Arquivo da categoria: Curiosidades

Pôsteres dos craques dos anos 40: Jayme de Almeida

Nesse artigo de “Um Crack por semana”, do Globo Sportivo da década de 40, o jogador em destaque é Jayme de Almeida (pai do ex-jogador e técnico Jayme de Almeida Filho). Natural de São Fidélis, em 28 de agosto de 1920 (faleceu em Lima, 17 de maio de 1973) foi um center half  e treinador. Atuou apenas pelo Flamengo como jogador (1938-1950) e treinador (durante as décadas de 40 e 50). Participou de 342 partidas e marcou 31 gols como jogador e de 69 como treinador. Em 24 de novembro de 1949, ganhou o prêmio Belfort Duarte.

 


					

Pôsteres dos craques dos anos 40: Dedão

Seguindo “Um Crack por semana”, do Globo Sportivo da década de 40, a abordagem é para Affonso Oscar Gomes, nascido no dia 03 de fevereiro de 1918, na cidade mineira de Mariana, o ‘Dedão’ meia do América Football Club. O jogador atuava no Tiradentes (MG), time  de várzea, quando o técnico Ricardo Diez, então dirigindo o América Mineiro, após vêlo jogar o levou para o Coelho. Nos anos 40, o treinador veio para o América do Rio e uma das suas primeiras providências foi trazer Dedão.

Pôsteres dos craques dos anos 40: Renganeschi

Pesquisando jornais de época me deparo com muitas matérias bacanas. Às vezes as mais simples são as que possuem o maior atrativo. Nos anos 40, o Globo Sportivo dedicava uma página inteira para homenagear os craques daquele tempo, a cada semana, chamado de: “Um Crack por semana”. Gostaria de começar pelo meu time: Bonsucesso Futebol Clube.

Armando Federico Renganeschi (Buenos Aires, 10 de maio de 1913  — Campinas, 12 de outubro de 1983) foi um futebolista brasileiro nascido na Argentina. Início a carreira no Bonsucesso em 1940-41. Destacou-se e logo se transferiu para o Fluminense, onde teve grande passagem, que defendeu por 120 vezes entre 1941 e 1944, sendo campeão carioca de 1941, no famoso Fla-Flu da Lagoa. Mais tarde, transferiu-se para o São Paulo, ao qual chegou em 5 de julho de 1944.

Lá, ajudou o clube a conquistar otítulo paulista de 1946, marcando o gol do título, contra o Palmeiras. Machucado, ele apenas “fazia número”, já que, naquela época, não se permitiam substituições, e pegou o rebote após a bola encobrir o goleiro Oberdan Cattani e bater na trave.

Foi seu único gol no torneio e em toda a sua carreira no São Paulo.1 Lá, ganharia ainda os Paulistas de 1945 e 1948.1 Ficou até o fim de 1948 e, após 107 partidas pelo Tricolor , foi para o Jabaquara.

Foi técnico das divisões menores do São Paulo, em 1950 e 1951. Passou a ser técnico dos profissionais, em 1958, substituindo Béla Guttmann, que tinha ganho o título paulista em 1957. Foi vice-campeão em 1958, mas acabou demitido após uma má campanha no Torneio Rio-São Paulo de 1959.

Comandou também o Palmeiras, em 1961, sendo vice-campeão da Libertadores.2 Em 1963, comandava a Prudentina, quando recebeu um convite para treinar o Independiente, clube onde jogara em seu país-natal.

Para isso, pagou à Prudentina uma indenização de seiscentos mil cruzeiros.4 Mais tarde, voltaria ao Brasil. Em 1968, comandou a Portuguesa Santista e foi um dos responsáveis por manter o time na primeira divisão.

Findo o torneio, deixou o clube, prometendo voltar no ano seguinte, e comandou o Paulista de Jundiaí na segundona, ajudando a promovê-la à primeira divisão.

Em 1977, comandaria o Londrina na surpreendente campanha no Campeonato Brasileiro, alcançando o quarto lugar. Em seguida, foi contratado pelo Corinthians, mas ficou no Parque São Jorge por apenas 21 partidas.

 

Fontes: Globo Sportivo – Wikipédia

Esporte Clube Estivadores – Maceió (AL): Vice-campeão do Torneio Início de 1963

O Esporte Clube Estivadores foi uma agremiação da cidade de Maceió (AL).  O time maceioense disputou o Campeonato Alagoano da Primeira Divisão em  cinco oportunidades: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965.

Contudo, com campanhas modestas! O seu melhor resultado aconteceu no 1963, quando foi derrotado na decisão do Torneio Início pelo CRB pelo placar de 1 a 0. As colocações do Esporte Clube Estivadores nos cinco campeonatos estaduais:

1961 (num total de cinco clubes) o Estivadores terminou na quarta posição;

1962 (num total de dez clubes) o Estivadores terminou na quarta posição;

1963 (num total de nove clubes) o Estivadores terminou na quinta posição;

1964 (num total de sete clubes) o Estivadores terminou na terceira posição;

1965 (num total de sete clubes) o Estivadores terminou na sexta posição.

