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Amistoso Internacional de 1966: S.C. Corinthians (SP) venceu a Seleção da União Soviética

Na quarta-feira, às 10 horas e 20 minutos, do dia 19 de janeiro de 1966, num avião da Swissair Voo 200 (transitando por Gênova/ITA), a delegação da URSS desembarcou, no Aeroporto de Congonhas, na cidade de São Paulo/SP. Ali, os soviéticos seguiram direto para o Morumbi, onde ficaram hospedados.

Vestindo roupas pesadas, rapidamente sentiram o verão brasileiro, com os termômetros marcando 35º graus. Cinco jogadores ficaram em Moscou, mas se incorporaram ao grupo no dia 26 de janeiro: Biba, Szabor, Kanielniski, Serebrianikov e Borivin. A delegação da URSS veio com os seguintes integrantes:

Chefe da delegação – Nikolai Riasshenstev (Presidente da Federação Soviética de Futebol);

Supervisor – Zolotov Sigal;

Técnico – Nicolai Petrovich Morozov;

Massagista – Morozov;

Delegado – Niskij (diretor);

Atletas (18) – Lev Yashin; Banishevski; Shuminskij; Kavazashvili; Afonin; Ponomariov; Guetmanov; Danilov; Valery Voronin; Metrevelli; Schesterniov; Hurtslava Usatorre; Kopaiev; Chilenko; Ivanov; Melofieev; Meskhi e Husainov.

EM PÉ (esquerda para a direita): Jair Marinho, Luizinho, Marcial, Ditão, Galhardo e Maciel;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Bataglia, Rivellino, Ney, Tales e Gilson Porto.

Mané Garrincha fez o 1º treino no Timão

Após empatar com o Londrina em 2 a 2, no sábado, do dia 22 de janeiro de 1966, no estádio Vitorino Gonçalves Dias, em Londrina/PR, o Sport Club Corinthians Paulista voltou para a capital paulista com uma cota livre de Cr$ 10 milhões de cruzeiros.

Na segunda-feira, às 14 horas, do dia 24 de janeiro de 1966, os jogadores se reapresentaram no Parque São Jorge,  visando o jogo diante da Seleção da União Soviética.

No treino, o técnico Osvaldo Brandão optou em sacar o atacante Flávio, que não estava em boa forma física, para a entrada de Ney. E, Mané Garrincha realizou o seu primeiro treino no Corinthians, levando cerca de 2 mil torcedores que acompanharam o treino para ver o Mané, que fora de forma, precisou de algumas semanas para ficar em condições de jogo.

Calor e comida brasileira: a preocupação dos soviéticos

O treinador Nicolai Morozov demonstrou preocupação com o forte calor, que oscilava entre 35 a 37 graus, e com o tempero da comida brasileira. Na véspera do jogo, os atletas Guetmanov e Ivanov acordaram indispostos devido ao forte calor que dificultou a noite de sono.

Por volta das 9h30min., os atletas foram tomar café da manhã, com mesa farta: ovos quentes, frango frito, purê de batatas, pão com manteiga, chá e limão. Às 14 horas, voltaram a se alimentar com sardinhas, pepino, sopa de massa, carne assada, uva e abacaxi, completando com água mineral.

À tarde alguns jogadores ficaram jogando xadrez, enquanto Yashin, Metrevelli e Afonin, ligaram a vitrola e ficaram ouvindo música, com gravações da Bossa-nova brasileira.

Às 18 horas, os jogadores jantaram, com um cardápio variado e farto, com iogurte (que eles apreciaram muito), strogonoff com fritas, água mineral e frutas diversas. Às 20 horas, foi servido um lanche com pão e manteiga, queijo e frutas.  

Preços dos Ingressos

GeralCr$ 1.000,00 (mil cruzeiros)
Cadeiras cativasCr$ 1.000,00 (mil cruzeiros)
ArquibancadaCr$ 2.000,00 (dois mil cruzeiros)
Cadeira NumeradaCr$ 5.000,00 (cinco mil cruzeiros)

Timão se impõe e bate a União Soviética

Na tarde da terça-feira, às 16 horas, do dia 25 de janeiro de 1966, o Corinthians venceu a Seleção da União Soviética pelo placar de 3 a 1, no Estádio do Morumbi, pelo Torneio João Havelange.

O Timão partiu pra cima dos soviéticos, impondo um ritmo forte de jogo. E logo aos seis minutos, abriu o placar. Rivellino recebeu na intermediaria, ultrapassou a linha divisória e fez um longo lançamento para Tales. O ponta-de-lança venceu Shesterniev na corrida, e na saída do goleiro Kavazashivilli, tocou no canto, colocando o Corinthians em vantagem.

A equipe paulista foi melhor e foi para o intervalo de baixo de chuva, tendo criado algumas chances de gols, enquanto os soviéticos pouco ameaçaram a meta do arqueiro Heitor.

No segundo tempo, apesar da URSS ter voltado melhor, o Corinthians seguiu criando chances. Com a entrada de Flávio no lugar de Ney, o time melhorou e ampliou o placar aos 20 minutos.

Flávio foi lançado em profundidade, ganhou na corrida de Shesterniev e Afonin, e, na pequena área, sofreu duplo pênalti de Kavazashivilli e Danilov. Dino Sani cobrou firme, no canto esquerdo do goleiro, e a bola foi morrer no fundo das redes.      

