O Uberlândia Esporte Clube (UEC) é uma agremiação da cidade de Uberlândia (população de 706.597 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2021) que fica no Triângulo Mineiro, localizado a 537 km da capital (Belo Horizonte) do estado de Minas Gerais.
Na década de 20, o município ainda era conhecido como Uberabinha. Nessa época, a cidade era comandada e rivalizada politicamente por dois grupos. Cada grupo possuía sua própria banda e se revezavam na abertura dos jogos de futebol que aconteciam na cidade.
O Partido Republicano Municipal possuía a banda denominada “Cocão” e o Partido Republicano Mineiro era representado pelos “Coiós”; possuíam entre si um acordo de revezamento.
Em um importante jogo realizado no Campo da Associação Esportiva de Uberabinha, a banda “Cocão” decidiu, por ser a proprietária do campo, romper o acordo de revezamento e então os Coiós se retiraram do campo.
O empresário Agenor Bino juntamente com seu amigo — o também empresário, político e dono de terras — Gil Alves dos Santos reuniram-se com os demais membros do Partido Republicano Mineiro, na Vila Operária, para a criação de um novo time de futebol.
Gil Alves “cedeu“, por um valor simbólico, o terreno onde, anos mais tarde, seria o Estádio Juca Ribeiro. Desta forma, o “Furacão Verde da Mogiana” ou “Alviverde do Triângulo” foi Fundado na quarta-feira, do dia 1º de novembro de 1922, com o nome de Uberabinha Sport Clube.
O 1º nome da cidade era São Pedro de Uberabinha, quando ainda era distrito da cidade de Uberaba, em 21 de maio de 1852. No entanto, 39 anos depois, pela Lei Estadual nº 23, de 14 de março de 1891, passou a denominar-se Uberabinha.
Por fim, pela Lei Estadual nº 1.128, de 19 de outubro de 1929, a cidade passou a chamar-se Uberlândia. Essa mudança, fez com que a diretoria do Uberabinha fizesse uma assembleia geral e foi aprovada homenagem a cidade, passando o clube a se chamar: Uberlândia Esporte Clube, mantendo as cores verde e branco.
É um dos mais tradicionais times do estado de Minas Gerais e um dos poucos do interior mineiro que faziam frente aos grandes times da capital, Cruzeiro Esporte Clube, Clube Atlético Mineiro e América Mineiro. Por décadas, o time foi um encalço aos times da capital, porém, nunca se sagrou campeão mineiro.
O time mandava seus jogos no Estádio Juca Ribeiro. A atual casa do time, onde impõe seu mando de jogo, é o Estádio Parque do Sabiá, com capacidade para 53.350 pessoas, que foi inaugurado na quinta-feira, do dia 27 de maio de 1982, na goleada da Seleção Brasileira em cima da Irlanda (EIRE), pelo placar de 7 a 0. Paulo Roberto Falcão foi o autor do 1º gol. Essa partida foi a despedida da Seleção Canarinho que, depois seguiu para a Espanha disputar a Copa do Mundo de 1982.
O auge do sucesso do Uberlândia Esporte Clube se deu nos Campeonatos Brasileiros dos anos 70 e 80, se tornando o primeiro clube de futebol, com exceção dos grandes da capital, a conquistar um título de nível nacional.
Os principais títulos do UEC são a Taça CBF de 1984(Campeonato Brasileiro da Série B), a Taça Minas Gerais de 2003 e os títulos do Campeonato Mineiro de Futebol Módulo II de 1999 e 2015. Além do Troféu Inconfidência de 2020. O maior e mais tradicional adversário do Uberlândia Esporte Clube é o Uberaba Sport Club, que corresponde a maior rivalidade do interior de Minas Gerais, conhecido por: o “Clássico do Triângulo”.
O Clube de Regatas Vasco da Gama enfrentou, em amistoso, o Fudbalski klub Vojvodina, da Iugoslávia (atual Sérvia), no domingo, às 17h45min., do dia 31 de janeiro de 1971, no Estádio de General Severino, em Botafogo, na zona sul do Rio. O clube de São Januário até o momento tinha realizado quatro jogos em 1971 (três derrotas e um empate):
17 de janeiro
Vasco
1
X
2
Flamengo
Arraial do Cabo/RJ
amistoso
20 de janeiro
Vasco
1
X
2
America/RJ
General Severiano/RJ
amistoso
24 de janeiro
Vasco
0
X
2
Dínamo Bucareste (Romênia)
General Severiano/RJ
amistoso internacional
27 de janeiro
Vasco
1
X
1
Sporting (Portugal)
General Severiano/RJ
amistoso internacional
Véspera do jogo
Sem vitória na temporada, o Vasco da Gama precisava vencer para dar uma reposta aos seus torcedores. O técnico Paulo Amaral estava entusiasmo em conseguir a primeira vitória na temporada de 1971, principalmente após o treino de sexta-feira, quando os titularesgolearam os reservas por 5 a 0, além de apresentarem um ótimo rendimento.
O treinador não pode contar com Dé Aranha, uma vez que o mesmo extraiu um dente, no sábado (30/01/71), que dificultava sua recuperação das dores musculares. Com isso, acabou substituído pelo atacante Silva.
Já a equipe do F.K. Vojvodina, da cidade de Novi Sad/IUG, apesar de ocupar uma boa posição no Campeonato Iugoslavo, ainda não conseguiu vencer no Brasil. Na sexta-feira (29/01/71), foi derrotado pelo Coritiba por 4 a 2, em Curitiba/PR.
