Arquivo da categoria: História dos Clubes Nacionais

CLUBES DE BRASÍLIA: ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA GUANABARA

No ano de 1960, quando aconteceu a transferência de vários funcionários da Câmara dos Deputados do Rio de Janeiro para Brasília, logo aconteceu uma mobilização com o objetivo de ser criado um clube esportivo que agregasse todo esse pessoal.
Surgiu, assim, o Clube Esportivo Câmara dos Deputados. Com esse nome, disputou, em 17 de julho de 1960, um amistoso contra o Grêmio. Foi derrotado por 4 x 2.
Esse mesmo clube passou a ser, a partir de 15 de agosto de 1960 (data oficial de sua fundação), a Associação Atlética Guanabara. Dentre seus fundadores estavam Mário Fonseca Saraiva, Lincoln de Sena Gonçalves, Sylvio Carlos Knapp Didier, Carlos Brasil de Araújo e Matheus Octávio Mandarino.
Como a maioria era torcedora do Clube de Regatas Flamengo, do Rio de Janeiro, suas cores oficiais passaram a ser vermelha e preta e seu uniforme era idêntico ao do rubro-negro carioca, ou seja, camisa com listras horizontais em vermelho e preto, calção branco e meias listradas em vermelho e preto.
Mário Fonseca Saraiva exercia funções de destaque na Câmara dos Deputados; velho militante do esporte, exerceu o cargo de Secretário da antiga CBD, mesmo depois de radicado em Brasília.
No dia 16 de agosto de 1960 aconteceu a Assembléia Geral que concedeu filiação a A. A. Guanabara.
No dia 21 de agosto de 1960 disputou seu primeiro jogo com o novo nome, um amistoso contra o Nacional, jogo cujo resultado final não conseguimos descobrir.
Uma semana depois, em 28 de agosto, realizou outro amistoso, também com o resultado desconhecido.
No dia 4 de setembro de 1960, aconteceu o Torneio Início, a primeira competição organizada pela nova entidade dirigente dos esportes em Brasília, a Federação Desportiva de Brasília. Solicitaram inscrição 16 clubes, dentre eles a A. A. Guanabara e os jogos foram realizados no Estádio Israel Pinheiro, do Guará.
Logo em sua primeira participação, uma surpresa: empate de 0 x 0 com o Defelê (que viria a ser tricampeão brasiliense de 1960 a 1962); na decisão por pênaltis, vitória do Guanabara por 3 x 2. No segundo jogo, vitória de 1 x 0 sobre o Expansão, gol de Walfredo. Na semifinal, foi derrotado pelo Planalto, por 1 x 0.
Em virtude do elevado número de clubes inscritos (16), a Federação Desportiva de Brasília resolveu fazer um torneio para determinar as oito equipes que disputariam o campeonato da Primeira Divisão e as oito que comporiam a Segunda.
Os 16 clubes foram divididos em 4 grupos. Os clubes com campos em condições de jogo foram cabeças-de-chave.
O Guanabara integrou o Grupo C (com jogos no campo do Planalto), juntamente com Defelê, Pederneiras e Planalto.
Na primeira rodada do torneio classificatório, no dia 18 de setembro de 1960, o Guanabara foi goleado pelo Defelê, por 4 x 0.
Uma semana depois, em 25 de setembro, nova derrota por goleada, desta vez para o Pederneiras: 4 x 1. Brasil marcou o gol do Guanabara. Curiosidade: Neiva, do Guanabara, foi expulso de campo; no entanto, o árbitro, João de Souza não conseguiu retirá-lo, ficando o jogador até o final da partida.
Na terceira e última rodada do torneio classificatório, em 9 de outubro, outra vez foi goleado por 4 x 1, diante do Planalto.  Com isso, o Guanabara passou a fazer parte da Segunda Divisão.
O campeonato da Segunda Divisão foi disputado em turno único e contou com a participação de seis equipes: Associação Atlética Guanabara, Brasil Central Atlético Clube, Esporte Clube Industrial, Esporte Clube Real de Brasília, Sobradinho Esporte Clube e o Trópicos Atlético Clube.
O Guanabara ficou na terceira colocação, invicto, com a seguinte campanha: cinco jogos, duas vitórias e três empates; marcou dez gols e sofreu sete.
Em 1961 continuou na Segunda Divisão. No dia 9 de julho foi realizado o Torneio Início da Segunda Divisão (com quatro equipes) e o Guanabara conquistou seu primeiro troféu de campeão, ao derrotar o La Salle (2 x 0) e o Colombo, na final, por 3 x 1.
Estreou na Segunda Divisão no dia 6 de agosto de 1961, com uma goleada de 4 x 1 sobre o La Salle.
No dia 7 de setembro de 1961, disputou um amistoso com o Guará, com o placar de 0 x 0.
Vencedor do primeiro turno, decidiu o campeonato em uma “melhor-de-três” com o ganhador do segundo, o Colombo.
No primeiro jogo, em 12 de novembro de 1961, empate em 1 x 1, com Walfredo marcando para o Guanabara. Duas semanas depois, em 26 de novembro, novo empate, desta vez em 2 x 2, com gols de Walfredo e Barbosinha para o Guanabara.
Finalmente, no 3 de dezembro de 1961, no Estádio Israel Pinheiro, vitória do Guanabara sobre o Colombo, por 1 x 0, gol de Walfredo, resultado que lhe deu o título de campeão da Segunda Divisão e a ascensão para a principal divisão do campeonato brasiliense em 1962.
Uma das formações do Guanabara foi essa: Ivan Braga, Antônio Carlos Dias (Toninho) e Zenildo Vidal Santos; Pedro
Gonçalves de Oliveira (Pedrinho), Antônio Lírio Farneze e Hélcio Rodrigues Dias; Nelício Rodrigues Dias, Hélio Melo Viana, Walfredo Vieira dos Santos, João Dutra Corrêa e Walter de Freitas Oliveira.
Em 1962, quando se reuniu a Seleção de Brasília para o amistoso contra o Vasco da Gama (em 21 de abril: 1 x 1), dois jogadores do Guanabara constavam da lista dos convocados: o goleiro Gonçalinho e o ponteiro-direito Nelício.
Nos dias 30 de maio e 3 de junho foi disputado o Torneio “Antônio Carlos Barbosa”, quadrangular promovido pelo Alvorada, reunindo, além desse clube, Presidência, Guanabara e Cruzeiro do Sul. No dia 30, foi derrotado pelo Presidência (3 x 1) e, no dia 3 de junho venceu o Alvorada (2 x 1).
Em 10 de junho aconteceu a primeira participação em uma competição da Primeira Divisão, o Torneio Início, no Estádio “Ciro Machado do Espírito Santo”. E, novamente, surpreendeu a todos ao conquistar o torneio, após o empate de 0 x 0 com o Nacional (nos pênaltis, vitória de 3 x 1), outro empate de 0 x 0, desta vez com o Rabello (nos pênaltis, nova vitória do Guanabara por 2 x 1, chegando, assim, à final contra o Alvorada. No tempo normal de jogo, empate em 2 x 2. Nos pênaltis, vitória do Guanabara por 6 x 5 e a conquista do título de campeão do Torneio Início.
O Guanabara formou com João I, Toninho e Isaías; João II, Raimundo (Da Silva) e Julinho (Aragão); Luisinho, Barbosinha, Walter (Bocaiúva), Gilberto e Joãozinho.
Logo depois, participou do Torneio da Prefeitura do Distrito Federal, Taça “Embaixador Sette Câmara”, com início em 11 de março de 1962.  Seis clubes participaram e o Guanabara ficou com a quinta colocação.
Já o campeonato brasiliense da Primeira Divisão de 1962 teve a participação de dez clubes e foi dividido em duas zonas: o Guanabara ficou na Norte, juntamente com Nacional, Rabello, Defelê e Alvorada.
Classificavam-se os três primeiros colocados de cada zona para a Fase Final do campeonato. O Guanabara não obteve êxito: foram sete jogos, uma vitória, dois empates e quatro derrotas; marcou sete gols e sofreu doze. Na classificação geral, ficou com a oitava colocação.
Alguns jogadores que defenderam o Guanabara: Goleiro: Cláudio; Defensores: Toninho, Farneze, Zenildo, Agassis, Adilson, João e Julinho; Atacantes: Fuso, Régis, Francisco, Barbosa, Walfredo, Hélio, Eli e Walter.
Já o campeonato de aspirantes foi vencido pelo Guanabara, em decisão contra a A. E. Presidência.
O ano de 1963 não começou muito bem: no dia 7 de abril, foi derrotado no amistoso contra o Rabello: 3 x 0.
No Torneio Início, realizado em 12 de maio, no campo do Grêmio, Estádio “Vasco Viana de Andrade”, foi desclassificado logo em seu primeiro jogo: jogando contra o Defelê, após empate em 1 x 1, foi derrotado nos pênaltis.
E terminou mal o ano de 1963, após disputar o campeonato da Primeira Divisão. Entre nove clubes, ficou com a sexta colocação (16 jogos, 3 vitórias, 7 empates e 6 derrotas; 23 gols a favor e 33 contra).
Os jogadores que defenderam o clube foram: Goleiros: Divaldo, Braga e Diogo; Defensores: Zenildo, Toninho, Aldair, Farneze, Agassis, Jair e Isaías; Atacantes: Barbosinha, Eli, Lula, Chico, Walfredo, Hélio, Nilson e Válter.
Em 25 de fevereiro de 1964 aconteceu a Assembléia Geral que aprovou a reforma nos estatutos da Federação. As categorias passaram a ser: Divisão de Futebol Profissional, Primeira Divisão de Futebol Amador, Segunda Divisão de Futebol Amador, Departamento Autônomo e Divisão de Juvenis.
O Guanabara preferiu continuar na categoria de amadores.
No dia 10 de maio de 1964 disputou o Torneio Início da Primeira Divisão de Amadores, realizado no Estádio “Aristóteles Góes”. No primeiro jogo venceu o Pederneiras por 1 x 0 e, na decisão do torneio, empatou com o Dínamo em 0 x 0, perdendo o
título na cobrança de pênaltis.
Sete clubes participaram da Primeira Divisão de Amadores de 1964: Guanabara, Cruzeiro do Sul, Nacional, Dínamo, Grêmio, Pederneiras e Vila Matias.
Após a realização de dois turnos, o Guanabara sagrou-se campeão, com a seguinte campanha: 12 jogos, 7 vitórias, 4 empates e uma derrota; assinalou 28 gols e sofreu 18.
Entre os artilheiros do campeonato, a primeira posição (junto com Zezito, do Nacional) pertenceu a Lula, do Guanabara, ambos com oito gols. O segundo artilheiro do campeonato também foi do Guanabara, Azulinho, com 6.
Atuaram pelo Guanabara: Goleiro: Diogo; Defensores: Santiago, Walmir, Nelson, Jair, Toninho, Ercy e Agassis; Atacantes: Azulinho, Nelício, Lula, Paulinho, Zezé, Chico e Nilson. Técnico: Adroaldo Lopes.
Esse título deu direito ao Guanabara de defender o futebol do Distrito Federal na Taça Brasil de 1965. Foram dois jogos contra o Atlético Goianiense.
O Guanabara foi aceito pela CBD para disputar a Taça Brasil daquele ano, desde que fosse satisfeita a exigência de “terreno gramado” e capacidade do estádio para o mínimo de dez mil assistentes.
No primeiro jogo, no dia 18 de julho, em Goiânia, derrota de 2 x 0. O Guanabara formou com João, Nair, Cauby, Pelé e Serginho; Moisés (Zé Raimundo) e Azulinho; Paulo Afonso, Lula, Nelício e Nilson.
Uma semana depois, 25 de julho, no Estádio Vasco Viana de Andrade, em Brasília (DF), foi goleado pelo rubro-negro goiano, por 4 x 2. Os gols do Guanabara foram marcados por Paulo Afonso e Nilson. O time foi quase o mesmo do primeiro jogo, com Paulinho no lugar de Nair e Walter revezando com Paulo Afonso na ponta-direita.
Veio o campeonato da Primeira Divisão de Amadores de 1965, com cinco participantes. O Guanabara ficou em segundo lugar, atrás do Pederneiras.
Utilizou esses jogadores: Goleiro: Raspinha; Defensores: Toninho, Zé Luís, Paulinho, Cauby, Nair, Serginho, Agassis e Carneiro; Atacantes: Paulo Afonso, Walter, Zé Raimundo, Lula, Nelício e Nilson.
Como consolo, foi o vencedor da Taça Eficiência de 1965.
A Primeira Divisão de Amadores de 1966 contou com cinco clubes participantes. Além do Guanabara, tomaram parte Cruzeiro do Sul, Nacional, Grêmio e Vila Matias.
O Guanabara voltou a ser campeão, após uma decisão com o Vila Matias. No dia 8 de outubro, empate em 1 x 1. Em 16 de outubro, novo empate em 1 x 1. Finalmente, no dia 23 de outubro, vitória do Guanabara por 2 x 1, sagrando-se
campeão. Ely marcou os dois gols do Guanabara, que formou basicamente com Pena (Frajola), Agassis, Sabará, Francisco e Serginho (Manuel); Geraldo (Aragão) e Jair (Lelé); Nelício (Adilson), Lula (Xavier), Paulinho (Mazinho) e Ely (Walter).
Em 1967 só aconteceu a realização do campeonato brasiliense de profissionais e o Guanabara ficou todo esse tempo sem atividades.
Em 10 de maio de 1968, a Associação Atlética Guanabara decidiu não participar do campeonato de futebol amador. A justificativa era concentrar esforços no sentido de construir a sua praça de esportes. Isso nunca aconteceu. Não disputou nenhuma competição oficial neste ano e nos três próximos anos.
No dia 22 de junho de 1971 aconteceu a Assembléia Geral que aprovou a desfiliação da A. A. Guanabara.

