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FLUMINENSE DE FEIRA “O TOURO DO SERTÃO” DEU OLÉ NOS ANOS DE 1963 E 1969 NO FUTEBOL DA BAHIA.

O Fluminense de Feira de Santana, segunda maior cidade do Estado da Bahia, foi o primeiro clube do interior baiano a disputar o campeonato de futebol profissional no ano de 1954. Fundado em 01 de janeiro de 1941 como clube amador o “Touro do Sertão” assim como é chamado aqui na Bahia viveu as suas primeiras glorias no amadorismo local nos anos de 1947 e 1949 quando venceu o campeonato feirense de futebol amador.

No ano de 1954 o clube foi convidado para disputar o campeonato baiano de profissionais, sendo o primeiro clube fora da capital baiana a participar do torneio, logo na estréia um empate em 1 a 1 com o Vitória campeão de 1953 em plena Fonte Nova. No ano de 1956 o time surpreendeu logo na primeira partida vencendo o Bahia por 1 a 0 em plena Fonte Nova, depois de um bom inicio a equipe caiu de rendimento e terminou o turno na quarta colocação, já no segundo turno a equipe veio com a corda toda e venceu o returno o que levou a fazer a final com o Bahia numa melhor de quatro pontos a equipe perdeu o titulo para o tricolor da capital por 2 a 0, mais mostrou seus cacos e os chifres afiados, a boa equipe daquele ano era formada por Periperi, Eduardo e Valdir; Maneca, Bueiro e Amorim; Raimundinho, Valter Vieira, Elías, Fontoura e Gilberto.

Nos anos seguintes apesar de manter um time base as campanhas foram razoáveis no ano de 1963 a equipe preparou um time forte com bons jogadores do campeonato intermunicipal e alguns jogadores remanescentes do time de 56, a base era com: Mundinho; Misael, Zé Oto, Onça e Nico; Veraldo e Neves; Mario, Chinesinho, Renato e Macalé com um começo arrasador com seis vitórias nas primeiras 6 partidas a equipe levou o primeiro turno de forma invicta, o segundo turno a equipe teve uma queda de rendimento devido a uma excursão a Sergipe quando a equipe venceu as equipes do Sergipe por 3 a 2, o Cotinguiba por 5 a 0 e o Confiança por 4 a 1 o que atrapalhou a equipe mais como o campeonato só veio a ser decidido em 1964 quando o Fluminense enfrentou o Bahia, assim como na final de 56 a revanche desta vez teve um desfecho favorável ao Touro do Sertão, numa melhor de três após dois empates 0 a 0 em Salvador, 1 a 1 em Feira a equipe mostrou o seu valor e derrotou o Bahia em plena Fonte Nova por 2 a 1 com dois gols de Renato o herói da tarde com mais de 21.000 pagantes.

Foram 19 jogos com 10 vitórias, 05 empates e 04 derrotas, o ataque marcou 23 gols e a defesa sofreu 19, Renato com 8 gols foi o goleador da equipe.

Depois de campanhas regulares nos anos de 64, 65, 66 e 67 a equipe voltou a mostrar um bom futebol na temporada de 1968, quando trouxe do Flamengo alguns jogadores como Sapatão, Merrinho e Mario Braga a equipe chegou a final com o Galicia após um empate em 0 a 0 o time feirense ficou com o vice-campeonato. No ano seguinte com mais alguns reforços vindos do Flamengo e com Freitas no comando do ataque um verdadeiro timaço que encantou os baianos por onde se apresentava, o Estádio Jóia da Princesa sempre com casa cheia com medias de 9.000 pessoas por jogo a capacidade era de 10.000 nesta época: Ubirajara; Ubaldo, Sapatão, Mario Braga e Nico; Merrinho, Delorme e Robertinho; João Daniel, Freitas e Marco Chinês a equipe sobrou neste ano, só o ataque marcou 61 gols, foram 20 vitórias em 32 jogos e apenas 03 derrotas, o título veio de forma antecipada com uma vitória sobre o Vitória por 1 a 0 com gol de Freitas aos 27º do segundo tempo o Touro do Sertão levantou a taça de campeão baiano de 1969 o vice ficou com o Galicia no troco do tricolor da Princesa do Sertão, aquela tarde de 05/10/1969 entrou para a história do futebol baiano, pois além de ser a única equipe do interior a vencer a competição até então, fato somente quebrado pelo Colo-Colo de Ilhéus que foi a segunda equipe do interior a ser campeão e de quebra interrompeu uma seqüência da dupla Ba-Vi que vinha ganhando todos os campeonatos desde 1970, portando o Fluminense de Feira era a única equipe sem ser Bahia ou Vitória a ganhar o torneio principal do futebol da Bahia, do elenco Ubirajara, Sapatão, Merrinho, João Daniel e Mario Braga vieram do Flamengo, Freitas que fora revelado pelo rival da cidade o Bahia de Feira foi o artilheiro da equipe e da competição com 22 gols ao lado de Tanajura do Jequié.

