O FOZ MEC foi uma agremiação das cidades de Foz do Iguaçu e Medianeira (PR). Em 1993, o Foz do Iguaçu Esporte Clube e Medianeira Esporte Clube juntaram as suas forças e criaram o FOZ MEC a fim de disputar o Campeonato Paranaense da 1ª Divisão daquele ano, organizado pela FPF (Federação Paranaense de Futebol).
Os jogos como mandante, o clube revezava: ora jogava no Estádio ABC (Foz do Iguaçu) e ora no Estádio Edgard Darolt (Medianeira). Apesar disso, para a FPF quem jogou foi o Foz do Iguaçu Esporte Clube, mesmo com o nome, uniforme e escudo do FOZ MEC.
Dados do Paranaense de 1993
O Campeonato Paranaense da 1ª Divisão de 1993, foi realizado por cerca de sete meses: entre o dia 31 de Janeiro a 29 de Agosto de 1993. Nessa edição, contou com a participação de 20 equipes, cujo Paraná Clubefoi o grandecampeão, enquanto o Londrina Esporte Clube ficou com o Vice. A média de público foi de 2.385 pagantes.
Número de Jogos e média de gols marcados
Foram disputadas nas três fases do campeonato 226 partidas. 1ª Fase: 190 jogos; 2ª Fase: 24 jogos; 3ª Fase: 12 jogos. Foram marcados 529 gols. Média de 2,34 por partida. 1ª Fase: 451 gols; 2ª Fase: 53 gols; 3ª Fase: 25 gols.
Artilheiro, Goleiro menos vazado e Atleta mais disciplinado
O atacante Renaldo, do Athletico Paranaense, foi goleador máximo com 22 gols. Já o goleiro Régis, do Paraná Clube, foi o menos vazado, tendo sofrido 16 gols em 28 jogos, uma média de 0,57 por partida. O jogador mais disciplinado foi Ancelmo da Silva, Mazaroppi, do Francisco Beltrão FC, que disputou 29 jogos e em 28 participações, saiu de campo sem levar nenhum cartão.
Após o termino da fase classificatória, o FOZ MEC ficou na 10ª e última colocação no Grupo A. Com isso, a equipe teve que disputar o Torneio Extra para Rebaixamento, juntamente com outras11 equipes. No final, o FOZ MEC se recuperou, terminando na 5ª colocação, garantindo a sua permanência na Elite do Futebol do Paraná.
Classificação Torneio Extra
1º Lugar – Apucarana AC;
2º Lugar – GE Maringá;
3º Lugar – Operario FEC;
4º Lugar – Francisco Beltrão;
5º Lugar – FOZ MEC;
6º Lugar – AA Batel;
7º Lugar – SE Platinense;
8º Lugar – AA Iguaçu;
9º Lugar – Caramuru FC;
10º Lugar – GER Goioerê;
11º Lugar – AC Paranavaí; (rebaixado para a Divisão Intermediária de 1994).
12º Lugar – Umuarama AC; (rebaixado para a Divisão Intermediária de 1994).
Contudo, após o final do Estadual, a parceria foi desfeita e no ano seguinte (1994), o Foz do Iguaçu Esporte Clube foi a agremiação que disputou o certame.
Colaborou: Rodrigo S. Oliveira
FOTO: Acervo do Paraná Clube – Fábio Kolling
FONTES: Departamentos de Futebol Profissional e Financeiro da FPF (Federação Paranaense de Futebol)
Nos primeiros anos de existência do Pacaembu, o São Paulo reinou com um futebol avassalador
Por A Gazeta Esportiva – O Tricolor, no Pacaembu, foi o rei da década de 40
Os fatos demonstram que a torcida são-paulina, nos anos 40, frequentava o Pacaembu para ver o Tricolor não se perguntando se o time conseguiria a vitória, mas sim de quanto venceria, ou, indo além, apostando qual seria o placar da goleada. Esse período ficou conhecido como a “Era do Rolo Compressor”, quando o clube que conquistou cinco títulos estaduais (a competição mais importante do período) em sete anos: 1943, 1945, 1946, 1948 e 1949: o Rei da Década!
Como diz o ditado, depois de aberta a porteira, onde passa um boi, passa uma boiada. Com o título de 1943 e a moeda que caiu de pé, iniciou-se o reinado do São Paulo no Estado naquela década. Não fosse pelo ano perdido de 1947, seriam seis títulos e um penta consecutivo. O esquadrão comandado por Leônidas era praticamente insuperável. Mas a história do termo “rolo compressor”, contudo, nasceu antes mesmo da chegada do Diamante Negro ao Tricolor.
A ORIGEM
Muitos pesquisadores defendem que o primeiro time apelidado como rolo compressor no Brasil foi o Internacional, no início dos anos 40. O time porto-alegrense chegou a ser hexacampeão local naquele período. Porém, a alcunha era aplicada aos são-paulinos já alguns anos antes da primeira conquista colorada daquela fase, em 1940.
É o que se vê na revista Arakan: Órgão do Grêmio Sampaulino, de setembro de 1940 (antes mesmo de finalizado o gauchão vencido pelo Internacional – encerrado em novembro), onde o próprio Vicente Feola relata como o time por ele comandado, que pouco antes havia incorporado o Clube Atlético Estudantes Paulista, arrancou para o topo do Campeonato Paulista de 1938, aplicou a maior goleada até hoje já executada sobre o Palestra/Palmeiras e que somente não se sagrou campeão pelo desvio de conduta da arbitragem na partida decisiva do certame, contra o Corinthians, na qual se validou um gol de mão cometido pelo rival.