O PRIMEIRO ANO DO CAT NA DIVISÃO ESPECIAL DO CAMPEONATO PAULISTA (1983)

O PRIMEIRO ANO DO CAT NA DIVISÃO ESPECIAL DO CAMPEONATO PAULISTA (1983)

EQUIPE CAMPEÃ DA SEGUNDA DIVISÃO DE 1982

O CAT foi fundado em 1942. Quando completava 40 anos de existência, em 1982, conseguiu o acesso à principal Divisão do futebol paulista.Aí, então, surgiu o dilema: como fazer se o estádio de Taquaritinga não preenchia as exigências da Federação Paulista de Futebol? Providências iniciais já haviam sido tomadas em relação à construção de um novo estádio, por parte da Municipalidade, mas o desafio era muito grande: tratava-se de agilizar a construção de um estádio em pouquíssimo tempo. Tais eram as dificuldades, que a própria F.P.F. chegou a declarar, através de um de seus dirigentes técnicos, que não haveria acesso naquele ano. Só que aí se viu a grandeza de um povo imbuído do propósito de ter a sua cidade presente no cenário maior do futebol paulista. Em pouquíssimo tempo os operários ergueram um belo templo do futebol. Uns afirmam que foi em 90 dias, outros em 150. Seja como for, tratou-se de uma façanha do povo taquaritinguense, que se uniu e se mobilizou. Consta que os trabalhadores foram movidos a pinga produzida em uma usina de álcool combustível da cidade. Houve, há alguns anos, declaração do projetista do estádio, Chico Palhares, afirmando que ia diariamente a um tonel e “abastecia” o pessoal com pinga. O estádio foi erguido e inaugurado no dia do Trabalho (dia mais oportuno, impossível, pois simbolizou da melhor forma o empenho extraordiário da cidade).

