A história
Transcorria o ano de 1942 e o que seria posteriormente o Atlético Nacional chamava-se então Unión. Eram épocas em que esta equipe era reconhecida pelo seu bom toque e melhor futebol, treinava no campo de Don Pepe, perto da igreja do bairro Buenos Aires no oriente de Medellín. Nesse ano a equipe ganhou o torneio da Segunda Categoria da Liga Antioquenha de Futebol e com isso, passou a Primeira C ategoria na temporada de 1943, o que motivou a fusão com outro elenco da região, chamado Indulana, o que gerou o novo nome Unión Indulana. Disputou nesse ano o torneio da Primera Categoria, o campeonato mais tradicional dos amantes do futebol antioquenho. As cores da equipe eram verde e vermelha. A metade da camisa era verde na vertical e a outra parte vermelha. O calção era negro.

Os diretores nessa época eram Gabriel Velásquez e Hernando Vásquez, que foram substituídos por Guillermo Berrío, Germán Salazar e Gilberto Mesa, pouco antes de iniciar-se o profissionalismo do futebol na Colômbia, en 1948.
O Unión Indulana mudaria novamente de nome em 1947 para Atlético Municipal, depois que o engenheiro Luis Alberto Villegas Lopera concebeu a idéia de criar uma sociedade comercial destinada a estimular os esportes e estabelecer o futebol e o basquete profissionais na Antioquia. A sociedade iniciou os trabalhos com 50 mil pesos proporcionados por 500 sócios em ações de 100 pesos cada uma, sendo 20 pesos pagos como taxa de inscrição, no momento de ingressar na sociedade e os 80 restantes num máximo de 12 cotas mensais. Assim, na sexta feira 7 de março de 1947 se consolidou o nascimento da instituição Club Atlético Municipal de Medellín, hoje Corporación Deportiva Atlético Nacional.
Ao lado de Villegas Lopera também figuram outros nomes vinculados a fundação do Atlético Municipal, entre eles Jorge Osorio, Alberto Eastman, Gilberto Molina, Raúl Zapata Lotero, Jorge Gómez Jaramillo, Arturo Torres Posada e Julio Ortiz.
Nessa época, antes de iniciar-se o profissionalismo na Colômbia, o Unión FBC era a base do Atlético Municipal e as temporadas internacionais se realizavam com equipes peruanas e chilenas. Os rivais preferidos eram o Millonarios, Boca Juniors de Cali, Huracán y Medellín. As principais partidas jogavam-se no estádio de Los Libertadores, lugar que se conhece atualmente como bairro San Joaquín, região da classe media no el coração da cidade.

Sedes
A sede desportiva do clube está localizada na jurisdição de San Cristóbal, a vinte minutos de Medellín, na estrada que conduz aos municípios de San Jerônimo e Santa Fé de Antioquia. A sede conta com um campo onde se pratica futebol socyte, um campo com dimensões regulamentares e outro de areia.
Ademais, há uma grande construção com ginásio, banheiro, duchas e mesas de bilhar e ping-pong para o entretenimento das pessoas. O estacionamento tem capacidade para 50 automóveis.
O Atlético Nacional tem sua sede administrativa no bairro Pinocho de Medellín. Dali se gerem os destinos administrativos do clube. São duas grandes casas onde se localizam os escritórios da Presidência, Vice-presidência, Gerência Administrativa, Gerência Desportiva, Diretoria de Comunicação e Relações Públicas e a Diretoria das Divisões Menores. Ali o clube conta também com salas de conferências e ambulatório médico.
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O escudo
O escudo do Atlético Nacional é o símbolo mais tradicional da instituição. Seu desenho é um campo retangular de cor branca, emoldurado por uma borda verde. No centro tem um quadrado dividido diagonalmente em duas áreas iguais, uma verde na parte superior esquerda e outra branca com as letras A e N, iniciais da instituição. A ponta termina em um triângulo invertido e o vértice é governado pela torre de um castelo, símbolo de grandeza, tradição, fortaleza e hierarquia.

O mascote
Conta uma lenda que algumas vezes nas montanhas de Antioquia viveu um grande tigre. Era um felino selvagem muito grande que durante vários anos aterrorizou e cercou nossos ancestrais quando ousavam penetrar a vegetação densa do monte para cumprir com seus trabalhos. Os animais menores foram suas vítimas constantes, mas sua astúcia e inteligência lhe permitiam sempre escapar de todas tentativas de capturá-lo, o que tornou-o um dos mitos mais temidos e respeitados pelos bravos transportadores antioquenhos. Nunca se pode aprisionar esse tigre, e na imaginação popular antioquenha, seu mito passou a história de geração a geração como O tigre de Amalfi.

Campeão da Libertadores
A partir de 1987, sob a orientação técnica de Francisco Maturana, o Atlético Nacional viveu o período mais laureado que teve em sua história. Desde esse ano nunca ficou abaixo do quarto lugar no campeonato colombiano e, em 1989, conquistou a Copa Libertadores ao derrotar na final o Olímpia do Paraguai, uma partida que foi disputada em Bogotá e que foi definida na cobrança de penalidades máximas e onde René Higuita desequilibrou a balança ao defender várias cobranças.

