O Vasco da Gama Esporte Clube é uma agremiação do município de Tangará da Serra (conta com uma população de 106. 434 habitantes), que fica a 240 km da capital (Cuiabá) do estado do Mato Grosso.
O “Vasquinho de Tangará” foi Fundado na sexta-feira, do dia 13 de Junho de 1980. A sua Sede fica localizada na Rua Doze (Esquina Com 17), s/n, no Jardim do Lago Tangará da Serra/MT.
O Vasco da Gama disputou o Campeonato Mato-Grossense da 1ª Divisão, organizado pela FMF (Federação Mato-grossense de Futebol) em três oportunidades: 1987, 1988 e 1989.
COLABOROU: Sérgio Santos
FOTOS: site Diário da Serra (Sede) – Página no Facebook “Craques Do Rádio”
O Cáceres Esporte Clube é uma agremiação do município de Cáceres (população de 94.861 habitantes), que fica a 214 km da capital (Cuiabá) do estado de Mato Grosso. Localizado na mesorregião Centro-Sul do estado e na microrregião do Alto Pantanal.
O “Crocodilo do Pantanal” ou “Gigante do Oeste” Foi Fundado na segunda-feira, do dia 10 de Janeiro de 1977. Suas cores são o azul e o branco. A equipe manda os seus jogos no Estádio Municipal Luiz Geraldo da Silva, o “Geraldão”, que possui capacidade para receber 6.500 mil pessoas.
O Cáceres participou de 15 edições do Campeonato Mato-Grossense de Futebol, estreando ainda em 1977, e ausentou-se no ano seguinte. Voltou à ativa em 1979, entretanto o “Crocodilo do Pantanal” licenciar-se-ia novamente, agora entre 1980 e 1986.
Reativou o futebol profissional em 1987 e desde então, disputou outras 14 edições do campeonato, sem resultados expressivos. Problemas financeiros obrigaram a Federação Mato-Grossense de Futebol a punir o Cáceres em 2001, e o clube permaneceu inativo até 2008, quando disputou a Segunda Divisão estadual.
Em 2010, o Cáceres teve um desempenho fraco, onde sofreu 65 gols e marcou apenas 9, perdendo os 13 jogos que disputou – a maior derrota foi um 14 a 0 para o Sorriso Esporte Clube, em março do mesmo ano (terceira maior goleada na história do campeonato, empatada com Mixto x Tangará, em 2009).
Durante a campanha, o “Gigante do Oeste” chegou a recorrer a uniformes de clubes amadores, pois o uniforme oficial do “Crocodilo” havia sido retido por uma lavadeira. Tal como ocorreu em 2001, o Cáceres ameaçou ter a participação no Campeonato Matogrossense daSegunda Divisão barrada pela FMF, desta vez por “falta de competitividade“, mas a equipe não se inscreveu. Desde então, o “Crocodilo do Pantanal” permanece fora das competições profissionais.
FOTO: Página no Facebook “Craques Do Rádio” (time posado) – Ronivon Barros (Estádio Geraldão)
A LEMA (Liga Esportiva Municipal de Amadores) foi a entidade máxima da cidade de Campo Grande (MS). Fundado na terça-feira, do dia 30 de Agosto de 1938, nascia no Mato Grosso (atual Mato Grosso do Sul) a 1ª entidade com o intuito de organizar o futebol na cidade.
A partir de 1942, com a criação da Federação Mato-grossense de Desportos, passou a se chamar de LEMC (Liga Esportiva Municipal Campograndense), que durou 41 anos, marcados pelo sucesso do futebol na cidade de Campo Grande. Os primeiros clubes da cidade: Renner, Royal, Juventus e o Operário(único ainda em atividade), criados antes da LEMC.
O 1º Congresso Esportivo
A cidade de Campo Grande sediu o I Congresso Esportivo, em setembro de 1963. Os dirigentes campo-grandenses se envolveram totalmente nos preparativos para o evento, afinal, além de ser a primeira vez que a cidade morena recebia um congresso de esportes, o presidente da Federação Nacional estaria em Campo Grande, no Centro Beneficente Português, local das atividades.
