A Associação Atlética Ponte Preta é uma agremiação da cidade de Campinas, interior do estado de São Paulo. A “Macaca” foi Fundada no sábado, do dia 11 de Agosto de 1900, por um grupo de estudantes do Colégio Culto à Ciência passava suas tardes jogando bola em campos improvisados de um bairro de nome curioso: Ponte Preta. Na época, a ferrovia municipal havia construído uma ponte de madeira naquela região e a obra, para que pudesse ser melhor conservada, foi tratada com piche.
Em 11 de agosto, aqueles jovens apaixonados por futebol se reuniram para fundar o que se tornaria a primeira equipe de futebol do Brasil em funcionamento ininterrupto, nascida pelas mãos (e pelos pés) do capitão João Vieira da Silva, de Theodor Kutter, de Hermenegildo Wadt e de Nicolau Burghi, patronos da instituição. As suas cores são preto e branco.
É o time mais antigo do estado de São Paulo e o 2º clube mais antigo do Brasil, sendo também um dos times pioneiros do futebol nacional a contar com jogadores negros em seu elenco, o que então destoava do elitismo do esporte em seus primórdios no Brasil.
Conhecido popularmente como “Macaca“, o time atua em seu próprio estádio, o Moisés Lucarelli, com capacidade para 17.728 espectadores. Seu maior rival é o Guarani, com quem faz o Dérbi Campineiro, uma das maiores rivalidades do futebol paulista e do futebol brasileiro.
A Ponte é uma das equipes mais tradicionais do futebol brasileiro e é o clube do interior paulista que mais cedeu jogadores para a Seleção Brasileira em Copas do Mundo. Revelou grandes craques como, Dicá, Oscar, Carlos, Polozzi, Juninho, Manfrini, Sabará, Ciasca, Nenê Santana, Chicão, Nelsinho Baptista, Waldir Peres, Fábio Luciano, André Cruz, Brigatti, Alexandre Negri, Luís Fabiano, Adrianinho, Aranha, entre outros.
O clube campineiro possui conquistas e grandes campanhas a níveis municipais, estaduais, nacionais e internacionais, como seus 10 títulos campineiros(1912, 1931, 1935, 1936, 1937, 1940, 1944, 1947, 1948, 1951), 6 títulos do Campeonato do Interior(1927, 1951, 2009, 2013, 2015, 2018), 1 Taça dos Invictos (1970), 7 vices do Campeonato Paulista(1929, 1970, 1977, 1979, 1981, 2008, 2017), 3° lugar no Campeonato Brasileiro (1981), 3° lugar na Copa do Brasil (2001) e vice-campeã da Copa Sul-Americana (2013), além do título na Divisão Especial de Acesso (1969) e 2 vices no Campeonato Brasileiro Série B (1997 e 2014).
Na “Era dos pontos corridos“, fórmula de disputa que entrou em vigor a partir de 2003, a Ponte é o clube do interior com melhores resultados sendo: participante em 9 temporadas, com a maior pontuação nas 9 edições acumuladas (432 pontos), melhor classificação ao final da competição (8º lugar em 2016), mais vitórias (114 no total) e o time interiorano que mais liderou a competição (9 rodadas).
No Ranking da CBF a “Macaca” ocupa a 21ª posição com 6.694 pontos, sendo o 5º clube paulista melhor colocado no Ranking Nacional de Clubes. De acordo com a empresa BDO, que avalia anualmente a marca dos clubes brasileiros, a Ponte possui a 20ª marca mais valiosa do país, avaliada em 50,4 milhões de reais.
FONTES: Wikipédia – Site da A.A. Ponte Preta
FOTOS: Acervo de Fernando Pereira da Silva – A Cigarra
por Fernando Alécio Diretor de Memória e Cultura do C. N. Marcílio Dias
A casa do Clube Náutico Marcílio Dias foi inaugurada em 2 de outubro de 1921. O nome rende homenagem ao governador que sancionou a Lei 1.352/21, cedendo a área ao clube enquanto o Marcílio Dias existir. É o mais antigo estádio de futebol em uso no futebol profissional de Santa Catarina.
Vista aérea do Estádio Doutor Hercílio Luz. Foto: Flávio Roberto/CNMD
De acordo com o livro História do Clube Náutico Marcílio Dias — O Livro do Centenário, o terreno onde se localiza o estádio, situado no centro de Itajaí, era ocupado pelo Marcílio Dias desde 1919, sendo necessários pesados investimentos por parte do clube para transformar o local numa praça esportiva, uma vez que se tratava de terreno alagadiço.
“Estão bem adiantados os serviços de alinhamento do campo de Foot-Ball do C. N. Marcilio Dias sito à Avenida Sete de Setembro”, noticiou o jornal A União em julho de 1919. Em 1920, foram plantados 44 eucaliptos em torno do campo para drenar o solo pantanoso. Cada uma dessas árvores recebeu simbolicamente o nome de diretores e sócios marcilistas.
Partiu dos deputados Carlos Moreira de Abreu e Abelardo Luz a proposição de um projeto de lei para que a área fosse cedida ao Marcílio Dias, tendo em vista as melhorias que o clube estava promovendo no local. A proposta foi aprovada pelo Congresso Representativo (atual Assembleia Legislativa) de Santa Catarina e transformada na Lei nº 1.352/21, sancionada pelo governador Hercílio Pedro da Luz em 10 de setembro de 1921.
Inauguração
Menos de um mês após a lei ser sancionada, foi inaugurada a “Praça de Desportos Dr. Hercílio Luz”. Durante o dia 2 de outubro de 1921, uma série de atividades marcaram a inauguração não só do campo de futebol, mas também de uma quadra de basquete e pista de atletismo. A quadra de tênis já havia sido inaugurada em maio daquele ano.
Foto aérea de Itajaí no final da década de 1920, onde se vê o campo rodeado de árvores. Acervo FGML
A festa começou pela manhã com o plantio de 23 árvores de cedro. Após belo discurso, Victor Konder (que seria Ministro da Viação e Obras Públicas entre 1926 e 1930 no governo de Washington Luís) declarou inaugurada a praça esportiva. No início da tarde, o público acompanhou com curiosidade a primeira partida de xadrez com figuras vivas realizada no Brasil.
Aspecto do estádio em 1938. Acervo FGML
Outra novidade foram as provas de atletismo. Pela primeira vez os itajaienses viram competições de lançamento de peso, salto em altura, corrida de barreiras, salto em distância, lançamento de disco, salto em altura com vara, corrida rasa de 400 metros, lançamento de dardo e corrida rasa de 100 metros. O evento de inauguração da praça esportiva ficou conhecido como Festa da Primavera.