Crônica do jogo
O Vasco da Gama chegou ao seu quinto jogo consecutivo na temporada sem vitória, ao empatar em 1 a 1, com o F.K. Vojvodina, da Iugoslávia, em General Severiano, num jogo fraco sob todos os aspectos. Apesar da fragilidade do time adversário, o Vasco não conseguiu se impor em campo e acabou sendo vaiado pela sua torcida no final do jogo.
Parecia que o Vasco venceria o jogo facilmente pela disposição mostrada no início, mas o time voltou a apresentar uma série de erros. O principal deles fo insistir nas penetrações pelo meio, quando a área adversária estava sempre bem protegida, com seis ou sete jogadores.
Outra falha foi tentar centros pelo alto sobre a área do Vojvodina, já que a maioria dos seus defensores eram altos e ganhavam todas. O Vojvodina jogou trancado e explorando os contra-ataques rápidos e por diversas vezes pegou a defesa vascaína desprevenida, levando perigo ao gol de Valdir Appel.
A primeira chance de gol foi do Vasco, numa cabeçada de Silva raspando o travessão, ao completar um centro de Eberval da esquerda. Logo em seguida, Valdir salvou com uma bonita defesa, após um chute de Dirnaer, que tinha ‘endereço certo’.
Depois desses lances, o jogo ficou pouco preso ao maio de campo, já que o miolo da área do Vojvodina estava congestionado e o Vasco não conseguia penetrar. E o time iugoslavo, procurando explorar os contra-ataques, poucas vezes conseguia uma boa jogada, principalmente em consequência da fraca condição técnica da maioria dos seus jogadores, que nem lateral sabiam bater direito.
Se no primeiro tempo o jogo não agradou, piorou na etapa final. As várias modificações no Vojvodina não melhoraram em nada a situação do time enquanto o Vasco continuava no seu jogo, sem alcançar sucesso. O Vojvodina abriu a contagem aos 30 minutos, numa falta cobrada por Mikezic, rasteiro, no canto direito de Valdir. Aí o Vasco foi todo à frente em busca do empate.
O Vojvodina em contra-ataques, pegou algumas vezes a defesa do Vasco desprevenida. Aos 34 minutos, entretanto, Alcir empatou, ao receber um centro na medida de Silva. O jogo continuou no mesmo ritmo, frio e de pouca movimentação até o seu final, quando o Vasco foi vaiado pela sua própria torcida, devido à fraca atuação.
Paulo Amaral pediu paciência aos torcedores
Após a partida, o técnico do Vasco, Paulo Amaral pediu paciência à torcida, prometendo que dias melhores virão: “Eu compreendo a impaciência da torcida, mas na realidade o que menos importa nesses amistosos são os resultados. Eles valem, isso sim, para que tenhamos uma ideia do que se deve fazer para armarmos o time capaz de dar as alegrias que a torcida exige”, afirmou Paulo Amaral.
No entanto, o treinador disse que iria estudar possíveis mudanças para o jogo da quarta-feira, do dia 03 de fevereiro de 1971, diante do CSKA, da Bulgária, também no Estádio de General Severiano.
“Para o jogo contra o CSKA, já poderei contar com Dé (Aranha). Entretanto, o Silva jogou muito bem e ainda não decidi quem vai jogar, Na apresentação dos jogadores amanhã (segunda-feira, dia 1º/02/71), vou estudar as alterações do time. É possível que o Celso volte ao gol, no revezamento que estou fazendo com os goleiros, porque quero conhece-los bem. É isso só é viável em amistosos”, concluiu Paulo Amaral.
E, no jogo diante do CSKA, da Bulgária, o Vasco da Gama finalmente conseguiu a 1ª vitória, ao bater o seu oponente pelo placar de 3 a 1, trazendo a calma de volta ao time para a sequencia da temporada.
C.R. VASCO DA GAMA (RJ) 1 X 1 F.K. VOJVODINA (YUG)
LOCAL
Estádio de General Severiano, no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio (RJ)
CARÁTER
Amistoso Internacional de 1971
DATA
Domingo, do dia 31 de janeiro de 1971
HORÁRIO
17 horas e 45 minutos (de Brasília)
RENDA
Cr$ 13.746,00 (treze mil e setecentos e quarenta e seiscruzeiros)
PÚBLICO
2.088 pagantes
ÁRBITRO
José Marçal Filho (FCF)
AUXILIARES
Wilson Dias Durão (FCF) e Azenclever e Barreto (FCF)
CARTÃO VERMELHO
Pijovic (Vojvodina) aos 39 minutos do 2º Tempo (jogoviolento)
VASCO
Valdir Appel; Fidélis, Moacir, Joel Santana e Eberval; Alcir Portela e Buglê; Luiz Carlos, Jaílson, Silva e Gilson Nunes. Técnico: Paulo Amaral
VOJVODINA
Popovic; Aleksic, Jovanic, Kourliza e Medovic; Brvic e Karamamovic; Ivenic (Pirmater), Mikezic (Pijovic), Dirnaer (Stanic) e Liceiner (Dzenco).
GOLS
Mikezic aos 30 minutos (Vojvodina); Alcir Portela aos 34 minutos (Vasco), no 2º Tempo.
FOTOS: Acervo Valdir Appel – Tribuna da Imprensa (RJ) – Correio da Manhã (RJ)
O Grêmio Recreativo e Esportivo Usina Açucareirada Serra ou “Grêmio da Serra” foi uma agremiação do município de Ibaté (SP). Fundado na segunda-feira, do dia 11 de Abril de 1977, tinha a Sede localizada na Fazenda da Serra, s/n – Zona Rural – Área 1 – Ibaté (SP).
Em 1988, o Grêmio Recreativo e Esportivo Usina Açucareira da Serra faturou o título do Campeonato Canavieiro, ao vencer na final a Usina Santa Elisa, de Sertãozinho, pelo placar de 2 a 1, no Estádio Dr. Francisco de Palma Travassos (propriedade do Comercial Futebol Clube), em Ribeirão Preto (SP).
