteceu 48 horas antes, no domingo, do dia 5 de junho de 1966, em amistoso, na vitória do Peixe em cima do Esporte Clube Olímpico por 2 a 0 (gols de Coutinho aos 24 minutos e Amauri aos 39 minutos do 1º tempo), em Blumenau/SC.

FRIMA caiu na rodada inaugural do Torneio Início de 1967

Na segunda-feira, do dia 1º de maio de 1967, em presença de um público jamais visto no Estádio Belmar Fidalgo num festival de Torneio Início, a LEMC (Liga Esportiva Municipal Campo-grandense) abriu o seu calendário esportivo de 67, com o Prefeito Plinio Barbosa Martins misturado com os desportistas para fazer entrega de troféu.

Como a festa estava bonita, o Esporte Clube Comercial ressurgiu das próprias cinzas e sagrou se campeão, do Torneio Início, depois de bater o FRIMA, o Operário e o ASAS, que se apresenta com maiores chances de ser o campeão de 67.

Na batalha final, Comercial e Asasbrigaram” no tempo regulamentar, na prorrogação e foram à decisão – por pênalti, quando Airton fechou o gol comercialino e Tachine marcou o tento da vitória.

Foto: Acervo da Biblioteca do IBGE

Estádio Belmar Fidalgo

Terreno doado por João Pestorine Júnior, em 1930, recebeu a instalação de um campo de futebol, conhecido na época como Campo de Marte, em razão de sua localização ser no fim da rua Marte, hoje Arthur Jorge.

Ao adquirir o espaço, a prefeitura o entregou à Liga Esportiva Campo-Grandense, em 1938. Já com o nome de Estádio Belmar Fidalgo, o local tornou-se praça esportiva somente em 1987 – foi remodelada em 1994, com uma reforma.

O espaço teve sua 1ª estrutura construída em 1933 como estádio de futebol e sendo alterada em 1987 tornando-se uma praça esportiva, estrutura que se mantém até os dias atuais.

No período de 1933 até 1970, o Estádio Belmar Fidalgo foi o mais importante do município, recebendo as principais competições, equipes e jogadores de futebol da época, os quais fizeram história no futebol brasileiro.

ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

FOTOS: Acervo da Biblioteca do IBGE – Página no Facebook “Anos Dourados Campo Grande-MS”

FONTES: O Estado do Mato Grosso (MT) – Jornal dos Sports (RJ) – A Tribuna (SP) – Realidade (SP) – Cidade de Santos (SP) – Brasil-Oeste (SP)

1º escudo de 1948: Liga Desportiva de Limoeiro do Norte (LDLN) – Limoeiro do Norte (CE)

Por Sérgio Mello

A Liga Desportiva de Limoeiro do Norte (LDLN) é a entidade máxima do município de Limoeiro do Norte (com uma população de 59.515 habitantes, segundo o censo do IBGE de 2010), situado no Vale do Jaguaribe a 200 km da capital (Fortaleza) do estado do Ceará.

Fundada na quarta-feira, do dia 02 de Julho de 1947, tem a sua Sede própria localizado na Rua José Satino, nº 765, no João XXIII, em Limoeiro do Norte/CE. Na foto abaixo é do ano de 1948 e podemos ver o 1º escudo da entidade limoeirense.

Foto de 1948 – O selecionado era a base do Esporte Clube Limoeiro
EM PÉ (esquerda para a direita): Anísio, Guedes, Chicão, José Carlos, Louro e Zezinho;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Moacir, Lírio, Alfredinho, Meladinho e Edir Saboia.

ARTE: desenho dos escudos e uniformes – Sérgio Mello

FOTO: Acervo de Galdino Silva

FONTES: Federação Cearense de Futebol – Prefeitura de Limoeiro do Norte

Guarany Futebol Clube – Lorena (SP): disputou o Paulista Amador do Interior de 1956

Por Sérgio Mello

O Guarany Futebol Clube é uma agremiação do município de Lorena, situado na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte do estado de São Paulo. Sua população é de 84.855 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2020. A localidade está a uma distância da capital de 180 km.