Ou seja, de toda maneira, o São Paulo era conhecido como “Rolo Compressor” desde 1938/1939 (o campeonato daquela temporada acabou no ano seguinte). Com a volta dos títulos e, principalmente, dos placares dilatados à favor do Tricolor, o apelido Rolo Compressor ganhou peso (e concorrência de outras equipes no uso da nomenclatura) nos anos seguintes.
A MAIOR GOLEADA DO PACAEMBU
Nos dez primeiros anos do Tricolor no Estádio Municipal foram, nada menos, que 172 vitórias e 64 goleadas aplicadas nos adversários (em um universo de 281 partidas – 61% de jogos ganhos e praticamente uma goleada a cada cinco jogos, ou ainda: mais de um terço das vitórias foram com resultados expressivos)
Dentre as mais famosas goleadas, um estrondoso 9 a 1 em cima do Santos, em 1944, a maior goleada do clássico até hoje. Curiosamente, na preliminar daquele jogo, os aspirantes massacraram o time da Vila por espantosos 14 a 0. 23 gols tricolores em um só dia! Algo não muito diferente aconteceu no ano seguinte, mais exatamente no dia 8 de julho de 1945, pelo Paulistão: Outra vitória marcante, mas agora por 12 a 1 no Jabaquara!
O São Paulo, que naquela altura já liderava a competição da qual viria a sagrar-se campeão, não tomou conhecimento do adversário e poderia ainda ter terminado o jogo com contagem mais elevada no placar. O destaque ficou para o capitão Leônidas, que marcou quatro belos gols, inclusive um de “letra” e relembrou as memoráveis atuações do centroavante pela seleção brasileira.
O jogo foi o famoso “vira seis, acaba doze”, pois ao fim da primeira etapa o São Paulo já goleava por meia dúzia a zero. Os gols foram anotados por Remo, aos 17, Leônidas, aos 18, Leônidas, aos 31, Teixeirinha, aos 38, Remo, aos 39 e Leônidas, aos 42 minutos do primeiro tempo, seguindo por Barrios, aos 8, Leônidas, de calcanhar, aos 11, Teixeirinha, aos 15, Remo, aos 17, Teixeirinha, aos 40 minutos e por fim (aleluia), já perto do final do segundo tempo, Remo marcou o 12º tento do Tricolor (o Jabaquara marcou o tal gol de honra, de pênalti, quando o placar já se encontrava em 10 a 0).
Foi a maior goleada da história do Tricolor após a reorganização do clube em 1935, como também o maior placar já visto no Pacaembu e no Campeonato Paulista profissional. Mas até ai, tudo bem. O peculiar se encontra no fato de que na preliminar o São Paulo venceu por 8 a 1. Desta vez, então, foram 20 gols tricolores em um único dia (pequena queda de rendimento), 22 ao todo.
Com o time voando, não foi de se espantar que o Tricolor conquistasse o título do Estadual de 1945 com duas rodadas de antecipação e apenas uma derrota (vingada com requintes de crueldade um ano depois). O troféu veio contra o modesto Ypiranga. Porém, na temporada seguinte, a façanha foi realmente épica…
A TAÇA DOS INVICTOS
O ano de 1946 foi um capítulo marcante e especial na história do Tricolor. A temporada começou auspiciosamente bem: goleada para cima do Corinthians – 5 a 1 (gols de Rubén Barrios, duas vezes, Remo, Antoninho e Américo), logo no dia 1º de janeiro.
E terminou magnificamente, com a conquista do título paulista – o primeiro da história são-paulina realizado de forma invicta (feito que só veio a se repetir em 2012, com a Copa Sul-Americana, entre as competições de longa duração).
Porém, entre o começo e o fim, o Tricolor logrou outras grandes façanhas. Na estreia do Campeonato Paulista, 4 a 0 sobre o pequeno Jabaquara. Antes da segunda rodada, deu tempo de golear o Flamengo, em amistoso no Pacaembu, por 7 a 1: uma partida sensacional de Teixeirinha, que marcou quatro gols (Leônidas deixou dois e Yeso completou o placar).
No estadual, o Tricolor então embalou seis sucessos seguidos, culminando em nova vitória sobre o Corinthians, agora por 2 a 1, em junho, antes de um ligeiro tropeço: o empate em 1 a 1 com a Portuguesa, na sétima rodada. Nos clássicos posteriores: 3 a 2 no Santos, na Vila Belmiro, e 1 a 1 com o Palmeiras. Seguiu-se, depois, outra série de seis vitórias consecutivas e mais uma partida contra o time do Parque São Jorge.
No dia 29 de setembro de 1946, o São Paulo bateu mais uma vez no Corinthians (2 a 1 novamente) e conquistou um prêmio há muito cobiçado: a Taça dos Invictos de A Gazeta Esportiva. O troféu foi instituído em 1939 pelo jornal paulistano e era concedido ao clube que quebrasse o recorde de jogos consecutivos sem perder no Campeonato Paulista (que naquela ocasião era a marca de 22 jogos, número pertencente ao Palestra Itália de 1934).
O São Paulo, sobrepujando o Corinthians, completou 23 jogos invictos, contando com os últimos seis resultados do certame de 1945 – a sequência começou após a única derrota do time naquela edição, frente ao mesmo oponente. A revanche veio com um gosto todo especial. Os festejos pela condecoração foram enormes e paralisaram a capital paulista.