No dia 18 de setembro, que o Centro Português ficou lotado com os desportistas. Autoridades e importantes nomes do futebol estadual e nacional: representantes de cidades como Jardim, Corumbá, Três Lagoas, Dourados e Bela Vista.
O sucesso do evento foi tamanho que, no segundo dia de reunião, já havia sido marcado o II Congresso, que aconteceria em janeiro, dessa vez em Dourados. Discutiu-se também a realização dos campeonatos integrados. Era a profissionalização do esporte na região. O final do Congresso foi marcado por uma renovação nas esperanças dos participantes. Era a nova fase do futebol regional. Entretanto, na primeira semana do mês de janeiro, tem-se a notícia, vinda de Cuiabá, através de um telegrama, que o Presidente e o Vice-Presidente da Federação haviam sido afastados por cometer irregularidades. A dúvida pairava na mente de todos.
Não se sabia ao certo se o verdadeiro motivo do afastamento era esse. Cogitava-se que a razão autêntica era o ciúme e o desejo de vingança pelo primeiro congresso ter sido realizado na região sul. Era o fim das esperanças e o retorno do distanciamento da capital com o futebol no sul. Mas a persistências dos dirigentes não parou por aí.
Nova Era
Em 1967, o Estado era marcado por um governo que, além de ter nascido no sul, preocupava-se com o esporte. A LEMC, formada por uma equipe homogênea, tinha como presidente Levy Dias. Foi no final da década de 60 que um grande sonho começa a ser idealizado: a construção de um estádio.
Possuir um estádio era uma questão de honra, pois os jogos aconteciam de forma amadora no Belmar Fidalgo. A idealização do estádio exigia empenho e dedicação em campanhas de sensibilização junto à população e ao governo.
O início da construção do Morenão veio trazer uma nova época para o futebol. Época de otimismo, de esperanças, de uma nova mentalidade no esporte estadual. Os times escolhidos para inaugurar o Morenão, em 1971, Flamengo e Corinthians, abrilhantaram o evento, pois em Campo Grande só havia times amadores. O tão sonhado estádio começava a sediar campeonatos importantes.
Os primeiros times estaduais a se profissionalizarem foram o Operário Futebol Clube e o Esporte Clube Comercial, que passaram também a participar dos campeonatos nacionais.
Após a profissionalização dos clubes, todos os campeonatos foram vencidos pelos times de Campo Grande, mostrando a força e evolução conseguida depois de anos de batalhas.
A Diretoria da LEMC lutou e conseguiu o “Morenão“. Levy Dias, Elias Gadia, Alcídio Pimentel, José Borges de Barros, Nélson Borges de Barros, Cid Pinto Barbosa, Gilberto Santiago, Tenente Ubaldino, Mario Mendonça, Valdir Cardoso, Benedito Farias, José Sebastião da Silva, Manoel Guimarães, Alberto Neder, Waldir dos Santos, Júlio da Silva, e outros, realmente uma “seleção” que não podia perder. A LEMC (Liga Esportiva Municipal Campograndense), foi desativada no mês de novembro de 1979.
Nasce a Federação
Um grupo de trabalho deu início a uma série de reuniões sigilosas com a ideia de criar uma instituição, que seria a Federação para Mato Grosso do Sul. As reuniões eram realizadas, geralmente, em fundos dos quintais de algumas residências. Entre uma reunião e outra, surge a ideia de fazer um Estatuto para a futura Federação.
Em 1977, nasce o Estado de Mato Grosso do Sul, tendo Campo Grande como sua capital. E com isso, surge também a oportunidade de deslanchar a Federação. Dentre muitas reuniões, uma realizada na residência do então presidente do Esporte Clube Comercial decidiu que a assembleia geral de fundação seria no dia 10 de dezembro.
A expectativa era grande. Já se passavam 40 anos de um trabalho árduo em prol do futebol e do esporte. Mesmo cansados, a esperança se renovava na mente e no coração de cada idealizador da Federação.