Fundado na quinta-feira, do dia 15 de novembro de 1945, tem a sua Sede e o campo localizados na Avenida Brasil, s/n (lado do nº 66), no bairro da Cidade Industrial, em Lorena (SP).

Na segunda-feira, do dia 10 de maio de 1971, o clube ganhou a honraria e foi Declarado de Utilidade Pública, por meio da Lei nº 845, de 10//05/71, conferido pelo então Prefeito de Lorena, o Sr. José Geraldo Alves.

Jogou o Paulista Amador do Interior

Disputou o Campeonato Paulista Amador do Interior de 1956, organizado pela Federação Paulista de Futebol (FPF)Na quinta-feira, do dia 14 de junho de 1956, a FPF divulgou os grupos, no qual o Guarany ficou no Setor 7 com Sede da Liga Municipal de Futebol de Lorenajuntamente com nove equipes:

7 de Setembro Futebol Clube (Lorena);

 Arsenal Futebol Clube (Lorena);

Esporte Clube Hepacaré (Lorena);

Hôrto Florestal Futebol Clube (Lorena);

Independência Futebol Clube (Lorena);

Joana D’Arc Esporte Clube (Lorena);

União Operária Futebol Clube (Lorena);  

Cachoeira Futebol Clube (Cachoeira Paulista);   

Esporte Clube Estrela (Piquete).

Ao todo, o Guarany Futebol Clube participou do Campeonato Paulista Amador do Interior em quatro oportunidades: 1956, 1957, 1958 e 1959.

ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

Colaborou: Rodolfo Kussarev

FOTO: Página no Facebook “Lorena em Fotos Antigas”

FONTES: Legislação Digital ‘Lorena-SP’ – A Gazeta Esportiva (SP)

Arsenal Futebol Clube – Lorena (SP): disputou o Paulista Amador do Interior de 1956

Por Sérgio Mello

O Arsenal Futebol Clube foi uma agremiação do município de Lorena, situado na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte do estado de São Paulo. Sua população é de 84.855 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2020. A localidade está a uma distância da capital de 180 km.

O Mais Querido foi Fundado na quinta-feira, do dia 27 de Janeiro de 1949. Apesar da escassez de informações, vale mencionar que disputou algumas edições do do Campeonato Citadino de Lorena, organizado pela Liga Municipal de Futebol de Lorena (LMFL), como, por exemplo em 1955, quando participaram sete equipes:

Guarani Futebol Clube; Operário Futebol Clube; Independência Futebol Clube; Joana D’Arc Esporte Clube e Arsenal, todos de Lorena, e dois de fora: Brasil Industrial (Guaratinguetá) e Santa Terezinha Futebol Clube (Aparecida).

Acervo de Waldomiro Junho

Jogou o Paulista Amador do Interior

Disputou o Campeonato Paulista Amador do Interior de 1956, organizado pela Federação Paulista de Futebol (FPF). Na quinta-feira, do dia 14 de junho de 1956, a FPF divulgou os grupos, no qual o Arsenal ficou no Setor 7 com Sede da Liga Municipal de Futebol de Lorena, juntamente com nove equipes:

7 de Setembro Futebol Clube (Lorena);  

Esporte Clube Hepacaré (Lorena);

Guarany Futebol Clube (Lorena);

Hôrto Florestal Futebol Clube (Lorena);

Independência Futebol Clube (Lorena);

Joana D’Arc Esporte Clube (Lorena);

União Operária Futebol Clube (Lorena);  

Cachoeira Futebol Clube (Cachoeira Paulista);   

Esporte Clube Estrela (Piquete).

Time base de 1958: Marçal; Cornélio (Juca) e Aldo; Coutinho, João Lopes (Tião) e Cidão (Cuca); China (Marcondes ou Agostinho), Adeildo (Sérgio Leite), Caubi (Timoteo ou Pacheco), Garcia (Botina) e Lobato (Floriano ou Caloi).

ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

Colaborou: Waldomiro Junho

FONTES: A Gazeta Esportiva (SP) – Página no Facebook “Lorena em Fotos Antigas”

Escudos raros de 1932 e 1962: Fluminense Futebol Clube – Belo Horizonte (MG)

Escudo de 1932

Por Sérgio Mello

Fluminense Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). O Tricolor de Lagoinha foi Fundado na segunda-feira, do dia 06 de Novembro de 1922. A sua Sede ficava localizada na Rua Itapecerica, nº 469, no Bairro de Lagoinha, na região noroeste de Belo Horizonte/MG. No Estatuto do Fluzão constavam algumas curiosidades como as opções para quem desejasse se tornar sócio.

A pessoa deveria, no mínimo 14 anos, e a ‘joia’ (entrada) de Cr$ 30,00 (trinta cruzeiros) e a mensalidade de Cr$ 10,00 (dez cruzeiros) ou optar em ser um ‘Sócio Remido’. Para isso deveria desembolsar a bagatela de Cr$ 1.000,00 (um mil cruzeiros). Na elite do futebol Mineiro, o Fluminense participou de três edições: 19261931 e 1932.

Em agosto de 1926, o Palestra se desligou da Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT) e formou, com outros clubes suspensos, a Associação Mineira de Esportes Terrestres (AMET). No mesmo ano foi realizado o campeonato, com oito clubes, entre eles o Fluminense FC, foi organizado a partir de setembro. A escassez de jornais do período tornou praticamente impossível o levantamento de resultados.

Papel timbrado de 22 de janeiro de 1932

BICAMPEÃO DA SEGUNDONA

Em 1927, com a pacificação, o Tricolor de Lagoinha retornou à LMDT e disputou o Campeonato Mineiro da 2ª Divisão, terminando na 5ª colocação. No ano seguinte (1928), o Fluzão teve uma campanha melhor e terminou em 3º lugar.

Enfim, em 1929, o Fluminense alcançou o ápice, conquistando o seu primeiro título: campeão do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão. No entanto, o que restou foi só a taça, uma vez que a conquista não rendeu o acesso para a elite mineira.

Em 1930, o Tricolor de Lagoinha mostrou que o título não foi um mero acaso, conquistando o Bicampeonato.  Mas para subir ainda precisa disputar um playoff, melhor de três, com o Palmeiras, lanterna da série A.

No primeiro jogo, no dia 07 de dezembro de 1930, o Fluminense goleou o Palmeiras por 6 a 1, gols de VaváCuriol (quatro vezes) e Zezé; com Saul marcando o de honra para a equipe palmeirense.

Na segunda partida, no dia 14 de dezembro, num jogão de oito gols, Palmeiras e Fluminense empataram em 4 a 4. Gols de Alcides (dois), Liberato e Lucrécio para o time palmeirense; enquanto Curiol e Vavá marcaram duas vezes cada um para o Fluzão.

No terceiro e último jogo, no dia 21 de dezembro, o Fluminense vencia o Palmeiras por 1 a 0, até os 30 minutos da etapa final, quando o árbitro marcou um pênalti a favor do Tricolor de Lagoinha. Inconformados, os palmeirenses abandonaram o campo e o Flu foi confirmado o vencedor, garantindo o acesso para a elite mineira.

Escudo de 1962

TERCEIRO LUGAR NA PRIMEIRONA

Em 1931, com as desistências de AméricaVilla Nova e Sete de Setembro, o Fluminense mostrou bom futebol, e terminou na 3ª colocação, atrás somente de Atlético e do campeão Palestra. Em 1932, esteve entre os clubes fiéis à mentora original e jogou o campeonato da LMDT, ficando em 6º lugar com 13 pontos, em oito jogos (quatro vitórias, cinco empates e cinco derrotas; marcando 34 gols, sofrendo 30 e um saldo de quatro).