O São Paulo chegou às duas rodadas finais do Paulistão de 1946 com somente três pontos perdidos, dentre 36 possíveis. O segundo colocado na tabela era o próprio Corinthians, freguês na temporada, que possuía quatro pontos perdidos – as duas únicas derrotas deles foram justamente para o Rolo Compressor.
Nessa penúltima rodada, o Tricolor enfrentou o Juventus e goleou por 7 a 0, com direito a espetáculo de Luizinho, que fez quatro gols e um mais bonito que o outro (de pé direito, de cabeça, de falta e de chaleira). Já o Corinthians sofreu, mas venceu o Ypiranga por 3 a 2. A decisão seria mesmo na última rodada e seria a vez do time do Parque São Jorge enfrentar o combalido Juventus. Por sua vez, o São Paulo bateria de frente com o Palmeiras, rival da conquista de três anos antes. O jogo dos são-paulinos, todavia, seria uma semana depois da partida corintiana!
Apesar do espetáculo que o então Tricolor do Canindé deu em todo o campeonato, muitos analistas viam o rival como favorito ao título, visto o tradicional nível de dificuldade do Choque-Rei e ao fato do Corinthians ter goleado o Juventus por 5 a 1, obrigando os tricolores a vencerem o clássico (um empate provocaria decisão em jogo extra entre os dois primeiros colocados).
A Gazeta Esportiva, 9 de novembro de 1946
Entre 40 e 45 mil pessoas no Pacaembu para a decisão do Paulista de 1946. Bola rolando, jogo tenso e amarrado na etapa inicial, com poucas chances para ambos os lados. O primeiro tempo terminou como começou, 0 a 0. O cenário mudou radicalmente na fase complementar, em que o São Paulo dominou a peleja, fazendo forte pressão.
Aos 12 minutos do segundo tempo, o tricolor Luizinho atingiu o goleiro palmeirense em uma dividida. Começou a confusão, com socos e pontapés aqui e acolá. Quando a coisa se acalmou, o árbitro expulsou dois de cada lado: Luizinho e Remo, pelo São Paulo, Og e Villadoniga, pelo Palmeiras. Mas sobrou também para o argentino e são-paulino Renganeschi, que no rebuliço levou uma pancada e, contundido, foi deslocado para a ponta esquerda para fazer número (não eram permitidas substituições, na época).
Praticamente com um a menos, o fim do jogo foi de muita superação e vontade por parte dos tricolores. Aos 38 minutos, Bauer avançou pela ponta direita e cruzou. A bola subiu estranhamente, enganou o goleiro adversário e bateu no travessão. Então, de onde menos se esperava, veio o sutil toque que rolou a bola mansamente para o fundo do gol. Renganeschi! Manquitolando no ataque, o zagueiro definiu o jogo e o título!
Fotos de Arquivo Histórico, Arakan e O Esporte
A temporada do foi perfeita. Até hoje, nenhuma outra campanha superou essa em aproveitamento. 84,21% dos pontos disputados (à época, 2 pontos por vitória): 30 vitórias, quatro empates, quatro derrotas. No Campeonato Paulista, 92,5% de aproveitamento e nenhuma derrota. Título invicto!
O FIM DE UMA ERA
Depois perder a chance de obter o tricampeonato estadual em 1947, o São Paulo trocou o comando técnico do time, com Vicente Feola no lugar do grande campeão Joreca (que veio a falecer pouco tempo depois, em dezembro de 1949). Feola, velho conhecido dos são-paulinos – assumiu a primeira vez o cargo de técnico em 1937 – manteve o Rolo Compressor na linha e já na primeira temporada saiu-se vitorioso: Campeão Paulista de 1948.
Foi nessa temporada que Leônidas eternizou a bicicleta em imagem. O terceiro gol do Tricolor na vitória por 8 a 0 sobre o Juventus, no dia 13 de novembro, em que o camisa número nove (o primeiro são-paulino a usar esse número em campo – pois as camisas passaram a ser identificadas assim justamente ao final desse ano) executou essa jogada em cima do goleiro Muñiz, foi captada pelas lentes fotográficas e registrada nos exemplares de A Gazeta Esportiva para todo o sempre.
No ano seguinte, 1949, o Tricolor voltou a vencer o Campeonato Paulista, sagrando-se bicampeão. Foi o último título da era Rolo Compressor.
Ao derrotar o Santos (quando precisava somente do empate para já comemorar com uma rodada de antecipação), por 3 a 1, com gols de Teixeirinha e Friaça (2), no dia 20 de novembro, os são-paulinos celebraram o último título daquele período e foram coroados campeões da década.
Desta maneira, o clube tomou posse definitiva e levou para o Canindé – então sede do São Paulo – a Taça Federação Paulista de Futebol (troféu instituído em 1942, que era de posse transitória até que um clube o conquistasse três vezes consecutivas ou cinco alternadas).
A conquista fez jus à equipe são-paulina, que estabeleceu o melhor ataque e a melhor defesa do certame, com 70 gols marcados e 23 sofridos, em 22 partidas disputadas, possuindo ainda o artilheiro do torneio: Friaça, com 24 tentos. O time sofreu somente duas derrotas, para o Santos, no primeiro turno, e para o XV de Piracicaba, o “campeão do interior”, lá na terra do “Nhô Quim”. E ainda deixou para a posteridade grandes goleadas, como um 8 a 2 no Juventus, 5 a 0 no Nacional, 5 a 1 no Ypiranga e um 5 a 1 no Palmeiras, até então invicto.
