Arquivo da categoria: Curiosidades

Foto rara de 1968: Esporte Clube Norte Brasileiro – Belém (PA)

O Esporte Clube Norte Brasileiro foi uma agremiação da cidade de Belém (PA). O “Tigre da Cremação” ou “Leão do Norte” foi Fundado no domingo, do dia 04 de Janeiro de 1914. Localizado na Travessa 9 de Janeiro, no Bairro da Cremação, em Belém, mandava os seus jogos na Praça de Esportes Magalhães Barata.

O Norte Brasileiro nunca disputou à Elite Paraense. Em 1947, o “Tigre da Cremação” se sagrou campeão do Campeonato Suburbano. Em 1948, foi laureado como o vice-campeão, sendo o líder invicto da Zona C.  Em 1949, tendo em concurso efetuado pela imprensa esportiva sido considerado o ‘Clube Mais Querido do Subúrbio’.

Em 1950, sob o comando de Arlindo Luchards, o Norte Brasileiro chegou na final da divisão de acesso, e, numa melhor de três partidas (ou quatro pontos) contra o Jabaquara Futebol Clube. No 1º jogo, na manhã de domingo, às 9h30min., do dia 31 de dezembro de 1950, acabou derrotado pelo placar de 4 a 3.

Na 2ª partida, na manhã de domingo, às 9h30min., do dia 07 de janeiro de 1951, terminou empatado em 4 a 4, tendo Manuel Farias de Moura no apito, e como auxiliares Cláudio B. da Silva e José F. Matos.

E PÉ (esquerda para a direita): não identificado, Baca, Pedro, Prego, Soares e Nilson, não identificado e não identificado;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Porquinho, Paulo Seco, Chininha, Milton e Charutinho. 

No 3º e derradeiro jogo, na tarde de domingo, às 17 horas, do dia 14 de janeiro de 1951, no Estádio Antônio Baena (campo do Clube do Remo), acabou derrotado por 4 a 1 para o Jabaquara (sagrando-se bicampeão 1949 e 1950) e terminou com o vice-campeonato Paraense da Série B. O árbitro da partida foi o sr. Artur Vicentini (boa atuação).

No 1º tempo, terminou com vantagem do Jabaquara por 2 a 1, com gols de Pirunci aos 11 e 24 minutos; Lavico diminuiu para o Norte aos 34 minutos. Na etapa final, Zeca aos 12 minutos e Pirunci aos 41 minutos deram números finais a peleja.

Norte Brasileiro: Cruz; Marreta e Adão; Adinamar, Pelado e Anacleto; Emílio, Vavá, Lavico, Guloso e Carlito. Técnico: Arlindo Luchards.

Jabaquara: Zé Ferreira; Leiteiro e Cazuza; Perigo, Bianor e Cipoal; Panair, Zeca, Pirunci, Canjica e Tubinho.

Abaixo, o Jornal O Liberal (04-01-1951), abordando mais um aniversário do E.C. Norte Brasileiro e com uma foto do time posado vice-campeão da Segundona de 1950.

Dados patrimoniais e troféus

No início de janeiro de 1951, sob a presidência do Sr. José de Carvalho o “Tigre da Cremação” possuía um patrimônio superior a 200 mil cruzeiros (a Praça de Esportes no valor de 100 mil e a sede social também na cifra de 100 mil cruzeiros).

Na sua Sala de Troféus, o clube contabilizava 125 taças, entre as quais se destacam a Copa Cidade de Belém, conquistado frente a falange alvi-azul, em 1940, e, o Troféu José Maria Marques, frente ao selecionado Suburbano em 1947.    

FOTO: Acervo de Marco André Araujo Pinheiro

FONTE: O Liberal (PA)

Foto rara de 1991: Independente Atlético Clube – Tucuruí (PA)

Independente Atlético Clube (Independente de Tucuruí), é uma agremiação do município de Tucuruí (PA). O “Galo da Marambaia” ou “Galo Elétrico” foi Fundado na terça-feira, do dia 28 de Novembro de 1972, pelo Sr. Francisco Marques Bastos (antigo patrono) o qual sempre administrou clubes de futebol, entre eles o Izabelense e a agremiação de nome Internacional.

Francisco Bastos adotou as cores verde, branco e azul, tendo a cruz de malta vermelha em homenagem ao Clube de Regatas Vasco da Gama, tendo o galo como símbolo, transformando-se em uma agremiação de família, e, a partir de 1983, passou a adotar, também, a prática do futebol feminino, que durante as décadas de 80, 90 e 2000 foi a principal agremiação de futebol feminino do norte-nordeste do Brasil, sendo inúmeras vezes campeã estadual, regional e uma vez campeã nacional.