Entretanto, após saber de “estranhas” articulações com ligações esportivas locais, resolveu-se antecipar a data da assembleia para o dia 03 de dezembro. O edital de convocação que circulava nas redações e que foi publicado no dia seguinte causava surpresa tanto para a imprensa quanto para a população. O problema era saber a legalidade do fato, já que o governo de Mato Grosso do Sul só seria instalado no ano seguinte, em 1979.
Dois dias antes da assembleia, um telex ameaça punir as ligas e clubes que participarem do evento. Foi aí que se decidiu convocar uma nova reunião, desta vez na sede o Operário, onde se confirmou a realização da assembleia. Chega o grande dia.
A sede do Clube Atlético Noroeste, onde foi realizada a assembleia, estava lotada. Como era esperada, a opinião geral foi favorável, não havia sido feita nenhuma objeção e, após, colher os votos, todos favoráveis, é declarada a fundação da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). Marcelo Miranda, que era o prefeito naquela época, estava presente, bem como presidentes das ligas de cidades do interior, representantes da Câmara Municipal, dirigentes de clubes, entre outros.
Um sonho estava sendo realizado e, ao contrário do que parecia, não era o fim de um trabalho, mas a continuação de uma luta que já vinha há quatro décadas. Aí o motivo das lágrimas e da alegria incessante. Na segunda-feira, o Jornal Correio do Estado estampava a manchete: “Federação foi criada: o futebol liberta-se”.
A sede do Clube Atlético Noroeste Foi pequena para acolher os desportistas, mas tudo foi realizado dentro dos princípios da ordem e da democracia.
A Nossa Federação de Futebol Nasceu Livre
Apesar de mais uma tentativa de boicote do vitalício e inexpressivo interventor da Federação Mato-grossense de Desportos, foi criada no domingo, do dia 03 de dezembro de 1978, a Federação de Futebol do Mato Grosso do Sul, que nasceu livre com o apoio de desportistas, de vereadores e do próprio prefeito Marcelo Miranda, que compareceu à reunião histórica para hipotecar o apoio da municipalidade e garantir que estará empunhando essa nova bandeira da liberdade esportiva sempre que necessário.
A assembleia foi iniciada às 9h15min., na sede do Clube Atlético Noroeste e reuniu representantes de 22 agremiações futebolísticas amadoras, três profissionais (Operário, Comercial e Sociedade Esportiva Industriaria) e cinco ligas municipais. Depois de criada a FFMS, aprovados os estatutos sociais, foi eleita a primeira diretoria provisória, tendo como presidente Heldir Paniago, ex-presidente do Operário.
O 1º presidente da FFMS seguiu para o Rio de Janeiro, levando a ata de criação da nova Federação bem como os estatutos para que sejam submetidos à apreciação da Confederação Brasileira de Desportos e do Conselho Nacional dos Desportos, para a homologação oficial. Coube a CBD e ao CND decidir, se a diretoria eleita seria apenas provisória ou se deverá ser mantida.
No sábado (09/12/78), na tentativa de mais um boicote, chegou a Campo Grande o interventor Carlos Orione, que se pretendia radicar-se no Mato Grosso do Sul após a divisão e continuar uma interventoria vitalícia. Ele, entretanto, foi mal sucedido em sua tentativa e embarcou novamente para Cuiabá. Sua presença em Campo Grande, inclusive, nem foi anotada pelos desportistas que criaram a FFMS.
Após a criação da nova federação, os estatutos sociais, elaborados com a orientação do jurista esportivo Valed Perry, foram aprovados por unanimidade, sem que houvesse discussão de cada um dos 90 parágrafos.
Em seguida, também por aclamação, foi eleita a 1ª diretoria (provisória ou não, cuja definição depende da CBD e CND) da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, tendo como presidente o desportista Heldir FerrariPaniago, um dos responsáveis pelo movimento que originou na criação da nova entidade.
Exatamente às 10h12min., após o uso da palavra do ex-jogador e ex-técnico Arlindo Caldas, o presidente de mesa, coronel Paulo Américo dos Reis, declarava criada a FFMS. Todos os desportistas presentes à assembleia geral, emocionados, se levantaram e bateram palmas.