Particularmente eu tive o prazer de conhecer Ubaldo lateral direito campeão em 69 que teve uma passagem pelo Flamengo, Bahia e Sport, onde inclusive marcou um dos gols mais rápido dos campeonatos brasileiros, Mundinho goleiro campeão em 63 e reserva em 69 e Merrinho que hoje é radicado na Bahia e treinador de várias equipes do nosso futebol local, além de Sapatão com quem tive o prazer de trabalhar fazendo peneiras para o Sport Camaçariense segundo eles aquele tive era muito técnico era difícil encarar o Touro Bravo do Sertão em qualquer local o time era afinado regido por João Daniel e Delorme no meio campo, na frente Freitas e Marco Chinês faziam tremer qualquer defesa o Ideal de Santo Amaro sofreu 12 gols em duas partidas em dois massacres 7 a 0 e 5 a 1, encarar o nosso time de maneira de igual para igual era suicida deu gosto jogar num time assim me disse Merrinho, já o finado Ubaldo falava-me da capacidade de reação do time principalmente contra a dupla Ba-Vi e as arbitragens tendenciosas que existiam aos extremos na época “não adiantava o homem de preto querer melar, jogávamos o fino da bola e muitas vezes a torcida de Bahia e Vitória nos aplaudiam ai não tinha como meter a mão.” “Tanto que depois do campeonato alguns jogadores do nosso time foram para o Bahia como João Daniel, Delorme e Mario Braga, eu fui para o Santa Cruz e vim para o Bahia em 1972.

Depois de 1969 o Flu de Feira voltou a chegar nas finais do Baianão nos anos de 1990 e 1991 quando terminou em segundo lugar perdendo respectivamente para Vitória em 90 num jogo conturbado que teve falta de energia no intervalo depois de uma forte chuva, o Vitória não voltou para o segundo tempo e mesmo assim ficou com a taça e em 91 perdeu o jogo final para o Bahia por 3 a 0.

O Fluminense de Feira é um patrimônio do futebol da Bahia, seus feitos neste texto mostram o quanto a sua tradição e grandeza não só do clube mais da cidade que é a segunda maior do estado que pode-se com organização força de vontade de termos novamente um Fluminense forte que volte a disputar títulos e empolgar a cidade “O Touro do Sertão” é a maior força da cidade e se a nova diretoria se modernizar e administrar o futebol como um negócio certamente a povo feirense poderá a viver os tempos de glórias no futebol baiano.

Fontes: Texto Galdino Silva
Pesquisas: Site do Fluminense de Feira
Site Granadeiros Azulinos

São Paulo x Milan, 1º de Abril de 1951

A Rádio Panamericana colocou no ar a narração forjada, causando desespero na torcida são-paulina.
Segundo a ” trasnsmissão ” , o juiz roubava descaradamente para os italianos que ” jogavam ” pesado, agredindo os brasileiros. Hélio Ansaldo frisa: ” Foi criado todo um clima contra o Milan e contra o juiz, e esse clima foi o que fez com que o São Paulo estivesse perdendo de 4 a 0.
Aí ” caiu a linha ” . Muitos desligaram o rádio antes do final da transmissão fictícia.
Já no Bixiga, bairro de imigrantes italianos, os torcedores comemoraram a vitória do Milan.

O segredo da gravação fora tão bem guardado que nem Consuelo Viegas de Almeida, espos de Geraldo José, sabia da verdade. Ela nos contou que um irmão do locutor, Sebastião José de Almeida, são-paulino roxo, até se sentiu mal durante a irradiação.
Aurélio Campos, que estava no estádio do Pacaembu narrando um jogo pelo Campeonato Paulista por uma emissora concorrente, protestou, exaltado, e disse que o governo, os deputados, “seja lá quem fosse” , deveriam tomar providências, por ser um absurdo o São Paulo ter se submetido a esse vexame de apanhar de 4 x 0, desmoralizando o futebol brasileiro.

