Arquivo da categoria: Rio de Janeiro (antigo Estado do RJ)
Fazenda Futebol Clube – RJ
Retirado do site www.papoesportivo.com:
Fundado em 2 de janeiro de 1933, o alvinegro do Jardim Meriti (foto) se prepara para as eleições, que serão realizadas em 2010. O atual presidente é Edmiro dos Santos Duarte, mais conhecido como Berico, que ainda estuda a possibilidade de se recandidatar ao cargo. Conhecendo cada pedaço do seu clube, Berico foi um dos destaques da equipe que conquistou o campeonato meritiense, promovido pela antiga liga, em 1987. Tivemos o enorme prazer de conversar com Alcino Rodrigues, histórica figura na agremiação, que é presidente do conselho deliberativo, que nos contou um pouco da história da agremiação. O estádio José da Costa França deverá passar por reformas para que o time continue honrando o seu glorioso passado na cidade. Para quem não sabe, o Fazenda disputou o Campeonato Fluminense, promovido pela antiga Federação Fluminense de Futebol. Em 1957, perdeu o título da Terceira Zona, a da Baixada Fluminense, para o finado Nacional Foot-ball Club, de Duque de Caxias, clube que revelou nada mais, nada menos que Roberto Dinamite. Em primeira mão disponibilizamos para os amigos colecionadores o logotipo do Fazenda.
Escudo raro de 1965: Progresso Futebol Clube – Cabo Frio (RJ)

O Progresso Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Cabo Frio, situado na Região dos Lados a 155 km da capital do estado do Rio de Janeiro. Com uma população de 222.161 habitantes, sendo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2022.
Fundado na quarta-feira, do dia 23 de Setembro de 1959. A sua Sede social fica localizado na Rua Virgínio Pereira, nº 2-94, no bairro Jardim Olinda, em Cabo Frio/RJ.
O clube tem futebol, futsal como os seus principais destaques. O Progresso foi Campeão do Campeonato Citadino de Cabo Frio, em 2008.

FOTO: Acervo de José Francisco de Moura, o Chicão
FONTES: Diversos jornais do Rio
Estádio Mario Filho, Maracanã: um pouco da história, entre o planejamento até o fim da década de 50

Estádio Jornalista Mário Filho, mais conhecido como Maracanã, ou carinhosamente como Maraca, é um estádio de futebol localizado na Zona Norte da cidade brasileira do Rio de Janeiro. Foi inaugurado em 1950, inicialmente com o nome de Estádio Municipal, durante o mandato do então general de divisão e prefeito do Distrito Federal do Rio de Janeiro Ângelo Mendes de Moraes, tendo sido utilizado na Copa do Mundo de Futebol daquele ano. Quando da sua inauguração, a capacidade oficial de 155 mil lugares fez o Maracanã superar o Hampden Park, de Glasgow, e se tornar o maior estádio do mundo na época.
Desde então, o Maracanã foi palco de grandes momentos do futebol brasileiro e mundial, como o milésimo gol de Pelé, finais do Campeonato Brasileiro, Campeonato Carioca, Copa Libertadores da América, da primeira Copa do Mundo de Clubes da FIFA e da Copa América de 2021, além de competições internacionais e partidas da Seleção Brasileira.

O estádio foi um dos locais de competição dos Jogos Pan-Americanos de 2007, recebendo o futebol, as cerimônias de abertura e de encerramento. Sediou futebol e as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, que foram realizados na cidade do Rio de Janeiro.[8] Foi também o palco das partidas finais da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo FIFA de 2014.
Ao longo do tempo, no entanto, o estádio passou a assumir caráter de espaço multiuso ao receber outros eventos como espetáculos e partidas de outros esportes, como o voleibol em uma oportunidade. Após diversas obras de modernização, a capacidade do estádio é de 78 838 espectadores, sendo o maior estádio do Brasil.