A partir daí, o Timão passou a cadenciar o jogo. Mesmo assim, chegou ao terceiro gol. Aos 40 minutos, Édson Cegonha dominou a bola pela esquerda, e fez um longo lançamento para Rivellino, que entrava pela esquerda, nas costas da defesa russa, e na saída de Kavazashivilli, soltou a bomba, para estufar as redes soviética.

Dois minutos depois, numa jogada sem maiores pretensões, a URSS marcou o seu gol de honra. Metrevelli, da lateral, centrou na área. Voronin se atirou na bola, testando firme, vencendo o arqueiro Heitor.

Fim de jogo, e vitória do Corinthians. Já a URSS, apesar da derrota, o selecionado recebeu, pela partida, a cota livre de impostos, no valor de 12 mil dólares.

S.C. Corinthians (SP)       3          X         1          URSS

LOCALEstádio Cícero Pompeu de Toledo, o ‘Morumbi’, em São Paulo/SP
CARÁTERAmistoso Internacional
DATATerça-feira, do dia 25 de Janeiro de 1966
HORÁRIO16 horas (de Brasília)
RENDACr$ 41.946.000,00 (quarenta e um milhões, novecentos e quarenta e seis mil cruzeiros)
PÚBLICO18.548 pagantes
ÁRBITROÓlten Aires de Abreu (FPF)
CARTÃO VERMELHO Nenhum
CORINTHIANSHeitor; Jair Marinho, Galhardo, Clóvis e Édson Cegonha; Dino Sani e Rivellino; Bataglia (Geraldo José), Ney (Flávio), Tales e Gilson Porto. Técnico: Oswaldo Brandão
URSSKavazashivilli; Ponomarionov, Shesterniev, Afonin e Danilov; Voronin e Jusainov; Chislenko, Kopaiev (Metrevelli), Melafeev (Banichveski) e Meskhi. Técnico: Nikolay Morozov 
GOLSTales aos 6 minutos (Corinthians), no 1º Tempo. Dino Sani aos 20 minutos (Corinthians); Rivellino aos 40 minutos (Corinthians); Voronin aos 42 minutos (URSS), no 2º Tempo.

FOTOS: Jornal dos Sports (RJ)

FONTES: Diário da Tarde (PR) – Jornal dos Sports (RJ)

Fotos raras: America F.C. 5 x 0 A.A. Portuguesa, pelo Campeonato Carioca de 1975

America dá goleada na Portuguesa, no toque: 5 a 0  

Com uma atuação tranquila e inteligente o America Football Club esperou que a Associação Atlética Portuguesa Carioca cansasse no segundo tempo, para chegar a uma goleada de 5 a 0, na tarde de sábado, no Estádio Mario Filo, Maracanã, válido pela 7ª rodada do segundo turno do Campeonato Carioca de 1975.

O jogo começou em ritmo lento. A primeira jogada de gol pertenceu ao America, num chute de Ivo, defendido sem maiores problemas pelo goleiro Sérgio. A Portuguesa deixou apenas Felipe na frente e a maioria das suas jogadas começava sempre nos pés do habilidoso Eraldo.

Num cruzamento de Orlando, aos 27 minutos, quase Tadeu marca. Ele subiu e cabeceou para fora. Oito minutos depois, num chute de Ivo, Sérgio mandou para escanteio.

Flecha abriu o placar

Flecha, fora da foto, bateu cruzado, acertando o canto direito do goleio Sérgio, abrindo o placar.

O primeiro gol do America ocorreu quase ao final do primeiro tempo, ou seja, aos 42 minutos. Tadeu tocou na direita para Ivo e este cruzou rasteiro, Orlando passou para Flecha, bem colocado, tocou no canto direito de Sérgio, que nada pode fazer.

Na etapa final, o treinador americano Danilo Alvim tirou Paulo César, que se mostrava inibido, e colocou Gilson Nunes. A alteração, segundo o técnico afirmou no vestiário, foi de caráter psicológico, já que Paulo César errou passes primários, porque seus companheiros reclamavam.

A Portuguesa ameaçou o gol de Ado aos 5 minutos, quando Eraldo tocou na medida para Felipe e este chutou forte à direita do arqueiro americano. Aos 17 minutos, o treinador da Lusa Luís Mariano tirou o seu melhor jogador – Eraldo – e fez entrar Oberdã.

Tadeu amplia para o Mecão

Um minuto depois, quase o America aumenta. Flecha chutou, Sérgio largou e Tadeu, na pequena área, acertou a trave. O segundo gol surgiu aos 22 minutos. Gilson Nunes cruzou da esquerda para a direita e Neco que acompanhava a jogada tocou para Flecha. Este chutou cruzado e a bola passou pelo goleiro Sérgio. Gilson Nunes caído tocou para o gol e quando a bola ia entrando, Tadeu apenas conferiu.

Logo a seguir, Renato entrou no lugar de Bráulio, no America, e Germano no de Jair, na Portuguesa. A substituição do America foi muito boa, já que Renato jogou avançado e deu mais velocidade à equipe.

Ivo Wortmann tocou para o fundo das redes, assinalando o 4º gol.