Esse título tricolor foi o derradeiro com a presença do eterno Diamante Negro (e também foi a última temporada em que marcou um gol de bicicleta pelo clube: no 7 a 2, contra o Comercial paulistano). Leônidas da Silva, que jogou no Tricolor entre 1942 e 1950, foi o maior responsável pela revolução que o São Paulo passou, transformando-se em uma das maiores potências do país.
Ao lado de Leônidas, os outros ídolos presentes em todas as cinco conquistas daquela década foram Teixeirinha, Noronha e Remo.
Em 1950, o São Paulo não conseguiu superar o adversário e a arbitragem para conquistar o tão esperado tricampeonato. Na última rodada, o Tricolor estava um ponto atrás do Palmeiras e enfrentou o mesmo adversário, no dia 28 de janeiro de 1951. A vitória daria o título aos são-paulinos e foi esse resultado que o time procurou desde o início. Teixeirinha abriu o placar logo aos três minutos de jogo. No segundo tempo, o rival empatou aos 15 minutos.
O lance cabal do jogo, do torneio e do tricampeonato foi quando Teixeirinha marcou o gol que representaria a vitória tricolor, mas que foi anulado pelo bandeirinha Richard Eason e pelo árbitro Alvin Bradley – ambos ingleses. Imagens (como a vista acima, da Revista Tricolor nº 14, de fevereiro de 1951) comprovam que o atacante são-paulino não estava em posição de impedimento, tendo entre ele (encoberto) e o goleiro, na verdade, outros dois adversários.
Boatos dizem que a arbitragem inglesa foi vista, depois, celebrando o carnaval ao lado de belas mulheres em certo clube da capital. Meros boatos.
BÔNUS: O EXPRESSINHO
Nos anos 40, não foi somente o time principal do Tricolor que sobrou no campo do Pacaembu nos anos 40. Outra equipe são-paulina que dava show – e aplicava até mesmo goleadas muito maiores (como o 14 a 0 sobre o Santos, em 1944) – era a de jogadores aspirantes.
De 1943 (foto) a 1947, o time considerado reserva do São Paulo ganhou tudo. Pentacampeão consecutivamente do Campeonato Paulista da categoria (também venceu o Campeonato Paulista Amador de 1942). O time que revelaria Yeso, Leopoldo, Antoninho e Savério para o elenco profissional, voava no gramado. Em 101 jogos no período 1943-47, venceram 77 vezes, empataram 18 e perderam apenas seis partidas, marcando 325 gols (média de mais de três gols por peleja) e sofrendo só 96 (menos de um por disputa).
Por tamanho futebol, este time aspirante ficou conhecido como Expressinho. O nome em si faz referência ao Expresso da Vitória, nome ao qual ficou conhecida a vitoriosa equipe do Vasco da Gama, no Rio de Janeiro dos anos 40, um dos poucos adversários a altura do Rolo Compressor do Tricolor, no período.
O apelido, posteriormente, teve a notoriedade resgatada (em verdade, ao longo dos anos sempre foi vez ou outra utilizado). Primeiramente com os fortes times de base criados por Cilinho na época dos Menudos do Morumbi, em meados dos anos 80, e principalmente no início dos anos 90, graças ao trabalho de Telê Santana e Muricy Ramalho, culminado com a conquista da Copa Conmebol de 1994, em que o São Paulo eliminou os times principais de Grêmio e Corinthians, e goleou na final o Peñarol do Uruguai (6 a 0), mesmo tendo atuado com um time de jovens das categorias de base, formado por Rogério Ceni, Juninho, Catê, Denilson e Caio, dentre outros guris.
Colaborou: José Luiz Braz
FONTE: Michael Serra / Arquivo Histórico do São Paulo Futebol Clube
O Terrestre Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). O “Grêmio de Lagoinha” foi Fundado na segunda-feira, do dia 1º de Janeiro de 1934 (com o nome de Terrestre Sport Club), pelos desportistas Armando Gomes, Herculano Seixas, Ernesto Rêgo, Osvaldo Freitas Galo e Roberto Tamieti, na Igreja de Lagoinha.
Algumas curiosidades
A palavra Terrestre foi uma homenagem a Companhia Sul America Terrestre e Capitalização. O 1º Presidente foi o Sr. Edward Queiroz, conhecido nas rodas esportivas por ‘Blage’.
Trabalhou por mais de uma década no clube, se destacando, dentro das quatro linhas, sendo o principal jogador, sendo classificado como craque absoluto da várzea em um memorável concurso do jornal “Folha de Minas“.
A sua Sede ficava localizada na Rua Rutilo, nº 9, no bairro Lagoinha, em Belo Horizonte. Além do futebol, o clube alvirrubro também contavam com outras modalidades: basquete, vôlei, atletismo, ciclismo e ping-pong (Tênis de Mesa).
Títulos e a Praça de Esportes
O Terrestre possuía uma rica coleção de troféus, como o Bicampeonato do Departamento de Futebol Amador (ligado a Federação Mineira de Football Amador – FMFA), de Belo Horizonte, o Segundo Quadros foi Campeão Invicto em 1943. No mesmo ano, os Juvenis também levantaram a taça na sua categoria, aplicando uma goleada histórica: 30 a 0, no Esperança(detalhe: o time ainda teve cinco gols anulados pela arbitragem). O título de “Clube mais Querido da Cidade“.
O desejo da torcida e da diretoria era ter a sua Praça de Esportes, no entanto o Conselho Regional de Esportes, de Belo Horizonte não via com “bons olhos” os clubes menores da cidade terem a sua casa, pois para o prefeito da cidade a construções de campos poderiam intensificar ainda mais a educação física dos jovens.