O 1º gol saiu após o centro do centroavanteAmarildo na área e Luís Fernando testou de forma inapelável para deixar o Grêmio da Serra em vantagem. O 2º gol surgiu depois de uma cobrança na área. O goleiro bobeou e, novamente, Lui´s Fernando chegou chutando tudo – inclusive, o volante China (companheiro do Grêmio da Serra), que estava na jogada – para aumentar o marcador. O adversário ainda diminuiu, mas já era tarde! O campeão tinha nome e sobrenome: Grêmio da Serra!
Grêmio da Serra jogou o Campeonato Paulista da 3ª Divisão em 1986
O GRE Usina Açucareirada Serra ingressou a esfera profissional, em 1986, quando disputou o Campeonato Paulista da 3ª Divisão, organizado pela FPF (Federação Paulista de Futebol).
Após essa experiência, o clube se afastou e não retornou até o presente momento ao futebol profissional. A Usina existe até hoje sobre o comando do ‘Grupo Raízen’.
O ex-goleiro Fernando Souza contou um pouco desse período, onde o amor pelo esporte ultrapassa o racional.
No futebol, os holofotes sempre estão nas grandes equipes do futebol brasileiro. E para os pequenos clubes, na maioria das vezes uma notinha e olhe lá. Dessa forma, a maioria do público não tem ideia do que é disputar competições das divisões abaixo.
Natural de São Carlos (SP), o ex-goleiro Fernando Souza, com passagens pelo Grêmio Sãocarlense (1981); CERD (Clube Esportivo e Recreativo Descalvadense) de Descalvo; Estrela da Bela Vista Esporte Clube (São Carlos); contou um pouco desse “universo paralelo” do futebol bretão.
Quando já tinha “pendurado as chuteiras”, acabou recebendo o convite para retornar no CERD (Clube Esportivo e Recreativo Descalvadense) de Descalvo, no início de 1986.
“Fiquei lá por três meses, onde fizemos alguns amistosos. Já trabalhava em outro emprego como projetista. A empresa me liberava as quartas até às sextas-feiras para treinar. Depois eu pagava as horas. Como eles queriam um time para subir eles propuseram que eu largasse o meu emprego. No entanto, o salário oferecido era muito baixo. Como já era casado e tinha uma família para sustentar, desisti e optei em jogar no Usina Açucareira da Serra”, disse Fernando.
Já no Grêmio Recreativo e Esportivo Usina Açucareira da Serra as impressões foram positivas: “O clube tinha uma boa estrutura, com ônibus próprio bonito, na cor bordô”, contou.
O clube trouxe diversos jogadores que já tinham parado de jogar bola profissionalmente. E o fato curioso é que o time quase não treinava. “O time era bom. Quase não treinávamos. Eram todos ex-profissionais que se reuniam para jogar. Para ter uma ideia, no Primeiro Turno, ficamos dois ou três pontos atrás do primeiro colocado. Conquistamos muitos pontos fora de casa, mas em casa não conseguimos a mesma pontuação”, revelou Fernando.
Diante desse quadro de, jogar futebol e ainda trabalhar em outro emprego, acabou sendo determinante para o time não ter feito uma grande campanha. “Nós tínhamos parado de jogar, quando aceitamos esse desafio. A maioria já estava trabalhando em outros empregos, como: professor de educação física, engenheiro, projetista, entre outros. Fizemos uma boa campanha no turno, mas no returno, com a falta de treinamos o time acabou sucumbindo no aspecto físico”, concluiu Fernando.
Fernando foi o goleiro-artilheiro em 1981
Na quarta-feira, do dia 21 de outubro de 1981, o goleiro Fernando vivenciou uma experiencia rara para aquela época. Com apenas 12 jogadores a disposição, Fernando, que na época ainda era juvenil, foi a única opção no banco de reservas.
Em desvantagem de dois gols, o técnico Adésio de Almeida colocou Fernando, não como goleiro, mas sim como atacante. E a estrela do jovem arqueiro com o número 13 brilhou no ataque, marcando o gol de honra do Sãocarlense. Apesar da derrota, o gol ficou na lembrança de Fernando até hoje.
G.E. CATANDUVENSE (SP) 2 X 1 G.E. SÃOCARLENSE (SP)
LOCAL
Estádio Silvio Salles, em Catanduva/SP
CARÁTER
Campeonato Paulista da 3ª Divisão
DATA
Quarta-feira, do dia 21 de outubro de 1981
RENDA
Cr$ 203.550,00
PÚBLICO
1.419 pagantes
ÁRBITRO
Oswaldo dos Santos Ramos (FPF)
CATANDUVENSE
Édson; Tércio, Fernando, Beto e Adalberto; Mário, Orciano e Brecha; Edmilson (Torres), Cássio e Itamar.
SÃOCARLENSE
Ivan; Paulo Felisberto, Pacheco, Bussolan e Vitinho; Carlinhos, Horácio e Hamilton; Silvano, Lilão e Serginho (Fernando). Técnico: Adésio de Almeida
GOLS
Edmilson, duas vezes (Catanduvense); Fernando (Sãocarlense).
Colaborou: José Luis Braz
FOTOS: Acervo Fernando Souza
FONTES: Almanaque do Futebol Paulista – Rsssf Brasil – Fernando Souza
A delegação da URSS desembarcou na segunda-feira, do dia 14 de fevereiro de 1966, em Porto Alegre/RS, onde ficou hospedada no City Hotel. Na capital gaúcha, os soviéticos aproveitaram a terça-feira de folga (15/02/66), passeios pelo Centro de Porto Alegre, fazendo compras na Rua dos Andradas e tirando fotos na Praça XV de Novembro. Alguns preferiram das uma volta de ônibus e outros foram ao cinema.