NOME DO ESTÁDIO
O nome oficial do estádio, Mário Filho, foi dado em homenagem ao falecido jornalista pernambucano, irmão de Nelson Rodrigues, considerado o idealizador do Maracanã. Pelo amplo suporte, Mário Filho era chamado na época de “namorado do estádio”.
Já o nome popular é oriundo do Rio Maracanã, que cruza a Tijuca passando por São Cristóvão, desaguando no Canal do Mangue antes do deságue na Baía de Guanabara. Em língua tupi, a palavra maracanã significa “semelhante a um chocalho“.
Antes da construção do estádio, existia, no local, grande quantidade de aves vindas do norte do país chamadas maracanã-guaçu.[6] Devido à construção do estádio, foi criado o bairro do Maracanã, onde o estádio fica localizado, originalmente parte do bairro da Tijuca.

HISTÓRIA
A construção do estádio foi muito criticada por Carlos Lacerda, na época deputado federal e inimigo político do durante mandato do então General de Divisão e Prefeito do Distrito Federal do Rio de Janeiro, Marechal Ângelo Mendes de Moraes, pelos gastos e, também, devido à localização escolhida para o estádio, defendendo que o mesmo fosse construído em Jacarepaguá.[13] Ainda assim, apoiado pelo jornalista Mário Rodrigues Filho, Mendes de Morais conseguiu levar o projeto para frente.
Após vários debates políticos sobre onde ele seria construído, decidiu-se que ele deveria ser localizado no centro geométrico da cidade, local de acesso fácil por vários meios de transporte. Assim, o espaço escolhido pertencia ao Derby Club, onde eram realizadas corridas de cavalo até a década de 1920, quando perdeu espaço para o Hipódromo da Gávea.
A concorrência para as obras foi aberta pela prefeitura do Rio de Janeiro em 1947, tendo como projeto arquitetônico vencedor o apresentado por Miguel Feldman, Waldir Ramos, Raphael Galvão, Oscar Valdetaro, Orlando Azevedo, Pedro Paulo Bernardes Bastos e Antônio Dias Carneiro.

O projeto vencedor previa um estádio para 155 250 pessoas, sendo 93 mil lugares com assento, 31 mil lugares para pessoas em pé, 30 mil cadeiras cativas, 500 lugares para a tribuna de honra e 250 para camarotes. O estádio ainda contaria com tribuna de imprensa com espaço para vinte cabines de transmissão, trinta e dois grupos de sanitários e trinta e dois bares. No total, a área coberta do estádio atingiria 150 mil m², com altura total de 24 m. As obras iniciaram-se em 2 de agosto de 1948, data do lançamento da pedra fundamental. Trabalharam na construção cerca de 1 500 homens, tendo se somado a estes mais 2 000 nos últimos meses de trabalho. Apesar de ter entrado em uso em 1950, as obras só ficaram completas em 1965. Para a construção foram utilizados 500 mil sacos de cimento, o equivalente a três vezes a altura do Corcovado, e ferro em barras suficientes para duas voltas ao redor da Terra.
Em seu projeto original, o Maracanã tinha seu formato oval, medindo 317 metros em seu eixo maior e 279 metros no menor. Media 32 metros de altura, o que corresponde a um prédio de seis andares, e a distância entre o espectador mais distante o centro do campo era de 126 metros. A cobertura protegia parcialmente as arquibancadas em toda a sua circunferência. Na cobertura foram montados os refletores, que funcionavam a vapor de mercúrio. Quando da sua inauguração, a capacidade oficial de 155 mil lugares fez o Maracanã superar o Estádio Queen Park (hoje chamado Hampden Park), de Glasgow, e se tornar o maior estádio do mundo na época.

Desde 1962, até as reformas realizadas na década de 2000, a medida do gramado era de 110 por 75 metros. Havia um fosso que separava o campo das cadeiras inferiores que media três metros de profundidade com bordas em desnível. O acesso ao gramado dava-se por meio de quatro túneis subterrâneos que começavam nos vestiários. Existiam cinco vestiários no estádio, sendo utilizados normalmente apenas três, um para cada time que disputa uma partida de futebol e outro para a arbitragem.
No total, foram 665 dias de obras. Sua inauguração, ainda com o nome de Estádio Municipal,[7] deu-se com a realização de uma partida de futebol amistosa entre seleções do Rio de Janeiro e São Paulo no dia 16 de junho de 1950, vencida pelos paulistas por 3 a 1. O meio-campista da equipe carioca Didi, do Fluminense, foi o primeiro autor de um gol no estádio e o goleiro Osvaldo Pisoni foi o primeira a levar um gol.