Ivo marca duas vezes em três minutos

O 3º gol foi marcado por Ivo aos 30 minutos. Orlando chutou forte no travessão e no rebote Ivo escorou de cabeça. Sérgio, fora da jogada, não poderia fazer nada. Três minutos depois, Ivo marcou novamente. Após tabelar com Tadeu, recebeu na frente, e tocou no canto esquerdo, e a bola foi morrer no fundo das redes.

Flecha, de pênalti, marcando o último gol da goleada

Flecha, de pênalti, fez o último

O quinto gol foi marcado através de um pênalti duvidoso de Fernando em Flecha. O próprio Flecha, aos 35 minutos, cobrou e encerrou o marcador. Aos 41 minutos, Flecha foi derrubado na área e o árbitro não marcou, neste sim, um pênalti claro. 

AMERICA F.C. (RJ)           5          X         0          A.A. PORTUGUESA CARIOCA (RJ)

LOCALEstádio Mario Filho, o Maracanã, no bairro do Maracanã/RJ
CARÁTER7ª rodada do 2º Turno, do Campeonato Carioca de 1975
DATASábado, do dia 24 de Maio de 1975
HORÁRIO17 horas (de Brasília)
RENDACr$ 76.504,50 (setenta e seis mil, quinhentos e quatro cruzeiros e cinquenta centavos) 
PÚBLICO7.735 pagantes
ÁRBITROLuís Carlos Félix (FCF – Federação Carioca de Futebol)
AUXILIARESIvan Balcassa de Melo (FCF) e Mauro Rui dos Santos (FCF)
AMERICAAdo; Orlando, Alex, Geraldo e Paulo Maurício; Ivo, Bráulio (Renato) e Tadeu; Neco, Flecha e Paulo César (Gilson Nunes). Técnico: Danilo Alvim
PORTUGUESASérgio; Calibé, Daniel, Fernando e Sued; Carlinhos e Carlos Magno; Jair (Germano), Felipe, Russo e Eraldo (Oberdã). Técnico: Luís Mariano
GOLSFlecha aos 42 minutos (America), no 1º Tempo. Tadeu aos 22 minutos (America); Ivo aos 30 e 33 minutos (America); Flecha, de pênalti, aos 35 minutos (America), no 2º Tempo.

FOTOS: Acervo pessoal  

FONTES: Acervo pessoal – Jornal dos Sports (RJ) – Diário de Notícias (RJ)

Amistoso Estadual de 1975: Seleção de Nova Iguaçu (RJ) x America Football Club (RJ)

America, em ritmo de treino, vence o selecionado Iguaçuano

Com uma boa atuação, embora seus jogadores se poupassem visivelmente, o America Football Club derrotou a Seleção de Nova Iguaçu, pelo placar de 2 a 1, no Estádio Augusto Simões, em Mesquita/RJ, em jogo que fez parte dos festejos de mais um aniversário da emancipação política do município.

A partida assistida por cerca de 10 mil pessoas e, antes do seu início, a torcida derrubou cerca de cinco metros do alambrado, sem consequências graças à pronta intervenção da polícia.

O America começou muito melhor, dominando amplamente o seu adversário que parecia sentir os efeitos de enfrentar uma equipe de grande categoria. Logo aos 9 minutos, Manoel progrediu bem e lançou Mauro, que tocou para o fundo das redes.

A partir daí, o clube da Campos Sales diminuiu o ritmo, sentindo que poderia vencer sem maiores dificuldades. Isto permitiu uma reação do combinado Iguaçuano, que acabou chegando ao empate aos 30 minutos, quando Orlando atrasou mal e o atacante Da Costa se aproveitou para roubar a bola, driblar o goleiro Beto e deixar tudo igual, para delírio dos torcedores.

No período final, o America continuou jogando em ritmo de treino, mas mesmo assim dominava e perdia inúmeras chances de gol. Até que aos 28 minutos, Neco foi à linha de fundo, centrou forte para trás e Expedito, que substituiu Mauro, testou firme e sem qualquer chance para o goleiro, recolocando o Mecão em vantagem.

Nos minutos finais, o jogador Sabugo, do selecionado Iguaçuano, saiu de campo ensanguentado e sob suspeita de fratura no nariz. Ele foi atingido violentamente, mas de forma involuntária, pelo zagueiro Alex, que cabeceou o rosto de Sabugo, na tentativa de afastar uma bola centrada na área.               

SELEÇÃO DE NOVA IGUAÇU (RJ)      1          X         2          AMERICA F.C. (RJ)

LOCALEstádio Augusto Simões (propriedade do A.A. Volantes), em Mesquita/RJ
CARÁTERAmistoso Estadual de 1975
DATADomingo, do dia 02 de Fevereiro de 1975
HORÁRIO16 horas (de Brasília)
RENDAPortões abertos
PÚBLICO10 mil pessoas
ÁRBITROAntônio Melo (LDNI – Liga Desportiva de Nova Iguaçu)
AUXILIARESEdílson Falcão (LDNI) e Luís Fernando (LDNI)
NOVA IGUAÇULulu (Roberto); Lázaro, Déo, Ailton e Sabugo; Cacalo e Osvaldinho; Nuri, Da Costa, Dibarro (Edílson) e Paulo Preto (Helinho). Técnico: Julinho
AMERICABeto; Orlando (Fidélis), Alex, Geraldo e Álvaro; Renato e Ivo; Flecha (Neco), Manoel, Mauro (Expedito) e Paulo César. Técnico: Danilo Alvim
GOLSMauro aos 9 minutos (America); Da Costa aos 30 minutos (Seleção Iguaçuana), no 1º Tempo. Expedito aos 28 minutos (America), no 2º Tempo.