O Independente se profissionalizou na Federação Paraense de Futebol (FPF) na terça-feira, do dia 6 de outubro de 1981. É uma das principais equipes de futebol do sudeste do Pará, onde manda suas partidas no Estádio Municipal Antônio Dias, o “Navegantão”, com capacidade para 8.200 pessoas, localizado em Tucuruí/PA.

Grande força no futebol feminino

No futebol feminino foi onde o clube viveu grandes momentos de glória, com as conquistas da “Copa Meio-Norte(Torneio Maranhão-Pará) de 1987, 1988 e 1989.

Também conquistou o tricampeonato do Torneio Norte-Nordeste de Futebol Feminino (1999, 2000 e 2001); e o Tri da Copa Norte de Futebol Feminino (2002, 2003 e 2004), além de seu título maior, a conquista do Torneio Nacional de Futebol Feminino (competição equivalente ao atual Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino) do ano de 1990, na cidade de Águas de Lindóia (SP).

Entre 1999 e 2007 o tempo foi hexacampeão do Campeonato Paraense de Futebol Feminino, de um período em que, inclusive, vários atletas da equipe foram convocados para a Seleção Brasileira de Futebol Feminino, como foi o caso de Cebola e Formiga, entre outras.

Na foto abaixo é referente ao Independente Atlético Clube, quando participou do Campeonato Paraense da 1ª Divisão de 1991.

EM PÉ (esquerda para a direita): Luizinho, Mauro, Marcelo, Humberto, Biro Biro e Geovane;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Jorge Magaly, Vitor, Wallace, Tonho e Byron.

Declínio

Entre 2008 e 2010 o clube enfrentou severas dificuldades financeiras, fazendo com que, em 2010, fechasse as portas. Sua gloriosa equipe feminina foi desmanchada.

Transferência para Tucuruí

Em maio de 2010, o Independente foi comprado pelo então diretor Deley Santos e desmembrado em 180 cotas de sócio proprietário, sendo que diversas pessoas e empresários de Tucuruí adquiriram as cotas em 2 dias. Assim, Deley decidiu estabelecer sua equipe naquela cidade, que não havia times de renome, conquistando rapidamente a simpatia da cidade.

Campeão Estadual em 2011

Em 2011, o Independente fez história no futebol paraense masculino, sendo o 1º time do interior a ser Campeão Estadual, quebrando um tabu de 103 anos com vencedores apenas de Belém. O título foi conquistado ao bater o Paysandu na disputa de pênaltis por 3 a 0, resultado que foi muito festejado na cidade de Tucuruí.

FOTO: Acervo de Marco André Araujo Pinheiro

FONTES: Wikipédia – FPF (Federação Paraense de Futebol) – Diário Online – Diversos jornais paraenses

Fotos raras dos anos 70: Grêmio Recreativo e Esportivo Reservense – São Lourenço do Sul (RS)

Grêmio Recreativo e Esportivo Reservense é uma agremiação da cidade de São Lourenço do Sul (RS). O clube Alvinegro foi Fundado no dia 10 de Janeiro de 1918, fica na Loc. São João da Reserva, s/n – 6º Subdistrito, em São Lourenço do Sul (RS).

Algumas fotos raras foram enviadas pelo Hugo Neutzling, neto do craque que fez história no Reservense: Huguinho Neutzling. Nas fotos, aparecem algumas lendas como o goleiro Darci Levien, Huguinho Neutzling, Renato Brancher, entre outros.

FOTOS: Acervo de           Hugo Neutzling

FONTES: Blog do clube – Página do clube no Facebook

Escudos raros de 1926 e 1980: Operário Ferroviário Esporte Clube – Ponta Grossa (PR)

Escudo de 1980

O Operário Ferroviário Esporte Clube é uma agremiação da cidade de Ponta Grossa (PR). O “Fantasma” foi Fundado na quarta-feira, do dia 1º de Maio de 1912, no Dia do Trabalhador, sendo o 2º clube mais antigo do estado em atividade.

Ponta Grossa, uma das maiores cidades do Paraná com mais de 300 mil habitantes, é considerada o berço do futebol paranaense, pois foi aqui na Princesa dos Campos que em 1909 disputou-se o 1º jogo de futebol oficial da história do Paraná, entre ponta-grossenses e curitibanos, com vitória de 1 a 0 para o time da casa.

Primeiro time

Em 1913, foi formado o 1º time da história do Operário para as disputas de jogos amistosos e das primeiras competições locais e estaduais. A escalação da equipe, neste ano, foi a seguinte: José Moro; Pedro Azevedo e Alexandre Bach; Henrique Piva, João Simonetti e Souza; Ewaldo Meister, Adolfo Piva, Holger Mortensen e Ernesto.