Preços dos Ingressos
No sábado, do dia 12 de fevereiro de 1966, foram divulgados os quatro locais de venda e valores dos ingressos para o jogo entre o Grêmio versus URSS. Na Sede do Grêmio (5º andar do Edifício Brasília); na Drogaria Panitz (Rua dos Andradas, nº 1211); Casa Herrmann (Rua dos Andradas, esquina com a Rua Uruguai); Sociedade Gondoleiros, no 4º distrito.
Cadeiras Numeradas
Cr$ 5.000,00
Arquibancadas
Cr$ 2.000,00
½ Arquibancadas
Cr$ 1.500,00
Associados gremistas
Cr$ 1.500,00
Dependentes de sócios
Cr$ 1.000,00
Sócios juvenis
Cr$ 1.000,00
Sócios infantis
Cr$ 1.000,00
Na sua sétima e última partida em território brasileiro, a Seleção Soviética acabou derrotada pelo Grêmio de Foot-Ball Porto Alegrense, então tetracampeão Gaúcho, pelo placar de 2 a 0, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre/RS. Os gols foram assinalados por Alcindo, sendo que o último foi um golaço!
Crônica do jogo
Noiada de gala viveu o público metropolitano na noite de ontem (16/02/66), quando o Grêmio, confirmando o cartaz de grande esquadrão de futebol, dobrou a Seleção da União Soviética, pelo marcador de dois a zero. O onze treinado por Luiz Engelke, deu mais uma grande satisfação ao seu quadro social, com a meritória vitória obtida diante da União Soviética.
Os primeiros 45 minutos foram de ações parelhas, com as defensivas sobrepujando os ataques. Os visitantes, procuraram com muita vontade o último reduto tricolor, mas foram barrados, pelos companheiros de Aírton.
Na etapa complementar, embora o jogo tenha decaído muito em sua parte técnica, quase no final da partida, Alcindo, acordou a torcida presente ao estádio, com belo tento conquistado.
Aos 28 minutos, após uma falha de Shesternyov, o avante tricolor marcou o primeiro da noite. Aos 34 minutos, Alcindo, sem ângulo, após bater dois adversários, deixou Banikov, sem chances de defesa. Um golaço!
Os russos que jogaram bem na primeira fase, na etapa final, exaustos e sem preparo físico, foram cedendo terreno, dando oportunidade para que a equipe do Olímpico tomasse conta das ações. Fim de jogo, e a vitória do Grêmio foi justa diante de uma excelente Seleção de futebol.
GRÊMIO (RS) 2 X 0 URSS
LOCAL
Estádio Olímpico, na Av. Dr. Carlos Barbosa, s/n, no bairro Medianeira, em Porto Alegre/RS
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Quarta-feira, do dia 16 de Fevereiro de 1966
HORÁRIO
21 horas (de Brasília)
RENDA
Cr$ 47.621.500,00 (quarenta e sete milhões, seiscentos e vinte e um mil e quinhentos cruzeiros)
PÚBLICO
30 mil pagantes
ÁRBITRO
Armando Marques (CBD/RJ)
AUXILIARES
Jaime Soligo (FRGF) e Sady Belotto Mello (FRGF)
CARTÃO VERMELHO
Khusainov (URSS)
GRÊMIO
Alberto; Altemir, Aírton, Áureo e Ortunho; Cléo e Sérgio Lopes; Jorginho Martins (Vieira), João Severiano (Paulo Lumumba), Alcindo e Volmir. Técnico: Luiz Engelke
U.R.S.S.
Banikov; Ponomariov, Shesternyov, Usatore e Danilov; Valery Voronin e Biba (Sabo); Chislenko (Slava Metreveli), Khusainov (Khmelnitsky), Ivanov e Malofeyev (Serebryanilov). Técnico: Nikolay Morozov
GOLS
Alcindo aos 28 e 34 minutos (Grêmio), no 2º Tempo.
PRELIMINAR
Grêmio (Juvenil) 7 x 0 Atlético Veranense (Veranópolis)
FOTOS: Jornal do Dia (RS) – Assis Hoffmann, da Agência RBS
FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – Diário de Notícias (RS) – Jornal do Dia (RS)
A sexta partida da URSS, em território brasileiro, transcorreu na tarde de domingo, do dia 13 de fevereiro de 1966, na cidade de Maringá (PR). Após perder os dois primeiros jogos para Corinthians e Palmeiras, e três vitórias seguidas (Atlético Mineiro, Cruzeiro e Uberlândia), a Seleção Soviética acabou derrotada pelo Grêmio Maringá pelo placar de 3 a 2, no Estádio Regional Willie Davids, em Maringá/PR.
Capacidade do Estádio aumentada e sorteio para ver a Copa do Mundo de 1966
O Estádio Regional Willie Davids, em Maringá/PR, esteve em obras, durante uma semana, para que fossem construídos novos lances de arquibancadas, aumentando a capacidade de 17 para 22 mil pessoas. Os torcedores que adquiriram ingresso para o jogo, concorreram a duas viagens, ida e volta, a Londres, na Inglaterra, a fim de assistir à Copa do Mundo da 1966.
Jogão de cinco gols
O Grêmio Maringá vive um período de grandes conquistas. Bicampeão do Campeonato Paranaense da 1ª Divisão em 1963 e 1964, e vice-campeão em 1965, chegava para enfrentar os russos com moral elevada.
Mais pelo entusiasmo de seus jogadores, que por uma superioridade técnica, o Grêmio Maringá conseguiu derrotar a Seleção Soviética, levando seus torcedores ao delírio!