Reformas e ampliações
Os esforços dos marcilistas na década de 1940 se concentraram na reforma do estádio. O terreno foi murado, o campo remodelado e construído um portal na entrada da Avenida Sete de Setembro. O futebol ficou três anos inativo, retornando após a reinauguração do gramado em 1949. Até o conde Giuseppe Martinelli, que ergueu o famoso Edifício Martinelli na cidade de São Paulo, contribuiu financeiramente com as obras ao passar por Itajaí em 1943.
Imagens das obras da reforma na década de 1940. Acervo FGML
Entre as décadas de 1960 e 1970, o Estádio Doutor Hercílio Luz chegou a ser considerado como um dos melhores estádios de Santa Catarina. Os alambrados começaram a ser construídos no dia 12 de novembro de 1959. Na ocasião estiveram presentes no ato da colocação do primeiro poste cerca de 200 pessoas, que comemoraram com fogos de artifício.
Arquibancada coberta em obras, provavelmente 1960. Acervo FGML
Ainda em 1959 foi iniciada a construção da arquibancada coberta, obra concluída por volta de 1961. Para financiar parte das obras, o clube vendeu em 1956 o terreno onde estavam as quadras de tênis, aos fundos do estádio, onde atualmente se encontra um edifício na Avenida Marcos Konder. A arquibancada recebeu o nome “Mascarenhas Passos”, numa justa homenagem ao primeiro presidente do clube.
Outra imagem da arquibancada coberta ainda em construção. Acervo FGML
O primeiro jogo noturno no estádio ocorreu em 17 de junho de 1964, quando foi inaugurado o sistema de iluminação, com refletores dispostos em quatro torres. O jogo de inauguração dos refletores foi um amistoso vencido pelo Marcílio Dias contra o Coritiba, por 1 a 0, gol do atacante Aquiles.
Teste dos refletores, 1964. Acervo FGML
Na década de 1970 percebeu-se a necessidade de ampliar a capacidade do estádio, motivando a construção da arquibancada descoberta, o popular “esquenta galho”, erguido entre 1979 e 1981. Finalmente, em 1990 foi construído o lance de arquibancada localizado atrás de um dos gols, dando ao Estádio Doutor Hercílio Luz o aspecto que conserva até os dias atuais.
Estádio Doutor Hercílio Luz na década de 1990. Acervo FGML
Atualidade
Entre 2017 e 2020, o estádio passou por uma série de melhorias, como troca de gramado, reforço na iluminação, pintura, novos bancos de reserva, nova academia e novo departamento médico e de fisiologia, reforma dos vestiários e implantação de sistema de drenagem, instalação de placar eletrônico, entre outras obras de modernização.
Também foi reforçada a identidade do estádio como casa do Marcílio Dias, com a construção do escudo do clube em concreto e a realocação do busto do Imperial Marinheiro atrás do gol da Avenida Marcos Konder. De acordo com o Cadastro Nacional de Estádios de Futebol, publicado pela CBF em 2016, a capacidade atual do Estádio Doutor Hercílio Luz é de 6.010 pessoas.
O Caicó Esporte Clube é uma agremiação do município de Caicó, no Rio Grande do Norte. Localizado a 282 km da capital (Natal), a “Capital do Seridó” possui uma população de 68.343 habitantes, segundo o IBGE/2019.
Um de desportistas humildes, mas de grande visão e de muita influência entre os seus pares, encabeçados por José Linho, Pedro Sabino, Joaquim Fernandes, José Pereirae Zé Helinho, se reuniram para Fundar na terça-feira, do dia 10 de Outubro de 1933, a “Raposa do Seridó“.
A história das duas fundações, começou na década de 80, quando os dirigentes decidiram assinar uma fusão com o Iate clube de Caicó.
Além de se tornar um elenco vitorioso de futebol em toda região do Seridó, com as suas cores rubro-negras, ainda construiu a sua sede social própria, chamada de ‘Sede dos Morenos’, que ficava em frente ao hotel Regente, próximo ao centro da cidade.
Local onde os seus associados realizavam as suas festas, sem nada dever à camada social superior que dançava na Prefeitura Municipal, ironicamente, com canções executadas por excelentes profissionais músicos, sócios do Caicó Esporte Clube.
Patenteando a segregação racial, repentinamente, começaram a chamar a sede do Caicó Esporte Clube de “Sede dos Morenos”. Aliás, alcunha que, apesar de ser depreciativo, os próprios “morenos” gostavam de alardear com muito orgulho, tornando-se um nome usual, ou melhor, era honroso pertencer à Sede dos Morenos, ou, simplesmente, a Sede.
A sua antiga Sede ficava na Rua Joel Damasceno, nº 455, no Centro da cidade. A Sede atual está situada na Rua Júlio César, s/n, em Samanaú. O Caicó manda suas partidas no Estádio Senador Dinarte Mariz, o Marizão,(Capacidade: 7 mil pessoas), em Caicó.
A parceria que veio para sedimentar o rubro-negro caicoense, terminou quebrando o histórico time, que na época tinha a maior torcida da cidade e região. Os maiores bens do clube, no caso a sede e o estádio José Avelino da Silva se tornaram patrimônios do Iate clube. A perda dos imóveis ninguém sabe explicar ao certo como aconteceu, mas o que se sabe é que as portas se fecharam. Atendendo aos pedidos de torcedores e imprensa esportiva, um grupo de dirigentes decidiu se reunir para dar vida ao rubro-negro. Foi no ano de 1986, que Janduís Fernandes e José de Alencar Filho fundaram novamente o Caicó Esporte Clube. Tentando se reerguer, o clube já possui um Centro de Treinamento, único do Seridó e agora parte em busca de um antigo sonho, tornar-se campeão potiguar.
Por falta de estrutura e principalmente dinheiro, o clube precisou licenciar-se do futebol profissional potiguar em 1996, passando a disputar competições amadoras pela região do Seridó e torneios da cidade de Caicó.
Em Abril de 2010, havia chances de o Caicó disputar o Campeonato Potiguar da 2ª Divisão. No entanto, a inscrição da Raposa acabou não acontecendo, mas em 2011, disputou e foi campeão da Segundona com uma rodada de antecedência e com isso voltou a Primeira Divisão depois de sete anos de ausência.
FONTES: Futebol Nacional – Blog do Niltinho – Wikipédia – Blog Bar do Ferreirinha – Blog do Roberto Flávio – Acervo do Zé Ezelino
O Esporte Clube Marechal Rondon é uma agremiação do Município de Guajará-Mirim (RO). O “Alviverde Guajaramirense” foi Fundado na segunda-feira, do dia 10 de Março de 1958. A equipe mandava os seus jogos no Estádio Municipal João Saldanha (Capacidade para 3 mil pessoas), em Guajará-Mirim. O “Galo de Rondônia” é a mascote.