Escudo de 1926

Escolha do nome

O 1º nome, que durou até 1914, foi Foot-ball Club Operário Ponta-grossense, depois foi alterado para Operário Foot-ball Club. A escolha do nome há algumas teses. Alguns defendem que o Operário se originou de outra equipe esportiva, o Tiro de Guerra Ponta Grossense, enquanto para outros, decorreu do Riachuelo Sport Club.

Entretanto, a variante frequentemente mais aceita é que o clube surgiu de um grupo de operários ferroviários que trabalhavam nos escritórios e oficinas da Rede Viação Paraná – Santa Catarina, em Vila Oficinas.

A partir de 1926, nova alteração no nome, agora para Operário Sport Club, mudança essa motivada provavelmente para atrair um número maior de novos sócios, capitalizando recursos para se transformar também em um clube social.

Apenas em 1933, após a inclusão do clube social dos ferroviários, que nunca tinha entrado em atividade oficial esportivamente, chegou-se ao nome definitivo: Operário Ferroviário Esporte Clube.

As cores e os uniformes

Segundo o pioneiro sr. Abel Ricci a cor do uniforme principal, não modificada até os dias atuais, foi ideia do senhor Alberto Scarpim: “trata-se de uma homenagem às raças branca e negra, que sempre terão vez em nossa agremiação”.

Essa atitude de busca de harmonia entre todos causou imediata simpatia pelo clube, lembrando que em 1912, apenas 24 anos após a promulgação da Lei Áurea, pouquíssimos times no país aceitavam jogadores negros em suas formações.

O Operário Ferroviário é considerado um dos pioneiros clubes no Brasil a ter tal postura civilizada. A camisa alvinegra listrada verticalmente com calções pretos aparece desde então nos campos e corações de todos nós, sem nenhuma mudança nas cores nesses cem anos de história.

Posteriormente como segundo uniforme surge a camisa branca com calções brancos e mais recentemente como terceiro uniforme a camisa e calções todos pretos.

Como surgiu a alcunha “Fantasma”

A mascote e símbolo do Operário Ferroviário é o Fantasma. Esse apelido, Fantasma da Vila, foi dado pelo meio esportivo de Curitiba logo nos primeiros anos de jogos do Operário contra os times da capital do estado, retornando sempre nos ressurgimentos do Alvinegro, pois observava-se que os visitantes ficavam assustados com a garra do time de Ponta Grossa e geralmente perdiam as partidas em Vila Oficinas, tanto que na sua primeira temporada de atividades regulares contra outras equipes, em 1914, o Operário Ferroviário passou o ano todo invicto. Estava formada a lenda do Fantasma.

Primeira diretoria

Na segunda-feira, do dia 07 de abril de 1913, o jornal Diário dos Campos, destacou a eleição da 1ª diretoria do clube. “Temos a honra de levar ao vosso conhecimento que hoje, em Vila Oficinas, com grande número de pessoas propensas a fundação de uma sociedade esportiva de foot ball, em sessão ordinária foi eleita a primeira diretoria desta associação denominada de Foot Ball Club Operário Pontagrossense, que deverá reger os destinos do mesmo durante o primeiro ano de sua fundação“.

Presidente – Raul Lara;

Vice-presidente – Oscar Wanke;

1º Secretário – Antônio Joaquim Dantas;

2º Secretário – João Gotardello;

1º Tesoureiro – Joaquim Eleutério;

2º Tesoureiro – Álvaro Eleutério;

1º Capitão – Victorio Maggi;

2º Capitão – Oscar Marques;

Fiscal de campo – João Simonetti.

Pioneiros do Operário Ferroviário Esporte Clube, assim como Pedro Azevedo, Henrique Piva, João Hoffman Júnior, Ewaldo Meister, Álvaro Meister, Adolfo Piva, José Antônio Moro, Frederico Dias Júnior, Alexandre Bach, Abel Ricci, João Fernandes de Castro, Michel Farhat, Cesário Dias, Oscar Serra, Inácio Lara, Ricardo Wagner, Alberto Scarpim, Frederico Holzmann, Francisco Barbosa, Holger Mortensen em meio a tantos outros que contribuíram para manter aceso o ideal operário naqueles primeiros tempos.