Alguns se abraçavam; outros, como o secretário da mesa e integrante do movimento, Cid Pinto Barbosa, não se conteve e chorou. “Tinha que me emocionar. Afinal conseguimos realizar um sonho, apesar de terem existido alguns camaradas (entre os quais Orione) que procuraram bagunçar nosso trabalho, em elaboração há um ano“, disse Cid.
Após ser declarada criada a nova federação, houve uma pausa de meia hora. A última etapa da assembleia geral foi à aprovação dos estatutos sociais e eleição da primeira diretoria. Por proposição do presidente da Liga Esportiva Corumbaense, Ubiratan de Campos, os estatutos foram aprovados por unanimidade sem que houvesse a necessidade de se discutir parágrafo.
Em seguida, foram apresentadas duas chapas para concorrer à primeira diretoria – um dos amadores e outra dos clubes profissionais de Campo Grande -, ambas, porém, iguais. Por isso, não foi necessário o voto secreto e o presidente Heldir Paniago foi eleito por aclamação.
O prefeito Marcelo Miranda assistiu a assembleia geral, permanecendo no recinto até a criação da FFMS, dando seu apoio à iniciativa dos desportistas do Sul. Marcelo fez parte da mesa, que esteve composta ainda pelas seguintes pessoas: Paulo Américo dos Reis (escolhido para presidente por dirigir o Operário, clube mais antigo de Campo Grande), Cid Pinto Barbosa (secretário), Waldir Cardoso (representando a Câmara Municipal), Ubiratan de Campos (Liga de Corumbá), Jamil de Campos Aum (Liga de Dourados), Neide Castilho (Liga de Coxim), Maurício Duailibi (Liga de Camapuã), Felisberto D’Ávila Neto (SEI), Albino Coimbra (Comercial), José Carlos da Silva (Internacional) e Sebastião Sérgio de Melo (Coríntians).
Primeira Diretoria da FFMS
A 1ª Diretoria eleita é composta dos seguintes desportistas:
Presidente – Heldir Ferrari Paniago;
1º vice-presidente – Alfredo Zamlutti Júnior (de Corumbá);
2º vice-presidente – Jamil de Campos Aum (de Dourados);
Conselho Fiscal – Nagib Ouríveis, Júlio da Silva e José Borges de Barros, efetivos, e Hilton Cassiano (Aquidauana), Edmundo da Costa Neto e Haroldo Nascimento Silva, suplentes.
A federação vai funcionar, provisoriamente, nas dependências do Clube Atlético Noroeste. As cores de sua bandeira são as mesmas do Mato Grosso do Sul, tendo ao centro um triângulo com as iniciais FFMS.
COLABOROU: Sérgio Santos
FONTES: Jornal Correio do Estado (ANO XXV – 04 de Dezembro de 1978) – O Estado de Mato Grosso (MT)– Sport Illustrado
O União Esporte Clube (União Rondonópolis) é uma agremiação da cidade de Rondonópolis, localizado na região sudoeste a 210 km da capital (Cuiabá) do estado de Mato Grosso. A sua população é de 244.897 habitantes.
O “Tourão do Cerrado” foi Fundado na quarta-feira, do dia 06 de junho de 1973, após a fusão de quatro times amadores de Rondonópolis: Santos, Paraibana, Comercial e Olaria. A sua 1ª Sede ficava na Avenida Marechal Rondon, nº 596, no Centro de Rondonópolis.
Posteriormente, o clube passou por outrassedes como na Rua Arnaldo Estevan, nº 861 (Casa), no Centro; Avenida Presidente Médici, nº 200, no bairro Vila Birigui; Rua da Saudade, s/n, no bairro Jardim Iguassu.
A Sede atual fica na Rua Petrônio Portela, nº 1, no bairro Jardim Iguassu, em Rondonópolis/MT. O União Rondonópolis manda seus jogos no Estádio Engenheiro Luthero Lopes, o Caldeirão, capacidade para 19 mil pessoas.
Campeão Estadual em 2010
Disputando o Campeonato Mato-grossense da 1ª Divisão desde 1973(ano da sua fundação), o “Tourão do Cerrado” foi 12 vezes vice-campeão, faturando o seu 1º títuloaconteceu no dia 28 de abril de 2010, ao vencer na segunda partida da final, o Operário FC por 3 a 2, com dois gols de Valdir Papel e Leonardy.