Celeiro de craques
Em uma década (1934 a 1944), o Terrestre revelou diversos jogadores para o futebol profissional,como: Gerson, Gregorio, Oldack, Zezé Mexe-Mexe, Rubens, Ponte Nova, Luiz Pedro, Hélio, Antoninho, Luquinha, Homero, e muitos outros que brilharam em grandes clubes.
Clube contava com cerca de 600 sócios
Em março de 1944, o “Grêmio de Lagoinha” contava com mais de 600 sócios quites e a maior torcida do setor amadorista. A Diretoria do clube de 1944, contavam com os seguintes membros:
Presidente de Honra – Dr. Amintas de Barros;
Vice-Presidente de Honra – Leão Cabernite;
Presidente – João Trindade do Nascimento;
Vice-Presidente – Miguel Jorge;
Secretário Geral – José Wardi;
1º Secretário – Rui Ferreira Barbosa;
2º Secretário – José Nilson;
Tesoureiro Geral – José Maia;
1º Tesoureiro – Jorge Elias;
2º Tesoureiro – José de Almeida Durões;
Comissão de Festas – Helio Tocafundo, Wilson Rocha e Wilson França;
Representante junto aDepartamento de Futebol Amador (DFA)– José Vicente Gomes;
Diretor de Esportes – Tancredo Gomes;
Técnico – Geraldo Zacarias.
FOTOS: Vitor Dias (time posado de 1944) – Acervo de Fabiano Rosa Campos
FONTES: Diário da Noite (RJ) – Vida Esportiva (MG)
O Barra Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Macaé, situado na região Norte Fluminense do estado do Rio de Janeiro. Fundado no domingo, do dia 1º de Maio de 1938. As suas cores: azul e branco.
A sua Sede estava localizada na AvenidaLuiz Lírio, nº 1.451, no bairro da Barra, em Macaé. Ao longo de pouco mais de cinco décadas, o clube foi figura presente no Campeonato Citadino de Macaé. Durante esse período o Barra conquistou cinco vezes o título: 1975, 1976, 1978, 1979 e 1991.
Na abertura do turno final, no domingo, do dia 05 de fevereiro de 1975, o Barra empatou com o União Nacional em 1 a 1, no Estádio Expedicionário. Gols de Valdeci para o União e Adilson para o Barra. O árbitro da partida foi William de Miranda Cooper, tendo como auxiliaresPaulo Moreira da Silva e Jalciene Silva. A renda da partida foi de 556 cruzeiros.
União: Maninho; José Augusto, Clóvis, Ditão e Tita; William e Agenor (Juvenil); Valdeci, Geraldo, Nuca e Onofre (Romeu).
Barra F.C.: Ivan; Jorge, Paulinho (Adir), Fonseca e José Augusto; Lira (Denildo) e Cici; Adilson (José Carlos), Daco, Deneci (Antônio Carlos) e Celinho (Paulinho).
Em Maio de 1978, Luís Pinheiro foi eleito presidente do Barra, enquanto Moacir Pinto foi o vice-presidente. Luís Pinheiro foi o responsável pela construção do EstádioDr. Cláudio Moacyr de Azevedo.
No sábado, do dia 19 de Novembro de 1994, o clube se fundiu com o União Macaé, dando origem a Associação Esportiva Macaé Barra Clube. No entanto, em 1995, problemas extra-campo culminaram com o fechamento de seu departamento de futebol, encerrando completamente as atividades. Em 1997, o clube ainda jogou com Campeonato Carioca da 2ª Divisão e também a Copa Rio, mas ficou na última colocação.
Time base de 1974:Ivan; Jorge, Paulinho (Adir), Fonseca e José Augusto; Lira (Denildo) e Cici; Adilson (José Carlos), Daco, Deneci (Antônio Carlos) e Celinho (Paulinho).
Time base de 1975: Adenauto; Paulino, Fernando, Selemias e Otacílio; Paulo e Édson; Deneci, Daco, Denildo e Célio.
Time base de 1977/78: Milton; Doca, Terezo, Nemias e Celso II; Denecy e Felizardo; Paulinho, Lira e Célio I.
FOTOS: Acervo de Vitor Bernardes– Acervo de Douglas Nunes, filho do ex-jogador Lira
FONTES: Wikipédia – Flávio Rebel – Jornal dos Sports (RJ) – O Fluminense (RJ)
Foto posada doClube de Regatas Vasco da GamaBicampeão da Taça Guanabara de 1976 e 1977. O time base foi o seguinte: Mazzaropi; Orlando Lelé, Abel, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, Zanata (Paulo Roberto ou Helinho) e Dirceu “Formiguinha” (Guina ou Zandonaide); Wilsinho (Luís Fumanchu), Roberto e Ramón (Paulinho). Técnico: Orlando Fantoni.
Abaixo a campanha do Machão da Colina, Campeão da Taça Guanabara de 1977!
A 5ª edição da Taça Amazonas de 1972, organizado Federação Amazonense de Futebol (FAF), teve início no domingo, do dia 09 de Julho e terminou na quinta-feira, do dia 24 de agosto de 1972.
Ao todo foram marcados 42 gols em 15 jogos, o que deu uma média de 2,8 gols por partida.
Por decisão do Conselho Arbitral, AméricaFutebol Clube e Sul AméricaEsporte Clube não disputaram o torneio. Com isso, participaram seis equipes, todos da cidade de Manaus:
Associação Atlética Rodoviária;
Atlético Rio Negro;
Nacional Fast Club;
Nacional Futebol Clube;
Olímpico Clube;
São Raimundo Esporte Clube.