Curiosamente o estádio (que antes levava o nome de ’10 de Abril’) leva o nome de João Batista Saldanha Guerreiro – que não é o João Alves Jobin Saldanha, jornalista e treinador de futebol que classificou a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970 -, mais conhecido como João Saldanha, foi jogador de futebol e vôlei, locutor esportivo, piloto de avião e prefeito por dois mandatos no município de Guajará-Mirim.
Filiado a Liga Desportiva de Guajará-Mirim(LDGM), o Marechal Rondon conquistou diversos títulos como o vice-campeonato em 1965 e 1970; o título de 1966 e 1968 e Tricampeonato citadino em 1972, 1973 e 1974.
Mané Garrincha jogou noMarechal Rondon
Mané Garrincha é o segundo agachado da esquerda para a direita
No sábado, do dia 03 de Março de 1973, a partida entre Marechal Rondon e Pérola do Mamoré contou com a presença do ídolo do Botafogo e da Seleção Brasileira, Mané Garrincha.
O ex-goleiro do time Marechal Rondon, Abrahim Chamma, 71 anos, relembra orgulhoso da partida de futebol e se emociona ao ‘voltar no tempo’: “Nunca tinha visto tanta gente naquele estádio. Nesse dia, mais de 5 mil torcedores compareceram para ver o clássico. Garrincha jogou um tempo em cada time. No primeiro tempo ele jogou no nosso time, o resultado ficou em 0 a 0. No segundo tempo, o placar terminou em 1 a 0 contra o time que o Garrincha estava jogando. Joguei e ganhei dele (risos)“, lembra o jogador que ainda tira onda:
“O Garrincha deu um drible no lateral esquerda do Pérola, que ficou tão frustrado, que quando o jogo terminou, pendurou a chuteira e não jogou mais. Todo mundo tirou sarro dele“.
Marechal Rondon bate o Botafogo e garante vaga para o Copão da Amazônia
Em 1974, o Marechal Rondon se sagrou Tricampeão municipal. Com isso, decidiu quem seria o melhor de Rondônia enfrentando o Botafogo Futebol Clube, então campeão do Campeonato Porto-Velhense de Futebol. No final, o “Alviverde Guajaramirense” bateu o Botafogo e garantiu a vaga para disputa do Copão da Amazônia.
Marechal Rondon supera o Ypiranga e assegura vaga nacional
Após se tornar campeão Estadual, o Moto Clube assegurou a vaga para jogar o II Torneio da Integração. A segunda e última vaga de Rondônia foi disputado pelo vice-campeãoYpiranga e o campeão de Guajará-Mirim: Esporte Clube Marechal Rondon.
A história começou no Estádio João Saldanha, realizado na tarde de domingo, do dia 25 de Abril de 1976, o Marechal Rondon venceu, em casa, o Ypiranga, de Porto Velho por 1 a 0, no jogo de ida da disputa do representante do Território no Copão. O gol da vitória saiu aos 10 minutos da etapa inicial por intermédio de Cascauva.
O árbitro da partida foi Ronaldo Brito, de Porto Velho, auxiliado por Roberto Franco e José Messias, de Guajará-Mirim. A Renda foi de Cr$ 9.814,00.
Marechal: Abrahim; Pantoja, Nélio, Nilson e Bic; Miro e Matos; Wilson (Jansen), De Souza, Cascauva e Janjão (Washington).
Ypiranga: Pinga; Reginaldo, Boró, Raimundão e Nequinho; Zezé (Brandão), Alcimar e Esquerdiha; Ronaldo, Caetano e Bento (Risomar).
No Estádio Aluizio Ferreira, em Porto Velho, realizado na tarde de domingo, do dia 02 de Maio de 1976, o jogo da volta. O Marechal Rondon arrancou um empate com o Ypiranga em 1 a 1, assegurando a vaga para disputar o II Torneio da Integração. O árbitro foi Wagner Cardoso (Federação Acreana), auxiliado por Ronaldo Brito e Augustinho Leandro. A Renda foi de Cr$ 13.640,00. Ao final da partida o Alviverde recebeu o Troféu ‘Copa Ministro Arnaldo Pietro’. Reginaldo do Leão Azulino foi expulso aos 43 minutos da etapa final.
Ypiranga: Pinga; Reginaldo, Boró, Nequinho e Raimundão; Zezé, Alcimar e Esquerdiha; Ronaldo (Mário Sérgio), Caetano e Bento (Risomar).
Marechal: Abrahim; Pantoja (Martins), Nélio, Nilson e Bic; Miro e Matos e De Souza; Wilson, Cascauva (Luisão) e Janjão (Washington).
II Torneio da Integração de 1976
O II Torneio da Integração contou com a participação dos campeões e vices:
Acre – Juventus e Rio Branco (campeão desta edição);
Roraima – Sampaio Esporte Clube e Roraima Esporte Clube;
Amapá – Amapá Esporte Clube e Macapá Esporte Clube;
Rondônia – Moto Clube e Marechal Rondon.
Nova sede
Em junho de 2015, a nova diretoria iniciou a realização de uma grande feijoada visando arrecadar fundos para a construção da Sede do clube que fica na Avenida Abrahão Azulay, entre as Avenidas Osvaldo Cruz e José Bonifácio, no Estrelinha, no bairro Santa Luzia, em Guajará-Mirim.
Time de 1965: Vulcão; Benino, Pimentel, Dácio e Gama; José Luiz e João Gomes; Alcântara (Lippo), Carlos Alberto, Nery e Sena.
O Pery Ferroviário Esporte Clube é uma agremiação do município de Mafra, que fica a 310 km da capital do estado de Santa Catarina. A localidade conta com uma população de 56.292 habitantes, segundo o IBGE/2019.
O “Leão da Fronteira” foi Fundado no Sábado, do dia 18 de Setembro de 1920, por funcionários da Viação Férrea, com o nome de Pery Sport Club. Essa nomenclatura perdurou até 1938, quando o nome foi alterado para “Pery Ferroviário Esporte Clube”, também conhecido como “Pery” ou “Pery Ferroviário” foi destaque até a década de 70. A sua Sede social está situada na Avenida Coronel José Severiano, nº 117, no Centro de Mafra (SC).
O Pery Ferroviário participou de 14 edições do Campeonato Catarinense da Primeira Divisão, alcançando o vice-campeonato em 1939. Sua torcida o batizou de Leão da Fronteira, já que Mafra localiza-se no norte catarinense, às margens do rio Negro e fazendo divisa com o Paraná.
Em 1936 o Pery Ferroviário ganhou a alcunha de Leão da Fronteira. O Pery atuava havia 17 anos, mas numa tarde qualquer de 1936, ao empatar em 5 gols contra o Rio Negrinho, é que a equipe de empregados da Viação Férrea caiu definitivamente no gosto dos fãs.