Títulos

Aclamado Campeão Ponta-grossense pela invencibilidade em todo o ano – 1914

Campeão da Segunda Divisão da Liga Sportiva Paranaense – 1916

Bicampeão invicto da Taça Abraham Glasser – 1918/1919

Na época do amadorismo: Campeão da Liga Regional Ponta-grossense 23 vezes em 32 campeonatos disputados

Campeão do Interior do Torneio Estadual do Centenário da Independência do Brasil – 1922

Vice-campeão Paranaense do Torneio Estadual do Centenário da Independência do Brasil – 1922

Campeão do Torneio Início do Interior – 1956

Campeão do Torneio Início Profissional da Federação Paranaense de Futebol – 1927 e 1956

Campeão do Torneio Profissional Quadrangular do Interior – 1956

Campeão do Torneio Quadrangular Barros Júnior – 1964

Campeão da Taça Sul – Torneio Incentivo – 1975

Campeão do Torneio da Amizade – 1980

Campeão da Segunda Divisão Paranaense – 1969

Campeão do Interior do Paraná em 1923, 1924, 1925, 1926, 1929, 1930, 1932, 1934, 1936, 1937, 1938, 1940, 1947, 1958, 1990 e 1991

Vice-campeão Paranaense em 1923, 1924, 1925, 1926, 1929, 1930, 1932, 1934, 1936, 1937, 1938, 1940, 1958, 1961

Campeão Paranaense da Zona Sul – 1961

Campeão Paranaense – 2015

Campeão da Taça FPF Sub-23 – 2016

Campeão Brasileiro – Série D – 2017

Campeão Paranaense – Segunda Divisão – 2018

Campeão Brasileiro – Série C – 2018

Campanhas em competições nacionais

Torneio Interclubes dos Campeões Sul-Brasileiros 1962 – 5° lugar

Campeonato Brasileiro – Copa Brasil 1979 – 88º lugar entre 94 participantes

Campeonato Brasileiro – Taça de Prata 1980 – 53º lugar entre 64 participantes

Campeonato Brasileiro – Série B 1989 – 11º lugar entre 96 participantes

Campeonato Brasileiro – Série B 1990 – 5º lugar entre 24 participantes

Campeonato Brasileiro – Série B 1991 – 29º lugar entre 64 participantes

Campeonato Brasileiro – Série C 1992 – 6º lugar entre 20 participantes

Campeonato Brasileiro – Série D 2010 – 6º lugar entre 40 participantes

Campeonato Brasileiro – Série D 2011 – 24º lugar entre 40 participantes

Campeonato Brasileiro – Série D 2015 – 8º lugar de 40 participantes

Campeonato Brasileiro – Série D 2017 – 1º lugar entre 68 participantes

Campeonato Brasileiro – Série C 2018 – 1º lugar entre 20 participantes

Campeonato Brasileiro – Série B 2019 – 10º lugar entre 20 participantes

Campanhas recentes

2009 – Conquista do Acesso à Primeira Divisão do Campeonato Paranaense

2010 – 5º lugar no Campeonato Paranaense, primeiro campeonato na primeira divisão desde o licenciamento de 1994, conquista de vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2010

2010 – 6º lugar no Campeonato Brasileiro da Série D

2011 – 3º lugar no Campeonato Paranaense, conquista de vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2011 e para Copa do Brasil de 2012

2011 – 24º lugar no Campeonato Brasileiro da Série D

2012 – Participação na Copa do Brasil 2012

2012 – 6° lugar no Campeonato Paranaense – artilheiro da competição: o atacante do Operário Ferroviário, Nivaldo José da Costa, o Baiano, com 13 gols

2013 – 6° lugar no Campeonato Paranaense

2014 – 9° lugar no Campeonato Paranaense

2015 – Campeão Paranaense – Campeão Estadual, conquista de vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2015 e para Copa do Brasil de 2016

2016 – Campeão da Taça FPF Sub-23 – conquista da vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2017

2017 – Campeão Brasileiro – Série D – conquista da vaga para o Campeonato Brasileiro da Série C 2018

2018 – Campeão Paranaense – Segunda Divisão – conquista do acesso à Primeira Divisão do Campeonato Paranaense 2019

2018 – Campeão Brasileiro – Série C – conquista da vaga para o Campeonato Brasileiro da Série B 2019

 Estádio Germano Krüger

A construção do estádio do Operário Ferroviário e da sede do clube se deu em um terreno próximo à rede ferroviária. Germano Ewaldo Krüger, um grande incentivador das práticas esportivas que assumiu a chefia das oficinas da Rede Viária Paraná – Santa Catarina na década de 30, além de acompanhar dedicadamente o clube propôs a mudança do seu primeiro campo utilizado para os jogos, ao lado das oficinas, para um terreno mais ao largo dos trilhos.

Mandou, então, canalizar um olho d’água ali existente para se aproveitar um espaço bem maior que acomodasse arquibancadas, sede social e outras benfeitorias para os associados.