O clube possui uma das maiores torcidas de todo o estado de Mato Grosso e seu maior rival é o Vila Aurora, com quem disputa o clássico local apelidado de Clássico Unigrão(Há quem diga que esse é o maior clássico do estado, uma vez que Clássico dos Milhões vem perdendo a sua força gradativamente. Esse confronto existe desde 1983, com 20 vitórias do Vila Aurora, 25 Vitórias do União e 25 empates até o ano de 2012).
Outra peculiaridade muito importante que deve ser ressaltada é que o União Esporte Clube disputou todos os Campeonatos Estaduais que foram disputados desde o início, jamais se licenciando, como já o fizeram Mixto, Operário, Cuiabá, Dom Bosco e Palmeiras-MT, dentre outros.
O autor do primeiro gol da história do estádio Caldeirão foi Ronaldinho Gaúcho, que jogava pelo Grêmio, de Porto Alegre. Na ocasião, o União perdeu de 4 a 0 para o Grêmio em jogo disputado pela Copa do Brasil, na quarta-feira, do dia 22 de março de 2000.
Dono de instalações modernas de treinamento, o União acabou por ter publicidade nacional ao derrotar por 1 a 0 o Internacional (RS)no dia 18 de fevereiro de 2009, em jogo válido pela Copa do Brasil, com um gol de Diogo.
COLABOROU: Sérgio Santos
FOTO: Francisco Das Chagas Rocha
FONTES: Wikipédia – Rsssf Brasil – Página (Facebook) e site do clube
O Engenho de Dentro Football Club (atual Engenho de Dentro Atlético Clube) foi uma agremiação cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundada em 03 de Novembro de 1912, por Antônio Serrano Paes Filho. Assim foi descrito a notícia para a posse da diretoria: “Tenho a súbida honra em comunica-vos, que em assembléia geral ordinária, foi eleita a seguinte directoria para dirigir os destinos do club durante anno corrente.
Achilles Pederneiras de Lima (Presidente),
L. C. Paes Leme (Vice-Presidente),
Benedicto J. Fernandes (1° Secretário),
João Ribas C. Pereira (2° Secretário),
Ângelo Vargas (1° Thesoureiro),
Reynaldo de Oliveira (2° Thesoureiro)
Athayde A. Coelho (Director Sportivo).
Nesta mesma reunião foi escolhido para nosso órgão official o Jornal do Brasil. Discutidos e approvados os novos Estatutos, bem como, por proposta de nosso associado e actual Presidente modificada a denominação de Engenho de Dentro FC para Engenho de Dentro AC. Sem mais assumpto e antecipadamente agradecido sou com toda estima e consideração de V. criado e obrigado Benedicto J. Fernandes, 1° secretário“.
A sua primeira Sede ficava localizado na Rua Adélia, nº 57; enquanto o Campo era na Rua Eugenia, s/n, ambos no Bairro de Engenho de Dentro, na Zona Norte do Rio.
Flâmula: Acervo de Fabiano Rosa Campos
FONTES: Jornal do Brasil –Jornal A Noite – Jornal dos Sports – O Imparcial – Gazeta de Notícias – Jornal A Manhã – Diário de Notícias – A Época
O Corinthians Jundiayense Football Club foi uma agremiação da cidade de Jundiaí (SP). Fundado na terça-feira, do dia 16 de Setembro de 1913. A sua Sede ficava localizado na Rua General Carneiro, nº 105, no Bairro Vila Arens Il, em Jundiaí, na área onde hoje está localizado o Colégio Divino Salvador. Nessa Sede era utilizado para bailes, jogos de salão, e outras atividades sociais.
Segundo trecho da reportagem da “A Gazeta”, de 21 de fevereiro de 1921, a sede era situada num “Bello palacete de dois andares, está situada a sede social. É um dos melhores clubs sportivos que conhecemos. No primeiro andar há um bom salão para bailes, bilhares, bar, etc..No segundo andar estão as salas da diretoria, secretaria, ping-pong e várias outras para jogos lícitos “.