FOTOS: Acervo pessoal – Jornal dos Sports (RJ) – O Globo
FONTE: Wikipédia
Liga Suburbana de Football (L.S.F.) – Rio de Janeiro (RJ): Fundado em 1907

LIGA SUBURBANA DE FOOTBALL (LSF)
Fundado no sábado, do dia 06 de Abril de 1907
SEDE | Rua Minas, nº 22 – bairro Sampaio, na Zona Norte do Rio (RJ) |
PRAÇA DE ESPORTES | Rua Jockey Club, nº 14 – bairro do Riachuelo, na Zona Norte do Rio (RJ) |
1ª Directoria da Liga Suburbana de Football (LSF)
PRESIDENTE | Augusto José Teixeira |
VICE-PRESIDENTE | Armando Joppert |
1º SECRETÁRIO | Oscar Varella Homem de Mello |
2º SECRETÁRIO | Thomé Reis |
THESOUREIRO | Luiz Maia |
CLUBES PARTICIPANTES DO 1º CAMPEONATO DA LSF
AGREMIAÇÃO | BAIRRO | DATA DE FUNDAÇÃO |
Nacional Football Club | Riachuelo | 1º de agosto de 1906 |
Pedregulho Football Club * | Benfica | 03 de maio de 1906 |
Riachuelo Football Club | Riachuelo | 19 de outubro de 1905 |
Sampaio Football Club | Sampaio | 17 de junho de 1906 |
Sport Club Mangueira | Tijuca | 29 de julho de 1906 |
Obs.: O Cascadura Football Club, um dos fundadores da LSF, não disputou o certame.

CAMPANHA DO 1º QUADRO DO RIACHUELO FC – CAMPEÃO DA LIGA SUBURBANA DE FUTEBOL DE 1907
05 de Maio | Riachuelo FC | 6 | X | 3 | Nacional FC |
26 de Maio | Pedregulho FC | 3 | X | 2 | Riachuelo FC |
23 de Junho | Sampaio FC * | – | X | WO | Riachuelo FC |
07 de Julho | SC Mangueira | 0 | X | 2 | Riachuelo FC |
21 de Julho | Riachuelo FC | 7 | X | 0 | Pedregulho FC |
28 de Julho | Nacional FC | 2 | X | 5 | Riachuelo FC |
15 de Agosto | Riachuelo FC * | WO | X | – | Sampaio FC |
15 de Setembro | Riachuelo FC ** | WO | X | – | SC Mangueira |
O Pedregulho Football Club foi Vice-campeão, no 1° Quadro; enquanto o Sport Club Mangueira, ficou em segundo lugar, nos 2° Quadros.
ELENCOS CAMPEÕES DO RIACHUELO FC – 1º E 2º QUADROS DA LSF, EM 1907
1° QUADRO (1° TEAM)
NUMERAÇÃO | NOME | APELIDO |
1 | Gustavo Joppert | Gustavo Joppert |
2 | Eduardo Colônia | Eduardo Colônia |
3 | Euclydes de Almeida | Euclydes Almeida |
4 | Carlos Joppert Filho | Carlos Joppert |
5 | José Jordão | José Jordão |
6 | Carlos Fonseca | Carlos Fonseca |
7 | Luiz do Nascimento | Luiz Nascimento |
8 | Nilo Pereira | Nilo Pereira |
9 | Arlindo Lopes | Arlindo Lopes |
10 | Oscar Varella Homem de Mello | Oscar Varella |
11 | Thomé Reis | Thomé Reis |
2° QUADRO (2° TEAM)
NUMERAÇÃO | NOME | APELIDO |
1 | Álvaro da SilvaVieira | Álvaro Vieira |
2 | Jorge Castro | Jorge Castro |
3 | Eduardo “Dudu” Faria | “Dudu” Faria |
4 | Miguel Azevedo | Miguel Azevedo |
5 | Penedo Júnior | Penedo |
6 | Armando Raposo | Armando Raposo |
7 | Williams | Williams |
8 | Luiz Villarinho Júnior | Luiz Villarinho |
9 | Valle | Valle |
10 | Affonso Fausto de Souza | Fausto |
11 | Pedro Alves Reis | Pedro Reis |
FONTES: Correio da Manhã (RJ) – Gazeta de Notícias (RJ) – Jornal do Brasil (RJ) – Jornal do Commercio (RJ) – O Paiz (RJ)
Foto Rara, de 1918: Seleção Carioca de Futebol