Paulo Machado de Carvalho Filho assinala que no dia seguinte alguns jornais brasileiros, principalmente de outros estados, publicaram matéria ” como se o jogo fictício realmente tivesse havido “. Com o cuidado de guardar as devidas proporções, ele compara o episódio à falsa invasão dos Estados Unidos pelos marcianos, programa de rádio de Orson Welles, em 1938, que provocou pânico nos norte-americanos.

Quando a Panamericana informou que se tratava de uma brincadeira do ” Dia da Mentira ” , os jornais se dividiram: os que deram o resultado criticaram a emissora; os que não deram o resultado divertiram-se com a “barriga” dos concorrentes. Quatro dias depois o Diário Popular estampo manchete de sua página de esportes: ” Agora, não é Primeiro de Abril….” o jornal noticiava que o São Paulo perdera para a seleção da cidade de Bruxelas por 2 x 1.

A brincadeira da Emissora de Esportes serviu para comprovar que depois do rádio ter iniciado as transmissões diretas, os jornais passaram a utilizar as informações radiofônicas , numa inversão da época da “gilete press”.

fonte: livro O Rádio Esportivo em São Paulo

A história da Série B Paraibana

O Campeonato Paraibano da Série B foi oficializado pela Federação Paraibana em 1992. Antes, contudo, a entidade já havia realizado algumas competições que garantia aos vencedores direito a disputar o Campeonato Paraibano da Série A, criando critérios de acesso para o Campeonato Suburbano da região de João Pessoa, através dos Campeonatos Paraibanos do Interior e finalmente na década de 90, com a profissionalização da extinta Copa Integração, berço para o desenvolvimento final da Série B estadual.

Em 1990, a FPF decidiu criar a Copa Integração, a competição reunia clubes profissionais e amadores e tinha a finalidade de interiorizar o futebol na Paraíba. Pelo regulamento, a competição era dividida em duas fases. Na primeira fase as equipes profissionais e amadoras se enfrentavam apenas para somar pontos para a segunda fase.

Os clubes profissionais apenas participavam como forma de qualificar a competição (atração), e entre os profissionais aquele que obtivesse melhor desempenho era declarado campeão da fase. Já na segunda fase, participavam apenas as equipes amadoras que eram divididas em grupos regionais e levavam para a fase os pontos obtidos na fase anterior.

O sucesso da Copa entre as equipes amadoras levou a FPF em 1991, a beneficiar com duas vagas no campeonato profissional, duas equipes amadoras que se destacasse na segunda fase da Integração. O critério deu a segunda fase da Copa de 1991, ares de uma divisão de uma segunda divisão estadual.

Em 1992, a FPF decidiu extinguir a Copa Integração e no seu lugar estabeleceu a criação oficial do Campeonato Paraibano da Série B. Na primeira edição apenas seis equipes puderam participar e o primeiro campeão foi o Atalaia Esporte Clube de Bananeiras que derrotou o selecionado de Monteiro que era representado pela Socremo.