Fontes e Fotos: Rssf Brasil – Museu dos Esportes

Tabajaras Atlético Clube – Alagoa Grande (PB)

O Tabajaras Atlético Clube é uma agremiação do Município de Alagoa Grande (PB). O Índio (a sua alcunha) foi Fundado no dia 07 de Setembro de 1954, e, ao longo das seis décadas de existência, na maioria das vezes, sempre primou pelas competições citadinas.

Contudo, já enfrentou as principais equipes paraibanas em amistosos. Mas o momento mais marcante aconteceu no ano de 1970. O Tabajaras foi convidado para participar do ‘Torneio Mistão-70’.

A competição contou com a presença de seis clubes: além do Tabajaras A.C., tivemos ainda o América Futebol Clube, de Esperança; Esporte Clube Cultural Cuité, de Cuité; Atlético, Campinense e Treze, todos de Campina Grande.

Apesar de ter enfrentado equipes profissionais o Tabajaras não decepcionou e terminou na terceira colocação só atrás do Treze (vice-campeão) e do Campinense (campeão)

 

1º Turno

17/05 E.C. Cultural 1 x 3 Treze

24/05 América 0 x 0 Treze

04/06 Treze 5 x 1 Tabajaras

 

07/06 E.C. Cultural 1 x 2 Campinense

09/06 Treze 1 x 1 Atlético

13/06 Campinense 2 x 1 Treze

 

Campinense n/d América

E.C.Cultural n/d América

 

 

2º Turno

05/07 Treze 1 x 1 E.C. Cultural

08/07 Treze 1 x1 América

Campinense 3 x 0 E.C. Cultural

 

22/07 Treze 4 xx1 Atlético

28/07 Treze 4 x 3 Campinense

02/08 Tabajaras 0 x 1 Treze

 

América n/d Campinense

E.C.Cultural n/d Tabajaras

 

 

3º Turno

09/08 E.C. Cultural 0 x 2 Treze

23/08 Tabajaras 1 x 1 Treze

26/08 Treze 6 x 1 Atlético

30/08 Treze 2 x 0 Campinense

 

 

Finais

 

16/09 Treze 2 x 1 Campinense

20/09 Campinense 2 x 0 Treze

27/09 Campinense 1 x 0 Treze

 

CAMPINENSE CAMPEÃO

 

Classificação Final:

1º Campinense Clube

2º Treze Futebol Clube

3º Tabajaras Atlético Clube

4º Esporte Clube Cultural de Cuité

5º Atlético Futebol Clube

6º América Futebol Clube

 

Fontes: Rssf Brasil – blog do professor Rafael Rodrigues

Fotos: Portal do Julio – Histórias de Cuité

Esporte Clube Maceió – Maceió (AL): Sofreu a segunda maior goleada no futebol brasileiro

Contando com as preciosas pesquisas do ex-jogador, jornalista, escritor  Lauthenay Perdigão… Desenterramos mais uma história: Trata-se do Esporte Clube Maceió, ou simplesmente Esporte, que foi uma agremiação da cidade de Maceió (AL).

Fundado numa quinta-feira do dia 12 de Abril de 1934, o Esporte disputou 4 (quatro) Campeonatos Alagoanos de Futebol: 1944,1945, 1946 e 1947. Mas poderia ter sido cinco participações uma vez que o time disputaria o Estadual de 1943, mas por uma série de problemas acabou sendo cancelada.

E.C. Maceió foi goleado pelo CSA por 22 a 0

Sem nenhuma participação de destaque o Esporte poderia ter passado sem ser notado. Contudo, no Estadual de 1944, a equipe acabou sendo atropelada pelo CSA pelo impressionante placar de 22 a 0! Abaixo, uma foto da camisa do Esporte que foi gentilmente cedida pelo amigo Lauthenay Perdigão.

 História desse apoteótico jogo

O CSA tentou transferir o jogo para aceitar um convite e jogar em Garanhuns. O Esporte não aceitou. O mando de campo era o time de Zé Rodrigues que levou o jogo para o campo da Pajuçara. O CSA tentou levar a partida para o Mutange, chegando a oferecer toda a renda para o Esporte.

O E.C. Maceió também não aceitou. Comentou-se, na época, que dirigentes e jogadores do clube azulino fizeram um pacto para fazer o maior número de gols possíveis dentro da partida.

Na semana do jogo, o Tribunal de Penas da Federação suspendeu quatro jogadores do Esporte. Eles haviam se envolvido no jogo violento da partida contra o Olavo Bilac no domingo anterior. Dirigentes do clube de Zé Rodrigues chegaram a pensar em entregar os pontos. Terminaram desistindo.

No dia 28 de janeiro de 1944, no Estádio Severiano Gomes Filho, e arbitragem de Waldomiro Breda, jogaram Esporte Clube Maceió e CSA. Zé Rodrigues que tinha problemas na escalação do seu time, foi obrigado a colocar em campo quatro atletas que haviam jogado na partida preliminar: Orlando, Pé de Samba, Mudico e Laurinho.

Mesmo assim, os jogadores do CSA não perdoaram. Fizeram 7 gols no primeiro tempo e 15 no segundo. Os artilheiros foram Caio Mario (nove gols); Dengoso (cinco); Sales e Montoni (ambos com três); Valdir e Ariston (cada um gol um tento).

Fontes e Foto: Rssf Brasil – Lauthenay Perdigão