FONTE: Vida Sportiva
A ”Negra Maluca” de 1955, no Maracanã! Flamengo Tricampeão Carioca!

– Marlene olhou pidona para o noivo:
“Miro, vamos ao cinema domingo à noite? O Cine Real tá levando o filme “A Ponte de Waterloo” com a Vivien Leigh e o Robert Taylor. É a história de uma jovem que se prostitui pensando que o noivo morreu na 2ª guerra mundial. Dizem que é lindo!”
– Miro coçou a cabeça pensativo.
Domingo, o seu América iria fazer o segundo jogo da decisão contra o Flamengo. Fez então uma promessa: “Se o América ganhar do Flamengo eu te levo ao cinema”.
Pela primeira vez Marlene uniu-se ao namorado para ouvir a narração de um jogo de futebol pelas ondas da rádio Tupi do Rio de Janeiro.
Na primeira partida, o Flamengo vencera por 1 a 0 com gol do Evaristo. Marlene roeu unhas até sangrar e, para sua felicidade, o América goleou o Flamengo por 5 a 1. Parecia mentira, afinal era 1º de abril.
Miro cumpriu a promessa: colocou Marlene no guidão de sua bicicleta e dirigiu pelas poeirentas ruas do Guarani até o cinema no centro de Brusque, onde assistiram ao filme.
A revanche vitoriosa do Mequinha levou a decisão do campeonato carioca para um terceiro jogo. Na quarta-feira, do dia 4 de abril. Maracanã lotado. Na negra, o Fla conquistou o Tri para tristeza do Miro que lamenta até hoje o fato de que Tomires tenha alijado da partida Alarcón – meia-esquerda paraguaio do América –com um pontapé no tornozelo.
Alarcón permaneceu em campo até os 38 minutos da primeira etapa, quando abandonou o gramado chorando. O craque vinha se constituindo na principal peça do time americano, que ficou com 10 jogadores até o final da partida.
Na época não havia substituições. O segundo tempo foi um passeio rubro-negro diante da fragilidade do adversário desfalcado.Este jogo deu ao Clube de Regatas Flamengo o título de tricampeão carioca, 1953/54/55.

AGACHADOS (esquerda para a direita): Joel Martins, Duca, Evaristo, Paulinho e Babá;
C.R. FLAMENGO (RJ) 1 X 0 AMERICA F.C. (RJ)
LOCAL | Estádio Mario Filho, o Maracanã, no bairro do Maracanã, na Zona Norte do Rio/RJ |
CARÁTER | 1º jogo da final do Campeonato Carioca de 1955 |
DATA | Domingo, do dia 25 de Março de 1956 |
HORÁRIO | 16 horas (de Brasília) |
RENDA | CR$ 1.455.219,00 |
PÚBLICO | 87.623 pagantes |
ÁRBITRO | Frederico Lopes (FMF) |
FLAMENGO | Chamorro (nº 1); Tomires (nº 2), Pavão (nº 3), Jadir (nº 4), Dequinha (nº 5) e Jordan (nº 6); Joel (nº 7), Duca (nº 8), Evaristo (nº 10), Paulinho (nº 9) e Zagallo (nº 11). Técnico: Fleitas Solich. |
AMERICA | Pompéia (nº 1); Rubens (nº 2), Édson (nº 3), Ivan (nº 4), Maneco (nº 5) e Hélio (nº 6); Canário (nº 7), Romeiro (nº 8), Leônidas (nº 9), Alarcon (nº 10) e Ferreira (nº 11). Técnico: Antônio Carlos Mangualde. |
GOL | Evaristo de Macedo aos 44 minutos (Flamengo), no 2º Tempo. |
DESCRIÇÂO | Duca tocou para Evaristo. O zagueiro Édson estava na sua frente no centro da risca da área. Evaristo pega a bola e busca o passe para algum companheiro. Sem ter a quem passar, partiu para cima de Édson. Gingou o corpo, passou e soltou uma bomba para o gol. Pompéia quando percebeu pulou atrasado, e viu a bola morrer no ângulo direito de sua meta. |

