Arquivo da categoria: Estádios

Onze Esporte Clube Recreativo – João Pessoa (PB): Uma edição na Segundona Estadual de 1969

O Onze Esporte Clube Recreativo é uma agremiação da cidade de João Pessoa (PB). O Alvirrubro foi Fundado no Sábado, do dia 06 de Julho de 1935. A sua Sede e o Estádio Agostinho Tomas de Oliveira, ficam localizados na Rua Dezenove de Março, nº 311, no Bairro do Roger, em João Pessoa.

Vista de cima do Estádio Agostinho Tomas de Oliveira

Na esfera profissional, o Onze Esporte Clube Recreativo teve uma participação no Campeonato Paraibano da Segunda Divisão de 1969, organizado pela Federação Paraibana de Futebol (PB). Após a experiência o clube retornou as disputas amadoras! Nos dias atuais, a sede e o campo ainda existe, porém sem relatos de que o clube ainda dispute competições municipais.

 

Onze ajudou a funda a Federação de Atletismo

A Federação Paraibana de Atletismo foi fundada no dia 30 de gosto de 1978, em reunião ocorrida na Federação Paraibana de Futebol, contando com a participação dos representantes dos clubes esportivos: Onze Esporte Clube Recreativo, Íbis Futebol Clube, Estrela do Mar Esporte Clube, Botafogo Futebol Clube, Esporte Clube Cabo Branco, Esporte Clube Cabo Branco, Guarani Esporte Clube Recreativo, Sociedade Esportiva Estudante, Associação Atlética Acadêmica e Campinense Clube.

FONTES: Google Maps – Empresas do Brasil – Rsss Brasil – Federação Paraibana de Atletismo 

Foto Rara, dos anos 30: Antes de ser construído, o Maracanã era o Derby Club

Vista aérea do Derby Club, antigo hipódromo, onde hoje está o Maracanã.  Bem ao meio da curva da pista, o edifício do Museu do índio, originalmente um Centro de veterinária do exército. Erguido na década de 1910.

A construção do estádio foi muito criticada por Carlos Lacerda, na época deputado federal e inimigo político do durante mandato do então General de Divisão e Prefeito do Distrito Federal do Rio de Janeiro, Marechal Ângelo Mendes de Moraes, pelos gastos e, também, devido à localização escolhida para o estádio, defendendo que o mesmo fosse construído em Jacarepaguá.

Ainda assim, apoiado pelo jornalista Mário Rodrigues Filho, Mendes de Morais conseguiu levar o projeto para frente. Na área escolhida, situava-se uma arena destinada à corrida de cavalos. A concorrência para as obras foi aberta pela prefeitura do Rio de Janeiro em 1947, tendo como projeto arquitetônicovencedor o apresentado por Miguel Feldman, Waldir Ramos, Raphael Galvão, Oscar Valdetaro, Orlando Azevedo, Pedro Paulo Bernardes Bastos e Antônio Dias Carneiro.

O projeto vencedor previa um estádio para 155.250 pessoas, sendo 93 mil lugares com assento, 31 mil lugares para pessoas em pé, 30 mil cadeiras cativas, 500 lugares para a tribuna de honra e 250 para camarotes. O estádio ainda contaria com tribuna de imprensa com espaço para vinte cabines de transmissão, trinta e dois grupos de sanitários e trinta e dois bares. No total, a área coberta do estádio atingiria 150 mil m², com altura total de 24m. As obras iniciaram-se em 2 de agosto de 1948, data do lançamento da pedra fundamental. Trabalharam na construção cerca de 1 500 homens, tendo se somado a estes mais 2 000 nos últimos meses de trabalho. Apesar de ter entrado em uso em 1950, as obras só ficaram completas em 1965.