FONTES: Acervo pessoal – Jornal dos Sports (RJ)

Olaria Esporte Clube – Humaitá (AM): disputou o Estadual de 1980

O Olaria Esporte Clube foi uma agremiação do município do Humaitá, localizado no Interior do estado do Amazonas fica a 675 km da capital (Manaus). A sua população é 57.105 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2021.

O “Tricolor Humaitaense” foi Fundado no sábado, do dia 07 de Maio de 1977, por um grupo de desportistas liderados por Ivalmir Cruz de Araújo. A sua Sede ficava situado na Rua Treze de Maio, nº 166, no Centro de Humaitá. A equipe mandava os jogos no Estádio Frederico Monteiro ‘Madeirão’ (atual: Estádio Municipal Arlindo Braz da Silva), em Humaitá/AM.

Após o imbróglio da desistência do Grêmio Esportivo Humaitá e as idas e vindas do Olaria, (matéria detalhada na postagem anterior que conta, toda essa confusão), o clube iniciou a sua preparação para disputar o Campeonato Amazonense da 1ª Divisão de 1980.

Nela, contou pela 1ª vez com duas equipes do interior do estado jogando na esfera profissional: o Olaria Esporte Clube e o Penarol Atlético Clube, de Itacoatiara.

Sob a presidência do Sr. Áureo Cid Botelho (funcionário do DER-AM e desportista conhecido do público manauara, e já tinha sido presidente da A.A. Rodoviária do Amazonas), o Olaria foi o representante do município de Humaitá.

Contratação de Carlos Xepa não vingou 

O 1º reforço seria o goleiro Carlos Xepa (dono do passe), que em 1979, defendeu as cores do Fast Club. Tudo ficou acertado entre o jogador e os dirigentes do Olaria, que foram consultados por telefone, Xepa era funcionário do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e a sua transferência para o município de Humaitá já estava sendo providenciada. No entanto, como as negociações não avançaram, o clube desistiu de contratar o arqueiro.

Treinador: entre dois candidatos, foi definido o terceiro nome

Em relação a definição de quem seria o treinador, o presidente Áureo Cid Botelho estava entre dois nomes: Edmilson Oliveira, que trabalharam juntos quando o dirigente foi o presidente no título inédito da A.A. Rodoviária do Amazonas, do Campeonato Amazonense de 1973. Na época, o treinador montou uma equipe boa, bonita e barata, surpreendendo os grandes do estado.          

Se Edmilson Oliveira não aceitar a proposta, a outra opção seria Paulo Santos (trabalhava na direção técnica do Café Manacapuru), ex-jogador do São Raimundo/AM e América/AM, que estava apalavrado com o Grêmio Esportivo de Humaitá, que acabou desistindo.

Menos de 24 horas, o ex-jogador Edson Marques, que defendeu várias equipes amazonenses, ganhou força e assumiu o comando técnico, uma vez que estava radicado em Humaitá, e, ganhou o apoio dos presidentes da Liga Humaitaense de Desportos Atlético (LHDA), Sr. Zadir Araujo da Silva e Áureo Cid Botelho, do Olaria Esporte Clube. Posteriormente, o clube contratou Abelson Camillo, ex-jogador do Rio Negro, para formar uma dupla com Edson Marques, para ambos comandar o Olaria no Estadual de 1980.

Você sabia?

O 1º jogo, como um clube profissional, aconteceu no domingo, às 16 horas, do dia 11 de Maio de 1980, o Olaria Esporte Clube empatou em 1 a 1, com o Luzitania Futebol Clube, vice-campeão do Campeonato Amadora do Amazonas de 1980, no Estádio Frederico Monteiro, o Madeirão, em Humaitá. O resultado pode ser considerado injusto, afinal, o Olaria dominou a peleja e ainda acertou seis bolas no travessão do excelente goleiro Cleudo. E quando a bola não parou no travessão ou nas defesas do arqueiro, o zagueiro Manuel salvou um gol acerto.

Gol bizarro!

O primeiro tempo terminou com vantagem para o Luzitania. O gol saiu aos 35 minutos. Num lançamento longo, Capoeira perdeu para Carlinhos, ponta veloz, e Dilton saiu para tentar interceptar, mas acabou se chocando com os dois jogadores. A bola espirrou e entrou no fundo das redes lentamente.

Na etapa final, o Olaria pressionou o tempo todo em busca do empate. Após muito atacar, o time humaitaense chegou à igualdade. Aos 25 minutos, Galvão soltou um foguete de fora da área. A bola resvalou no travessão e morreu no fundo do barbante. Insatisfeito com o gol, Manuel Cordeiro foi expulso pelo árbitro.