TAQUARÃO - ENTRADA PRINCIPAL

TAQUARÃO - VISTA PANORÂMICA

Assim, no dia 1º de maio de 1983, a cidade de Taquaritinga assistia à inauguração do Estádio Municipal que mais tarde receberia o nome do então Prefeito Municipal, Adail Nunes da Silva, e que seria conhecido popularmente como Taquarão.

JOGO DE INAUGURAÇÃO DO TAQUARÃO

Grande clube da época, o Cruzeiro E.C., de Minas, foi convidado para participar das festividades de inauguração. E o time de Tostão exibiu toda a sua categoria, estabelecendo no amistoso o placar elevado de 5 tentos a 2.

A ficha técnica do jogo:

Clube Atlético Taquaritinga (CAT) 2 x 5 Cruzeiro (MG)
Dia 1º de maio de 1983
Árbitro: Ulisses Tavares da Silva Filho (SP)
Gols: Edu 4, Palhinha 6, Aílton 33, Amado (pênalti) 46, Edmar 64, Carlinhos 75 e Edu 88
CAT: Itamar, João Carlos, Eugênio, Sérgio Miranda (Gaé), Toninho Costa, Volney, Gelson (Marco Antônio), Amado, Carlinhos, Rogério, Edivaldo. Técnico: Tonho
Cruzeiro: Vítor (Gomes), Alves, Silva, Aílton, Luiz Cosme (Celso Roberto), Douglas, Mauro, Palhinha, Eduardo (Edu), Edmar, Tostão.
Nota: Os portões foram franqueados ao público e o estádio ficou lotado.

 

CAMPANHA COMO CAÇULA DA DIVISÃO ESPECIAL DO CAMPEONATO PAULISTA

Poucos dias depois da inauguração do Taquarão, iniciava-se o Campeonato Paulista, e nele se via, pela vez primeira, o famoso “Leão da Araraquarense”. Por se tratar de estreia, a presença do CAT na Especial revestiu-se de sucesso. O clube não somente permaneceu na Divisão principal como também colheu bons resultados.

Primeiro Turno

Dia 19.05.83 – CAT 0 x 2 Juventus, no Taquarão
Dia 22.05.83 – CAT 1 x 0 América, no Taquarão, gol de Bittencourt
Dia 29.05.83 – Portuguesa 2 x 2 CAT, no Canindé, gols de Amado e Edivaldo para o CAT
Dia 01.06.83 – CAT 0 x 1 Guarani, no Taquarão
Dia 12.06.83 – Comercial 0 x 0 CAT, em Ribeirão Preto
Dia 19.06.83 – CAT 2 x 1 Botafogo, no Taquarão, gols de Carlinhos Maracanã e Carlinhos para o CAT
Dia 22.06.83 – Santos 1 x 1 CAT, na Vila Belmiro, gol de Carlinhos Maracanã para o CAT
Dia 26.06.83 – XV de Jaú 1 x 0 CAT, em Jaú
Dia 03.07.83 – CAT 1 x 1 São Bento, no Taquarão, gol de Amado para o CAT.
Dia 06.07.83 – Ponte Preta 0 x 1 CAT, em Campinas, gol de Jarbas
Dia 10.07.83 – CAT 2 x 0 Corinthians, no Taquarão, gols de Edivaldo e Carlinhos Maracanã
Dia 13.07.83 – Ferroviária 2 x 0 CAT, em Araraquara
Dia 16.07.83 – CAT 0 x 0 Santo André, no Taquarão
Dia 20.07.83 – CAT 0 x 0 Marília, no Taquarão
Dia 24.07.83 – Internacional 2 x 1 CAT, em Limeira, gol de Amado para o CAT
Dia 27.07.83 – CAT 1 x 1 São Paulo, no Taquarão, gol de Nelsinho (contra) para o CAT
Dia 31.07.83 – São José 0 x 0 CAT, em São José dos Campos
Dia 04.08.83 – Palmeiras 5 x 1 CAT, no Parque Antarctica, gol de Sena para o CAT
Dia 07.08.83 – CAT 2 x 0 Taubaté, no Taquarão, gols de Sena e Edivaldo

Segundo turno

Dia 13.08.83 – Juventus 2 x 1 CAT, na Rua Javari, gol de Bittencourt para o CAT
Dia 21.08.83 – CAT 0 x 2 Ponte Preta, no Taquarão
Dia 28.08.83 – São Paulo 2 x 0 CAT, no Morumbi
Dia 04.09.83 – CAT 1 x 0 São José, no Taquarão, gol de Claudinho
Dia 07.09.83 – Marília 1 x 3 CAT, em Marília, gols de Edivaldo (3) para o CAT
Dia 11.09.83 – CAT 0 x 0 Comercial, no Taquarão
Dia 18.09.83 – CAT 1 x 1 Palmeiras, no Taquarão, gol de Sena
Dia 21.09.83 – Santo André 0 x 0 CAT, em Santo André
Dia 25.09.83 – Taubaté 0 x 1 CAT, em Taubaté, gol de Carlinhos Maracanã
Dia 28.09.83 – Guarani 4 x 1 CAT, em Campinas, gol de Jarbas para o CAT
Dia 02.10.83 – CAT 0 x 0 Ferroviária, no Taquarão
Dia 09.10.83 – CAT 2 x 0 Internacional, no Taquarão, gols de Jarbas e Sena
Dia 12.10.83 – América 1 x 0 CAT, em São José do Rio Preto
Dia 16.10.83 – CAT 1 x 0 Portuguesa, no Taquarão, gol de Edivaldo
Dia 19.10.83 – Corinthians 2 x 1 CAT, no Pacaembu, gol do Edson Alcântara para o CAT
Dia 23.10.83 – São Bento 3 x 1 CAT, em Sorocaba, gol de Edivaldo para o CAT
Dia 26.10.83 – CAT 3 x 1 XV de Jaú, no Taquarão, gols de Edson Alcântara (2) e Carlinhos Maracanã para o CAT
Dia 30.10.83 – Botafogo 1 x 0 CAT, em Ribeirão Preto
Dia 06.11.83 – CAT 0 x 3 Santos, no Taquarão

 

Campanha

Jogos – 38; Vitórias – 11; Empates – 12; Derrotas – 15
Gols a favor – 31; Gols contra – 41; Saldo negativo de 11
Artilheiros: Edivaldo, 8; Carlinhos Maracanã, 5; Sena, 4; Amado, Jarbas e Edson Alcântara, 3; Bittencourt, 2; Carlinhos, Claudinho e Nelsinho (do São Paulo, contra), 1

 

AMISTOSOS DO CAT EM 1983

Dia 10.02.83, em Taquaritinga – CAT 0 x 1 XV de Piracicaba
Dia 27.02.83, em Rio Claro – Velo Clube Rioclarense 1 x 0 CAT
Dia 02.03.83, em Mogi Guaçu – Guaçuano 1 x 0 CAT
Dia 13.03.83, em Leme – Lemense 1 x 1 CAT, gol de João Alfredo para o CAT
Dia 20.03.83, em Taquaritinga – CAT 0 x 0 América
Dia 03.04.83, em Taquaritinga – CAT 4 x 1 XV de Jaú, gols de Aurélio (3) e João Carlos para o CAT
Dia 06.04.83, em Taquaritinga – CAT 0 x 1 América
Dia 10.04.83, em Taquaritinga – CAT 2 x 2 Comercial, gols de Edivaldo e João Alfredo para o CAT
Dia 14.04.83, em Catanduva – Catanduvense 1 x 0 CAT
Dia 21.04.83, em Cambará (PR) – Matsubara (PR) 1 x 1 CAT, gol de Sérgio Miranda para o CAT
Dia 24.04.83, em Taquaritinga – CAT 2 x 2 Matsubara (PR), gols de Rogério e João Carlos para o CAT
Dia 01.05.83, no Taquarão – CAT 2 x 5 Cruzeiro (MG), gols de Amado e Carlinhos para o CAT
Dia 08.05.83, no Taquarão – CAT 0 x 0 Marília
Dia 11.11.83, em Jaboticabal – Jaboticabal 0 x 1 CAT, gol de Jarbas
Dia 20.11.83, no Taquarão – CAT 2 x 1 América, gols de Edson e Jorge Lima (contra) para o CAT