Fast Club fatura o Bi
Como o Campeonato Estadual foi realizado no primeiro semestre, a Taça Amazonas foi realizado para preencher a lacuna do segundo semestre do futebol no estado.
Campeão da Taça Amazonas de 1971, o Fast Club acabou conquistando, de forma invicta, o bicampeonato. No decorrer da competição, o Nacional, campeão amazonense de 1972, que vinha afirmando que não daria tanta importância ao torneio, acabou sendo indicado como representante amazonense no Campeonato Brasileiro de Clubes e assim, jogou com os reservas.
A Taça ficou paralisada por uma semana, de 1º a 9 de agosto, para a Federação realizar uma partida da Seleção Amazonense contra a Seleção Olímpica do Brasil, antes de embarcar para os Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique.
Enquanto era um momento misto para o Nacional, que estava em excursão por Roraima, ele voltou para Manaus e foi disputar os jogos da Taça enquanto os campeões foram focar no Campeonato Nacional de Clubes.
O amistoso realizado no dia 6 de setembro de 1972 entre Seleção do Amazonas e Seleção Olímpica do Brasil terminou com a vitoria dos donos da casa. Na preliminar, Olímpico e Rodoviária, jogaram pela Taça Amazonas. O resultado foi:
6 de setembro de 1972 – Sel. do Amazonas 1×0 Sel. Olímpica do Brasil – Estádio Vivaldo Lima – Renda: Cr$ 81.629,00 – Público: 16.253 pagantes.
Sem disputar o torneio, a disputa terminou entre Fast Clube e São Raimundo. O jogo entre os dois foi o último do torneio, e, antes do jogo que poderia garantir o desempate, o elenco do São Raimundo foi a um centro espírita para que seu time encontrasse tranquilidade para enfrentar o jogo. Não funcionou e o Fast Club venceu, sem nenhuma derrota, e se tornou bicampeão do torneio.
Abaixo as 15 partidas realizadas na Taça Amazonas de 1972:
1ª Rodada:
DATA
R E S U
L
T
A
D O S
LOCAL
RENDA
PÚBLICO
09/07/1972
Olímpico
2
X
2
São Raimundo
Parque Amazonense
Cr$ 2.433,00
429
12/07/1972
Fast Clube
2
X
0
Rio Negro
Vivaldo Lima
Cr$ 8.722,00
2.121
16/07/1972
Nacional
3
X
1
Rodoviária
Vivaldo Lima
Cr$ 10.665,00
Não divulgado
2ª Rodada:
DATA
R E S U
L
T
A
D O S
LOCAL
RENDA
PÚBLICO
19/07/1972
São Raimundo
4
X
3
Rio Negro
Ismael Benigno
Cr$ 3.474,00
1.193
23/07/1972
Fast Clube
2
X
1
Rodoviária
Parque Amazonense
Cr$ 7.081,00
2.086
26/07/1972
Nacional
1
X
0
Olímpico
Ismael Benigno
Cr$ 9.365,00
2.759
3ª Rodada:
DATA
R E S U
L
T
A
D O S
LOCAL
RENDA
PÚBLICO
30/07/1972
Rio Negro
2
X
1
Rodoviária
Parque Amazonense
Cr$ 3.702,00
1.117
06/08/1972
Olímpico
2
X
1
Rodoviária
Vivaldo Lima
Cr$ 81.629,00
16.253 *
09/08/1972
São Raimundo
3
X
1
Nacional
Ismael Benigno
Cr$ 8.107,00
2.581
*Preliminar do amistoso Seleção do Amazonas x Seleção Olímpica do Brasil
4ª Rodada:
DATA
R E S U
L
T
A
D O S
LOCAL
RENDA
PÚBLICO
13/08/1972
Fast Clube
3
X
3
Olímpico
Vivaldo Lima
Cr$ 50.951,00
12.957
13/08/1972
Rio Negro
1
X
0
Nacional
Vivaldo Lima
Cr$ 50.951,00
12.957
5ª Rodada:
DATA
R E S U
L
T
A
D O S
LOCAL
RENDA
PÚBLICO
17/08/1972
Olímpico
1
X
0
Rio Negro
Ismael Benigno
Cr$ 6.038,00
Não divulgado
4 e 5ª Rodada (atrasada):
DATA
R E S U
L
T
A
D O S
LOCAL
RENDA
PÚBLICO
20/08/1972
São Raimundo
0
X
0
Rodoviária
Vivaldo Lima
Cr$ 53.716,00
13.427
20/08/1972
Fast Club
1
X
1
Nacional
Vivaldo Lima
Cr$ 53.716,00
13.427
3ª Rodada (atrasada):
DATA
R E S U
L
T
A
D O S
LOCAL
RENDA
PÚBLICO
24/08/1972
Fast Clube
1
X
0
São Raimundo
Ismael Benigno
Cr$ 18.358,00
2.746
CLASSIFICAÇÃO FINAL
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Fast Clube
8
5
3
2
0
9
5
4
2º
São Raimundo
6
5
2
2
1
9
7
2
3º
Olímpico
6
5
2
2
1
8
7
1
4º
Nacional
5
5
2
1
2
6
6
0
5º
Rio Negro
4
5
2
0
3
6
8
-2
6º
Rodoviária
1
5
0
1
4
4
9
-5
FAST CLUBE (AM) 1 X 0 SÃO RAIMUNDO E.C. (AM)
LOCAL
Estádio Ismael Benigno, “da Colina“, bairro São Raimundo, em Manaus (AM)
CARÁTER
Decisão da Taça Amazonas de 1972
DATA
Quinta-feira, do dia 24 de Agosto de 1972
HORÁRIO
19 horas (de Brasília)
PÚBLICO
2.746 pagantes
RENDA
Cr$ 18.358,00
ÁRBITRO
Júlio Cezar (FAF)
AUXILIARES
Manuel Luís Bastos (FAF) e Antonio Pereira (FAF)
FAST CLUBE
Marialvo; Antonio Piola, Casemiro, Zequinha Piola e Pompeu; Zezinho e Holanda; Mano (Paulo), Jorge Cuíca, Nilson e Ivo (Barrote). Técnico: Ismael Kurtz
SÃO RAIMUNDO
Toinho; Zé Raimundo, Paulinho, Itamar e Nascimento; Adonias e Almir; Bôlo (Ronildo), Saúva (Luís Darque), Rolinha e Orange. Técnico: Arlindo Loucahrds
GOL
Ivo aos 31 minutos (Fast Clube), no 1º Tempo.