Sede atual do Peri Ferroviário
Até aos 25 minutos finais, o placar apontava 5 a 0 para os adversários. “O Pery Ferroviário sempre teve seus cobras e finos, como eram chamados os craques da época“, relembrou um emocionado Rivadávia Pereira, 66 anos, o Zagallo do Norte catarinense, que defendeu as cores verde e branco do time mafrense entre os anos 50 e 60.
Time posado de 1939
Setenta anos após sua fundação, entretanto, o Pery Ferroviário praticamente se resume às lembranças de ex-jogadores e dirigentes, além das poucas fotos e troféus (de um total de 300 taças) que teimam em permanecer no que restou da cede, no Centro da cidade de Mafra.
No auge, a agremiação tinha centenas de sócios (uma mensalidade vinha descontada no salário dos ferroviários de SC e do PR), um bom gramado e uma piscina de ponta. “Até a Vera Fischer nadou aqui“, ilustra Pereira, hoje um pacato senhor que se comove imensamente ao relembrar antiguidades do time que aprendeu a admirar ainda criança, quando seu irmão Silvio integrava o elenco do Pery Ferroviário, que levou este nome em homenagem ao índio estilizado pelo escritor José de Alencar.
Infraestrutura satisfatória à parte, o Pery Ferroviário não era um clube rico. “Ao final do jogo, não sobrava para nós nem as camisetas, que eram reutilizadas“, disse Melchíades Rosa, o Kid, 55 anos, que garante ter defendido o clube mafrense em todas as posições possíveis, exceto no gol.
Agora, pouco há: a piscina está desativada, sócios são escassos (aproximadamente 40 em 2000) e o estádio Ildefonso Mello é só um arremedo do que já simbolizou – arquibancadas desmontadas, casamatas quebradas, vestiários alagados e gramado esburacado.
Eventualmente, alguma promoção social é organizada por obra do seu presidente, Orlando Reis. Para piorar tudo, resume Reis, uma dívida trabalhista de R$ 30 mil, a ser paga em 6 anos, minguou as possibilidades de reerguer naturalmente o Pery Ferroviário.
“Qualquer um que desejar investir no clube é bem-vindo“, arremata Reis, tentando levantar o Leão da Fronteira à base de colaboradores, a exemplo do que aconteceu na década de 20, quando 24 ferroviários, em suas horas de folga, derrubavam imbuías e guaviroveiras para dotar Mafra de um campo de futebol. Em 1937 as equipes do Operário, Pery Ferroviário, América e Rio Negro ambas de Mafra, Três Barras de Três Barras, Canoinhas de Canoinhas e Bandeirantes de São Bento do Sul fundam em Mafra a Liga Esportiva Catarinense(LEC).
Trajetória 1920 – O clube é fundado em Mafra, então um importante entroncamento ferroviário catarinense. Aos domingos, um grupo de funcionários da Viação Férrea começa a jogar num campo improvisado ao lado do galpão das locomotivas.
1925 – O time aplica 12 a 0 no Rio Negrinho.
1934 – Campeão da Taça Trabalho, ao derrotar o União, de União da Vitória (PR), por 3 a 1.
1936 – O clube é vice-campeão estadual. Em seguida, ao vencer o Grêmio, de Curitiba (PR), leva a Taça Alexandre Gutierrez.
1939 – O Pery sagra-se novamente vice-campeão de SC. Ganha o Torneio Festival da América, ao passar pelo América, de Joinville, por 4 a 2.
1940 – Ganha a Taça Pérola, ao vencer o Canoinhas, por 8 a 0, num jogo disputado em Mafra.
1957 – Campeão municipal invicto.
1969 – Campeão do Torneio Início da Liga Corupaense.
1970 – A partir desta data, com a lenta falência do sistema férreo, o Pery inicia sua queda.
2006 – Disputa o Campeonato Catarinense de Futebol Profissional da Divisão de Acesso, obtendo a 5ª colocação geral.
Colaborou: Cícero Urbanski
FONTES: Wikipédia – Google Maps – Correio de Corumbá – Clickriomafra.com.br
O Bicampeão Mineiro (1937 e 1964) é o Esporte Clube Siderúrgica uma agremiação do Município de Sabará, que fica a 15 km da capital (Belo Horizonte) do estado de Minas Gerais. Com uma população de 135.196 habitantes, segundo o IBGE/2016, o povo sabaraense tem como o seu maior orgulho o “Esquadrão de Ferro”, que foi Fundado no sábado, do dia31 de maio de 1930, pelos funcionários da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira (criada em 11/12/1921), por isto o nome escolhido para o clube.
A equipe das cores azul e branco tem a sua Sede localizada na Rua da Ponte, s/n, no bairro de Siderúrgica, em Sabará (MG). Além do departamento de futebol, a meta era transformar o clube numa recreação esportiva para atender a toda família dos seus funcionários.
O Siderúrgica sempre se apoiou no apoio e patrocínio da Belgo-Mineira, e seu declínio está ligado ao fim de mesma. Seu Estádio Eli Seabra Filho, conhecido como “Praia do Ó” (capacidade para um mil pessoas), foi construído pela empresa siderúrgica em um terreno cedido pelo Recreio Club Siderúrgica, posteriormente inaugurado no domingo, do dia 26 de Agosto de 1934. A mascote escolhida foi a Tartaruga, desenhada pelo cartunista Mangabeira em 1943.
HISTÓRIA E GLÓRIAS
O clube disputou sua 1ª partida, ainda não como profissional, no domingo, do dia 17 de agosto de 1930, contra o Alves Nogueira Foot Ball Club. O jogo foi no campo do adversário e o Siderúrgica acabou derrotado.
Em 1931, se filiou a Liga Mineira de Desportes Terrestres (LMDT), e no ano seguinte, com o forte apoio da Belgo-Mineira, disputou e conquistou o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão de 1932. Em 1933, se profissionalizou e venceu, logo na sua estreia, o poderoso Palestra Itália(atual Cruzeiro) pelo placar de 2 a 1.
TÍTULO INÉDITO DA ELITE DO FUTEBOL MINEIRO DE 1937
Em 1937, alcançou uma de suas mais importantes glórias: a conquista do Campeonato Mineiro da Primeira Divisão. Na decisão venceu o tradicional Villa Nova, em um jogo desempate, contando com a sorte também já que o rival perdeu um pênalti importantíssimo. Teve o artilheiro da competição, Arlindo com 10 gols.
O time base: Tonho, Rômulo Januzzi, Ferreira, Chico Preto, Mascote, Paulo Florêncio, Moraes,Geraldo Rebelo, Chiquinho, Arlindo e Princesa.