Nos primeiros anos do século passado, o Corinthians Jundiayense possuía um estádio na área hoje ocupada pelas indústrias Dubar, nos altos de Vila Arens. Com capacidade para cerca de 10 mil pessoas, era enorme para os padrões da época, e nele se realizou a primeira partida entre o time Corinthians Jundiayense versuso SC Corinthians Paulista, campeão paulista de 1914, no dia 05 de setembro de 1915.
No final, mesmo para o Timão, que goleou pelo placar de 5 a 0, tendo contado nessa partida com Neco, um dos maiores ídolos dos primórdios do futebol brasileiro. Outras fontes dão essa data como 22 de fevereiro de 1921, quando o Corinthians jogou contra o Club Athletico Ypiranga, perdendo por 5 a 1. Talvez essa última data refira-se à inauguração das arquibancadas.
Em realidade, o estádio pertencia à Cia. Tecelagem Japy, cujo presidente, Isaias Blumer, era fanático pelo clube. A empresa entrou em crise e foi obrigada em meados doas anos 1920 a vender o estádio, que acabou adquirido pela empresa Rappa & Cia. (Dubar) por 70 contos de réis.
Nos anos 1950, o clube adquiriu um terreno e começou a construir outro estádio, tendo sido feita a terraplanagem e construído os muros – faltou fôlego, e a área ficou com a Associação Primavera de Esportes, que ali construiu seu estádio. O time jundiaiense enfrentou também o Paulistano, à época o principal clube do futebol paulista: em 17 de abril de 1922, empatou em 2 a 2, com o lendário Friedenreich tendo feito os dois gols do Paulistano.
Mas a maior glória do Corinthians Jundiayense foi o título de Campeão do Campeonato do Interior, organizado pela APEA (Associação Paulista de Esportes Athletico), de 1920. Nessa época, o campeão do interior disputava a “Taça Competência” com o campeão paulista(o campeonato paulista era disputado apenas entre times da capital); o Corinthians Jundiayense venceu o Palestra Itália (atual Palmeiras) por 3 a 1, mas não levou a taça: a APEA considerou a partida “amistosa” devido à inclusão de Pedro Grané na equipe de Jundiaí e deu a taça ao PalestraItália.
COLABOROU: Moisés H G Cunha
FONTES: Blog Jundiahy Antiga – A Gazeta – A Gazeta Esportiva – Livro “Os Esquecidos – Arquivos do Futebol Paulista”, do autor Rodolfo Kussarev – Jornal ‘O Parafuso’
O Cáceres Futebol Clube foi uma agremiação do munícipio de Cáceres (MT). “A Fera do Pantanal” foi Fundado na quinta-feira, do dia 11 de Fevereiro de 1999, as suas cores: vermelho, azul e branco. O seu 1º Presidente foi o Sr. Francisco Alves Leite Neto.
O Seu CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas)foi aberto na terça-feira, do dia 02 de março de 1999. O seu CGC (Cadastro Geral de Contribuintes): 03.005.439/0001-03.
A sua Sede administrativa ficava localizada na Rua dos Colibris, nº 83, no Bairro Cidade Alta, em Cáceres/MT. A equipe mandava os seus jogos no Estádio Municipal Luiz Geraldo da Silva, conhecido como Geraldão, com capacidade para 6.500 pessoas, situado na Rua Santa Maria, s/n, no bairro Santa Cruz, em Cáceres/MT.
A história desse clube ainda requer uma apuração mais detalhada. Logo após seu surgimento, o clube se filiou a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) e na Liga Esportiva Cacerense (LDC). O que se sabe é que em 1998 e 2000, o representante da cidade na Elite do Futebol do Estado foi o Cáceres Esporte Clube (fundado em 1977).
Porém, em 1999, o representante do Campeonato Mato-grossense da 1ª Divisão (contou com a participação de 11 equipes), foi o Cáceres Futebol Clube. Entre a fundação e a sua estreia no Estadual(04 de abril de 1999, no empate fora de casa, em 1 a 1 com o Palmeiras), foram apenas 52 dias, o que parece ter sido algo feito às pressas para, talvez, substituir o seu antecessor.