OLARIA E.C. (AM)  1          x          1          LUZITANIA F.C. (AM)

LOCALEstádio Frederico Monteiro, o Madeirão, em Humaitá/AM
CARÁTERAmistoso Estadual
DATADomingo, do dia 11 de Maio de 1980
HORÁRIO16 horas (De Brasília)
PÚBLICO E RENDANão divulgados
ÁRBITROVenceslau Vicente de Farias (FAF)
AUXILIARESÁureo Gilberto Scudelere (FAF) e Marcos Reinaldo da Silva (FAF)
OLARIADilton; Capoeira (Pelado), Burton, Mauro Galvão e Nonato; Theo, Flavio Vaz e Zeba; Gedeon (Chocolate), Costa e Renatinho. Técnico: Edson Marques e Abelson Camillo
LUZITANIACleudo; Moacir, Armando, Manuel e Francisco; Valdir (Barbosa), Manuel Cordeiro e Vavá (Luís); Antova, Flávio e Carlinos.
PRELIMINARCSSH  6  X  0  Rio Madeira
GOLSCarlinhos aos 35 minutos (Luzitania), no 1º Tempo. Mauro Galvão aos 25 minutos (Olaria), no 2º Tempo.

Debutante no Estadual, o Olaria terminou num honroso 7º lugar

No Campeonato Amazonense da 1ª Divisão de 1980, contou com a participação de nove clubes, distribuído em duas chaves: o Olaria Esporte Clube ficou no Grupo A, com quatro equipes: Rio Negro, Sul América e Libermorro. O Grupo B, reuniu cinco clubes: Nacional, América, Fast Clube, Peñarol (Itacoatiara) e São Raimundo.

No 1º Turno, o Olaria ficou na 3ª posição com seis pontos em oito jogos (todos foram disputados em Humaitá): três vitórias e cinco derrotas; marcando nove gols, sofrendo 21 e um saldo negativo de 12.

Primeiro Turno

DATARESULTADOS 
Domingo, 1º de JunhoOlaria2X5Sul América
Domingo, 08 de JunhoOlaria0X2Libermorro
Domingo, 15 de JunhoOlaria1X0América
Domingo, 22 de JunhoOlaria0X3Nacional
Domingo, 29 de JunhoOlaria2X1São Raimundo
Domingo, 13 de JulhoOlaria1X3Peñarol
4ª-feira, 16 de JulhoOlaria3X2Fast Clube
Domingo, 20 de JulhoOlaria0X5Rio Negro

O 2º Turno, as chaves foram alteradas: Grupo A, com quatro equipes: Nacional, América, Peñarol (Itacoatiara) e São Raimundo. O Grupo B, com cinco clubes: Olaria (Humaitá), Fast Clube, Rio Negro, Sul América e Libermorro.

No 2º Turno, o Olaria ficou em 4ºª lugar com cinco pontos em sete jogos: uma vitória, três empates e três derrotas; marcando cinco gols, sofrendo 11 e um saldo negativo de seis.

Segundo Turno

DATARESULTADOS 
Domingo, 17 de AgostoOlaria2X1América
Domingo, 24 de AgostoOlaria1X1Nacional
Domingo, 31 de AgostoOlaria0X1Sul América
Domingo, 07 de SetembroOlaria0X3Rio Negro
Domingo, 14 de SetembroPeñarol4X1Olaria
Domingo, 21 de SetembroOlaria0X0Fast Clube
4ª-feira, 1º de OutubroOlaria1X1São Raimundo
Jogo CanceladoOlariaXLibermorro

Terceiro Turno

DATARESULTADOS 
3ª-feira, 21 de OutubroRio Negro5X0Olaria
5ª-feira, 23 de OutubroNacional1X0Olaria
Domingo, 26 de OutubroFast Clube3X1Olaria
Sábado, 1º de NovembroPeñarol6X1Olaria
Domingo, 09 de NovembroAmérica1X1Olaria
Jogo CanceladoSul AméricaXOlaria

O 3º Turno, as chaves foram novamente modificadas: Grupo A, com três equipes: Fast Clube, Sul América e América. O Grupo B, com quatro clubes: Nacional, Rio Negro, Peñarol (Itacoatiara) e Olaria (Humaitá).

No 3º Turno, o Olaria ficou em 4ºª lugar com um ponto em cinco jogos: um empate e quatro derrotas; marcando três gols, sofrendo 16 e um saldo negativo de 13.

Dentre as nove equipes participantes, o Olaria Esporte Clube, do Humaitá terminou na 7ª colocação no geral: 12 pontos em 20 jogos: quatro vitórias, quatro empates e 12 derrotas; marcando 17 gols, sofrendo 48 e um saldo negativo de 31.

Time base de 1980: Dilton (Cabelo ou Nelson); Capoeira (Pelado), Burton (João), Mauro Galvão (Dom Juan) e Nonato (Alexandre); Theo (Borracha), Flavio Vaz (Dudu) e Zeba (Aderbal); Gedeon (Chocolate), Costa (Edson Marques) e Renatinho. Técnico: Edson Marques e Abelson Camillo

Olaria desiste de jogar o Estadual de 1981

Após o final do Estadual, o Olaria Esporte Clube saiu desgastado fisicamente, financeiramente e mentalmente. A viagem do time para a capital, na ida e na volta dava um deslocamento absurdo de 1.350 km. Essa questão logística, gerou um desgaste enorme, o que comprometeu o desempenho físico nos jogos.

Os entraves políticos, também foi outro fator que minou o clube. Esses foram um dos principais problemas que fizeram a diretoria do Olaria comunicar que estava se afastando de disputar o Estadual de 1981.

Para piorar o clube acabou fechando às portas, deixando o município de Humaitá, sem nenhum representante na esfera profissional no Estadual do Amazonas por muitas décadas.