Aos 13 minutos, Luiz Roberto abriu o placar para os donos da casa, aproveitando a rebatida do goleiro Lev Yashin. Sete minutos depois ampliou com Edgar, após tabelar com Célio. Mesmo com o forte calor e o estado do gramado ruim, os soviéticos não deixaram barato e conseguiram equilibrar as ações e obtiveram dois gols por intermédio de Shesterniev e Banishevskiy, aos 27 e 44 minutos, respectivamente, no primeiro tempo.
Na etapa final, com a torcida vibrando perto dos seus jogadores, a que não estavam acostumados os soviéticos, e também pelas falhas do campo, desviando quase sempre os lançamentos em profundidade, a URSS acabou sofrendo o 3º gol.
Aos 13 minutos, Célio soltou a bomba. O “Aranha Negra” deu rebote e Edgar tocou para o fundo das redes. Daí para frente, o Grêmio Maringá, sem tática alguma, e concentrados na grande área, fazendo do entusiasmo sua arma contra melhor categoria dos soviéticos, garantiram a vitória: terceira derrota da URSS no Brasil.
O Diário da Tarde (PR) destacou: “A vitória do Grêmio Maringá, frente a Rússia, foi a maior vitória conquistada até hoje, por um clube do Paraná”.
A Tribuna registrou no dia seguinte: “Um belo gol que ficará na história do futebol paranaense”.
Os capitães foram Voronin pelo selecionado soviético, enquanto Haroldo Jarra carregou a braçadeira pelo alvinegro de Maringá.
O público foi de 20 mil pessoas e a renda registrada foi de 63 milhões, mas segundo A Tribuna assinalou: “Como houve venda antecipada de entradas calcula-se que a renda total tenha chegado à casa dos 100 milhões de cruzeiros”.
GRÊMIO MARINGÁ (PR) 3 X 2 U.R.S.S.
LOCAL
Estádio Regional Willie Davids, em Maringá (PR)
CARÁTER
Amistoso Internacional de 1966
DATA
Domingo, do dia 13 de fevereiro de 1966
HORÁRIO
16 horas (de Brasília)
RENDA
Cr$ 63.373.000,00 (sessenta e três milhões, trezentos e setenta e três mil cruzeiros)
PÚBLICO
20 mil pessoas
ÁRBITRO
Antônio Viug (FCF – Federação Carioca de Futebol)
AUXILIARES
Genésio Chimentão (FPF) e Pedro Campol (FPF)
GRÊMIO MARINGÁ
Maurício Gonçalves; Oliveira, Édson Faria, Roderley e Pinduca (Vitão); Haroldo Jarra e Zuring; Luiz Roberto (Danúbio), Edgar, Célio (Ademir) e Valtinho. Técnico: Nestor Alves
URSS
Lev Yashin, ‘Aranha Negra’; Malafeev (Danilov), Shesternyov, Afonin e Guetmanov; Voronin e Sabo; Slava Metreveli, Ivanov (Prokoniov), Banishevskiy (Kopaiev) e Meshki (Vanist). Técnico: Nikolay Morozov
GOLS
Luiz Roberto aos 13 minutos (Grêmio Maringá); Edgar aos 20 minutos (Grêmio Maringá); Shesterniev aos 27 minutos (URSS); Banishevskiy aos 44 minutos (URSS), no 1º Tempo. Edgar aos 13 minutos (Grêmio Maringá), no 2º Tempo.
FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – Diário da Tarde (PR) – Diário do Paraná (PR) – O Jornal
Após o título do Torneio Magalhães Pinto de 1966 (postagem anterior), a Delegação soviética viajou pela manhã no dia seguinte (07/02/66), em avião da VASP, com destino a Uberlândia, para realizar a sua 5ª partida em território brasileiro, visando a preparação para a disputa da Copa do Mundo da Inglaterra de 1966.
A URSS desembarcou em São Paulo, onde enfrentou no dia 25 de janeiro de 1966, o Corinthians, sendo derrotada por 3 a 1, no Estádio do Morumbi. Quatro dias depois, voltou a campo, e, novamente saiu derrotado para o Palmeiras pelo placar de 3 a 1, no Estádio do Pacaembu.
Se na capital paulista, os soviéticos só viram derrotas, em Belo Horizonte/MG, a situação foi inversa. No dia 03 de fevereiro de 1966, estreou no Torneio Magalhães Pinto, com uma goleada em cima do Atlético Mineiro por 6 a 1, no Estádio do Mineirão. Três dias depois, bateu o Cruzeiro por 1 a 0, ficando com o título da competição.
Com duas vitórias e duas derrotas, o quinto jogo foi diante do Uberlândia Esporte Clube, na quarta-feira, às 21 horas, do dia 09 de fevereiro de 1966, na reinauguração do Estádio Juca Ribeiro (cuja capacidade de 7 mil, após as obras subiu para 20 mil pessoas).
Pela partida, os soviéticos receberam a quota livre de 15 mil dólares (na época, cerca de 33 milhões e 225 mil cruzeiros). Em relação aos ingressos, foram colocados à venda, com valores elevadíssimos:
Geral
Cr$ 5 mil cruzeiros
Arquibancada
Cr$ 9 mil cruzeiros
Cadeira
Cr$ 15 mil cruzeiros
Em Uberlândia, a delegação soviética ficou hospedada no Hotel Presidente(atual: B&B Hotel), na Praça Tubal Vilela, nº 192, no Centro da cidade. O jogo, diante de chuva, o treinador da URSS, Nikolay Morozov fez diversas mudanças, mas isso não impediu que a vitória tranquila por 2 a 0 sobre o Uberlândia Esporte Clube. Os gols saíram ainda na primeira etapa, por intermédio de Dunga, contra, aos 25 minutos e Malotiev aos 42 minutos.