Na Primeira fase, a campanha foi pífia. O Cáceres Futebol Clube não obteve nenhuma vitória. Em 10 jogos e cinco pontos; foram cinco empates e cinco derrotas; seis gols a favor, 14 contra e um saldo negativo de oito. Terminando na 5ª e última colocação no Grupo A.
Primeiro Turno
Domingo, do dia 04 de abril
Palmeiras
1
X
1
Cáceres FC
Domingo, do dia 11 de abril
Cáceres FC
2
X
3
Operário
Domingo, do dia 18 de abril
Cáceres FC
0
X
0
Diamantino EC
4ª-feira, do dia 21 de abril
Cáceres FC
1
X
3
Sinop FC
Domingo, do dia 25 de abril
São José
2
X
1
Cáceres FC
Segundo Turno
Sábado, do dia 1º de maio
Sinop FC
2
X
0
Cáceres FC
Domingo, do dia 09 de maio
Cáceres FC
0
X
0
Palmeiras
Domingo, do dia 16 de maio
Operário
2
X
0
Cáceres FC
Domingo, do dia 23 de maio
Diamantino EC
1
X
1
Cáceres FC
Domingo, do dia 30 de maio
Cáceres FC
0
X
0
São José
Na Segunda fase, o Cáceres Futebol Clube terminou na 5ª e última colocação no Grupo D. Foram seis jogos e quatro pontos; foram uma vitória, um empate e quatro derrotas; cinco gols a favor, 12 contra e um saldo negativo de sete.
Domingo, do dia 06 de junho
São José
1
X
2
Cáceres FC
Sexta-feira, do dia 11 de junho
Mato Grosso
3
X
1
Cáceres FC
Domingo, do dia 13 de junho
Cáceres FC
0
X
2
Barra do Garças
Sexta-feira, do dia 18 de junho
Cáceres FC
1
X
1
Araguaia
Domingo, do dia 20 de junho
Diamantino EC
3
X
1
Cáceres FC
Sexta-feira, do dia 25 de junho
Barra do Garças
2
X
0
Cáceres FC
No jogo da sexta-feira, às 17 horas, do dia 11 de Junho de 1999, o Cáceres acabou derrotado pelo Mato Grosso, pelo placar de 3 a 1, no Estádio Eurico Gaspar Dutra, popularmente conhecido por Dutrinha, localizado na Rua Joaquim Murtinho, s/n, nobairro do Centro Sul, em Cuiabá/MT, com capacidade para 7.500 pessoas.
Nessa partida a lista dos integrantes (jogadores e membros da comissão técnica) foram os seguintes:
Nª
NOME COMPLETO (Titulares)
1
Alexander Lopes Rodrigues
2
Edmi Silva da Mota
3
Eberval Antônio Marques
4
Antônio Marcos Menezes
5
Edivaldo Gracindo de Oliveira
6
Leandro Blanco de Castro
7
Nelson Barros da Silva
8
Wendell Leiva F. Moreira
9
Alexandre de Oliveira Lins
10
Luciano Roberto Andrade
11
Alexandre Borges da Silva
Nº
NOME COMPLETO (Reservas)
12
Robson dos Santos
13
Wagner Dias de Moura
14
Luiz Carlos da Silva
15
Carlos Henrique de Assis
16
Warlen Alexandre Passos
17
Gilson Silva de Souza
18
Joseildo Moreno de Oliveira
FUNÇÕES
COMISSÃO TÉCNICA
Técnico
Ivo Garcia
Auxiliar Técnico
Pedro Sidems
Preparador Físico
Luizinho
Massagista
Odamir
No final, na classificação final do Campeonato Mato-grossense da 1ª Divisão de 1999, o Cáceres Futebol Clube ficou na última colocação, com nove pontos em 16 jogos; foram uma vitória, seis empates e nove derrotas;11 gols a favor, 26 contra e um saldo negativo de 15. Após esse certame agremiação sumiu e na temporada seguinte, o Cáceres Esporte Clube retornou a Elite do Futebol Mato-grossense de 2000.