Na entrega do novo estádio, em outubro de 1941, Germano Krüger exercia um dos três mandatos que conquistou como presidente do Operário, recebendo na década de 60 a homenagem de dar seu nome ao Estádio de Vila Oficinas do Operário Ferroviário, com capacidade para 10.632 pessoas, localizado na Rua Padre Nóbrega, nº 265, no bairro Vila das Oficinas, em Ponta Grossa (PR).

FOTOS: Site do clube – Rouparia do Garcia – Acervo do Futebol Do Interior Paranaense – Profissionais (Luiz Souza)

FONTES: Site oficial do clube – Diário dos Campos, de Ponta Grossa (PR)

Inédito!! Clube Atlético Juventus (CAJU) – Betim/Divinópolis (MG): Quatro participações Estadual, nos anos 90!

O Clube Atlético Juventus (CAJU) foi uma agremiação da cidade de Contagem (MG). Fundado na terça-feira, do dia 26 de Abril de 1977, por um grupo de funcionários da FIAT (Inaugurada em 9 de julho de 1976, a fábrica da Fiat foi a 1ª do setor automotivo fora do ABCD paulista), em Betim.

Ao longo de 16 anos de existência, o clube alterou o seu escudo e as cores. Além disso, ficou sediado em Betim por onze temporadas, onde começou mandando os seus jogos em Brumadinho e Contagem.

Os seus quatro últimos anos, se mudou para Divinópolis pelo fato de receber o apoio financeiro da cidade. A sua maior conquista aconteceu em 1989, quando se sagrou campeão do Estadual da 2ª Divisão. E por que não? As quatro participações na Elite do Futebol Mineiro também. fez a história dessa modesta agremiação uma conquista.

Resumo da história do CAJU

Quatro meses após a sua fundação, o CAJU debutou na esfera profissional para disputar o Campeonato Mineiro da 2ª Divisão de 1977, organizado pela FMF (Federação Mineira de Futebol).

Na ocasião, a equipe mandou os seus jogos em Brumadinho, que fica a 25,5 km de distância (cerca de 37 minutos, via MG-155 e Rod. MG 040). O CAJU estreou com derrota por 1 a 0, no domingo, do dia 17 de julho, fora de casa, para o América de Teófilo Otoni.

A 1ª vitória aconteceu na rodada seguinte, no domingo, do dia 24 de julho, ao vencer o Araguari por 2 a 1, em Brumadinho. Na tarde da quarta-feira, do dia 31 de agosto, em casa, diante do Atlético de Três Corações. No entanto, acabou derrotado pelo placar de 2 a 0. No entanto, após 12 rodadas, o CAJU se retirou da competição por razões financeiras.

Após quatro temporadas, o Clube Atlético Juventus (CAJU) retornou a Segundona Mineira de 1982. Nesse ano, a equipe de Betim escolheu para mandar os seus jogos no Estádio Vale Verde, em Contagem, que fica a 22 km (via BR-381 e Via Expressa Francisco Cleuton Lopes), cerca de 25 minutos.

O CAJU ficou no Grupo B, juntamente com outras seis equipes: Araguari (Araguari), Fluminense (Araguari), Ituiutabana (Ituiutaba), Nacional (Uberaba), Sete de Setembro (Belo Horizonte) e XV de Novembro (Uberlândia).

No final, acabou em 14º e último lugar no geral: foram 12 jogos e um ponto ganho; um empate e 11 derrotas; marcando cinco, sofrendo 41 gols e um saldo negativo de 26.

No Campeonato Mineiro da 2ª Divisão de 1983, o CAJU ficou no Grupo C, com Tupi (Juiz de Fora), Tupynambás (Juiz de Fora), Flamengo (Varginha) e Sete de Setembro (Belo Horizonte). Novamente, a campanha foi pífia, terminando em último lugar com apenas um ponto conquistado em seis jogos.  

No Estadual da Segundona de 1984, o Clube Atlético Juventus ficou no Grupo A, com o Ateneu (Montes Claros), Sete de Setembro (Belo Horizonte), Trespontano (Três Pontas) e América (Teófilo Otoni). O CAJU terminou na lanterna com quatro pontos em oito jogos: quatro empates e quatro derrotas; dois gols pró, oito contra e um saldo de menos seis.

No Campeonato Mineiro da 2ª Divisão de 1985, a equipe de Contagem esteve presente no Grupo A, juntamente com sete equipes: Sete de Setembro (Belo Horizonte), Trespontano (Três Pontas), Flamengo (Varginha), Santo Antonio (Teófilo Otoni), Aymorés (Ubá), Villa do Carmo (Barbacena) e Olímpica (Lavras).