AMERICA F.C. (RJ) 5 X 1 C.R. FLAMENGO (RJ)
LOCAL | Estádio Mario Filho, o Maracanã, no bairro do Maracanã, na Zona Norte do Rio/RJ |
CARÁTER | 2º jogo da final do Campeonato Carioca de 1955 |
DATA | Domingo, do dia 1° de Abril de 1956 |
HORÁRIO | 16 horas (de Brasília) |
RENDA | CR$ 1.699.842,80 |
PÚBLICO | 102.002 pagantes |
ÁRBITRO | Mário Vianna (FMF) |
AUXILIARES | Frederico Lopes (FMF) e Wilson Lopes (FMF) |
AMERICA | Pompéia (nº 1); Rubens (nº 2), Édson (nº 3), Ivan (nº 4), Osvaldinho (nº 5) e Hélio (nº 6); Canário (nº 7), Romeiro (nº 8), Leônidas (nº 9), Alarcon (nº 10) e Ferreira (nº 11). Técnico: Antônio Carlos Mangualde. |
FLAMENGO | Chamorro (nº 1); Tomires (nº 2), Pavão (nº 3), Jadir (nº 4), Dequinha (nº 5) e Jordan (nº 6); Joel (nº 7), Duca (nº 8), Evaristo (nº 10), Paulinho (nº 9) e Zagallo (nº 11). Técnico: Fleitas Solich. |
GOLS | Ferreira aos 16 minutos (America); Joel aos 35 minutos (Flamengo); Alarcon aos 45 minutos (America), no 1º Tempo. Canário aos 5 minutos (America); Leônidas aos 40 minutos (America); Romeiro aos 42 minutos (America), no 2º Tempo. |

C.R. FLAMENGO (RJ) 4 X 1 AMERICA F.C. (RJ)
LOCAL | Estádio Mario Filho, o Maracanã, no bairro do Maracanã, na Zona Norte do Rio/RJ |
CARÁTER | 3º jogo da final do Campeonato Carioca de 1955 |
DATA | Quarta-feira, do dia 4 de Abril de 1956 |
HORÁRIO | 21 horas e 30 minutos (de Brasília) |
RENDA | CR$ 2.492.334,40 |
PÚBLICO | 147.661 pagantes |
ÁRBITRO | Mário Vianna (FMF) |
AUXILIARES | Frederico Lopes (FMF) e José Monteiro (FMF) |
FLAMENGO | Chamorro (nº 1); Tomires (nº 2), Pavão (nº 3), Servílio (nº 4), Dequinha (nº 5) e Jordan (nº 6); Joel (nº 7), Duca (nº 8), Evaristo (nº 10), Dida (nº 9) e Zagallo (nº 11). Técnico: Fleitas Solich. |
AMERICA | Pompéia (nº 1); Rubens (nº 2), Édson (nº 3), Ivan (nº 4), Osvaldinho (nº 5) e Hélio (nº 6); Canário (nº 7), Romeiro (nº 8), Leônidas (nº 9), Alarcon (nº 10) e Ferreira (nº 11). Técnico: Antônio Carlos Mangualde. |
GOLS | Dida aos 15 e 43 minutos (Flamengo), no 1º Tempo. Romero aos 6 minutos (America); Dida aos 16 e 44 minutos (Flamengo), no 2º Tempo. |