O estádio
O estádio Atanasio Girardot faz parte de um complexo desportivo batizado com o mesmo nome e se localiza na zona ocidental da cidade de Medellín. Tem capacidade para 50.000 espectadores.
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Principais títulos
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Campeonato Nacional – 7 vezes – 1954, 1973, 1976, 1981, 1991, 1994, 1999 e 2005

Copa Interamericana – 2 vezes – 1990, 1997

Copa Merconorte – 2 vezes – 1998, 2000

Taça Libertadores da América – 1 vez – 1989

A história
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O Nacional foi fundado na casa da família de Ernesto Caprario, na Rua Soriano Nº 99 (hoje Nº 922). Foi formado por um grupo de jovens, em sua grande maioria estudantes que até então, haviam militado em diferentes clubes que disputavam campeonatos mais ou menos organizados.
Um destes clubes era o Montevideo FC, assim chamado porque havia um café com o mesmo nome no entroncamento formado pela Av. 18 de Julho e Ruas Constituyente e Médanos (hoje Bairro Amorín).
Ali se reuniam um grupo de jovens para ouvir sobre técnica e regras de futebol, que os brindava Jack Ramsey, grande jogador do Albion FC, clube fundado en 1891.
Outro destes clubes era o Uruguay Athletic Club, com sede no bairro Unión, fruto de uma divisão do já mencionado Albion. Era no bairro Unión que funcionava o The English High School, colégio britânico que era o berço do Albion.
No dia 14 de maio de 1899, na casa de Ernesto Caprario, (pertencente ao Uruguay Athletic), ao lado do Instituto Verdi, atual Teatro Verdi, sócios, jogadores e dirigentes do Montevideo Football Club e do Uruguay Athletic Club, de la Unión, resolveram juntar as duas instituições e fundar o Club Nacional de Football. N aquela reunião, o capitão e o presidente do novo clube foram eleitos por sorteio entre os capitães das entidades que se uniram. Pelo sorteio, Domingo Prat, que era capitão do Uruguay Athletic, passou a ser o capitão do novo clube e o capitão do Montevideo Football Club, Sebastián Puppo, passou a ser primeiro Presidente do Nacional.
O campo que era utilizado pelo Uruguay Athletic até então e que pertencia ao Albion, em Punta Carretas, e que já o abandonar por outras instalações na Av. 19 de Abril, passou para o Nacional. Don Juan Cat, gerente da empresa Transviaria, cedeu graciosamente dois cômodos na estação de bondes puxados a cavalo, um velho edifício de muros de pedra, para que fossem utilizados como vestiários.
Ali, em 18 de junho de 1899, o Nacional jogou com o Internacional ao mesmo tempo que outra de suas equipes, jogava nessa mesma tarde contra o Universitario, no polígono de tiro do 3º Batalhão de Caçadores, perto da Universidade. Foi uma estreia com partida dupla.
As primeiras partidas do Nacional contaram com a presença do Reitor da Universidade, Dr. Alfredo Vázquez Acevedo, o que constituiu um valioso apoio para o desenvolvimento do futebol. E esse apoio envolveu todos os estudantes dentro de uma posição futebolística partidária ao Nacional.
Em 30 de março de 1900, por iniciativa de Don Enrique Lchtenberger, fundador do Albion FC, se reuniram em seu escritório, na rua Solís Nº 65, os representantes do Albion, Uruguay Athletic (mesmo nome mas não aquele que havia participado da fundação do Nacional), Central Uruguay Railway Cricket Club e Dustcher Fussball Klub e aprovaram a formação e o estatuto da The Uruguay Association Football League. Entretanto o Nacional não foi aceito na Liga, apesar de já contar com todas as garantias de um clube bem organizado: diretoria, campo de futebol adequado e um conjunto de excelentes jogadores.
Em 22 de março de 1901, o Nacional voltou a solicitar seu ingresso na The Uruguay Asociation Football League e nesta oportunidade sua petição foi aceita.. O campeonato de 1901 terminou com o Nacional obtendo um honroso segundo lugar. No campeonato seguinte de 1902, o Nacional foi o campeão.
O campeonato de 1941,foi um dos mais importantes da história do clube,primeiro porque venceu de maneira invicta e a maior glória,derrotou o Peñarol na última rodada por incríveis 10×0,maior goleada da história do clássico.

O Parque Central

O Clube conta com cerca de 22.000 sócios. Mais da metade do país é torcedora ou simpatizante do Nacional. Pratica os seguintes esportes: futebol masculino e feminino, futsal, basquete, volei, tênis, ginastica infantil, ciclismo e caratê.
O Nacional conta com imóveis, construções e instalações muito valiosas: sede social e complexo desportivo do Grande Parque Central localizados na Quinta de la Paraguaya, terrenos históricos onde Artigas, a maior figura uruguaia, foi nomeado Primeiro Chefe dos Orientais em 1811. Hoje é o bairro La Blanqueada, espaço contíguo ao centro da cidade, em plena expansão residencial e comercial. A sede social ocupa 4.371 m2 sobre a Avenida 8 de outubro, com 3.800 m2 de área construída, que é conhecida como “El Palacio de Cristal”.