Fonte: J. César, site Agora Esportes

Geraldo José de Almeida, narrador da Copa 70 pela TV

Geraldo José de Almeida começou no rádio em 1936, como locutor comercial. Dois anos depois, estava no rádio esportivo e fez a maior parte de sua carreira na rádio Record, até passar, em 1963, para a televisão.
Dono de grande capacidade de comunicação, conseguiu adaptar-se à linguagem da TV e foi um dos poucos narradores do telejornalismo esportivo a dar certo no novo meio de comunicação.
Ficou conhecido por seu entusiasmo exagerado. São dele as frases: ” Vamos minha gente”, “Lindo! Lindo! Lindo!” , “O que que é isso, minha gente?”, “Por pouco pouco, muito pouco, pouco mesmo!”, ” De ponta de bota” e o mais comum: “mata no peito e baixa na terra”.
Na televisão, nos jogos da Copa de 1970, quando a seleção brasileira ganhou definitivamente a Copa Jules Rimet, criou a expressão “Seleção Canarinho”, aproveitando a cor amarela da camisa da equipe do Brasil.
Respeitado como profissional competente, era criticado por sua paixão declarada pelo São Paulo. Em 08 de fevereiro de 1943, o jornalista que assinava na Folha da Noite, de São Paulo, com o pseudônimo de ” EL Sordo ” , a coluna ” No mundo do Rádio”, ataca Geraldo José de Almeida. O cronista qualifica o radialista como um dos melhores locutores de futebol, que se dedica com amor à sua especialidade mas é ” declarada, clara e indiscutivelmente um speaker que torce de corpo e alma para o São Paulo Futebol Clube”.
Isso depois de afirmar que locutores/torcedores “(…) ficam com voz embargada quando a bola está defronte da meta de seu clube predileto, guaguejam quando esta meta é vazada, vociferam contra o juiz, dizem desaforos aos elementos do outro quadro…”O jornalista Raul Duarte sai em defesa dele e observa que o radialista foi o único narrador a assumir a paixão por seu clube.
Na transmissão das partidas, Geraldo José de Almeida, lembra Hélio Ansaldo, fantasiava bastante a jogada, dava apelidosa todos os jogadores, aos times e até à seleção.Alguns desses apelidos:

Pelé – “Craque Café”
Servílio – ” Bailarino ”
Jairzinho – ” Furacão da Copa”
Tostão – ” Mineirinho de Ouro ”
Everaldo – ” Gauchão ”
Vavá – ” Peito de Aço ”
Rivelino – ” Garoto do Parque ”
Bauer – ” Coca Cola “.

De todas as expressões que criou, Geraldo registrou somente ” Seleção Canarinho “.

Fonte: Livro A Bola no Ar, o Rádio Esportivo em São Paulo , de Edileuza Soares

Geraldo José de Almeida, narrador da Copa 70 pela TV

Geraldo José de Almeida começou no rádio em 1936, como locutor comercial. Dois anos depois, estava no rádio esportivo e fez a maior parte de sua carreira na rádio Record, até passar, em 1963, para a televisão.
Dono de grande capacidade de comunicação, conseguiu adaptar-se à linguagem da TV e foi um dos poucos narradores do telejornalismo esportivo a dar certo no novo meio de comunicação.
Ficou conhecido por seu entusiasmo exagerado. São dele as frases: ” Vamos minha gente”, “Lindo! Lindo! Lindo!” , “O que que é isso, minha gente?”, “Por pouco pouco, muito pouco, pouco mesmo!”, ” De ponta de bota” e o mais comum: “mata no peito e baixa na terra”.
Na televisão, nos jogos da Copa de 1970, quando a seleção brasileira ganhou definitivamente a Copa Jules Rimet, criou a expressão “Seleção Canarinho”, aproveitando a cor amarela da camisa da equipe do Brasil.
Respeitado como profissional competente, era criticado por sua paixão declarada pelo São Paulo. Em 08 de fevereiro de 1943, o jornalista que assinava na Folha da Noite, de São Paulo, com o pseudônimo de ” EL Sordo ” , a coluna ” No mundo do Rádio”, ataca Geraldo José de Almeida. O cronista qualifica o radialista como um dos melhores locutores de futebol, que se dedica com amor à sua especialidade mas é ” declarada, clara e indiscutivelmente um speaker que torce de corpo e alma para o São Paulo Futebol Clube”.
Isso depois de afirmar que locutores/torcedores “(…) ficam com voz embargada quando a bola está defronte da meta de seu clube predileto, guaguejam quando esta meta é vazada, vociferam contra o juiz, dizem desaforos aos elementos do outro quadro…”O jornalista Raul Duarte sai em defesa dele e observa que o radialista foi o único narrador a assumir a paixão por seu clube.
Na transmissão das partidas, Geraldo José de Almeida, lembra Hélio Ansaldo, fantasiava bastante a jogada, dava apelidos a todos os jogadores, aos times e até à seleção. Alguns desses apelidos:

Pelé – “Craque Café”
Servílio – ” Bailarino ”
Jairzinho – ” Furacão da Copa”
Tostão – ” Mineirinho de Ouro ”
Everaldo – ” Gauchão ”
Vavá – ” Peito de Aço ”
Rivelino – ” Garoto do Parque ”
Bauer – ” Coca Cola “.

De todas as expressões que criou, Geraldo registrou somente ” Seleção Canarinho “.