COMENTÁRIOS SOBRE A FINAL DE 1955
Roberto Vieira disse…
Bom lembrar do pontapé… a história oficial por vezes esquece.
2 de Agosto de 2008 04:42
Mauro disse…
O campeonato de 1955 foi disputado em três turnos. Os dois primeiros classificavam uma equipe para a final, e o terceiro turno, com apenas seis clubes, classificava o outro finalista, se o vencedor fosse diferente do primeiro. A soma total de pontos nao tinha relevância. E adivinha quem foi o time com maior numero total de pontos? Pois é. E a gente não perdeu para aquele time que foi campeão roubado. Inclusive, ganhamos de 3 x 0 no terceiro turno. Quem nos derrubou foi o Fluminense. Hoje em dia, eles são fregueses, mas na época do Castilho o “osso era duro de roer”. Até pênalti do Ademir ele pegava.
4 de Agosto de 2008 14:27
Adalberto Day disse…
Que pena que o América não ganhou a decisão, mas é assim mesmo – tiveram que tirar um de campo para o Flamengo ter vantagem… Brincadeirinha. O Flamengo tinha um grande time. A nova roupagem do blog está muito boa.
Parabéns que continue a nos brindar com as suas histórias pelos comentários esportivo.
Adalberto Day cientista social de Blumenau
4 de Agosto de 2008 14:57
Anônimo disse…
Comentários: 1º) vi esse jogo. De fato, o time do Flamengo era bom, como todos, em termos: Dequinha, Joel, Evaristo, Dida e Zagalo eram “feras”; Chamorro e Jordan: bons; Duca: médio; Tomires e Pavão: dois Brucutus. O América não ficava atrás: Édson, Osaldinho, Hélio, Canário e Alarcon: “feras”; Pompéia, Romeiro e Ivan: bons; Rubens e Ferreira: médios; Leônidas: o melhor adjetivo para ele seria: Folclórico. Evidente que a retirada de Alarcon facilitou (e quanto!) para o resultado.
2º) vi Teixeirinha jogar no nosso Botafogo em 1947, quando eu tinha 14 anos. O time era: Ari, Sarno e Gérson; Nílton II, Nílton I e Juvenal; Santo Cristo, Geninho, Heleno, Otávio e Teixeirinha. Na ponta esquerda revezavam-se Teixeirinha e Rogério, um jogador vindo do Benfica, de Portugal.
Espero não ter cometido nenhum erro de memória. Em todo caso, converse com ele a respeito, e veja se confere.
Um abração alvinegro do seu amigo Carlinhos.
4 de Agosto de 2008 20:20
Antonio Estevam disse…
Valdir,
Vc sabe de onde vem essa expressão ” vai ter a negra”, ou ” vamos à negra”.
Segundo li, quando da existência de escravos no Brasil, o pessoal em roda de carteado quando não tinha mais o que apostar apostava uma negrinha “saborosa” que estivesse à disposição.
Satisfeito o vencedor, paga estava a dívida.
Em direito do trabalho seria chamado de PAGAMENTO IN NATURA. Rsrsrsrs
Abração.
Saudações vascaínas.
6 de Agosto de 2008 10:02
Lucídio disse…
Nota 10!
Blog, a história de Miro, a lembrança de Alarcon
Um abraço
Lucídio
FONTES: Valdir Appel – Diversos jornais cariocas
Campeonato Fluminense de 1928 a 1940
Em 1927 não houve campeonato fluminense da Associação Fluminense de Esportes Athéticos, não sendo nenhum campeão proclamado.
Em 1928 passa a realizar o Campeonato Fluminense de Seleções Municipais.
Tendo as cidades campeã:
1928 – Niterói
1929 – Niterói
1930 – Não foi realizado
1931 – Niterói
1932 – Não foi realizado
1933 – Não foi realizado
1934 – Barra do Piraí
1935 – Niterói
1936 – Campos
1937 – Não foi realizado
1938 – Niterói
1939 – Campos
1940 – Campos e Nova Friburgo
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Ielo