Depois dessas duas temporadas na 1ª Divisão Mineira, o Fluminense optou em retornar ao amadorismo. Coincidência ou não, em 1933, foi implantado o futebol profissional e muitos clubes na época eram resistentes a esse modelo.

Possivelmente foi o caso do Tricolor de Lagoinha. O clube existiu durante um tempo até paralisar suas atividades. Acabou retornando em 1948, mas sem nenhum destaque desapareceu em definitivo sem deixar rastro.

ARTE: Desenho dos escudos e uniformed – Sérgio Mello

FOTOS: Acervo de Fabiano Rosa Campos

FONTES: Rsssf Brasil – pesquisador e historiador, Vitor Dias – Estatuto do Clube – Folha Esportiva

Vila João Jorge Futebol Clube – Mauá (SP): Fundado em 1952

Escudo e uniforme no título do Campeonato Mauense de 1957

Por Sérgio Mello

O Vila João Jorge Futebol Clube (atual: Juá Sociedade Esportiva e Cultural) é uma agremiação do município de Mauá, situado na região metropolitana de São Paulo. Pertence ao ABC Paulista – com uma população de 472.912 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2022 – a 26 km da capital do estado de São Paulo.

Diversas reuniões foram realizadas para discutir a criação de clube, até que, numa destas reuniões realizadas na casa de José Stella (atual av. Castelo Branco) resolveram fundar na sexta-feira, do dia 25 de janeiro de 1952, por trabalhadores da extinta empresa Cerâmica João Jorge Figueiredo, é um dos mais antigos e tradicionais clubes de Mauá.

A escolha do nome foi uma mescla de homenagem ao bairro e à empresa. Após a fundação, seus dirigentes procederam à escolha das cores, da aquisição do uniforme, do campo, dos jogos e demais assuntos à vida do novo time de Mauá.

Os fundadores foram Ismael Viana de Freitas, Ivo Pasianot, José Stella, Rubens de Souza (o primeiro presidente), Benedito Fagundes da Costa, Ângelo Rossinelli, Jacir Viana de Freitas, Jorge Brasuski, David Teixeira, José Manoel, Clide Viana de Freitas, Vicente Loro, Domingos Loro e Carlos Ferreira Camargo.

A sua Sede social fica localizada no Jardim Zaíra. O seu 1º Presidente foi o Sr. Rubens de Souza. O seu campo fica localido na Avenida Washington Luiz, nº 1.361, na Vila Magini, em Mauá/SP.

Breve história: um time de muitas famílias

A história do Vila João Futebol Clube, o Juá, é a síntese da união dos trabalhadores da cerâmica Miranda Coelho e das famílias residentes próximas à Fábrica Grande, onde trabalhava boa parte daqueles jovens sonhadores que ousaram criar um time de futebol.

Seu surgimento ocorre num período em que Mauá era um pacato distrito com pouco mais de 10 mil habitantes e seus moradores, em sua maioria trabalhadores das indústrias ceramistas, pertencentes a grupos e familiares próximos.

Desde a fundação, em suas primeiras formações e como em boa parte de sua história, são constantes as presenças de jogadores e dirigentes pertencentes as mesmas famílias.

Nessa septuagenária jornada, constatamos a presença das famílias Pasianot, Gomes, Passini, Loro, Camargo, Trova, Stella, Lourenção, Viana, Brás Pereira, Bagnara, Rodrigues, Moreira, Brazuski, Rosinelli, Teixeira, Xavier e outras, em todas as fases do Juá.

Família Pasianot

Οs Pasianot chegaram a Mauá em 1923. O pioneiro membro dessa família na cidade foi Emilio Pasianot, pai de dois nomes importantes da história do Juá (Dino e Ivo), que era italiano com breve passagem pela França.

Ao chegar no Brasil em 1922, Emilio encontrou seus demais familiares em Batatais, interior de São Paulo, mas pouco ficou na cidade, pois logo no ano seguinte mudou-se para Pilar, como era denominada Mauá.