Em seu projeto original, o Maracanã tinha seu formato oval, medindo 317 metros em seu eixo maior e 279 metros no menor. Media 32 metros de altura, o que corresponde a um prédio de seis andares, e a distância entre o espectador mais distante o centro do campo era de 126 metros. A cobertura protegia parcialmente as arquibancadas em toda a sua circunferência. Na cobertura foram montados os refletores, que funcionavam a vapor de mercúrio.Desde 1962, até as reformas realizadas na década de 2000, a medida do gramado era de 110 por 75 metros.Havia um fosso que separava o campo das cadeiras inferiores que media três metros de profundidade com bordas em desnível. O acesso ao gramado dava-se por meio de quatro túneis subterrâneos que começavam nos vestiários. Existiam cinco vestiários no estádio, sendo utilizados normalmente apenas três, um para cada time que disputa uma partida de futebol e outro para a arbitragem.

Sua inauguração deu-se com a realização de uma partida de futebol amistosa entre seleções do Rio de Janeiro e São Paulo no dia 16 de junho de 1950, vencida pelos paulistas por 3 a 1. O meio-campista da equipe carioca Didi, do Fluminense, foi o primeiro autor de um gol no estádio e o goleiro Osvaldo Pisoni foi o primeira a levar um gol.

FONTES: GuarAntiga – Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro – site Estádio Maracanã

Caiçara Esporte Clube – Campo Maior (PI): Foto do time vice-campeão Estadual de 1963

O Caiçara Esporte Clube é uma agremiação da cidade de Campo Maior (PI). O “Leão da Terra dos Carnaubais” foi  Fundado na quarta-feira, do dia 20 de Janeiro de 1954. Porém, a Federação de Futebol do Piauí (FFP) reconhece a data de fundação em dia 27 de fevereiro de 1954.

A sua Sede está localizada na Rua José Olímpio, nº 14 (casa), no Centro da cidade. A equipe alvirrubra manda os seus jogos, no Estádio Deusdeth Melo com Capacidade de 4 mil pessoas, na cidade de Campo Maior.

Na década de 50, a cidade de Campo Maior tinha sua economia bastante influenciada pelo contexto do fim da Segunda Guerra Mundial. A chamada Casa Inglesa, além de outros artefatos em geral, fazia o comércio regional e a exportação do produto local de maior valor comercial neste período: a cera de carnaúba. Por volta de março de 1952, instalou-se, em Campo Maior, a Casa Morais.

Esta nova loja, que vendia produtos semelhantes e concorria de forma direta com a Casa Inglesa, acabou atraindo alguns trabalhadores insatisfeitos com as condições de trabalho da Casa Inglesa. Coincidência ou não, boa parte destes trabalhadores ou eram jogadores ou faziam pare da diretoria do maior time local da época, o Comercial Atlético Clube.

Incentivados por Francisco José de Caracas – gerente da Casa Morais – estes homens resolveram fundar outro time de futebol para a cidade. Nomes como os de Fernando Vilhena, Chico Barros, Ângelo Matos, Zé Meleira, José Epifânio de Souza (Zeca) e Wilson de Araquém, Raimundo Estacial entraram para a história da fundação do Caiçara Esporte Clube, como componentes da 1º Diretoria do recém criado time.

A sugestão do nome “Caiçara” partiu de Fernando Vilhena, e logo teve boa aceitação entre os diretores e primeiros simpatizantes da ideia. A ata oficial da fundação do Caiçara Esporte Clube data do dia 27 de fevereiro de 1954. Alguns fatos curiosos marcam a sua fundação, como a saída espontânea de muitos jogadores do Comercial para jogar no Caiçara. Entre os nomes, estão os de Zé Costa, Pires, Murilo, Perciliano, Mucura e Pé-de-pato.

Por muito tempo o Caiçara tinha suas despesas custeadas pela Casa Morais, através de um esforço pessoal de Francisco Caracas. A estreia do Caiçara acabou sendo derrotado pelo Comercial, por 5 x 2.

Após alguns jogos do time, o Caiçara já apresentava uma numerosa torcida que baseada na garra e perseverança observadas no time, logo batizou-se de “O Leão da Terra dos Carnaubais“.

Na Sala de Troféus, o Caiçara Esporte Clube possui o título da Copa do Bicentenário de Campo Maior, em 1960. Três anos depois se sagrou campeão do Campeonato Piauiense da Segunda Divisão, de 1963. No mesmo o ano debutou na Elite do Futebol Piauiense e, de cara, terminou com o vice-campeonato de 1963.