Nos anos seguintes manteve seu sucesso nos gramados mineiros, vencendo jogos importantes contra rivais tradicionais de Belo Horizonte e se sagrando vice-campeão do torneio regional em 1936,1938, 1941, 1950, 1952 e 1960. Em 1942, teve a honra de ceder à Seleção Brasileira, para disputa do Sul-americano, seu meio de campo e destaque do time Paulo Florêncio.
Manteve outras atividades além do futebol, tendo êxito nas modalidades de basquetebol, voleibol, tênis e futebol de salão. Este último sendo campeão estadual em 1960 e 1962.
BICAMPEÃO MINEIRO DE 1964
Em 1964, sagrou-se campeão mineiro pela 2ª vez e o último campeão mineiro antes da “Era Mineirão”. Durante a campanha deixou para trás rivais fortíssimos, como o Cruzeiro de Tostão, o decacampeãomineiroAmérica e o tradicional Atlético Mineiro. Na final, venceu o América fora de seus domínios por 3 a 1, no estádio Otacílio Negrão de Lima, o Alameda(estádio atualmente extinto).
O time campeão, comandado pelo lendário técnico Yustrich: Djair; Geraldinho, Chiquito, Zé Luiz e Dawson Laviolla; Edson e Paulista; Ernani, Silvestre, Noventa (Aldeir) e Tião Cavadinha.
Esta conquista rendeu uma simpática marchinha, entoada pelos torcedores: “(…) Não tem, não tem/ não tem Galo, nem Raposa e nem Leão/ esse ano o negócio só vai bem/ pra Tartaruga do Napoleão (…)”.
Um causo citado sobre essa conquista, que teria acontecido, contra o Atlético Mineiro, entre o técnico Yustrich e o atacante Noventa merece ser esclarecido! O jogador sofreu uma fratura no braço e mesmo com uma tipóia, foi obrigado pelo treinador a jogar. Esse caso de fato aconteceu, mas não na conquista do Bicampeonato, mas sim no Estadual de 1965, dia do Galo.
Como campeão mineiro de 1964, coube ao Siderúrgica representar o estado na Taça Brasil de 1965. Jogando no recém-inaugurado “Mineirão”, o clube recebeu e venceu o Atlético-GO por 3 a 1, seguindo na competição até ser derrotado pelo Grêmio (RS).
DECLÍNIO E ATUAL SITUAÇÃO
Assim como seu meteórico sucesso, o declínio do clube foi algo rápido e intimamente ligado a parceria com a Belgo-Mineira. Em 1966, o Siderúrgica terminou em penúltimo lugar no torneio regional, escapando do rebaixamento, pois apenas o último colocado acabou caindo para a Segundona Mineira(no caso, o Esporte Clube Renascença).
Em 1967, devido à revolução industrial no Brasil, a empresa siderúrgica cessou o apoio financeiro ao Siderúrgica, terminando uma parceria que durava 34 anos de sucesso. Sem condições de se manter, o “Esquadrão de Ferro” pediu licenciamento a Federação Mineira de Futebol (FMF) e depois acabou extinguindo o departamento de futebol profissional, assim como muitos clubes conhecidos da época.
Siderúrgica e Atlético, anos 50. Estádio Praia do Ó em Sabará. O goleiro Dejair do Siderúrgica e o atacante Décio Simeão, Ubaldo do Atlético na jogada (Acervo do E.C. Siderúrgica)
Permaneceu desativado por 26 anos, e retornou, sem sucesso de outrora, mais três vezes no futebol profissional: 1993, 1997 e 2007. Em todos os casos, jogou o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão e não teve êxito, sempre terminando nas últimas colocações.
Em 2011, o clube novamente ativou seu departamento de futebol profissional e se inscreveu para a disputa do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão, organizado pela Federação Mineira de Futebol (FMF). No entanto, não obteve sucesso e foi eliminado ainda na primeira fase.
Em 2012, o Siderúrgica teve uma campanha fraca na Segundona Mineira, sendo eliminado ainda na 1ª fase e ficando na lanterna do grupo sem nenhuma vitória.
A falta de verbas do Siderúrgica impediram o retorno de uma equipe profissional para a Segunda Divisão em 2014, mantendo apenas seis equipes de base, nas categorias pré-mirim, mirim, infantil e juvenil. Como não podem usar o Estádio da Praia do Ó, treinam em uma escola estadual de Sabará.
O “Esquadrão de Ferro” retomou novamente as atividades em 2015, e para a disputa da Segunda Divisão, utilizou o Estádio Israel Pinheiro, em Itabira, para mando de suas partidas, o mesmo ocorrendo em 2016.
APÓS 31 ANOS, ENFIM, A VITÓRIA
A última partida que o Siderúrgica jogou ainda patrocinado pela Belgo-Mineira foi a vitória fora de casa contra o Renascença, em Belo Horizonte, na quinta-feira, do dia 08 de dezembro de 1966.
Como time profissional, a equipe sabarense voltou a campo apenas em 1993, com uma campanha pífia, aonde em sete jogos, a Tartarugaperdeu seis e empatou um jogo. Depois disso, o time só voltou a disputar um campeonato profissional em 1997, a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, aonde novamente fez uma campanha pífia, com oito jogos, perdeu 4, empatou 2 e venceu 2.
A primeira dessas duas vitórias aconteceu no domingo, do dia 20 de Julho de 1997, 2 a 1 para cima do Fabril, quase 31 anos depois da sua última vitória. A segunda vitória aconteceu no domingo, do dia 31 de agosto de 1997, 4 a 2 em cima do Esportivo de Passos.
NOVO JEJUM DE VITÓRIAS
Essa foi a última vitória até hoje a nível profissional do Siderúrgica, sendo que o último jogo de 1997 ele empatou em 1 a 1 com o Aciara em Ipatinga. O próximo campeonato profissional que a equipe disputou, o da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, foi em 2007 e depois jogou as edições de 2011, 2012, 2015 e 2016.
As campanhas foram as seguintes: 2007: 8 jogos, 4 empates e 4 derrotas; 2011: 6 jogos: 1 empate e 5 derrotas; 2012: 6 jogos: 1 empate e 5 derrotas; 2015: 8 jogos: 2 empates e 6 derrotas e em 2016: 8 jogos: 2 empates e 6 derrotas, o que dá um jejum de 19 anos sem vencer ou 37 jogos profissionais seguidos sem vencer, o que é o jejum mais longo da história do clube se for levado como consideração o número de partidas sem vencer.
HINO DO E.C. SIDERÚRGICA
Não tem, não tem Não tem pro Galo, Raposa, nem Leão Este ano o negócio só vai ser, Pra Tartaruga do Napoleão. Não tem, não tem Não tem pro Galo, nem Raposa, nem Leão Este ano o negócio só vai ser, Pra Tartaruga do Napoleão.