PRELIMINAR
Polícia Militar 2 x 0 Polícia Federal
OBSERVAÇÃO
Durante a partida preliminar, o jogo foi paralisado por cerca de 20 minutos por falta de luz. Nesse jogo estava em disputa a Taça Duque de Caxias, ofertada pelo General Álvaro Cardoso, do comando militar da Amazônia
Bilheteria geral por clube:
1º
Nacional
Cr$ 32.268,00
2º
Fast Clube
Cr$ 47.674,00
3º
São Raimundo
Cr$ 25.851,00
4º
Rio Negro
Cr$ 15.619,00
5º
Olímpico
Cr$ 14.562,00
6º
Rodoviária
Cr$ 10.938,00
PS: Para ler os recortes dos jornais é só dar um Zoom!
O São Cristóvão de Futebol e Regatas foi Fundado no dia 12 de Outubro de 1898 com o nome de Club de Regatas São Christóvão. No dia 13 de Fevereiro de 1943, ocorreu a fusão com o São Christóvão Athletic Club(Fundado no dia 15 de Julho de 1909).
O maior título conquistado foi, indiscutivelmente, o Campeonato Carioca de 1926. A campanha foi memorável: 30 pontos em 18 jogos; 14 vitórias, dois empates e duas derrotas; marcando 70 gols, sofrendo 37 e um saldo pomposo de 33 tentos.
O São Cri-Cri sempre foi, ao longo de sua história, um celeiro de craques. Em Figueirinha, Ronaldo Fenômeno, João Paulo, Djalminha e Leônidas da Silva deram os primeiros chutes. E JoãoCantuária consagrou sua vida ao clube.
Porém, em 2021, quando torcedores e simpatizantes recordaram os 95 anos do primeiro título carioca do São Cristóvão, a diretoria tomou uma atitude drástica. O time Cadete decidiu que não disputaria o Campeonato Carioca da Série C (o equivalente à quinta divisão).
Após dois anos “sabático” o São Cristóvão de Futebol e Regatas segue o refrão da música de Jorge Aragão: “(…) Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima” e planeja o retorno ao futebol profissional.
A meta é clara: voltar a disputar as competições subir as divisões. O centenário do título estadual de remo já passou em 2018, mas o de futebol será em 2026. E, sejam noventa minutos ou cem anos, como diria Cazuza, “o tempo não para”.
Por isso, o São Cristóvão acaba de lançar o “Projeto Cadete 1926“, formado por profissionais de diversas áreas e todos os seus membros estão relacionados diretamente com o universo do futebol.
Com um olhar profissional e apolítico devolver a grandeza ao Clube, resgatar a credibilidade e prestígio do mercado e de sua torcida perante as demais do Estado do Rio de Janeiro.
Uma gestão que atinja todos os pontos críticos do clube e desenvolva o melhor ambiente e infraestrutura para prática de esportes, com INOVAÇÃO, HONESTIDADE, CRIATIVIDADE, EQUILÍBRIO FINANCEIRO e PARCEIROS de alto nível
Institucionalmente, temos como objetivos:
• Realizar eventos que aproximem o clube da população, eventos na sede: esportivos, sociais, culturais e lazer em geral, trazer o bairro para dentro do clube.
• Captar através de oportunidades REAIS de estágios e trabalhos mão de obra qualificada voltada para todas as áreas que atingem o futebol, como: administração, educação física, nutrição e fisioterapia.
• Criação do museu RONALDO, na própria sede voltado para o maior atleta já revelado pelo clube, com isso atrair um número maior de visitantes.
um plano de patrocínio coletivo para 2023, cujas cotas têm valores a partir de R$ 2 mil mensais.
O clube contam com duas sedes: na Rua Figueira de Melo(do lado do Elevado Rufino Pizarro), nº 200, e a náutica, diante da estação Maré do BRT. Ambas com potencial para publicidade, eventos e ações sociais (uma delas relevou Giovanna Carneiro, campeã de jiu-jítsu).
Tem também uma equipe de e-sports, modalidade que conta com grande audiência. Além das categorias de base, onde se continua a garimpar os talentos em formação.
Mas falta o time principal, para lançamento dos novos profissionais. E para devolver o São Cristóvão à elite do futebol carioca. Aos interessados em divulgar suas marcas e associar sua imagem à tradição e à simpatia do Clube Cadete, o contato para obter a íntegra do projeto e tirar dúvidas é:
pelo email – presidencia.saocristovao@gmail.com
ou pelo celular/Whatsapp – (21) 99116-1361.