UBERLÂNDIA E.C. (MG) 0 X 2 U.R.S.S.
LOCAL
Estádio Juca Ribeiro, Uberlândia/MG
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Quarta-feira, do dia 09 de fevereiro de 1966
HORÁRIO
21 horas (de Brasília)
RENDA
Cr$ 52.000.000,00 (cinquenta e dois milhões de cruzeiros)
PÚBLICO
Não informado
ÁRBITRO
Armando Marques (CBD/RJ)
UBERLÂNDIA
Aldo (Gutenberg); Germano, Dalmo e Dunga (Zé Roberto); Cafifa e Neiberto; Reis, Índio (Saci e depois Hamilton), Zinho, Jair e Fazendeiro.
URSS
Kavazashivilli; Ponomaryov (Prussaionov), Ussatores, e Afonin (Ivanov); Danilov e Voronin; Tissabot, Malotiev (Chislenko), Kopaiev, Biba e Vitalis. Técnico: Nikolay Morozov
GOLS
Dunga, contra, aos 25 minutos (URSS); Malotiev aos 42 minutos (URSS), no 1º Tempo.
Após essa partida, a Seleção Soviética entrou em campo mais duas vezes, na região Sul do Brasil. Na tarde de domingo, do dia 13 de fevereiro de 1966, foi derrotada pelo Grêmio Maringá pelo placar de 3 a 2, em Maringá/PR. E, a última partida, aconteceu na noite da quarta-feira, do dia 16 de fevereiro de 1966, a URSS foi novamente derrotada, pelo Grêmio de Foot-Ball Porto Alegrense por 2 a 0, em Porto Alegre/RS.
Com isso, o selecionado soviético encerrou a sua excursão pelo Brasil, realizando sete jogos, com três vitórias e quatro derrotas; marcando 13 gols a favor, 12 tentos contra e um saldo positivo de um gol.
O Torneio Magalhães Pinto, foi realizado entre os dias 3 a 6 de fevereiro de 1966 (quinta-feira a domingo). A competição contou com a participação do Atlético Mineiro, Cruzeiro, Flamengo e a Seleção da U.R.S.S. (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), que fez uma excursão pelo continente sul-americano, visando a preparação para a Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra.
O América Mineiro tentou participar, mas…
Um fato curioso, foi que o América Mineiro tentou participar do quadrangular. Para isso tentou junto a Federação Mineira de Futebol (FMF), transferir o seu jogo da Campeonato Mineiro referente ao ano de 1965, do dia 05 de fevereiro de 1966, diante do Valeriodoce para outra data.
Inclusive, o clube enviou o representante o Sr. Lauro Gentil para uma reunião na sede da CBD (Confederação Brasileira de Desportos, atual CBF), terça-feira, às 19h30min., do dia 19 de janeiro de 1966. Apesar do esforço do Coelho, a resposta definitiva foi de que seria impossível a sua inclusão no quadrangular.
A Seleção Uruguaia foi cogitada a disputar
Sem cobrar cota, revertendo a arrecadação das partidas em benefício das vítimas das enchentes no Rio, a Seleção do Uruguai veio ao Brasil a fim de excursionar para realizar vários amistosos. Com isso foi cogitado a sua entrada no Torneio Magalhães Pinto de 1966, o que elevaria o número para cinco equipes. Porém, no final a Celeste não participou.
Os soviéticos livres, leves e soltos em Belo Horizonte
Na noite de terça-feira, do dia 1º de fevereiro de 1966, os jogadores do selecionado soviético saíram do Brasil Palace Hotel, onde estavam hospedados em Belo Horizonte/MG, informando que “iriam numa recepção”.
No entanto, foi descoberto, que na realidade os russos foram no Cine Art-Palace, assistir a um filme de strip-tease, chamado: “Noites Quentes do Oriente” (filme italiano, que revela a vida noturna em países orientais), que é impróprio para menores de 18 anos.
Cruzeiro e URSS estreiam com goleada e decidem o título
O Torneio Magalhães Pinto, teve a sua jornada dupla, na quinta-feira, do dia 03 de fevereiro de 1966. A diretoria do Cruzeiro que havia prometido um “bicho” de Cr$ 200 mil para cada jogador em caso de vitória, pelo visto motivou os jogadores.
Após um primeiro tempo equilibrado, com empate em dois gols, o Cruzeiro voltou para a etapa final e goleou o Flamengo pelo placar de 6 a 2, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CRUZEIRO E.C. (MG) 6 X 2 C.R. FLAMENGO (RJ)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG
CARÁTER
Torneio Magalhães Pinto de 1966
DATA
Quinta-feira, do dia 03 de fevereiro de 1966
HORÁRIO
21 horas e 15 minutos (de Brasília)
RENDA
Cr$ 74.470.000,00 (setenta e quatro milhões e quatrocentos e setenta mil cruzeiros)
PÚBLICO
36.121 pagantes
ÁRBITRO
Joaquim Gonçalves (CBD)
AUXILIARES
Juan de La Passion Artês (FMF) e José Teixeira dos Santos (FMF)
CRUZEIRO
Tonho; Pedro Paulo, William (Celton), Vavá e Neco; Wilson Piazza e Dirceu Lopes; Wilson Almeida (Natal), Tostão, Marco Antônio e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
FLAMENGO
Valdomiro; Murilo, Ditão (Jayme Valente), Luís Carlos e Paulo Henrique; Carlinhos e Jarbas (Mansilha); Neves, César Lemos (Aírton), Silva Batuta e Rodrigues (Osmar). Técnico: Armando Renganeschi.