Fontes

CAT – 50 Anos – Sempre no Coração dos Taquaritinguenses – Hamilton Roberto Aiéllo – Revista do CAT, do Diário “Cidade de Taquaritinga” – 1992, setembro
Almanaque do Cruzeiro, de Henrique Ribeiro
Futepoca (Futebol, Política e Cachaça), blog, dia 31.12.2007
Texto: Vicente Henrique Baroffaldi
Edição: Paulo Luís Micali

CLUBE ATLÉTICO TAQUARITINGA (CAT): O PRIMEIRO ANO DE ATIVIDADES DO CAT (1942)

CLUBE ATLÉTICO TAQUARITINGA (CAT)

Mascote: Leão

O PRIMEIRO ANO DE ATIVIDADES DO CAT (1942)
Fundado no dia 17 de março de 1942, o Clube Atlético Taquaritinga iniciou suas atividades futebolísticas logo no mês seguinte. Os cinco primeiros jogos, todos realizados em casa, resultaram em vitórias. O sucesso cateano, já na primeira temporada, foi valorizado pelos adversários que enfrentou. Entre eles, no encerramento da temporada, como presente à torcida de Taquaritinga, a Sociedade Esportiva Palmeiras. Mas aí, claro, falou mais alto o poderio esmeraldino.

Jogo nº 1 – CAT 3 x 2 Internacional de Bebedouro
Dia 26 de abril de 1942, no Estádio Antônio Storti, em Taquaritinga
Árbitro: Romeu Amatuzzi
Gols: Atlas (2) e Dema para o CAT; Nelsinho Girardi (2) para o Inter. Uma curiosidade: todos os gols da partida foram anotados por jogadores nascidos em Taquaritinga.
Entraram em campo e posaram para a foto histórica, pelo CAT, os seguintes atletas: Piq Tot, Padeiro, Armando Girardi, Dito, Moacir, Gagliano (capitão), Paulinho, Jorge, Terra, Atlas, Tim Lombardi, Fogaça, Nenê Micali, Nelson Parise, Dema e Walter.

Foto histórica do primeiro jogo do CAT antes do início da partida.

Jogo nº 2 – CAT 5 x 1 Cravinhense (de Cravinhos)
Dia 10 de maio de 1942, em Taquaritinga.

Jogo nº 3 – CAT 3 x 1 Paulista de Araraquara
Dia 31 de maio de 1942, em Taquaritinga.

Jogo nº 4 – CAT 4 x 0 Palestra de São José do Rio Preto
Dia 21 de junho de 1942, em Taquaritinga.

Jogo nº 5 – CAT 3 x 2 C.A. Monte Azul
Dia 5 de julho de 1942, em Taquaritinga
Árbitro: Romeu Amatuzzi
Gols do CAT: Tatias (2) e Dema
CAT: Armando; Pelocha e Luizinho; Dito, Gagliano e Moacir; Atlas, Nenê, Tatias, Nelsinho e Dema. Nelson Parise entrou durante o jogo.

Jogo nº 6 – CAT 2 x 2 Rio Preto E.C.Dia 12 de julho de 1942, em Taquaritinga
Árbitro: Artur Frenderick
Gols do CAT: Atlas e Tatias; Gols do Rio Preto: Bonge e Ernani
CAT: Armando; Luizinho (Dito) e Pelocha; Lulu, Zé Preto e Moacir; Atlas, Nenê, Tatias, Nelson Parise e Dema
Rio Preto: Pedrinho; Salim e Ciríaco; Paulo, Túlio e Paraguay; Ernani, Palaquim, Delposto, Bonge e Biriguy (Durval)

Jogo nº 7 – Palestra de Rio Preto 0 x 0 CAT
Dia 19 de julho de 1942. Aconteceu em São José do Rio Preto a primeira apresentação do CAT fora de casa.

Jogo nº 8 – CAT 5 x 2 Velo Clube Rioclarense
Dia 26 de julho de 1942, em Taquaritinga
Árbitro: Romeu Amatuzzi; Renda: recorde, de quase 2 contos de réis
Gols do CAT: Tatias (2), Nelson Parise (2) e Atlas
CAT: Armando; Pelocha e Luizinho; Dito, Zé Preto e Moacir; Atlas, Tatias, Nenê, Nelson Parise e Dema

Jogo nº 9 – CAT 4 x 1 São Paulo Goyas de Bebedoruo
Dia 9 de agosto de 1942, em Taquaritinga
Árbitro: Romeu Amatuzzi
Gols do CAT: Nenê (2), Nelson Parise e Luizinho
CAT: Armando; Luizinho e Padeiro; Dito, Túlio e Moacir; Atlas, Tatias, Nenê, Nelson Parise (Gagliano) e Nelsinho (Dema)
Preliminar: CAT (2º Quadro 3 x 2 Escola de Farmácia e Odontologia de Araraquara

Jogo nº 10 – CAT 3 x 2 Guarani de CatanduvaDia 30 de agosto de 1942, em Taquaritinga
Árbitro: Eustáquio Pozzetti
Gols do CAT: Tatias (2) e Dema; Gols do Guarani: Logu (2)
CAT: Armando; Adolfo e Luizinho; Dito, Changai e Moacir; Atlas, Lima, Tatias, Nelson Parise e Dema
Guarani de Catanduva: Edgar; Bazoni e Santana; Cafelândia, Baiano e Santiago; Barcelona, Messias, Gaiola, Grané e Logu

Jogo nº 11 – CAT 3 x 0 Luzitana de BauruDia 6 de setembro de 1942, em Taquaritinga
Árbitro: Eustáquio Pozzetti
Gols: Dema (2) e Nelson Parise
CAT: Buck; Adolfo e Luizinho; Dito, Changai e Moacir; Atlas, Tatias, Nelson Parise e Dema

Jogo nº 12 – Paulista de Araraquara 5 x 1 CATDia 16 de setembro de 1942, em Araraquara
Gol do CAT: Tatias
Observação: Primeira derrota da história do CAT, para o forte Paulista de Araraquara. O elenco cateano foi para a Morada do Sol acompanhado de enorme caravana, que se acomodou em 11 carros de uma composição da E.F.A. (Estrada de Ferro da Araraquarense), bem recebida na gare de Araraquara.

Jogo nº 13 – Guarani de Catanduva 0 x 1 CAT
Dia 20 de setembro de 1942, em Catanduva
Árbitro: Orozimbo Santana (de Ariranha)
Gol: Dema
Obs.: Primeira vitória cateana fora de casa.

Jogo nº 14 – CAT 1 x 2 Paulista de São Carlos
Dia 27 de setembro de 1942, em Taquaritinga
Gol do CAT: Luizinho
Gols do Paulista de São Carlos: Zuza (2)
Obs.: Primeira derrota do CAT em casa.

Jogo nº 15 – CAT 1 x 4 S.P.R. (de São Paulo)Dia 18 de outubro de 1942, em Taquaritinga
Gol do CAT: Nelson Parise

Jogo nº 16 – Paulista de Araraquara 2 x 3 CATDia 8 de novembro de 1942, no Estádio Municipal de Araraquara
Gols do CAT: Nenê (2) e Dema
Obs.: Vitória expressiva, fora de casa, para um forte oponente.

Jogo nº 17 – CAT 1 x 1 Seleção Santista
Dia 15 de novembro de 1942, feriado nacional, em Taquaritinga
Obs.: Jogo renhidamente disputado, contra uma qualificada Seleção de jogadores da cidade de Santos.

Jogo nº 18 – CAT 5 x 0 Internacional de Limeira
Dia 28 de novembro de 1942, em Taquaritinga
Gols: Atlas (3), Nelson Parise e Nenê
Obs.: Vitória marcante do LEÃO, apelido recebido pelo CAT.
Nota curiosa: um esportista de Limeira apitava o jogo. Em dado momento, o capitão do CAT dirigiu-lhe uma reclamação. O juiz entregou o apito, negando-se a seguir dirigindo o encontro. Gagliano Pagliuso apitou o restante do jogo.