A tartaruga anda devagar, Mas neste passo comanda o pelotão, Ninguém consegue acompanhar. A Tartaruga do Napoleão. Não tem, não tem.
Não tem, não tem Não tem pro Galo, nem Raposa, nem Leão Este ano o negócio só vai ser, Pra Tartaruga do Napoleão.
Não tem, não tem Não tem pro Galo, nem Raposa, nem Leão Este ano o negócio só vai ser, Pra Tartaruga do Napoleão.
A tartaruga anda devagar, Mas neste passo comanda o pelotão, Ninguém consegue acompanhar. A Tartaruga do Napoleão. Não tem, não tem.
Essa postagem é um tributo ao jovem Mateus Gomes Rossi, geólogo formado na USP, mestrando da COPPE-UFRJ, e dono do blog “Do Capotão ao Couro”, que faleceu prematuramente em 22 de dezembro de 2016 aos 29 anos.
Um agradecimento especial ao pai do Mateus: Sr. Marcelo Rossi, que gentilmente enviou o primeiro trabalho de pesquisa: Esporte Clube Siderúrgica de Sabará.
FONTES: Wikipédia – O Estado de Minas – Mateus Gomes Rossi – Marcelo Rossi
FOTOS: Página do clube no Facebook – sabaranet.com – Acervo de Guilherme L. de Oliveira
O Anagé Sport Club é uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O “Clube mais Querido de Ricardo de Albuquerque” foi Fundado no sábado, do dia 21 de Abril de 1928. A sua Sede ficava localizada na Estrada de Nazareth, nº 20, enquanto a Praça de Esportes estava situada na Estrada do Camboatá, s/n, ambos no Bairro de Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio. Nos anos 60, a Sede e o campo passou para Rua Aripuá, nº 391, no Bairro de Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio.
Uma curiosidade em relação ao nome: o significado de “Anajê” em tupi guarani quer dizer: Gavião! Na língua portuguesa é Ave do Amazonas.
Os primeiros jogos não foram animadores, com derrotas para o Elite Athletico Club por 6 a 0, em casa, no domingo do dia 14 de Junho de 1929; o São Bento por 6 a 3, em Bangu, no domingo do dia 29 de Setembro de 1929.
No ano seguinte, na quarta-feira, do dia 12 de Novembro de 1930, se desligou da Associação Suburbana.
No início de maio de 1943, o Anagé ingressou na Federação Metropolitana de Futebol (FMF), a fim de disputar o Campeonato da 3ª Divisão de Amadores, que contou com a participação de 26 equipes: Brasil Novo Atlético Clube – Anchieta – Pau Ferro – Parames – Bento Ribeiro – União – Progresso – Engenho de Dentro – Irajá – Tavares – Nova América – Del Castilho – Cosmos – Campo Grande – Transporte – Guanabara – Distinta – Rosita Sofia – Oiti – Unidos de Ricardo de Albuquerque – São José – Oriente – Atlético Clube Nacional – Esporte Clube Valim – Corintians.
As equipes foram distribuídos em três grupos: dois com nove e uma com oito times. O Anagé ficou na Série B, juntamente com Anchieta, Bento Ribeiro, Nacional, Parames, Pau Ferro, São José e Unidos de Ricardo de Albuquerque.
No 1º turno, a campanha foi pífia, em sete jogos, um empate e seis derrotas. Na estreia – no domingo, do dia 27 de Junho de 1943 – o Anagé acabou derrotado pelo Anchieta pelo placar de 5 a 3. Pela 2ª rodada, derrota para o Nacional; na 3ª rodada, derrota para o Parames por 6 a 2; Na 4ª rodada, foi superado pelo Unidos de Ricardo de Albuquerque por 3 a 0; Na 5ª rodada, nova derrota: São José2 a 1; Na 6ª rodada, foi goleado pelo Pau Ferro por 7 a 2; pela última rodada, enfim, o 1º pontinho: empate com o Bento Ribeiro em 0 a 0.
O returno começou com outra derrota: Nacional3 a 0; depois superado pelo Parames por 3 a 1; São José venceu por 2 a 1. Terminou com apenas quatro pontos em 28 disputados.
Se o time principal foi uma decepção, a equipe juvenil da Anagé foi a campeã da Série B. Dos 28 pontos em disputa, a garotada do Anagé só perdeu quatro pontos, avançando para a Fase final. Da mesma foram avançaram o Del Castilho Futebol Clube (campeão da Série A) e o Campo Grande Atlético Clube(campeão da Série C).
No domingo, do dia 14 de novembro de 1943, às 15h15min., os juvenis do Anagé venceu o Campo Grande, no campo do Manufatura. Na quarta-feira, do dia 17 de novembro de 1943, às 19h45min., os juvenis do Campo Grande venceu o Del Castilho, jogaram no campo do Oposição.
No domingo, do dia 21 de novembro de 1943, os juvenis do Anagé acabou goleado pelo Del Castilho por 4 a 0, no campo do Brasil Novo, em Madureira. Com o resultado, a garotada do Anagé terminaram na 3ª colocação no geral.
No Campeonato da 3ª Divisão de Amadores de 1944, organizadopela Federação Metropolitana de Futebol (FMF), a Anagé voltou a ter uma campanha ruim. O clube somou apenas dois pontos em 34 disputados.
Em 1945, o Anagé começou bem e goleou o Brasil Novo, pela 2ª rodada, pelo placar de 7 a 0.
Em 1952, disputou o Departamento Autônomo, organizadopela Federação Metropolitana de Futebol (FMF), que contou com a presença de 27 equipes, divididos em três chaves:
Série Urbana – Atília Futebol Clube – Benfica – Dramático – Cacique – Sampaio – Mavilis – Torres Homem – Nova América – Cocotá.
Série Suburbana – Anagé Sport Club – Esporte Clube Valim – Nacional – Unidos de Ricardo de Albuquerque – Del Castilho – Manufatura – Anchieta – Rio – Esporte Clube Oposição.
Série Rural – São José – Cosmos – Realengo – Distinta – Corintians – União – Cruzeiro – Guanabara – Oriente.
O final, na Série Suburbana, o Manufatura se sagrou campeão(com cinco pontos perdidos), enquanto o Anagé terminou em penúltimo lugarcom 19 pontos perdidos.
Disputou o Departamento Autônomo, organizadopela Federação Metropolitana de Futebol (FMF), em 1953.
Em fevereiro de 1964, a Assembléia Legislativa da Guanabara aprovou em decreto como utilidade pública o Anagé Sport Club. Na década de 70, o clube participou do campeonato de veteranos. Atualmente, não disputa nenhuma competição.