O clube também terminou em 2º lugar no Campeonato Piauiense da 1ª Divisão, em outras duas oportunidades: 1990 e 1995. Também conta no seu currículo dois vices-campeonatos da Segundona Piauiense: 2007 e 2017. Também se sagrou Bicampeão do Torneio Irineu Oliveira: 1993 e 1994.

Em 1991, o Caiçara participou pela primeira vez da Copa do Brasil. No entanto, não tem boas lembranças. Pela 1ª fase, após perder, em casa, para o Atlético Mineiro por 1 a 0, na volta, acabou sendo massacrado pelo incrível placar de 11 a 0.

O jogo aconteceu no Estádio Independência, na noite da quinta-feira, do dia 28 de Fevereiro de 1991. Os gols foram marcados por Gérson, autor de cinco gols; Marquinhos, três vezes; Edu Zanelo, duas vezes; Sérgio Araújo, um tento.

 

FONTES: Wikipédia – Futpedia.Globo – Página do clube no Facebook – Revista do Esporte

Palmeiras Nordeste Futebol Ltda. – Feira de Santana (BA): Campeão Baiano de 2002

O Palmeiras Nordeste Futebol Ltda. foi uma agremiação da cidade de Feira de Santana (BA). Fundado na quinta-feira, do dia 10 de Agosto de 2000, com o nome de Associação Atlética Independente. A sua Sede administrativa ficava situado na Rua Conselheiro Franco, nº 200 / Sl. 217, no Centro da cidade.

No ano de sua estreia veio o 1º acesso

Ainda como Independente, debutou profissionalismo no Campeonato Baiano da Terceira Divisão de 2000, organizado pela FBF (Federação Baiana de Futebol). E, de cara, terminou o certame com o vice-campeonato e conquistando o acesso a Segundona Baiana de 2001.

Na Semifinal, eliminou o Esporte Clube Paulo Afonso, após perder o jogo de ida por 2 a 1, e, em casa, goleou pelo placar de 3 a 0. Na final, empatou nos seus domínios sem abertura de contagem, e no último jogo, acabou derrotado por 1 a 0 para o Sport Club Itapetinga, que faturou o título.

 

Debutou na Segundona e foi o campeão

Já no Campeonato Baiano da 2ª Divisão de 2001, o Independente seguiu a sua campanha meteórica, chegando em outra final. Dessa vez o adversário foi o Grapiúna Atlético Clube, de Itabuna. No entanto, o resultado foi diferente. Jogando fora de casa, o Independente goleou por 3 a 0. Na volta apenas administrou a vantagem e ficou no empate em 1 a 1, conquistando o inédito título da Segundona Baiana.

2002, clube faz parceria com o Palmeiras/SP

No ano de 2002, o clube em parceria com Sociedade Esportiva Palmeiras passa a se chamar Palmeiras Nordeste Futebol Ltda. O clube paulista pagava mensalmente R$ 60 mil ao clube baiano.

e, em sua 1ª participação no Campeonato Baiano da Primeira Divisão de 2002, veio mais um caneco: campeão do Campeonato do Interior, garantindo o direito de disputar o Campeonato Brasileiro da Série C.

Campeão Baiano da 1ª Divisão de 2002, sim Senhor!

Naquele ano, assim como nos Campeonatos Paulista e Carioca (que jogaram com as suas equipes reservas), o Campeonato Baiano não contou com a participação das duas equipes mais tradicionais do Estado, Bahia, Vitória e Fluminense de Feira de Santana, que disputaram a Copa do Nordeste.

Porém, não é problema do Palmeiras Nordeste Futebol Ltda. que se sagrou campeão pela 1ª vez na Elite do Futebol Baiano. Após empate no jogo de ida por 1 a 1, no dia 12 de Maio de 2002, conquistou a Taça Estado da Bahia, vencendo o Cruzeiro Esporte Clube, de Cruz das Almas, na final por 2 a 0, com gols de Ricardinho e Dentinho.