O CAJU terminou na 7ª colocação com sete pontos em 12 jogos; com duas vitórias, três empates e sete derrotas, marcando oito gols, sofrendo 22 e um saldo negativo de 14.

No Campeonato Mineiro da 2ª Divisão de 1986, o CAJU ficou no Grupo A, com sete equipes (as mesmas do ano anterior): Sete de Setembro (Belo Horizonte), Trespontano (Três Pontas), Flamengo (Varginha), Santo Antonio (Teófilo Otoni), Aymorés (Ubá), Villa do Carmo (Barbacena) e Olímpica (Lavras).

O CAJU terminou na 8ª posição com três pontos em 14 jogos; com três empates e 11 derrotas, marcando seis gols, sofrendo 32 e um saldo negativo de 26.

No Campeonato Mineiro da 2ª Divisão de 1987, o CAJU ficou no Grupo A, com sete equipes: Sete de Setembro (Belo Horizonte), Trespontano (Três Pontas), Guarani (Divinópolis), Santo Antonio (Teófilo Otoni), Aymorés (Ubá), Villa do Carmo (Barbacena) e Sport (Juiz de Fora).

O CAJU terminou na 7ª colocação com dois pontos em 12 jogos; com dois empates e 10 derrotas, marcando cinco gols, sofrendo 31 e um saldo negativo de 26.

No Campeonato Mineiro da 2ª Divisão de 1988, o CAJU ficou no Grupo A, com sete equipes: Sete de Setembro (Belo Horizonte), Ateneu (Montes Claros), Guarani (Divinópolis), Santo Antonio (Teófilo Otoni), Aymorés (Ubá), Ipiranga (Manhuaçu) e Democrata (Governador Valadares).

O CAJU terminou em 8º lugar com sete pontos em 14 jogos; com duas vitórias, três empates e nove derrotas, marcando oito gols, sofrendo 32 e um saldo negativo de 24.

Título inédito na Segundona dá acesso ao CAJU

A 9ª participação do Estadual da Segunda Divisão em 1989, aconteceram novidades. Após ter a Sede em Contagem e ter mandado os jogos em Brumadinho e Betim, no começo, o CAJU mudou de cidade.

Se transferiu para a Rua Rio de Janeiro, nº 213, no Centro de Divinópolis (MG), por meio de uma parceria com o Democrata de Divinópolis. E a mudança deu um ótimo resultado.

A competição contou com a participação de 24 equipes, distribuídas em três grupos de oito clubes. O CAJU ficou no Grupo A, com oito equipes: Guarani (Divinópolis), Sport (Juiz de Fora), Sete de Setembro (Belo Horizonte), Bela Vista (Sete Lagoas), Santo Antonio (Teófilo Otoni), Aymorés (Ubá), Ipiranga (Manhuaçu).

Pela primeira vez, o CAJU avançou para a fase seguinte da Segundona, terminando em 1º lugar com 18 pontos em 14 jogos; com sete vitórias, quatro empates e três derrotas, marcando 14 gols, sofrendo oito e um saldo de seis.

Na segunda fase, o Juventus ficou no Grupo F, em companhia de outros cinco times: Atlético (Três Corações), Patrocinense (Patrocínio), Minas (Boa Esperança), Aymorés (Ubá) e UDR Derminas (Monte Carmelo).

O CAJU terminou na 2º colocação com 12 pontos em oito jogos; com cinco vitórias, dois empates e uma derrota, marcando 10 gols, sofrendo cinco e um saldo de cinco. Apesar de ter somado o mesmo número de pontos do líder Atlético-TC, acabou perdendo no saldo de gols: 6 a 5.

Mesmo assim, o Juventus avançou para a fase de Semifinal, ficando no Grupo G, juntamente com cinco equipes: Ipiranga (Manhuaçu), Sparta (Campo Belo), Minas (Boa Esperança), Comercial (Campo Belo) e Araxá (Araxá).

E o CAJU seguiu brilhando, ao ficar em 1º lugar com 11 pontos em sete jogos; com cinco vitórias, um empate e uma derrota, marcando 13 gols, sofrendo três e um saldo de 10.

Dessa forma, o Clube Atlético Juventus avançou para o Quadrangular Final, com Paraisense (São Sebastião do Paraíso), Ipiranga (Manhuaçu) e Trespontano (Três Pontas). No final, o Juventus se sagrou campeão do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão de 1989, garantindo o inédito acesso a Elite do Futebol Mineiro.

Debutante na Elite do Mineiro de 1990

Após 13 anos de lutas, o Juventus, enfim, chegou pela primeira vez para disputar o Campeonato Mineiro da 1ª Divisão de 1990. A competição contou com a presença de 18 equipes, que se enfrentaram em turno e returno.