Jogo nº 19 – CAT 0 x 6 S.E. Palmeiras
Dia 13 de dezembro de 1942, no Estádio Municipal de Taquaritinga
Gols palmeirenses: Villadoniga (3), todos no 1º tempo; Cabeção, Joane e Brandão, no 2º
Formação do Palmeiras: Clodô; Celestino e Carnera; Gengo, Américo e Del Nero; Ministrinho, Waldemar Fiúme, Cabeção, Villadoniga e Joane. Entraram no transcurso do prélio: Brandão, Romeu Pellicciari, Oliveira, Goliardo e Gabardo. Técnico: Mário Minervino

Resumo da temporada de 1942:
Jogos – 19; Vitórias – 12; Empates – 3; Derrotas – 4
Gols marcados – 48; Gols sofridos – 33; Saldo positivo – 15
Foram 15 jogos em Taquaritinga e 4 em outras localidades.
Dos 48 gols assinalados pelo CAT, em 1942, 34 têm o seu autor conhecido. São eles:
Tatias, 8 gols; Atlas e Dema, 7; Nelson Parise e Nenê, 5. Luizinho, 2.

FONTES:
Aiéllo, Hamilton Roberto, CAT – 50 Anos – Sempre no Coração dos Taquaritinguenses, uma publicação do Diário “Cidade de Taquaritinga”, setembro de 1992.
Unzelte, Celso Dario & Venditti, Mário Sérgio, Almanaque do Palmeiras, Abril (Placar).
Texto: Vicente Henrique Baroffaldi
Edição: Paulo Luís Micali

Associação Desportiva Araraquara (ADA)

ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA ARARAQUARA (ADA)

A Associação Desportiva Araraquara (ADA) foi fundada em 9 de janeiro de 1952, pelo engenheiro Antônio Tavares Pereira Lima, o mesmo fundador da Associação Ferroviária de Esportes (AFE), em 1950. Aliás, esse dinâmico esportista havia também fundado, em 1946, o América de São José do Rio Preto.
Nascida da fusão de dois clubes fortes da cidade de Araraquara – Paulista F.C. e São Paulo F.C. – a ADA passou a rivalizar com a Ferroviária. O “derby” então em evidência, reunindo ADA e Ferroviária era denominado FERRO-ADA. Ambas as agremiações disputavam a divisão de acesso, tentando subir para a Primeira Divisão do futebol paulista. A Ferroviária foi mais feliz, conseguindo o feito em 1956, no Campeonato Paulista da Segunda Divisão referente ao ano de 1955. Mas a cidade de Araraquara esteve dividida entre torcedores que defendiam ferrenhamente as cores azuis da ADA e as cores grenás da Ferroviária.
Embora a ADA encerrasse as atividades ainda na década de 1950, a rivalidade permaneceu entre os torcedores. Até hoje ainda há resquícios desse confronto.

Associação Desportiva Araraquara (ADA) - fundada em 9 de janeiro de 1952

Apresentamos, a seguir, a ficha técnica de dois jogos realizados pela ADA em 1954, válidos pela Divisão de Acesso do Campeonato Paulista.

Dia 21 de fevereiro de 1954
ADA 2 x 0 Rio Preto
Estádio Municipal de Araraquara (SP)
Árbitro: Antero Júnior
Renda: Cr$ 13.000,00
Gols: Elvo (pênalti), 1º tempo; e Afonso (falta), 2º tempo
ADA: Sandro; Saltore e Avelino; Joãozinho, Itamar e Monte; Afonso, Cabelo, Elvo, Waldemar e Oliveira.
Rio Preto: Pacau; Odilon e Laudelino; Renê, Espanador e Colim; Ataíde, Miltinho, Canhotinho e Tampinha.
Obs.: Falta um jogador na escalação do Rio Preto, mas é como consta na fonte que utilizamos.

Dia 7 de março de 1954
Palmeiras (de Franca) 2 x 2 ADA
Local: Franca (SP)
Árbitro: Abílio Ramos
Renda: Cr$ 20.000,00 (aproximadamente)
Gols: Elvo, 31’ e Paraguaio, 34’ do 1º tempo para a ADA; Fernando, 42’ do 1º tempo e 26’ do 2º tempo para o Palmeiras de Franca
Palmeiras (Franca): Toninho; Doleite e Zarilo; Baré, Osvaldo e Stacis; Guilherme, Edson, Acosta, Fernando e Tom Mix.
ADA: Sandro; Saltore e Avelino; Joãozinho, Itamar e Monte; Jarbas, Paraguaio, Elvo, Cabelo e Oliveira.

FONTE:
O Imparcial Esportivo, edições de 22 de fevereiro de 1954 e 8 de março de 1954.
Foto do Escudo tirada de réplica da camisa da ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA ARARAQUARA (ADA), por Paulo Luís Micali.
Fonte: Museu do Futebol e Esportes de Araraquara (Arena Fonte Luminosa)
Foto da Equipe: Foto divulgação/internet
Texto: Vicente Henrique Baroffaldi
Edição: Paulo Luís Micali