Time base de 1952: Helinho; Nica (Gil) e Lourenço (David); Agrícola, Mirim e Pedrinho; Capo (Soares), Pirilo (Odir), Nilton, Joãozinho e Fausto.
Colaborou: Rodrigo Oliveira
FONTES: A Esquerda (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – O Jornal (RJ) – A Noite (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – A Manhã (RJ) – Gazeta de Notícias (RJ) – Página do Facebook: “Anagé Anagé (Ulisses)” – A Luta Democrática(RJ)
O Náutico Capibaribe Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Manaus (AM). Fundado na década de 50, a sua Sede social ficava no Bairro Beco do Macedo, na capital manauara.
O Náutico Beco do Macedo esteve presente em 26 edições do Campeonato da Segunda Divisão entre os anos 50 a 70. Para ser preciso, na época em que a Federação Amazonense de Desportos Atléticos (FADA), foi a organizadora, o Náutico participou de 13 edições: 1954 – 1955 – 1956 – 1957 – 1958 – 1959 – 1960 – 1961 – 1962 – 1963 – 1964 – 1965 e 1966.
Fundada na segunda-feira, do dia 26 de setembro de 1966, a Federação Amazonense de Futebol (FAF). A partir daí a nomenclatura foi alterada para “Campeonato da Divisão de Amadores“, porém, no restante tudo permaneceu igual. Nesse período, o Náutico esteve presente em 13 edições: 1967 – 1968 – 1969 – 1970 – 1971 – 1972 – 1973 – 1974 – 1975 – 1976 – 1977 – 1978 – 1979.
Foto da década de 70
Em 1956, participou do Campeonato Amazonense da 2ª Divisão, que contou com a presença de 13 clubes: Internacional Futebol Clube – Copacabana – Rio Branco Futebol Clube – Sociedade Cultural Esportiva Penarol – Liberdade Esporte Clube – Clímax – Náutico – Cachoeirinha Esporte Clube – Raiz – Atlético Clube Clipper – Manaus Harbour – Estrela do Norte – Atlético Guarany Clube.
Em janeiro de 56, aconteceu o Torneio Extra da 2ª Divisão, onde participaram os times do Aliados, Remo e Educandos Atlético Clube, juntamente com os demais citados acima. No entanto, não participaram nem do Torneio Início e muito menos da Segundona.
Em 1957, participou do Campeonato Amazonense da 2ª Divisão, que contou com a presença de 12 clubes: Internacional Futebol Clube (Sede: Boulevard Amazonas, 303 – Manaus) – Copacabana – Roraima – Rio Branco Futebol Clube – São Geraldo – Liberdade Esporte Clube – Clímax – Náutico – Raiz – Atlético Clube Clipper – Estrela do Norte – Atlético Guarany Clube.
Em 1958, a Segundona Amazonense contou com a participação de 10 clubes: Clímax, Estrela do Norte, Expressinho Futebol Clube (Bairro Educandos – Vice-campeão da Segundona Amazonense de 1960), Atlético Guarany Clube, Liberdade, Náutico Capibaribe Esporte Clube (Beco do Macedo), Roraima, Sociedade CulturalRaiz Esporte Clube (Rua Nova, nº 30, bairro da Raiz, Fundado em 29 de Março de 1953), Rio Branco Futebol Clube (Grêmio do Gorgonha) e Esporte Clube São Geraldo.
Em 1961, a Segundona Amazonense contou com a participação de 09 clubes: Copacabana – São Geraldo – Oberon Futebol Clube (bairro da Glória) – Liberdade Esporte Clube – Esporte Clube Riachuelo – Rio Branco Futebol Clube – Expressinho – Náutico – Atlético Guarany Clube.
Em 1963, a Segundona Manauara contou com a presença de nove equipes: Náutico – Tricolor – Oberon – Rio Branco Futebol Clube – Liberdade – Raiz – Rom Merino – Expressinho – Atlético Guarany Clube.
Em 1964, o Clímax venceu a Chave B, enquanto o Náutico foi vencedor da Chave A. Assim as duas equipes decidiram, numa melhor de quatro pontos, o título do Campeonato da Segunda Divisão da FADA, no domingo, do dia 29 de novembro de 1964, no Campo do Parque Amazonense. O árbitro foi Carlos Amato, auxiliado por Jaime Nunes de Oliveira e Euclides Serra.
Sabe-se que nos dois primeiros jogos, tivemos uma vitória do Náutico e um empate. No 3º jogo, na manhã, às 8h30min., de domingo, do dia 13 de dezembro de 1964, no Campo do Parque Amazonense. O árbitro foi Mario Santos, auxiliado por Jaime Nunes de Oliveira e Dorval Medeiros. Inexplicavelmente, o Jornal do Commercio não noticiou quem foi o campeão!
Em 1965, a Segundona contou com a participação de 10 clubes: Botafogo Esporte Clube – Smot – Raiz – Libermorro – Rom Merino – Liberdade – Náutico – Olaria – Rio Branco Futebol Clube – Tricolor.
No primeiro semestre de 1967, a Federação Amazonense de Desportos Atléticos (FADA), mudou o nome para Federação Amazonense de Futebol (FAF), a competição passou a se chamar “I Campeonato da Divisão de Amadores“, que contou com a participação de 10 equipes: Raiz Esporte Clube – MauésEsporte Clube – Associação Atlética Rodoviária do Amazonas – Juteira Lustosa Esporte Clube – Sociedade Cultural Esportiva Penarol – União – Smot Futebol Clube – Ferroviário Atlético Clube – Bariri – Clímax. O 1º Turno era eliminatório, avançando os seis primeiros colocados para a Fase Final.
No 2º semestre aconteceu outro “Campeonato da Divisão de Amadores“, com outra fórmula de disputa. Num total de 20 clubes, divididos em duas chaves de nove e oito equipes!
Na Chave A “Arnóbio Valente” (ex-presidente do Olímpico): Cachoeirinha Esporte Clube – União – Milan Esporte Clube – Sociedade Esportiva XV de Agosto – Maués Esporte Clube – Cometa – Bariri – Santa Cruz e Atlético Guarany Clube – Campinas.
Chave B “Antônio Edgar Lobão” (ex-presidente do Rio Negro): União Esportiva Palácio Rio Negro – Tricolor – Liberdade Esporte Clube – Comercial Esporte Clube – Grêmio Colatinense Futebol Clube – Cruzeiro Atlético Clube – Clímax – Cruzeiro Esporte Clube – Rio Branco Futebol Clube – Princesa Isabel Esporte Clube.