FONTES: Esporte Espetacular – Jornal do Commercio (AM)

Grêmio Esportivo de Humaitá – Humaitá (AM): poderia ter disputado o Estadual de 1980, mas…

O Grêmio Esportivo de Humaitá é uma agremiação do município do Humaitá, localizado no Interior do estado do Amazonas fica a 675 km da capital (Manaus). A sua população é 57.105 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2021.

O “Leão da Serpa” foi Fundado na sexta-feira, do dia 05 de Maio de 1972, tem a sua Sede social, localizada na Rua Marechal Deodoro, nº 2.237, no Centro de Humaitá/AM. As suas cores: preto, branco, vermelho e azul.

Com a criação da Rodovia Transamazônica, B-319 – AM (atual: BR-230), a única ligação terrestre sul do interior do Amazonas e a capital Manaus, motivou que a Federação Amazonense de Futebol (FAF), a convidar duas equipes do interior do estado: Humaitá e Itacoatiara.  

Dessa forma, para definir o seu representante, a Liga Humaitaense de Desportos Atlético (LHDA), sob a presidência do Sr. Zadir Araujo da Silva, organizou um Torneio Seletivo D. Miguel D’Aversa para definir o representante do II Intermunicipal, promovido pela FAF (Federação Amazonense de Futebol). Cinco equipes disputaram o certame:

Atlético Rio Negro Clube;

CSSH (Clube dos Subtenentes e Sargentos de Humaitá);

Grêmio Esportivo de Humaitá;

Mader Esporte Clube;

Olaria Esporte Clube.

O Torneio Seletivo D. Miguel D’Aversa teve início no Domingo, do dia 02 de Março de 1980, com Mader Esporte Clube e Olaria que empataram sem gols. Na outra partida, o Grêmio venceu o CSSH por 3 a 2. Os gols foram assinalados por Zé Costa, duas vezes; e Chocolate para o Grêmio; enquanto Val e Paulo para o CSSH.

Ao final da última rodada (no dia 06 de abril de 1980), o Grêmio Esportivo de Humaitá venceu os quatro jogos, somando 8 pontos, assegurando dentro de campo a vaga. Em 2º lugar, ficaram o Mader Esporte Clube e Olaria, com 4 pontos; na 3ª colocação, o Rio Negro com 3 pontos; e na 4ª e última posição, o CSSH com apenas 2 pontos.

O Torneio Seletivo D. Miguel D’Aversa apresentou um total de 10 jogos, com 29 gols, uma média de 2,9 gols por partida. O ataque mais positivo ficou com o Grêmio Esportivo de Humaitá que marcou nove gols; e também teve a devesa menos vazada, ao lado do Olaria, com quatro gols sofridos.

Tudo caminhava bem, com o presidente da Liga Humaitaense de Desportos Atlético (LHDA), Zadir Araujo da Silva, elogiando que o Grêmio Esportivo de Humaitá ingressaria na esfera profissional, para disputar o Campeonato Amazonense da 1ª Divisão de 1980, em condições de fazer um belo papel.

O presidente do Grêmio Esportivo de Humaitá, o Sr. Evandro Gomes Pereira, tinha definido até o treinador: Paulo Santos, ex-jogador do São Raimundo/AM e América/AM.

Porém, na terça-feira, do dia 15 de Abril de 1980, o Jornal do Commercio (AM), noticiou a “bomba”! O Grêmio Esportivo de Humaitá não seria mais o representante do município, mas sim o Olaria Esporte Clube, vice-campeão do torneio.

A desistência do Grêmio Esportivo de Humaitá

A mudança repentina foi por questões quase puramente políticas, por pouco Humaitá, não deixou de ter seu representante no Campeonato Amazonense de 1980.  

Foi necessário até a interferência do prefeito-interventor (vice-prefeito e assumiu no lugar do prefeito João Batista Teodoro Alves Filho), Áureo Cid Botelho (PDS – Partido Democrático Social. Seu mandato foi de 22 de maio de 1980 a 31 de janeiro de 1983), que também era o presidente do Olaria Esporte Clube antes de assumir a prefeitura.

Em Manaus, durante a reunião presidida por Zadir Araujo da Silva (presidente da Liga Humaitaense de Desportos Atlético), quando o emissário da FAF (Federação Amazonense de Futebol), Antonio Prudente Costa fez um relato completo que seria necessário e as obrigações que adivinham com a profissionalização do clube amador da LHDA.

No entanto, presidente do Grêmio Esportivo de Humaitá, Evandro Gomes Pereira, ao ficar ciente dos custos, declinou da vaga, alegando inúmeros compromissos que teria com a profissionalização. 

O Olaria assume a vaga, após idas e vindas

Com isso, o representante do Olaria Esporte Clube, Ivalmir Cruz de Araújo, comunicou o interesse em ficar com a vaga deixada pelo Grêmio, desde que, recebesse o apoio da Liga Humaitaense de Desportos Atlético (LHDA), que, de pronto, ressaltou apoio imediato.

Alguns problemas foram debatidos, como alojamento, alimentação e o transporte da equipe que fosse jogar em Humaitá! Os dois primeiros devidamente equacionados.

Em relação ao transporte, a questão foi definida pelo prefeito-interventor, Áureo Cid Botelho, que prometeu que a prefeitura iria bancar os custos, entendendo que o futebol seria outra grande opção de lazer para o povo humaitaense.