Para maiores informações o PDF explicando de forma minuciosa:
O Football and Athletic Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado no domingo, do dia 27 de Setembro de 1903, por moradores dos bairros da Tijuca, Andaraí e Engenho Velho{São Francisco Xavier do Engenho Velho é uma antiga freguesia (conjunto de bairros) que compreendia toda a região hoje denominada Grande Tijuca}.
As cores escolhidas foram o vermelho e o branco. Porém, é importante ressaltar que o verde foi agregado, não sabemos se num curto período ou de forma esporádica. No desenho acima, há o verde num dos uniformes, realizado no domingo, do dia 20 de Maio de 1906, no campo da Rua Sá Ferrer, na derrota para o Bangu pelo placar de 3 a 1.
A sua Sede era no Andaraí, e depois na Rua Haddock Lobo, nº 187 A, na Tijuca. A sua Praça de Esportes(terreno da antiga Praça Hippodromo Nacional) ficava na Rua Campos Sales, na Tijuca, na zona norte do Rio.
O seu campo de treino ficava na Rua Asylo Izabel (atual Rua Mariz e Barros), na Tijuca. Pelo seu campo passava o Bonde de Asylo Izabel, servindo também os Bondes de Andarahy (Leopoldo) e Villa Izabel que transpunham perto.
Suas cores eram o vermelho e o branco. A sua 1ª Diretoria foi constituída pelos seguintes membros e cargos:
Presidente – Claudino Reis;
Procurador – Arthur Irineu de Souza;
Thesoureiro – Joaquim José de Almeida Coutinho;
Secretário – Oscar Fagundes.
Descrição da bandeira, uniforme e cores
Seu uniforme consiste em camisas vermelhas com o monograma F.A.C. em branco no peito e calções brancos. Sua bandeira era listrada em vermelho e branco na horizontal com o monograma no quadrante superior esquerdo em vermelho, em estilo semelhante à bandeira dos Estados Unidos. Em uma partida amistosa contra o Bangu Atlético Clube, em 1904, o clube usou um uniforme tricolor (verde, branco e vermelho).
O Football and Athletic Club seguiu vencendo amistosos e logo se tornou uma das equipes mais fortes da cidade, contando com bom número de sócios na zona norte.
Athletic ajudou a fundar a Liga Metropolitana de Football
A partir da iniciativa dos dirigentes do Athletic, este em conjunto com os clubes Fluminense, Botafogo, Bangu, Paysandu e Rio Cricket fundaram a Liga Metropolitana de Football, no sábado, do dia 08 de Julho de 1905. que organizou o Campeonato Carioca da 1ª Divisão de 1906.
Athletic jogou o 1º Campeonato Carioca da 1ª Divisão em 1906
O Athletic, no entanto, terminou em sexto e último lugar(foram dois pontos em 10 jogos: uma vitória e nove derrota; marcando dois gols, sofrendo 55 tentos e um saldo negativo de 53). A única vitória aconteceu na última rodada, em razão do Rio Cricket, não ter comparecido para jogar no Campo da Guanabara, em Laranjeiras. Consequentemente o Athletic foi declarado vencedor por W.O.
Mudança: sai o ‘Athletic’ e entra o ‘Internacional‘
Na quarta-feira, do dia 21 de novembro de 1906, mudou a sua denominação Associação Athletica Internacional. A sua Diretoria foi formada com os seguintes membros e cargos:
Presidente – tenenteSantiago Rivaldo;
Vice-Presidente – José da Rocha Gomes;
1° Secretário – Lindolpho Costa;
2° Secretário – Gaspar Marques Leite;
1° Thesoureiro – Armando de Carvalho;
2° Thesoureiro – Arnaldo Werneck Campello;
Procurador – João Leite;
Comissão de Campo – Hildebrando Paranhos; Alberto Alvarenga, “Baby”; John Walmsley e Álvaro Alvarenga.
Em 1907, também disputou o campeonato ao ficar em 3° lugar, empatado com o Paysandu. A Internacional ainda seguiu disputando alguns poucos amistosos, até o seu fim definitivo, nos idos de 1912.
Algumas formações do Foot-Ball and Athletic Club
Time base de 1904:
Goal keeper – Octavio Nascimento Silva (Americo Couto e Irineu de Souza);
Full-backs – Armando Cerqueira (Luiz Steele ou Luiz Maia) e Gaspar Leite (Arthu Irinco de Souza ou Jayme Cardoso);
Half-backs – Cesar Leite (Octavio Jardim), Lindolpho Costa (Amélio P. Silva) e Antonio Pereira da Silva (Carlos Leite ou I. Paranhos);
Forwards – Ary Werneck (João Pereira), Antonio Carneiro de Mendonça (Raul Muniz), Francisco Coelho (Álvaro de Alvarenga), Jerony Mesquita (Mario Kock de Vasconcellos) e Antonio Martins Pereira (Alberto de Alvarenga, ‘Baby’);
Reservas – Cordeiro Junior e Armando de Carvalho.
Capitães: Francisco Coelho, Alberto de Alvarenga e Armando Cerqueira.
Full-backs – Luiz Steele e Hildebrando Paranhos (Gaspar Leite);
Half-backs – Frank Slade, Luiz Maia (Cesar Paranhos) e Alberto de Alvarenga, ‘Baby’ (Souza Netto);
Forwards – Antonio Carneiro de Mendonça (Guedes de Mello), Adhemar Faria (A. Vieira), Julio Cramer (Alencar), Nabuco (Teixeira Pinto) e Augusto Alvarenga (Carlos Leite).