No final, o CAJU terminou na 15ª posição com 27 pontos em 34 jogos; com sete vitórias, 13 empates e 14 derrotas, marcando 27 gols, sofrendo 41 e um saldo de menos 14.

Na sua segunda participação no Campeonato Mineiro da 1ª Divisão, em 1991, que contou com 24 equipes, o Juventus ficou no Grupo B. O CAJU fez uma boa campanha, terminando na 13ª posição com 23 pontos em 24 jogos; com oito vitórias, sete empates e nove derrotas, marcando 27 gols, sofrendo 26 e um saldo de um gol.

No Campeonato Mineiro da 1ª Divisão de 1992, que contou com 24 equipes, distribuídos em três chaves de oito equipes cada. O CAJU ficou no Grupo C, onde terminou na 7ª colocação com seis pontos em 14 jogos; com duas vitórias, dois empates e 10 derrotas, marcando 12 gols, sofrendo 22 e um saldo negativo de 10.

FMF reduz o número de clubes e o CAJU é rebaixado

Na quarta participação, no Campeonato Mineiro da 1ª Divisão, em 1993, que contou com 23 equipes. No final, o CAJU terminou na 21ª posição com seis pontos em 10 jogos; com uma vitória, quatro empates e cinco derrotas, marcando 10 gols, sofrendo 17 e um saldo negativo de sete.

A Federação Mineira de Futebol (FMF), resolveu reduzir o número de participantes para a temporada de 1994 com apenas 12 clubes. Dessa forma, o Juventus acabou rebaixado para a Segundona.

Último suspiro do CAJU

O Torneio Incentivo FMF de 1993 acabou sendo a última competição profissional que o Juventus jogou, depois de ser eliminado na 1ª fase do Campeonato Mineiro daquele ano. A competição contou com a participação de sete equipes:

Atlético (Três Corações);

Atlético Mineiro (Belo Horizonte);

Clube Atlético Juventus (Divinópolis);

Mamoré (Patos de Minas);

Patrocinense (Patrocínio);

Sete de Setembro (Belo Horizonte);

Villa Nova (Nova Lima).

As equipes se enfrentaram em turno e returno, com a equipe de maior número de pontos, sendo declarada a campeã. O CAJU fez uma campanha modesta, terminando na 5ª colocação com 11 pontos em 12 jogos; com duas vitórias, sete empates e três derrotas, marcando nove gols, sofrendo 13 e um saldo negativo de quatro.

Após terminarem empatados na liderança com 17 pontos, o Atlético Mineiro (com uma equipe reserva) e o Atlético de Três Corações fizeram um jogo-extra para definir o campeão.

Na quinta-feira, do dia 1º de Julho de 1993, o Atlético Mineiro venceu pelo placar de 2 a 1, no Estádio Independência, em Belo Horizonte/MG. Os gols foram de Alessandro e Wiver para o Galo; enquanto Carlos Rubens fez o tento de honra da equipe tricordiana.    

Posteriormente, o clube deveria ter disputado a Supercopa Minas Gerais 1993 (o Mamoré foi o campeão), contudo desistiu e com isso acabou rebaixado para o Módulo II 1994. Após esse episódio, o Clube Atlético Juventus pediu licença e nunca mais retornou a esfera profissional.

FOTOS: Acervo de Fabiano Rosa Campos

FONTES: Rsssf Brasil – Futebol Nacional – Vitor Dias

Foto rara de 1972: Sporting Club do Pará – Belém (PA)

O Sporting Club do Pará foi uma agremiação da cidade de Belém (PA). Fundado no domingo, do dia 23 de Setembro de 1962. A sua Sede ficava localizada na Rua dos Timbiras, s/n, no bairro Batista Campos, em Belém.      

O clube começou no futebol amador e quase uma década depois ingressou na esfera profissional. Assim, o Sporting debutou no Campeonato Paraense da 1ª Divisão em 1970, organizado pela FPF (Federação Paraense de Futebol). Na ocasião terminou na 5ª colocação.

Em 1971 e 1972, novamente o Sporting fechou em 5º lugar. Em 1973, o clube ficou na 6ª posição e no ano da 1974 a sua melhor colocação no Estadual: 4ª posição. Em 1975, o Sporting fez uma campanha regular terminando em 6º lugar. Na sua sétima e última participação no Parazão, o Sporting Club do Pará fez a sua pior campanha, encerrando na 7ª colocação.

EM PÉ (esquerda para a direita): Ney, Edgar Maia, Edson, Jasson e Silva;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Ivan, Chico Alves, Petrônio, Veras e Ademir.