Quando tudo parecia resolvido, logo após o jogo entre Rio Negro x Atlético Mineiro, da mineração de Igarapé Preto, quando se encontrava na Sede da Liga tomando as últimas providências para a reunião com o emissão da FAF, o presidente Zadir Araujo da Silva foi surpreendido com a chegada do representante do Olaria Esporte Clube, Ivalmir Cruz de Araújo, informando que a agremiação tinha desistido por decisão do seu pai, Manuel Mamede (engenheiro do Departamento de Estrada e Rodagem), presidente do clube.

Tal decisão gerou um enorme mal-estar, chegando ao ponto de o presidente da LHDA, Zadir Araujo da Silva ter ameaçado renunciar ao cargo. A partir daí, após ouvir várias ponderações, os problemas que causaram a desistência, foram resolvidos, graças ao empenho do prefeito de Humaitá, Áureo Cid Botelho, que prometeu ajudar o clube, entre outras coisas, na recuperação do gramado e as dependências do Estádio Frederico Monteiro “Madeirão”.

Termina a temporada com o título Citadino de 1980

Após a desistência na esfera profissional, o Grêmio Esportivo de Humaitá voltou as suas atenções para o Campeonato Citadino Humaitaense de 1980, organizado pela Liga Humaitaense de Desportos Atlético (LHDA).

Após lutar ponto a ponto com o Mader Esporte Clube pela liderança do Primeiro Turno, as duas equipes se enfrentaram na tarde de domingo, do dia 12 de outubro de 1980, a fim de definir o grande campeão.

E o Grêmio Esportivo de Humaitá goleou o Mader Esporte Clube por 4 a 1, ficando com o título do 1º Turno do Campeonato Citadino daquele ano. Os gols foram assinalados por Robertinho (destaque e revelação), três vezes; e Pregueta para o Grêmio; enquanto Noberto fez o tento de honra do Mader Esporte Clube.

No Segundo turno, apenas quatro equipes seguiram na busca pelo título máximo do município: Grêmio Esportivo de Humaitá, Mader Esporte Clube, Lanterna Esporte Clube e Estrela do Norte Esporte Clube

GRÊMIO ESPORTIVO DE HUMAITÁ (AM)      4          X         1          MADER ESPORTE CLUBE (AM)

LOCALEstádio Frederico Monteiro “Madeirão”, em Humaitá (AM)
CARÁTERFinal do 1º Turno do Campeonato Humaitaense de 1980
DATADomingo, do dia 12 de outubro de 1980
PÚBLICOCerca de 600 pagantes
RENDACr$ 8.470,00 (oito mil, quatrocentos e setenta cruzeiros)
ÁRBITROWenceslau Vicente de Farias (LHDA)
CARTÕES AMARELOSPregueta (Grêmio); Luiz Carlos e Eduardo (Mader Esporte Clube)
G.E. HUMAITÁPinto; Manoel, Nilsinho, Adalmir e Carlinhos; Ricardo, Pregueta e Merica; Robertinho, Edson e Bide (Nego).
MADER E.C.Luiz Carlos; Idealmir, João, Valdemar e Eduardo; José, Vinicius e Evani; Severino, Noberto e Amilton.
GOLSRobertinho aos 20 e 28 minutos (Grêmio); Noberto aos 43 minutos (Mader Esporte Clube), no 1º Tempo. Pregueta aos 4 minutos (Grêmio); Robertinho aos 6 minutos (Grêmio), no 2º Tempo.

FONTE: Jornal do Commercio (AM)

Amistoso Estadual de 1962: Municipal F.C. de Campos (RJ) 2 x 1 Fluminense F.C. (RJ)

O Fluminense Football Club passava por uma fase de reorganização no seu elenco, mas a vitória de 2 a 1, sobre o campeão gaúcho de 1961, Internacional, em Porto Alegre/RS (15/04/1962), deu um ânimo para a sequência da temporada.

Assim, dez dias depois, voltou a campo para mais um amistoso, diante do Municipal Futebol Clube, na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ), na quarta-feira, às 17 horas, do dia 25 de abril de 1962.

O técnico Zezé Moreira não pode contar com o goleiro Castilho, Jair Marinho e Altair, uma vez que os três titulares estavam servindo a Seleção Brasileira, que estava se preparando para disputar a Copa do Mundo, no Chile, em 1962.    

No final, o Tricolor das Laranjeiras acabou derrotado pelo Municipal por 2 a 1, no Estádio Ary de Oliveira e Souza (propriedade do Goytacaz F.C.), em Campos dos Goytacazes/RJ.  

O jogo seguia sem gols, até os 30 minutos do segundo tempo, quando o Municipal abriu o marcador por intermédio de Sena. No minuto seguinte, Edmilson empatou para o Fluminense. Mas aos 39 minutos, foi o gol mais espetacular assinalado por Odair, após vencer Pinheiro, dentro da área.

Um grande público compareceu no campo do Goytacaz, e no final do jogo a torcida entrou no gramado e carregou o goleiro Carlinhos em triunfo, uma vez que foi a melhor figura do amistoso.

O Fluminense sem nenhuma inspiração e com um ataque inoperante, acabou decepcionando à grande torcida que assistiu a partida. Os tricolores estiveram apenas regulares no primeiro tempo e na etapa final, se deixaram dominar sem maior reação.