Vindo do interior, Emilio foi trabalhar nas indústrias cerâmicas (primeiro na Vilela, depois na Cerâmica Mauá), casando-se em 1925 com Maria Furlan. Os três primeiros filhos (Nelson, Ermenegildo e Dino) nasceram em Mauá.

Em razão de compromissos profissionais, mudou com esposa e filhos para Mogi das Cruzes em 1933; naquela cidade nasceram seus demais filhos: Ivo, Ilda e Eunice.

A família Pasianot retornou a Mauá em 1945 e Emilio foi trabalhar na João Jorge Figueiredo, depois Cerâmica Miranda Coelho. Seus filhos Dino e Ivo Pasianot também trabalharam na indústria cerâmicas de Mauá, jogaram futebol e fizeram história no Vila João Jorge, desde a fundação do clube.

Fábrica Grande: cerâmica, futebol e pioneirismos

Com 70 anos de existência no futebol amador de Mauá, o antigo time dos trabalhadores da Fábrica de Louças João Jorge Figueiredo, hoje Juá Sociedade Esportiva e Cultural, revelou grandes nomes para o desporto local. Honrando a tradição operária, suas primeiras formações foram agrupadas apenas para as disputas dos torneios do dia 1º de Maio, competição que, desde os anos 50, reunia os times das fábricas de louças, porcelanas, cerâmicas e das pedreiras, as principais atividades económicas de Mauá naquela época.

O Juá Sociedade Esportiva e Cultural surgiu no maior e mais populoso bairro de Mauá, o Jardim Zaira que, antes de ser loteado, correspondia a uma parte da propriedade rural denominada Sitio Bocaina.

Inserida entre o rio Tamanduateí e a atual estrada de Sapopemba, no interior dessa área instalou-se a Fábrica Grande, pioneira no ramo de louças no município, onde atualmente está o SESI 079.

Em atividade desde Fábrica Grande oferecia moradia aos dores que residiam no entorno da Ali fixaram residência os Viola, os Bagnara e outras pioneiras famílias como os Bechelli, os Loro, os Boyago, Passini, Lourenção, os Mariotto, entre outros, sobrenomes presentes na constituição do Vila João Jorge FC, o primeiro time de futebol local.

Dessa forma, surge o primeiro núcleo populacional no bairro, ao longo da então estrada do Corumbê, posteriormente denominada Miranda Coelho, mais tarde Avenida Um e hoje, Avenida Presidente Castelo Branco.

No final da década de 40, o Sitio Bocaina, então pertencente à João Jorge Figueiredo, foi adquirido pela família Sadek, cujos irmãos e sócios, dentre os quais Chafik Mansur Sadek, ali iniciaram um loteamento popular. De acordo, decidiram também homenagear a matriarca da família, nomeando o loteamento como Zaira Mansur Sadek, popularmente conhecido como Jardim Zaira. A partir do Juá e da Fábrica Grande, outros times ali surgiram.

Primeiro jogo

Em 1952, um excelente time que em sua primeira partida oficial goleou o São João Futebol Clube pelo placar de 8 a 2. O Vila João Jorge formou assim: Dimas; Agostinho, Bugrão, Ivo e Miguel; Domingos, Joãozinho e Orlando; João Bonassorte, Ditinho e Ditinho II.

Primeiro título

Inicialmente, o time era formado por jogadores juvenis, mas com a filiação do Juá na liga de Santo André (a Liga de Mauá só seria fundada em 1958) e a participação do clube em competições como a Taça Cidade de Mauá, a equipe foi reforçada, conquistando assim vários títulos, sendo o primeiro deles em 1955, quando o então Vila João Jorge levantou o troféu da Taça Cidade de Mauá.