GOLS
Silva Batuta aos 20 e 27 minutos (Flamengo); Dirceu Lopes aos 24 minutos (Cruzeiro); Tostão aos 37 minutos (Cruzeiro), no 1º Tempo. Wilson Piazza, de pênalti, aos 18 minutos (Cruzeiro); Tostão aos 22 e 41 minutos (Cruzeiro); Marco Antônio aos 29 minutos (Cruzeiro), no 2º Tempo.
Na partida de fundo, a diretoria bem que tentou motivar seus jogadores com a promessa de pagar Cr$ 200 mil pela vitória diante do selecionado soviético e mais Cr$ 300 mil pelo título.
Porém, o que se viu foi um Atlético Mineiro ser goleado pela União Soviética pelo placar de 6 a 1, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte/MG. Após um primeiro tempo com cinco tentos a zero, os russos retornaram num ritmo menor assegurando o direito de decidir o título contra o Cruzeiro.
ATLÉTICO MINEIRO (MG) 1 X 6 SELEÇÃO DA U.R.S.S.
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG
CARÁTER
Torneio Magalhães Pinto de 1966
DATA
Quinta-feira, do dia 03 de fevereiro de 1966
HORÁRIO
19 horas e 15 minutos (de Brasília)
RENDA
Cr$ 74.470.000,00 (setenta e quatro milhões e quatrocentos e setenta mil cruzeiros)
PÚBLICO
36.121 pagantes
ÁRBITRO
Armando Marques (CBD/RJ)
AUXILIARES
Doraci Jerônimo (FMF) e José Alberto (FMF)
ATLÉTICO-MG
Osias; Canindé, Zé Borges (Vander), Bueno e Dawson; Aírton e Bougleux; Buião (Ronaldo), Toninho, Noventa e Ronaldo. Técnico: Paulo Amaral
URSS
Kavazashivilli; Ponomaryov, Shesternyov, Afonin e Danilov; Malafeev (Voronin) e Jussanov (Biba); Chislenko, Slava Metreveli, Kopaev (Serebrianikov) e Meshki (Jmelnitski). Técnico: Nikolay Morozov
GOLS
Kopaev a 1 e aos 16 minutos (URSS); Jussanov aos 4 minutos (URSS); Chislenko aos 19 minutos (URSS); Meshki aos 26 minutos (URSS), no 1º Tempo. Kopaev aos 12 minutos (URSS); Toninho aos 15 minutos (Atlético-MG), no 2º Tempo.
A jornada dupla, de o Torneio Magalhães Pinto de 1966, no domingo, do dia 06 de fevereiro de 1966, começou com a disputa do 3º lugar, entre Flamengo e Atlético Mineiro, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
No final, melhor para o Rubro-negro carioca que bateu o Galo pelo placar de 1 a 0, ficando com a 3ª colocação do torneio.
O primeiro tempo, foi fraco, com o Atlético um pouco melhor. No segundo tempo, com a entrada de Aírton na vaga de Carlinhos Violino, o Flamengo melhorou e dominou o jogo. Após perder uma série de gols, aos 37 minutos, saiu o gol.
Aírton dominou a bola na intermediária adversária e passou a César Lemos, na entrada da área. O ponta-de-lança deu um drible de corpo em Vander e, já com Luisinho batido, chutou rasteiro. A bola bateu no pé da trave e sobrou limpa para Neves que tocou alto para o gol, antes de entrar a bola resvalou na cabeça de Aírton, mas o árbitro assinalou o tento para Neves.
O Galo ainda tentou o empate, mas o rubro-negro por pouco não ampliou o marcador. Fim de jogo e o Flamengo ficou com a terceira colocação, enquanto o Atlético terminou na 4ª posição.
ATLÉTICO MINEIRO (MG) 0 X 1 C.R. FLAMENGO (RJ)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG
CARÁTER
Disputa do 3º lugar do Torneio Magalhães Pinto de 1966
DATA
Domingo, do dia 06 de fevereiro de 1966
HORÁRIO
15 horas (de Brasília)
RENDA
Cr$ 104.704.000,00 (cento e quatro milhões e setecentos e quatro mil cruzeiros)
PÚBLICO
52.422 pagantes
ÁRBITRO
Joaquim Gonçalves (CBD)
AUXILIARES
Luís Pereira (FMF) e José Teixeira (FMF)
ATLÉTICO-MG
Luisinho; Canindé, Vander, Bueno e Dawson; Aírton e Bougleux; Ronaldo, Toninho, Noventa (Henrique Frade e depois Paulista) e Noêmio (Pio). Técnico: Paulo Amaral
FLAMENGO
Valdomiro (Franz); Leon, Luís Carlos, Jayme Valente e Paulo Henrique; Carlinhos (Aírton) e Jarbas; Neves, César Lemos, Silva Batuta e Rodrigues. Técnico: Armando Renganeschi.
GOL
Neves aos 37 minutos (Flamengo), no 2º Tempo.
Na partida de fundo, foi definido o grande campeão do Torneio Magalhães Pinto de 1966. E a Seleção da União Soviética bateu o Cruzeiro pelo placar de 1 a 0, e ficou com o título, na tarde de domingo, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
O gol da partida saiu aos 5 minutos da etapa final. O tento foi marcado pelo veterano atacante soviético Ivanov, que, mesmo sem condições físicas, encheu o pé numa bola que lhe foi passada por Banishevski, com o goleiro fora do gol, viu a bola morrer no fundo das redes.
A URSS ganhou cota de 24 mil dólares pelas duas exibições, correndo por conta da FMF (Federação Mineira de Futebol), as despesas com estadia, alimentação e, inclusive, diversões (cinema).