MUNICIPAL F.C. (RJ)        2          X         1          FLUMINENSE F.C. (RJ)

LOCALEstádio Ary de Oliveira e Souza, em Campos dos Goytacazes/RJ
CARÁTERAmistoso Estadual
DATAQuarta-feira, do dia 25 de abril de 1962
HORÁRIO17 horas (de Brasília)
PÚBLICO E RENDANão divulgados
ÁRBITROLaércio Lopes (Liga Campista de Desportos)
MUNICIPALCarlinhos; Waldir, Bené, Renan e Robertinho; Gilberto e Expedito; Tatu (Mizinho), Gessy, Odair e Sena.
FLUMINENSEMárcio; Oldair, Pinheiro, Dari e Nonô; Edmilson e Wálter Lino (Paulinho Omena); Calazans (Mascote), Quarentinha e Hilton Oliveira. Técnico: Zezé Moreira.
GOLSSena aos 30 minutos (Municipal); Edmilson (Fluminense); Odair aos 39 minutos (Municipal), no 2º Tempo.

FONTE: Jornal dos Sports (RJ)

Foto Rara de 1961: Minas F.C. de São João del Rei (MG) 0 x 3 Fluminense F.C. (RJ)

A delegação do Fluminense Football Club seguiu de ônibus, às 14 horas, do sábado, no dia 08 de julho de 1961, para São João Del Rei, a fim de realizar um amistoso diante do Minas Football Club. O time misto do Tricolor ganhou os reforços de Telê Santana e Jaburu.

Na tarde de domingo, do dia 09 de julho de 1961, o misto do Fluminense venceu o Minas pelo placar de 3 a 0, realizado no Estádio João Lombardi, em São João Del Rei. Os gols foram assinalados por Manuel, duas vezes, e Telê Santana. O árbitro da peleja foi o Sr. Laudelino Rodrigues, e a partida teve uma Renda de Cr$ 320.000,00 (trezentos e vinte mil cruzeiros).

Na foto acima, vemos (da esquerda para a direita): Josemar (Minas), Telê Santana (Fluminense) e Antero (Minas).

Curiosidades

Os atletas em destaque na foto: Josemar é pai de Cacá, que foi auxiliar-técnico do treinador Roger, no Athletic Club, no Campeonato Mineiro da 1ª Divisão de 2023. Enquanto Antero (já falecido) é pai do ex-jogador André, com passagens pelo Ipatinga, Tupi de Juiz de Fora, Atlético Mineiro, e destaque no Nancy (França).

Aqui aconteceu a peleja entre Minas versus Fluminense

FOTO: Acervo de José Leôncio Carvalho

FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – Diário de Notícias (RJ)

Foto Rara da década de 20: Stadium da Avenida Paraopeba – Belo Horizonte (MG)

Na foto os times do América Mineiro e do grande rival: Sete de Setembro F.C.

Na Foto rara acima, é o Stadium da Avenida Paraopeba, localizado no Bairro Preto, em Belo Horizonte (MG). O campo era de propriedade do América Mineiro, no começo dos anos 20.

Nessa Praça de Esportes ocorreram algumas goleadas históricas. Um, aconteceu na tarde de domingo, do dia 24 de Junho de 1923:

AMÉRICA-MG 7 x 1 PALESTRA ITÁLIA-MG

Estádio: Avenida Paraopeba, no Bairro Preto, em Belo Horizonte/MG

Público e Renda: Não divulgados

Competição: Campeonato Mineiro de 1923.

Árbitro: não informado

AMÉRICA-MG: Fortes; Mário e Tonico; Ribeiro, Porfírio e Celso; Santinho, Sátyro, Honório, Osvaldinho e Bolivar.

PALESTRA ITÁLIA-MG: não informado

GOLS: Oswaldinho, cinco vezes; Satyro e Celso, um gol cada (América); Ciccio um tento (Palestra).

Numa outra peleja, novamente o Palestra Itália (atual Cruzeiro) sofreu mais uma estrondosa goleada:

ATLÉTICO-MG 9 x 2 PALESTRA ITÁLIA-MG

Estádio: Avenida Paraopeba, no Bairro Preto, em Belo Horizonte/MG

Público: cerca de 4 mil pessoas

Competição: Campeonato Mineiro de 1927.

Árbitro: José Avelino

ATLÉTICO-MG: Oswaldo Perigoso; Chiquinho e Brant; Hugo Jacques, Ivo Melo e Franco; Getulinho, Said, Mário de Castro, Jairo e Getúlio.

PALESTRA ITÁLIA-MG: Geraldo; Rizzo e Pararaio; Porfírio, Osti e Nininho; Piorra, Odilon, Ninão, Bengala e Armandinho.  

GOLS: Said aos 11 e 19 minutos (Atlético); Ninão aos 22 minutos (Palestra), no 1º Tempo. Said em 1 minuto (Atlético); Mário de Castro aos 12 e 16 minutos (Atlético); Jairo aos 21, 26 e 31 minutos (Atlético); Ninão aos 25 minutos (Palestra); Getúlio aos 37 minutos (Atlético), no 2º Tempo.    

FOTO: Acervo de Fabiano Rosa Campos, presidente do Sete de Setembro F.C.

FONTES: Jornal de Queluz (MG) -Almanaque do Cruzeiro, de Henrique Ribeiro – O Canto do Galo, “Galopedia”