Foto posada (Acervo de Celso Stella) de 1958: do Vila João Jorge FC, no antigo campo do Juá (atual SESI 079).
EM PÉ (esquerda para direita): Jeremias, Ernesto, Dinão, Milton, Talin, Bugrão, Américo, Ville Passine, José Stella e Nhéco (Ismael Viana de Freitas);
AGACHADOS (esquerda para direita): Mingão, Xavier, Landão, Clide, Ditinho, Adolfo Leardini e Carlinhos.

O 1º Campeão do Campeonato Citadino de Mauá

Em 1957, a Liga Santoandreense de Futebol (LSF), criou a então chamada “Divisão Mauá”, com a participação de 10 clubes, todos da cidade recém emancipada.

Até então, a Liga de Mauá ainda não havia sido criada, por isso o campeonato foi organizado pela liga da cidade vizinha, mas tanto para os antigos como para os novos dirigentes e simpatizantes do Juá, aquele foi sim o primeiro campeonato mauaense de futebol, conquistado justamente pelo Vila João Jorge FC, numa decisão vencida pela equipe do Zaíra contra o forte time da Porcelana Real.

Os campeões de 1957: Fábio; Heitor, Bugre, Carlinhos e Pedro; Parmejani, Dadinho e Ivo; Xavier, Clide e Ditinho.

O dia que Élio Bernardi jogou pelo Juá

O Prefeito de Mauá duas vezes, Élio Bernardi foi atleta profissional e marcou época no futebol mauaense com a camisa 5 do AA Industrial. No domingo, do dia 19 de junho de 1955, numa excursão do Juá à cidade mineira de Ouro Fino, Bernardi (na condição de vice-prefeito de Mauá) jogou todo o segundo tempo como jogador do Juá e mesmo tendo realizado um bom jogo com a camisa tricolor, não evitou a derrota por 3 a 1 dos mauaenses frente ao Esporte Clube Ourofinense. Carlinhos fez o único gol do Vila João Jorge.

Outros títulos

Sua rica trajetória no futebol amador de Mauá é marcada por títulos. No Campeonato Citadino de Mauá, foram seis títulos: 1957; 1960 e 1961 ambos divido com a Associação Atlética Industrial; 1962, 1963 e 1965.

Em 1966, se sagrou campeão do Torneio de aniversário da Liga Mauaense de Futebol; Campeão do Galo de Ouro de 1960 e 1961; campeão de veteranos de 1970 e 1985; campeão do Máster Cinquentão de 2014; campeão mauaense da Divisão Intermediária (2º divisão) de 1995 e muitos outros.

Vila João Jorge FC mudou de nome

A partir de agosto de 1990, na gestão do Presidente Antonio Rodrigues Moreira, o clube alterou o nome para Juá Sociedade Esportiva e Cultural. Na verdade, havia tempos que a equipe era conhecida como Juá em razão da existência desse fruto espinhoso encontrado nos morros na beira do campo onde mandava seus jogos, hoje Bairro Cerqueira Leite.

1º gol do Rei Pelé

O lateral Vicente Loro, o popular Bugre, foi um dos lendários atletas a vestir a camisa do tradicional time do Jardim Zaíra. Em 1956, Vicente Loro “Bugre” estava na histórica partida realizada em Santo André, quando o Corinthians local foi goleado pelo Santos por 7 a 1. Bugrão foi testemunha presente do primeiro gol de Pelé como atleta profissional.

Dias atuais

O Juá possui um dos melhores campos de várzea de Mauá, palco de importantes passagens do futebol local. Atualmente o Juá disputa o Campeonato Citadino de Mauá da 2º Divisão e um dos clubes organizadores da Copa Amizade, torneio que envolve diversos clubes da região.

Colaborou: Waldomiro Junho

ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

FOTOS: Acervo de Celso Stella

FONTES: Imprensa ABC – Livro “De Vila joão Jorge a Juá – 70 anos de história no futebol de Mauá 1952 a 2022”, de Daniel Alcarria – Facebook “Mauá memória fotos antigas” e “história da cidade”.