CRUZEIRO E.C. (MG) 0 X 1 SELEÇÃO DA U.R.S.S.
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG
CARÁTER
Final do Torneio Magalhães Pinto de 1966
DATA
Domingo, do dia 06 de fevereiro de 1966
HORÁRIO
17 horas (de Brasília)
RENDA
Cr$ 104.404.000,00 (cento e quatro milhões e quatrocentos e quatro mil cruzeiros)
PÚBLICO
52.432 pagantes
ÁRBITRO
Armando Marques (CBD/RJ)
AUXILIARES
Juan de La Passion Artês (FMF) e Doraci Gerônimo (FMF)
CRUZEIRO
Tonho; Pedro Paulo, William, Vavá e Neco; Wilson Piazza e Dirceu Lopes; Wilson Almeida (Natal), Tostão, Marco Antônio (João José) e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
URSS
Lev Yashin, ‘Aranha Negra’; Ponomaryov, Shesternyov, Afonin e Guetmanov; Voronin e Jusainov (Serebrianikov); Slava Metreveli (Chislenko), Ivanov (Biba), Banishevskiy e Meshki (Kopaiev). Técnico: Nikolay Morozov
GOL
Ivanov aos 5 minutos (URSS), no 2º Tempo.
FOTOS: Estado de Minas (MG) – Acervo de Cláudio Aldecir – Revista Cruzeiro – Acervo pessoal
Após estrear em solo brasileiro, com derrota para o Corinthians (3 a 1), a Seleção da União Soviética se preparava para enfrentar a Sociedade Esportiva Palmeiras, no sábado, às 21h15min., do dia 29 de janeiro de 1966, no Estádio do Pacaembu, na cidade de São Paulo/SP.
Apesar da melhora da compilação intestinal deIvanov, otreinador Nikolay Morozov optou em poupá-lo. Já o ponta-direita Metrevelli começaria o jogo como titular.
Na antevéspera da partida, os soviéticos almoçaram às 9 horas, depois visitaram a sede do Clube Atlético Paulistano, percorrendo depois, os pontos pitorescos da cidade de São Paulo/SP, só retornando às 20 horas para jantar. Na véspera, no período da manhã, o treinador Morozov realizou um treino com bola depois um treino tático, fazendo os últimos ajustes para o jogo diante do Palmeiras.
Preços dos Ingressos
Geral
Cr$ 2.000,00 (dois mil cruzeiros)
Arquibancada
Cr$ 2.000,00 (dois mil cruzeiros)
Cadeira Numerada
Cr$ 5.000,00 (cinco mil cruzeiros)
Os sócios do Palmeiras
Cr$ 1.000,00 (um mil cruzeiros)
Transmissão
A Rádio Continental transmitiu o jogo, tendo Clóvis Filho na narração e Carlos Marcondes nos comentários.
Palmeiras bateu a URSS
Outra sensacional vitória obtida pelo futebol brasileiro sobre a União Soviética, na noite de sábado (29/01/1966), quando o Palmeiras derrotou a URSS pelo placar de 3 a 1, a mesma contagem que o Corinthians havia estabelecido.
Depois de um primeiro tempo sem gols, o quadro paulista abriu a contagem aos 3 minutos, Dudu chutou da intermediaria, e Lev Yashin fez golpe de vista e acabou indo buscar no fundo das redes.
Os soviéticos empataram quatro minutos depois, quando o ponta-esquerdaMeskhi driblou seguidamente Luís Carlos (substituiu Djalma Santos aos 35 minutos do 1º tempo) e Djalma Dias e tocou na saída de Valdir para deixar tudo igual.
O domínio e a maior capacidade técnica do Palmeiras, no entanto, voltaram a se manifestar aos 24 minutos, Rinaldo cobrou falta e soltou uma bomba. O goleiro Yashin rebateu a bola, e Ademar Pantera, demonstrando oportunismo, marcou o gol, recolocando o Palmeiras na frente do placar.
Aos 28 minutos, Jairzinho driblou vários adversários e, na pequena área, foi derrubado por Danilov! Pênalti, que Rinaldo converteu, sem chances para Yashin, dando números finais a peleja.
S.E. Palmeiras (SP) 3 X 1 URSS
LOCAL
Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o ‘Pacaembu’, em São Paulo/SP
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Sábado, do dia 29 de Janeiro de 1966
HORÁRIO
21 horas e 15 minutos (de Brasília)
RENDA
Cr$ 29.873.000,00 (vinte e nove milhões, oitocentos e setenta e três mil cruzeiros)
PÚBLICO
17.998 pagantes
ÁRBITRO
Ethel Rodrigues (FPF) fracaatuação
AUXILIARES
Germinal Alba (FPF) e Wilson A. Medeiros (FPF)
PALMEIRAS
Valdir de Morais; Djalma Santos (Luís Carlos), Djalma Dias, Procópio e Ferrari; Dudu e Zequinha (Suingue); Jairzinho, Servílio e Dario (Ademar Pantera). Técnico: Mario Travaglini
URSS
Lev Yashin; Ponomarionov, Shesterniev, Afonin e Danilov; Melafeev e Khusainov; Metrevelli, Kopaiev (Chislenko), Banichveski e Meskhi. Técnico: Nikolay Morozov
GOLS
Dudu aos 3 minutos (Palmeiras); Meskhi aos 7 minutos (URSS); Ademar Pantera aos 24 minutos (Palmeiras); Rinaldo aos 28 minutos (Palmeiras), no 2º Tempo.
FOTOS: Jornal dos Sports (RJ) – Revista Cruzeiro – Acervo ‘Eu Amo o Palmeiras’
FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – Tribuna de Imprensa (RJ)