O estádio
Seu estádio tem capacidade para 18.000 espectadores sentados e se localiza no Parque Central.
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Principais títulos

Maior vencedor na história do futebol uruguaio,levantou os seguintes títulos:

Campeonatos Uruguaios Amadores – 11 vezes – 1902, 1903, 1912, 1915, 1916, 1917, 1919, 1920, 1922, 1923, 1924

Campeonatos Uruguaios Profissionais – 26 vezes – 1933, 1934, 1939, 1940, 1941, 1942, 1943, 1946, 1947, 1950, 1952, 1955, 1956, 1957, 1963, 1966, 1969, 1970, 1971, 1972, 1977, 1980, 1983, 1992, 1998, 2000,2001,2002,2005,2006.

Liguillas (Pré-Libertadores) – 6 vezes – 1982, 1990, 1992, 1993, 1996, 1999

Copa Interamericana – 2 vezes – 1972, 1989

Taça Libertadores da América – 3 vezes – 1971, 1980, 1988

Mundial Interclubes – 3 vezes – 1971, 1980, 1988
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Site oficial:http://www.nacional.com.uy/

Abraços
Edu

Fundação:
5 de abril de 1905

Site oficial:
http://www.bocajuniors.com.ar/

A fundação
Em abril de 1905, um grupo de jovens de La Boca se reuniu na Praça Solis para fundar um novo clube de futebol. Uma das tarefas mais complicadas foi a escolha do nome do clube.
Na Boca já existiam outras equipes: “La Espuma del Plata”, “Hércules” e “Blader Atletic Club”, porém o nome deveria ser mais representativo e de maior facilidade de memorização. Houve várias propostas “Boca”, “Hijos de Italia”, “Defensor de La Boca” e “Estrella de Italia”.
O nome escolhido foi “Boca”, mas como naquela época La Boca não tinha boa reputação entre os demais bairros portenhos, Santiago Sana propôs acrescentar “Juniors” para diferenciar a equipe dos prejuízos do lugar.
A proposta foi aceita de acordo com moda do momento, que dava preponderância ao ingles nas palavras que estivessem ligadas com o futebol. Assim nasceu o Boca Juniors, sendo seu primeiro presidente Esteban Baglietto.
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Xeneizes
Desde sua fundação o clube se identificou com os imigrantes italianos que povoaram o bairro. Os “hinchas” (torcedores) do Boca logo ficaram conhecidos como os Xeneizes, termo que significa genoveses, filhos da cidade de Xena, que é como chamam Gênova no dialeto desta cidade italiana.

As cores
A primeira camisa do Boca foi celeste escura. Duas ou três partidas após, foi encomendada uma nova camisa que era de lã, azul e branca, com listras verticais estreitas.
Mas havia outra equipe com camisas com as mesmas características e por este motivo foi realizada uma partida para decidir quem ficaria com estas cores. O Boca perdeu e o destino quis que tivesse que providenciar outra indumentária.
E coube a Juan Bricchetto, a escolha das cores atuais, inspirado na bandeira de um navio escandinavo (naquela época Suécia e Noruega formavam um só país) cujas cores eram o azul e o amarelo. Era o ano de 1908 e desde então o Boca Juniors usou estas cores para sempre.

Os primeiros campos
As primeiras partidas do Boca foram jogadas em terrenos baldios. Com seu crescimento em popularidade vai se adaptando às condições, mudando freqüentemente seus locais de jogos, até que em 1923, levantou tribunas de madeira em Brandsen y Del Crucero, embrião da Bombonera.

La Bombonera
Oficialmente chamado de Estadio Camilo Cichero, em homenagem ao presidente do clube em 1937/38, La Bombonera teve sua construção iniciada em 1938, sendo inaugurado em 25 de maio de 1940. e totalmente concluído em 1953. Sua capacidade é de 60.245 espectadores. É chamado de La Bombonera devido seu desenho ser parecido com uma caixa de bombons.
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Maradona
O maior jogador que passou pelo Boca foi sem dúvida, Diego Armando Maradona, que começou sua carreirra no Argentino Juniors, transferindo-se para o Boca, seu time do coração, em 1981. Em 1982 foi contratado pelo Barcelona da Espanha e posteriormente pelo Nápoli da Itália. Depois de um ano de inatividade voltou a Espanha, atuando no Sevilha e retornou à Argentina em 1993, incorporando-se ao Newell’s Old Boys, da cidade de Rosário. Depois de uma frustrada campanha com os rosarinos e após quase dois anos parado, foi novamente contratado pelo Boca Juniors para a temporada de 1995, onde encerrou sua carreira no time de seus sonhos.

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