CLUBES DE BRASÍLIA: A. E. CRUZEIRO DO SUL

No mesmo dia em que Brasília completava seu primeiro ano de vida (21 de abril de 1961), às dez horas, na Casa 1 da Quadra 16 do Setor Residencial Econômico Sul – SRES, reuniram-se 93 moradores do então bairro do Cruzeiro para a organizar uma associação recreativa e esportiva.
Foi pelos presentes escolhido João Scarano para presidir a seção e para secretariá-la Norberto Fernandes Teixeira.
João Scarano explicou o motivo da criação de uma associação esportiva e recreativa, dizendo que, com a criação daquela entidade o setor teria mais vida e seus moradores não precisariam recorrer a outros lugares para se distraírem, porque a agremiação que estava sendo fundada iria lhes proporcionar o que de melhor existia no setor recreativo e esportivo. Continuou dizendo que já estava sendo providenciada a sua sede provisória, com sua praça de esportes para competições oficiais e que, em breve, seria passada a “patrola” (espécie de trator para nivelar terrenos) para os primeiros passos do futebol no bairro.
A seguir foi escolhida uma comissão para elaborar os estatutos da agremiação, sendo Felinto Epitácio Maia, o Presidente, e tendo como auxiliares Zorobabel Josué dos Passos, Francisco Jacob dos Santos, Geraldo da Silva Santos e Norberto Fernandes Teixeira.
O novo clube recebeu o nome de Associação Esportiva Cruzeiro do Sul e tinha como cores oficiais a azul e a branca.
O uniforme tinha duas variações: o primeiro com camisa azul, calção branco e meias azuis (semelhante do Cruzeiro, de Belo Horizonte) e o segundo com camisas com listras verticais em azul e branco, calção branco e meias com listras horizontais também em azul e branco.
Tinha um gavião como símbolo.
Norberto Fernandes Teixeira foi eleito o primeiro Presidente da A. E. Cruzeiro do Sul.
Aproveitando a paralisação do certame oficial de 1961, o Cruzeiro do Sul fez um amistoso visando a assegurar boa estrutura para sua equipe. No dia 14 de janeiro de 1962, venceu o Carioca, por 4 x 3.
No dia 20 de janeiro de 1962 foi até a cidade goiana de Luziânia, vencendo o clube local por 2 x 0, quebrando uma invencibilidade de 54 jogos do Luziânia.
Nos dias 30 de maio e 3 de junho de 1962 participou do Torneio “Antônio Carlos Barbosa”, quadrangular promovido pelo Alvorada, reunindo também Presidência e Guanabara.
No dia 30 de maio, estragou a festa do clube promotor, vencendo o Alvorada por 6 x 1. No dia 3 de junho, perdeu a final para a A. E. Presidência, por 3 x 1.
Veio o Torneio Início, em 10 de junho de 1962, no Estádio “Ciro Machado do Espírito Santo”. Logo no primeiro jogo, foi derrotado pelo Rabello, por 3 x 0.
Cedeu o zagueiro Edilson Braga para a Seleção que representou o Distrito Federal no Campeonato Brasileiro de 1962.
O Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão de 1962 dividiu-se em duas zonas: Norte e Sul. O Cruzeiro do Sul ficou na Zona Sul, onde fez sua estréia na competição no dia 8 de julho de 1962, no Estádio Vasco Viana de Andrade, perdendo para o Grêmio por 1 x 0. Só foi conseguir a primeira vitória já no segundo turno da competição, no dia 19 de agosto de 1962, ao derrotar o Colombo, por 4 x 2. Morales (2) e Walmir (2) marcaram os gols do Cruzeiro do Sul. E foi só essa. Foram oito jogos no total e mais dois empates e cinco derrotas. Marcou 7 gols e sofreu 15. Ficou na penúltima e nona colocação, à frente somente do Alvorada, que desistiu da competição.
Utilizou os seguintes jogadores: goleiros – David e Assis; defensores – Vicente, Meridian, Mello, Adalberto, Morales e Miro; atacantes – Laerte, Foguinho, Barros, Chumbinho, Chaves, Walmir, Isnard e Aguinaldo.
O ano de 1962 não foi de todo ruim para o Cruzeiro do Sul, pois este venceu o primeiro campeonato brasiliense da categoria de juvenis, com apenas um ponto perdido. Participaram da competição os mesmos clubes que disputaram a Primeira Divisão.
Para o ano de 1963, o Cruzeiro do Sul passou a contar com a administração da dupla Norberto Teixeira e Jackson Roedel, o que lhe renderia bons frutos.
Além de manter os bons jogadores de 1962, tais como Edilson Braga e Morales, o Cruzeiro do Sul reforçou o time, contratando bons jogadores dos clubes locais e também de outros Estados, tais como Ceninho, que jogou no futebol carioca (no Fluminense e no América), e Beto Pretti, que era jogador do Atlético Mineiro.
Com isso, conquistou de forma brilhante o título de campeão brasiliense de 1963, com uma campanha impecável: nos 16 jogos que disputou, venceu 10, empatou 5 e perdeu apenas 1. Marcou 39 gols e sofreu 14. Além disso, teve os dois principais artilheiros do campeonato, Ceninho, em 1º (com 10 gols) e Beto Pretti, em 2º (juntamente com Nilson, do Nacional), com 9.
Os jogadores utilizados pelo Cruzeiro do Sul foram: Goleiros – Zezinho e João Luís; Defensores – Edilson Braga, Aderbal, Mello, Davis, Morales, Humberto, Remis, Valdemar, Pedrinho e Pedersoli; Atacantes – Foguinho, Zezito, Ceará, Beto Pretti, Moisés, Ceninho, Omar, Quarteroli, Belini, Raimundinho, Paulinho, Isnard e Zezé.
Na “Seleção do Ano” escolhida pelo DC-Brasília, o Cruzeiro do Sul cedeu Beto Pretti, Ceninho e Quarteroli. Além disso, Beto Pretti foi escolhido o “craque do campeonato” e Gil Campos, o melhor treinador do ano de 1963.
No final deste ano, com a saída de Jackson Roedel para o Rabello (que iria aderir ao profissionalismo no ano seguinte), vários jogadores do Cruzeiro do Sul foram com ele, tais como Aderbal, Ceninho, Beto Pretti e outros.
Assim sendo, não estava mais com sua força máxima quando enfrentou o Vila Nova, de Goiânia (GO) pela Taça Brasil de 1964. No primeiro jogo, em 26 de julho de 1964, em Goiânia, perdeu por 3 x 1. No jogo de volta, em Brasília, foi desclassificado com o empate de 2 x 2.
Defenderam o Cruzeiro do Sul na Taça Brasil os seguintes jogadores: João Luís, Zé Paulo, Melo, Davis e Pedersoli; Mário César e Fino (Beline) (Waldemar); Zezito, Baiano, Paulinho (Abel) e Zezé.
Não adotou o profissionalismo no ano de 1964 e ficou em quarto lugar no campeonato brasiliense de amadores, atrás de Guanabara, Dínamo e Nacional. Foram sete vitórias, dois empates e três derrotas nos doze jogos que disputou.
Como consolo, conquistou a Taça Eficiência de 1964, três pontos à frente do campeão Guanabara, e novamente venceu o campeonato brasiliense de juvenis, com apenas três pontos perdidos.
Continuou perdendo peças importantes para os clubes que aderiram ao profissionalismo e em 1965 realizou péssima campanha no campeonato brasiliense de amadores, chegando em último lugar, sem conquistar ao menos uma vitória.
Em 1966, mais um ano ruim para o Cruzeiro do Sul, novamente último colocado no campeonato brasiliense de amadores.
Em 20 de fevereiro de 1967, a A. E. Cruzeiro do Sul enviou ofício nº 3/67 a Federação Desportiva de Brasília solicitando sua inscrição no campeonato de profissionais. Uma semana depois, aconteceu a Assembléia Geral que elegeu sua nova diretoria, tendo à frente o ex-presidente da Federação, Wilson Antônio de Andrade.
Para concorrer com os fortes adversários, trouxe muitos jogadores do interior de Minas Gerais e também aproveitou alguns jogadores da sua base, sendo o de maior destaque o meio-de-campo Alencar (que mais tarde jogaria no Ceub).
E os resultados não demoraram para aparecer. Foi vice-campeão do Torneio Início (disputado em 11 de junho de 1967). Logo depois, nos dias 16 e 18 de junho, conquistou o torneio interestadual em comemoração ao 9º aniversário de Taguatinga. Os
jogos foram realizados no recém-inaugurado estádio do Flamengo (Ruy Rossas do Nascimento). O Cruzeiro do Sul venceu o Flamengo (3 x 2) e, na decisão, contra o Clube do Remo, do Pará, vitória de 1 x 0,  gol de Ribamar.
Também conquistou um torneio quadrangular realizado na cidade do Gama, em novembro de 1967, vencendo a A. A. Cultural Mariana (2 x 1) e, na decisão, marcou 4 x 3 sobre o Coenge. O outro time que participou do torneio foi o Rabello.
Para coroar o seu bom primeiro ano no profissionalismo, ficou com o vice-campeonato brasiliense, somente atrás do Rabello, à frente de Colombo, Defelê, Flamengo e Guará.
Utilizou os seguintes jogadores: Goleiros – Waldemar e Vicente; Defensores: Juca, Grover, Elias, Maninho, Brigadeiro, Adilson, Ercy, Elinho e Aderbal; Meias e Atacantes – Ramalho, Geraldo, Alencar, Mário César, Paulada, Nando, Luciano e Edgard.
Não conseguiu manter a ótima performance de 1967 no ano seguinte (1968). No campeonato brasiliense deste ano, disputado por apenas cinco equipes, o Cruzeiro do Sul ficou em 4º. Foram apenas duas vitórias nos oito jogos que disputou.
Sua última participação no campeonato de 1968 aconteceu no dia 22 de maio, com derrota de 3 x 0 diante do Defelê. Foi a última vez de forma oficial que o Cruzeiro do Sul entrou em campo.
Preferiu ficar de fora do campeonato brasiliense de 1969, quando a Federação resolveu juntar em sua competição oficial clubes profissionais com amadores, e também do ano seguinte, 1970.
Em 22 de junho de 1971 aconteceu a Assembléia Geral de Clubes que aprovou a desfiliação do Cruzeiro do Sul.