O Palmeiras Nordeste, conforme regulamento do torneio, garantiu lugar na Copa do Brasil e na seletiva para a Copa do Nordeste de 2002.

 

PALMEIRAS NORDESTE

2

X

0

CRUZEIRO E.C.

LOCAL Estádio Jóia da Princesa, em Feira de Santana (BA)
CARÁTER Final do Campeonato Baiano de 2002
DATA Domingo, do dia 12 de Maio de 2002
RENDA Não divulgado
ÁRBITRO Saul Brito (FBF)
PALMEIRAS NORDESTE Manuca; Edvan, Paulo Ricardo, Neto e Neílton; Batistinha, Germínio, Jonga e Dentinho; Nildo (Ricardinho) e Serginho. Técnico: Hélio dos Santos
CRUZEIRO Pilão, Fábio, Roque, Ricardo e Alex; Marcone, Gildo, Lulinha e Erlan; Vivi e Fafá. Técnico: Aroldo Moreira.
GOLS Ricardinho aos 43 minutos (Palmeiras); Dentinho aos 45 minutos (Palmeiras), no 1º tempo.


Após o auge veio o declínio

Em 2004, a parceria entre o Palmeiras e a Associação Atlética Independente foi encerrada. A partir daí, o clube passou por uma série crise financeira.

Em 2005, mesmo com grandes dificuldades disputou o Campeonato Baiano na cidade de Santo Antônio de Jesus, sendo rebaixado após desempate contra o Sport Camaçariense.

Em 2007, o ex-presidente Dilson Gamela filiou na FBF o Independente Esporte Clube, tentativa de reviver a antiga Associação Atlética Independente. Acabou conquistando a 2ª Divisão do Campeonato Baiano, quando mudou de nome em definitivo para Feirense Futebol Clube.

 

Atualidade

Atualmente o clube é filiado à Federação Baiana de Futebol como clube integrante do Campeonato Baiano da 2ª Divisão. A equipe mandaos seus jogos, no Estádio David Caldeira ou Caldeirão, “Caldeirão“, localizado no município de Candeias, e possui capacidade para 4 mil pessoas.

FONTES: Torcedores.com – Bola na Área – Wikipédia – Folha Online – Blog do IPE (Instituto Palestrino Estatística) – Federação Baiana de Futebol (FBF) – Página do Clube no Facebook

Foto Rara, de 1905: 1º Estádio do Bangu Atlético Clube – Campo da Rua Ferrer

O Campo da Rua Ferrer foi o primeiro campo de jogo do Bangu Atlético Clube, localizado próximo ao atual Estádio Guilherme da Silveira Filho, “Moça Bonita”, em frente ao antigo prédio da Fábrica Bangu, que tinha como seu proprietário o espanhol João Ferrer. Foi inaugurado em 13 de maio de 1906, na partida amistosa Bangu 2 a 0 Riachuelo e também ficava localizado na frente da sede social do Bangu.
A “cancha encantada da Rua Ferrer”, como era chamada pelo compositor e locutor esportivo Ary Barroso, que igualmente referia-se ao campo do Bangu como o “alçapão da Rua Ferrer” e afirmava: “Ganhar lá é muito difícil, porque os mulatinhos rosados botam a gente prá correr!
Suas arquibancadas de madeira sofreram um incêndio em 1936, tendo sido reinauguradas em 1937 e abrigando jogos até 1943, quando o terreno onde ficava foi vendido pela Fábrica Bangu, sua proprietária. Em 7 de outubro de 1937 o Bangu inaugurou seus refletores em partida contra o America, que terminou com vitória americana por 3 a 2.
O campo despediu-se em 19 de setembro de 1943, em uma derrota do Bangu por 3 a 2 para o Canto do Rio, de Niterói. A sua capacidade é desconhecida nos dias atuais, mas considerando a base de dados do site Estatísticas do Fluminense, o recorde de público entre Bangu e Fluminense se deu na vitória dos Mulatinhos Rosados por 5 a 3 em 22 de agosto de 1943, quando 8.206 torcedores pagaram ingressos, números estes que não incluem os sócios do Bangu.
FONTES: Bangu.Net – O Malho