COLABOROU: Sérgio Santos
FONTES: Diário Oficial do Mato Grosso – Rsssf Brasil – Wikipédia
O Diamantino Esporte Clube é uma agremiação do município de Diamantino (conta com uma população de 20.420 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2010), que fica a 200 km da capital de Cuiabá, no estado de Mato Grosso.
Fundado na sexta-feira, do 15 de Janeiro de 1999, por Ismael dos Santos. As suas cores: verde, amarelo e branco. A sua Sede ficava situada na Rua Almirante Neves, s/n, no Centro de Diamantina/MT.
O Diamantino manda os seus jogos no Estádio Batistão, com capacidade para 3 mil pessoas, localizado na Rua dos Esportes, s/n, no bairro Buriti, em Diamantino/MT.
O Diamantino debutou na esfera profissional já no ano de sua fundação, onde disputou do Campeonato Mato-grossense da 1ª Divisão de 1999. A equipe foi montada com alguns atletas locais e outros já profissionais que não obtiveram chances em outros clubes do estado.
A campanha foi surpreendente, terminando na 3ª posição no campeonato, sendo desclassificado pelo time do Sinop nas semifinais. Na primeira fase, o Diamantino terminou no Grupo A, em 4º lugar, com 12 pontos em 10 jogos; com duas vitórias, seis empates e duas derrotas; nove gols a favor, nove contra e um saldo de zero.
Sábado, do dia 03 de abril
Sinop
0
X
0
Diamantino
4ª-feira, do dia 07 de abril
Operário
0
X
0
Diamantino
Domingo, do dia 11 de abril
Diamantino
3
X
2
São José
Domingo, do dia 18 de abril
Cáceres
0
X
0
Diamantino
Domingo, do dia 25 de abril
Diamantino
1
X
1
Palmeiras
Domingo, do dia 02 de maio
Diamantino
2
X
1
Operário
Domingo, do dia 09 de maio
Diamantino
1
X
1
Sinop
Domingo, do dia 16 de maio
São José
1
X
0
Diamantino
Domingo, do dia 23 de maio
Diamantino
1
X
1
Cáceres
Domingo, do dia 30 de maio
Palmeiras
2
X
1
Diamantino
Na Segunda fase, a equipe comandada pelo técnico Ismael, o ‘Mosca’ fechou na liderança do Grupo D, com 19 pontos em oito jogos; com seis vitórias, um empate e uma derrota.
4ª-feira, do dia 09 de junho
Barra do Garças
1
X
1
Diamantino
6ª-feira, do dia 11 de junho
Araguaia
3
X
2
Diamantino
Domingo, do dia 13 de junho
Diamantino
2
X
0
Mato Grosso
Domingo, do dia 20 de junho
Diamantino
3
X
1
Cáceres
3ª-feira, do dia 22 de junho
Mato Grosso
2
X
5
Diamantino
3ª-feira, do dia 29 de junho
Diamantino
4
X
0
Araguaia
Nas Semifinais, no domingo, do dia 11 de julho, o Diamantino acabou derrotado pelo Sinop pelo placar de 2 a 0, no Estádio Batistão, em Diamantino. No 2º jogo, no domingo, do dia 18 de julho, o Sinop ficou no empate sem gols com o Diamantino, no Estádio Municipal Massami Uriu, em Sinop.
No 3º e último jogo, na terça-feira, do dia 20 de julho, o Sinop voltou a empatar em 2 a 2 com o Diamantino, no Estádio Municipal Massami Uriu, em Sinop. Na grande final, o Sinop ficou com título ao vencer o Juventude, no terceiro e derradeiro jogo, por 4 a 2.
Em março de 2002, nem uma nova participação desta vez buscando utilizar atletas da cidade de Diamantino e de cidades vizinhas para a disputa do Campeonato Mato-Grossense da 1ª Divisão, o clube não apareceu para a partida contra o Dom Bosco e acabou excluído do campeonato pelo Comitê Executivo da FMF.
Tal acontecimento se deu pela falta de apoio ao time, que sem verba não pode concluir sua participação (desta vez mais discreta). Atualmente a equipe é referência no Futsal, onde será o representante do estado de Mato Grosso no Campeonato Brasileiro de Ligas, no estado do Amapá, que será realizado em novembro de 2023.