América de São José do Rio Preto 66 anos de História

Clube: América Futebol Clube
Fundação: 28/1/1946 (66 anos)
Cidade: São José do Rio Preto (SP)
Estádio: Teixeirão (36,4 mil lugares)
Site: www.america-sp.com.br
Principais Títulos: 1 Paulista do Interior (1950) e 3 Séries A2 (1957/63/99)
Situação atual: Estreou empatado em casa por 2 a 2 com o Noroeste, pela Série A2 do Paulista. Neste domingo, joga fora de casa contra o Rio Preto.
História
O time dos Bancários dominava a cena de São José do Rio Preto, em meados dos anos 1940. O que incomodava o centroavante Antônio Tavares Pereira Lima, que também era engeheiro da Estada de Ferro Araraquarense. Em uma viagem de trem, encontrou Vitor Buongermino, que tinha a mesma ideia: formar um clube que rivalizasse com os Bancários. E, depois de vários encontros, organizaram uma assembleia no dia 28 de janeiro de 1946, onde foi decidida a criação e as cores oficiais (o vermelho e o branco). Só ficou uma dúvida no nome. Depois de cogitarem Dínamo e Flamengo, resolveram colocar América FC. Curiosamente, o América começou tão grande, que logo se filiou à Federação Paulista de Futebol e nunca enfrentou o time dos Bancários.

Hino Oficial
Letra: Walter Benfatti; Música: Roberto Farath

Do alto da cidade
O América nasceu
E crescendo a cidade
O América cresceu

No campo, lutando
Espalhando emoções
Dentro das linhas vibrando
São onze corações

Nas cores rubra e branca
Está o seu valor
No branco a paz serena
No rubro seu ardor

No vale dos esportes
Vai dobrar o seu valor

No vídeo, o gol do título americano da Série A2 de 1999
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Fonte: Protofutebol

CLUBES DE BRASÍLIA: CLUBE ATLÉTICO COLOMBO


Mineiro de Uberlândia (MG), Adolfo Luís Rizza chegou para Brasília ainda em 1957. Juntamente com seu irmão Antônio, era proprietário do Posto e Recapagem Colombo, na Cidade Livre, hoje Núcleo Bandeirante, durante a construção de Brasília. Seus irmãos Pedro e Luiz também atuaram como empresários na Cidade Livre.
Formada por vários desportistas, a família Rizza foi a maior incentivadora para a fundação, na Cidade Livre, do Clube Atlético Colombo, em 6 de abril de 1960.
A primeira diretoria do Colombo ficou assim composta: Presidente: Francisco Correia Bento; Vice-Presidente: José Ribeiro Costa, Diretor Secretário: Jason Santana; Diretor Tesoureiro: Manoel Ribeiro da Costa; Diretor Esportivo: Adolfo Rizza e Vice-Diretor Esportivo: Pedro Rizza. Adolfo Rizza também era o representante do clube junto a Federação Desportiva de Brasília – FDB.
As cores oficiais do novo clube foram escolhidas na mesma reunião: amarela e azul.
Disputou campeonatos oficiais da Federação desde o ano de sua fundação até o ano de 1972.
A primeira participação do Colombo em competições oficiais da FDB aconteceu no dia 9 de julho de 1961, no Torneio Início da Segunda Divisão. Ficou com a segunda colocação, perdendo a final para o Guanabara, por 3 x 1. Real e La Salle foram os outros clubes participantes.
Sua estréia no certame da Segunda Divisão de 1961 aconteceu no dia 6 de agosto de 1961. No Estádio “Israel Pinheiro”, o Colombo marcou 3 x 0 no Real.
Depois de dois turnos disputados, chegou a uma melhor-de-três em igualdade de condições com o Guanabara. Após dois empates (1 x 1 e 2 x 2) e uma derrota de 1 x 0 no dia 3 de dezembro de 1961, o Colombo ficou com o vice-campeonato.
Revelaria bons jogadores, tais como Tião I, Vonges, Nilo, Baiano, Ventura, Paulista, Tião II e Cid.
No ano de 1962, já como clube da Primeira Divisão, participou, nos dias 28 de abril e 1º de maio, da Taça Candango, torneio patrocinado pela Companhia Antarctica Paulista, juntamente com Guará, Defelê e Rabello. Foi derrotado pelo Guará.
No Torneio Início de 10 de junho, no Estádio “Ciro Machado do Espírito Santo”, em seu primeiro e único jogo empatou em 0 x 0 com o Defelê, sendo derrotado nos pênaltis por 3 x 1).
No dia 9 de setembro foi até a cidade goiana de Anápolis e trouxe um ótimo resultado: empate de 3 x 3 com o Anápolis.
Sua estréia na Primeira Divisão foi no dia 1º de julho de 1962, no Estádio “Israel Pinheiro”, com vitória de 3 x 0 sobre a A. E. Presidência, com dois gols de Tião I e um de Tião II.
Realizou uma brilhante campanha (18 jogos, 11 vitórias, 3 empates e 4 derrotas; 47 gols a favor e 19 contra), mas ficou com a segunda colocação, atrás apenas do bicampeão Defelê. Dez equipes disputaram o campeonato brasiliense de 1962.
Além da campanha, três jogadores do Colombo terminaram o campeonato entre os quatro maiores artilheiros da competição: 1º Cid, com 14 gols; 2º Tião I, com 11 e 4º Tião II, com 9.
A formação básica foi Chico Itacarambi, Vonges, Nilo, Landulfo (Índio) e Nenê; Paulista (Léo) e Cascorel; Baiano (Almir), Tião I, Cid e Tião II. O treinador era Edvard Brandão.
Ainda neste ano de 1962 teve três de seus jogadores convocados para representarem o Distrito Federal no Campeonato Brasileiro de Seleções: os atacantes Cid, Tião I e Tião II. O DF passou por Mato Grosso mas foi desclassificado por Goiás.
Iniciou o ano de 1963 com bons resultados: no dia 17 de fevereiro, em Anápolis, empatou com o clube do mesmo nome em 2 x 2. Um mês depois, novamente em Anápolis, venceu o Ipiranga local por 3 x 2.
No Torneio Início, realizado em 12 de maio, no campo do Grêmio, Estádio “Vasco Viana de Andrade”, chegou até a final, contra o Defelê. No tempo normal de jogo, empate em 1 x 1. Na cobrança de pênaltis, seu ex-jogador Cid (contratado pelo Defelê) decidiu o torneio em favor do seu novo clube, convertendo 2 em 3 cobranças, enquanto Nilo, do Colombo, perdeu dois.
No campeonato, não reeditou sua campanha anterior, ficando em quinto lugar entre nove participantes.
Em 1964, foi aprovada a implantação do profissionalismo no futebol de Brasília e o Colombo resolveu aderir à novidade.
Logo no dia 5 de abril, conquistou um grande resultado ao ganhar o amistoso interestadual contra o Vila Nova (GO), por 3 x 2.
Antes, no dia 8 de março de 1964, estreou no Torneio “Prefeito Ivo de Magalhães” derrotando o Luziânia por 2 x 1. Ficou em terceiro lugar no torneio.
No campeonato de profissionais, que reuniu cinco equipes, estreou com derrota de 3 x 0 para o Defelê, no dia 6 de outubro de 1964. No final do certame, ficou na terceira colocação, atrás de Rabello e Defelê.
Seus maiores destaques foram o goleiro Dico (que mais tarde defenderia o Rabello e o Clube do Remo), o zagueiro Sir Peres e o meio-de-campo João Dutra, além de continuar contando com a eficiência da dupla Tião I e Tião II.
Preparando-se para o campeonato de 1965, disputou alguns amistosos interestaduais, com destaque para estes: 26 de maio – 1 x 2 Moto Clube, do Maranhão, e 27 de junho – 1 x 0 Uberlândia (MG), ambos em Brasília.
No campeonato de profissionais de 1965, disputado por apenas quatro clubes, ficou em segundo lugar, um ponto atrás do Rabello, o campeão, e à frente de Guará e Defelê. Voltou a contar com a força do atacante Cid e teve como treinador Didi de Carvalho.
Em 1966, perdeu João Dutra para o Rabello. Chegou à semifinal do Torneio Início, quando foi derrotado pelo Defelê. No campeonato de profissionais, que passou a contar com sete equipes, ficou em terceiro lugar, e teve o artilheiro
do campeonato, Cid, com 11 gols, e o segundo colocado (junto com outros dois jogadores), Baiano, com 9.
Logo depois, a FDB promoveu o Torneio de Profissionais “Engenheiro Plínio Cantanhede”, com a participação das mesmas equipes que disputaram o campeonato.
O título foi decidido em um jogo extra entre Colombo e Defelê. Aconteceu empate de 3 x 3, com Zezé, Tião e Baiano marcando para o Colombo e Invasão (2) e Sabará para o Defelê. Com o empate, o título foi decidido no “gol-average”, critério que beneficiou o Colombo, declarado campeão do torneio.
Individualmente, o destaque do Colombo foi o zagueiro Juci, que tempos depois defenderia a Desportiva Ferroviária, do Espírito Santo. Além dele, o Colombo colocou mais dois jogadores na “Seleção do Ano” escolhida pela Editoria de Esportes do jornal Correio Braziliense: o lateral-esquerdo Oliveira e o atacante Cid.
Em 1967, perdeu seu grande artilheiro Cid para o Rabello, o mesmo acontecendo com seu goleiro Dico. Sua primeira competição no ano foi o Torneio Brasil Central, disputado por duas equipes de Goiânia (GO), duas de Anápolis (GO) e mais o Defelê, do DF, de 30 de abril a 28 de junho. O Colombo chegou na sexta e última colocação, sem vitória nos dez jogos que disputou.
Venceu o Torneio Início de Profissionais, no dia 11 de junho. Na decisão: Colombo 1 x 0 Cruzeiro do Sul, gol de Milton (contra).
No campeonato de profissionais, jogando contra outras cinco equipes, ficou com a terceira colocação. O campeão foi o Rabello.
O ano de 1968 já começou ruim para o Colombo depois que Juci e Crispim, dois dos seus melhores jogadores, se transferiram para o América, de Belo Horizonte (MG). E terminou mal, com o clube chegando na quinta e última colocação no campeonato de profissionais de 1968.
Preferiu não se inscrever no campeonato misto (profissionais e amadores) que a Federação resolveu promover em 1969.
Retornou em 1970 e em 2 de maio deste ano realiza Assembléia para escolher sua nova diretoria. O Diretor de Esportes e representante na FDB era Adolfo Rizza.
Não participou do Torneio “Governador Hélio Prates da Silveira”, iniciado em 5 de julho de 1970. Por outro lado, tomou parte do campeonato, onde estreou no dia 7 de setembro, com vitória de 2 x 0 sobre o Jaguar, gols de Zequinha e Paulinho. O Colombo ficou com a quinta colocação entre dez equipes.
Não foi bem no Torneio “Governador do Distrito Federal”, primeira competição oficial do ano de 1971 e marcada por muitos WO, pois muitos clubes estavam irregulares (débito com a Tesouraria da FDB) e suspensos de suas obrigações. Disputado por 11 equipes, o Colombo chegou em 8º lugar.
Em compensação, conquistou invicto o título do campeonato oficial de 1971, com direito a vencer os dois turnos disputados.
Em seu último jogo, no dia 31 de outubro de 1971, o Colombo formou com Carlos José, Luiz Gonçalves, Sir Peres, Jonas e Paulo Moreira; Zoca e Pedro Léo; Procópio (Gonçalves), Zé Carlos, Diogo (Hermes) e Macalé.
Foram oito jogos disputados, com cinco vitórias e três empates. Marcou 12 gols e sofreu 3. Somou treze pontos ganhos, quatro a mais que Serviço Gráfico, o vice-campeão. Os demais participantes foram Ceub, Grêmio Brasiliense e Jaguar.
Seus artilheiros foram: Zé Carlos, com cinco gols; Pedro Léo, com 2 e Paulinho, Hermes, Procópio, Macalé e Zoca, todos com um.
O goleiro menos vazado foi Carlos José, do Colombo, com 3 gols sofrido, tendo disputado todas as partidas.
Logo no começo de 1972, mais precisamente em 8 de fevereiro, aconteceu nova Assembléia do C. A. Colombo, para eleição da nova Diretoria. Entre os dirigentes escolhidos estavam o 2º Vice-Presidente João Batista Rizza (filho de Adolfo Rizza) e o Diretor Financeiro: Milton Rizza, primos.
No campeonato daquele ano, que seria o último disputado, o Colombo chegou na terceira colocação entre sete equipes. Foram 12 jogos, com seis vitórias, quatro empates e duas derrotas. Vinte gols a favor e doze contra.
O último jogo disputado pelo Colombo foi no dia 26 de novembro de 1972, no Estádio Pelezão, contra o Ceub. Sob a arbitragem de Alaor Ribeiro, aconteceu empate em 1 x 1. O gol do Colombo foi marcado por Sérgio, do Ceub, contra suas próprias redes.
Numa Assembléia Geral Extraordinária de 16 de agosto de 1973, o Colombo transformou-se em Sociedade Esportiva Bandeirante e tinha como presidente João Batista Rizza. Não disputou nenhuma competição oficial naquele ano.