FOTO: Acervo de Marco André Araujo Pinheiro

FONTES: Pesquisa do autor – Diário do Pará (PA) – O Liberal (PA) – Rsssf Brasil

Foto rara dos anos 60: Júlio César Esporte Clube – Belém (PA)

O Júlio César Esporte Clube (atual: Clube Júlio César) é uma agremiação da cidade de Belém (PA). O “Embaixador da Distinção” foi Fundado na quinta-feira, do dia 1º de Janeiro de 1925, com o nome de Júlio César Sport Club.

Chegou a disputar algumas edições do Campeonato Paraense da 1ª Divisão até a década de 1970, mais precisamente até 1977, e desde seu afastamento do campeonato atua somente como um clube amador.

EM PÉ (esquerda para a direita): Macaco, Nunes, Ribamar, Izaias, Rafael e Nato;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Tavor, Cláudio Demônio, Vila, Velha e Sinhô.

Tem como cores o verde e o branco. Na época em que tinha estatuto profissional, o clube mandava seus jogos no Estádio Evandro Almeida, popularmente conhecido como Baenão, e pertencente ao Clube do Remo, tradicional equipe da capital paraense.

FOTO: Acervo de Marco André Araujo Pinheiro

FONTE: Wikipédia

Torneio Início de Bom Jesus do Itabapoana (RJ) de 1962: Santa Izabel foi a grande campeã!

Santa Izabel se sagrou campeã do Torneio Início de Bom Jesus do Itabapoana

No domingo, do dia 25 de Março de 1962, no Estádio da Cidade, (propriedade do Olympico Futebol Clube), foi realizado o Torneio Início de Bom Jesus do Itabapoana. O evento contou com a presença do presidente da FFD (Federação Fluminense de Desportos), Paredes Netto e do desportista Euclides Solano de Mendonça, Assessor de Futebol da eclética e representante jornalista Ernesto Luz, responsável pelo Departamento Esportivo de Última Hora-Fluminense.

Antes da competição, no período da manhã, os visitantes foram alvo de manifestações de carinho e admiração pelos dirigentes e desportistas locais. Na sede da LBD, tendo a frente o presidente Aureliano Almenara Sueth e presentes os senhores Luciano Bastos, diretor de “O Norte Fluminense”; Tito Nunes da Silva, José Pereira da Silva, Amaro Salvo, da “Folha do Comércio” de Campos dos Goytacazes; Milton Karaes, Klelio Alamônica, Paulo Roberto e as senhoras Vilta Tatagiba, Ana Maria Lúcia, Branca Batista e Maria Rita Sueth, além de tantas outras pessoas, houve o clássico coquetel e salgadinhos servido pelas moças.

Luciano Bastos foi o orador da entidade local, tendo ressaltado com muito entusiasmo o trabalho que a FFD realiza presentemente, além de agradecer a visita de Paredes Netto e Euclides Solano de Mendonça, que, aliás, também representou este jornal.

Ao final da solenidade as duas autoridades esportivas agradeceram as gentilezas e referências. O radialista Ediniz Campos, da Rádio Cultura de Bom Jesus, tendo a colaboração de Oscar Teixeira dos Reis, fizeram perfeita cobertura de todos os acontecimentos esportivos em Bom Jesus do Itabapoana por ocasião do Torneio Início.

A LBD (Liga Bonjesuense de Desportos) realizou com grande brilhantismo o Torneio de Abertura do Campeonato de Futebol de 1962. O Santa Izabel Futebol Clube venceu na final o Olympico pelo placar de 1 a 0, e ficou como título do Torneio Início de 1962. A Renda somou 36 mil cruzeiros.

Após o belo desfile, que aliás, teve a colaboração da Banda Lira Operária de Bom Jesus, foi iniciada a competição futebolística que ofereceu os seguintes resultados:

Primeira Fase

Olympico F.C.1X0Liberdade E.C.
Rosal E.C.0X1Pirapetinga F.C.
Santa Izabel F.C.1X0Fluminense F.C.
Santa Maria F.C.1X0E.C. Italva

Semifinal

Pirapetinga F.C.0 (2)X0 (3)Olympico F.C.Vitória nos pênaltis
Santa Maria F.C.0X1Santa Izabel F.C. 

Final

Olympico F.C.0X1Santa Izabel F.C. 

Santa Izabel: Jorge; Gato, Nélson, e Vazinho; Sebastião e Heleno; Laerte, Jiló, Toninho, Brandão e Doni.

Olympico: Celso; Ederley, Acir e Milton; Dangelo, e Carlinhos; Hedelací, Luiz, Donaldson, Coquinho e José do Olinto.

FONTE: Jornal Última Hora (RJ)