Em 1968, um ajuste na nomenclatura: “Campeonato da 1ª Divisão de Amadores“, que contou com os seguintes clubes (21 ao todo): Associação Atlética Rodoviária do Amazonas – Juteira Lustosa Esporte Clube – Smot – Princesa Izabel – Auto Esporte Clube – Expressinho – Santo Antonio – Sociedade Cultural Esportiva Penarol – Maués – Náutico – Raiz – Atlético Guarany Clube – Ferroviário – Sociedade Esportiva XV de Agosto – Rio Branco Futebol Clube – Santa Cruz – Cachoeirinha Esporte Clube – Grêmio Colinense Futebol Clube – ASA – Comercial Esporte Clube – União Esportiva Palácio Rio Negro.
Em 1971, o Campeonato da 1ª Categoria de Amadores, contou com a participação de 11 equipes: Parque Amazonense – União Popular – Penarol – Náutico – Maués – Suframa – Cruzeiro Esporte Clube – Auto Esporte – ASA – São Francisco – Princesa Isabel.
Em 1972, o Campeonato da 1ª Categoria de Amadores, contou com a participação de 26 clubes, divididos em dois grupos. Na Série A (12 equipes): Náutico (campeão da chave) – Cruzeiro Esporte Clube – Guarani – São Francisco – ASA – Suframa – Sociedade Esportiva XV de Agosto – Maués – Penarol – Princesa Isabel – Smot Futebol Clube – Auto Esporte.
Na Série B (14 times): Grêmio Matinha (campeão da chave) – Clipper – Imotrigo – Libermorro – Ferroviário – Grêmio Colinense – Rio Branco Futebol Clube – Comercial – Milan Esporte Clube – Independência – Palácio Rio Negro – Albatroz – Cheik Futebol Clube – Cachoeirinha.
Em 1972, na decisão, na melhor de três jogos (já em 1973), diante do Grêmio Matinha, o Náutico venceu o 1º jogo por 2 a 0. No segundo encontro, na tarde de sábado (16 horas), do dia 31 de Março de 1973, o Náutico empatou em 1 a 1, no Estádio General Osório do colégio Militar, alcançando o Tetracampeonato(1969, 1970, 1971 e 1972).
Após sair atrás no marcador, o Náutico chegou ao empate por intermédio do meia Válber, que entrou na vaga de Paulinho, na etapa final. O Náutico formou assim: Vasquinho; Perobinha, Maurílio, Zé Pretinho e Mário Jorge; Arlindo, Paulinho (Válber) e Valmir; Valdison, Afonso e Marcelo. Técnico:João Zaranga.
Em 1973, o Campeonato da 1ª Categoria de Amadores, contou com a participação de 21 clubes: Náutico – Princesa Izabel Esporte Clube – Milan Esporte Clube – Ferroviário Atlético Clube – Associação Atlética Imotrigo – Atlético Guarany Clube – Sociedade Esportiva XV de Agosto – ASA (Associação dos Sargentos Amazonenses) – Botafogo Esporte Clube – Auto Esporte Clube – Sociedade Cultural Esportiva Penarol – Grêmio Esportivo São Francisco – Cruzeiro Esporte Clube – Atlético Clipper Clube – Comercial Esporte Clube – Independência – Cheik Futebol Clube – Grêmio Recreativo Matinha – União Esportiva Palácio Rio Negro – Libermorro Futebol Clube – Rio Branco Futebol Clube – Associação Recreativa e Cultural da Suframa.
Em 1974, o Campeonato da 1ª Categoria de Amadores, contou com a participação de 24 equipes, distribuídos em dois grupos de 12 clubes cada:
Chave A:Náutico – Princesa Izabel Esporte Clube – Sociedade Cultural Esportiva Penarol – Atlético Guarany Clube (Sede: Av. Costa e Silva n.º 237, em Manaus) – Associação Atlética Imotrigo – Sociedade Esportiva XV de Agosto – Smot Futebol Clube – Cruzeiro Esporte Clube – Maués Esporte Clube – Botafogo Esporte Clube – Grêmio Esportivo São Francisco – ASA (Associação dos Sargentos Amazonenses).
Chave B:Grêmio Recreativo Matinha – Libermorro Futebol Clube – Milan Esporte Clube – Esporte ClubeTarumã – Grêmio Católico Juventus Esporte Clube – União Esportiva Portuguesa – Cheik Futebol Clube – Esporte Clube Albatroz – Ferroviário Atlético Clube – Grêmio Colinense Futebol Clube – União Esportiva Palácio Rio Negro – Comercial Esporte Clube.
Campeão do Campeonato Amazonense Especial de Amadores de 1980
Em 1977, a competição contou com a incrível participação de 27 equipes: Esporte ClubeTarumã – União Esportiva Portuguesa – Cheik Futebol Clube – Grêmio Colinense Futebol Clube – Sulanapo Esporte Clube – Náutico – Santos Futebol Clube – Sociedade Cultural Esportiva Penarol – União Esportiva Palácio Rio Negro – União Esportiva Popular – Grêmio Esportivo São Francisco – Milan Esporte Clube – Santos Esporte Clube – Maués Esporte Clube – Corintinas – Atlético Guarany Clube – XV de Novembro – Esporte Clube Albatroz – Cruzeiro Esporte Clube – Manchester – Princesa Izabel Esporte Clube – Sociedade Esportiva XV de Agosto – Grêmio Católico Juventus Esporte Clube – Comercial Esporte Clube – Libermorro Futebol Clube – Atlântico Esporte Clube – Associação Atlética Liberdade.
Títulos
Campeão do Campeonato da Segunda Categoria de 1969, vencendo na melhor de três o Smot Futebol Clube. Faturou o Torneio Início do Futebol Amador da Segunda Categoria de 1970, ao vencer na final, o Maués, nos pênaltis, e recebendo a Taça Dr. Flaviano Limongi.
Depois se sagrou campeão do Campeonato da Primeira Categoria de 1970, faturando a Taça Luís Antônio Travassos de Souza. No 1º jogo, na quarta-feira, do dia 22 de Abril de 1970, o Náutico goleou o SMOT pelo placar de 5 a 1, no Estádio Gilberto Mestrinho. A partida foi interrompida aos 35 minutos da etapa final porque o SMOT estava com um número insuficiente de atletas em campo. No 2º jogo, no sábado, do dia 25 de Abril de 1970, o Náutico voltou a vencer o SMOT, no Estádio Parque Amazonense, ficando com o título.
Chegou ao Tricampeonato da 1ª Categoria, organizado pela FAF(Federação Amazonense de Futebol) em 1971. E, em 1972, ao Tetracampeonato. Nas quatro conquistas(1969, 1970, 1971 e 1972), o treinador foi o mesmo: João Zaranga.
Em 1975, Náutico decidiu o título do Campeonato da Divisão de Amadores, diante do Maués, no Estádio Vivaldão. Infelizmente o jornal não mencionou depois quem foi o campeão!