CLUBES DE BRASÍLIA: OLÍMPICO

O Olímpico Atlético Clube foi fundado em 31 de março de 1976, em uma reunião realizada na sede da ASMINTER – Associação dos Servidores do Ministério do Interior, no 11º andar do Edifício Sede do Ministério do Interior, no Setor de Autarquias Sul, em Brasília (DF).

Estiveram presentes à Assembléia que fundou o novo clube Waldyr Mattos Magno, Presidente da Mesa, Aluízio de Melo Cavalcanti, Secretário da Mesa, Antônio Gomes de Magalhães Bastos, Presidente da ASMINTER, Ayrton Emmanuel Leal Chaves,  1º Secretário da ASMINTER, Gentil Rodrigues do Nascimento, Cid Sebastião Leal Chaves, Carlos Eduardo Ferreira, Ivo José Batista e Romildo Moreira Dias.

Foram eleitos por aclamação Ayrton Emmanuel Leal Chaves para Presidente do Olímpico, Gentil Rodrigues do Nascimento para Vice-Presidente e Cid Sebastião Leal Chaves para Diretor de Futebol.

O Olímpico era uma sociedade vinculada a ASMINTER através do seu Departamento de Esportes, com personalidade jurídica distinta da de seus sócios.

As cores oficiais do Olímpico eram vermelha, branca e azul.

No dia 9 de outubro de 1976 aconteceu outra Assembléia que aprovou a desvinculação do Olímpico da ASMINTER.

O novo clube não teve nenhuma atividade entre os profissionais no ano de 1976. Por outro lado, inscreveu-se no campeonato brasiliense de juniors, quando foi 5º colocado no primeiro turno, e segundo do Grupo A no 2º turno, quando os dez
clubes participantes foram divididos em duas chaves, cada uma com cinco clubes.

No ano seguinte, resolveu investir para fazer boa campanha no campeonato de 1977. Contratou jogadores bastante conhecidos no futebol brasiliense como o goleiro Elizaldo, o lateral-artilheiro Aderbal e o centro-avante Humberto.

Estreou no Torneio Imprensa (disputado por 9 equipes) no dia 8 de março de 1977, vencendo o Taguatinga, por 2 x 1. Além desse jogo, teve uma seqüência de quatro jogos sem derrota (0 x 0 Corinthians, 1 x 1 Gama, 2 x 0 Grêmio e 0 x 0 Demabra), até conhecer sua primeira derrota em 16 de abril, diante do Canarinho (2 x 1).

Terminou o torneio na quinta colocação, com a seguinte campanha: 8 jogos, 2 vitórias, quatro empates e duas derrotas, a segunda delas para o campeão Brasília, em 7 de maio de 1976.

Depois disso, ficou de fora do Torneio Incentivo e do campeonato oficial de 1977. Não voltou a atuar em competições promovidas pela Federação Metropolitana de Futebol.