Fonte: Livro A Bola no Ar, o Rádio Esportivo em São Paulo , de Edileuza Soares

ELES JOGAVAM COM A 8! MAIS TINHAM A GENIALIDADE DOS CAMISA 10

No futebol mundial a camisa 10 é o símbolo do craque do gênio,desde que Pelé surgiu na Copa da Suécia envergando este numero as suas costas que passou a usar no mundial de 1958. No Brasil todo craque do time jogava com ela coma camisa 10, e em outras partes do mundo também, embora tivéssemos Eusébio que jogava com a 13 e Cruijjf na Holanda com a 14, a dez passou a ser a simbologia do gênio da bola pelo mundo afora também como Michel Platini e Zidane na França, Roberto Baggio na Itália, Gullit na Holanda, Maradona na Argentina e Matthaus na Alemanha. Porém venho destacar aqui que antigamente quase todo time que tinha um camisa 10 fenomenal ele era acompanhado de verdadeiros escudeiros que também mostravam uma genialidade digna de um 10, o chamado meia ponta de lança que desfilava em campo com a camisa 8, infelizmente nos dias de hoje que joga com esta camisa são os alguns cabeças de bagres também chamados de segundo volantes ou jogador de contenção que são na verdade volantes que sabem sair mais um pouco para o jogo.

Em outros tempos víamos DIDI “O Príncipe Etíope” desfilar com a camisa do Botafogo e da Seleção na Copa de 62, pois em 58 jogou com a 6, com sua categoria fora do comum um jeito elegante e clássico de jogar futebol, tempos depois no mesmo Botafogo tivemos GERSON “ O Canhota de Ouro” com seus passes milimetricos sua habilidade e classe com a perna esquerda que colocava a bola onde desejava quem o viu jogar jamais se esquecerá de seus lançamentos na Copa de 70 para Jairzinho e Pelé.

No Santos, MENGALVIO exibia sua categoria ao armar as jogadas infernais com Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe, era ele a articulador das jogadas de ataque por onde a bola passava primeiro, além de chegar bem na frente pois tinha uma boa finalização, no inicio dos anos 70 o Palmeiras tinha em seu camisa 8 um jogador leve, habilidoso e com uma boa impulsão LEIVINHA era o parceiro de César Maluco, por ter facilidade de saber jogar foi recuado para a meia ponta de lança e não negou fogo fez muitos gols e deu muitas alegrias a torcida alvi-verde, na mesma época a Portuguesa apresentava ENEAS. Como no time Dica jogava com a 10, o jovem de categoria refinada assumiu a 8 e deslanchou até 1980 quando transferiu-se para o Bolonha da Itália, no mesmo ano retornou para defender o Palmeiras, revelado pelo Santos no final dos anos 60, DOUGLAS FRANKLIN aprendeu muito com Pelé, em 1972 desembarcou na Bahia para ser um ídolo eternizado para muitos como o maior jogador da história do clube e realmente para mim sem sombra de duvidas, segundo maior goleador com a camisa do Bahia com 211 gols Douglas exibia em campo toda a praticidade que na época um meia ponta de lança jogava, armando e chegando a frente e marcando muitos gols, na década seguinte BOBÔ me fez relembrar as jogadas de Douglas, com jeito leve e solto de jogar, a sua elegância sutil foi citada em musica de Caetano Veloso cantada na voz de Maria Betânia, herói da conquista do título brasileiro de 1988, Bobô também fez historia com a 8 do Bahia.

No grande time do Flamengo dos finais dos anos 70 e inicio dos anos 80, um neguinho com jeito de moleque passeava em campo com seus passos longos, velocidade cadenciada, dribles secos e arrancadas sensacionais; ADILIO com a 8 do Mengão ele ao lado de Zico infernizaram muitas defesas e deram muitas dor de cabeça aos volantes e zagueiros que para pararem usavam de trancos e solavancos, e muitas vezes nem assim pois era muito liso, na era um grande finalizador mais o armador de maestria, em 1982 no clássico contra o Vasco na final extra da Taça Guanabara, Adílio marcou um golaço aos 45º do segundo tempo, mostrando habilidade e técnica ao driblar a defesa do Vasco e tocar com classe e efeito quase sem ângulo para o fundo das redes.

Ainda no Rio no inícios dos anos 80 tivemos DELEI no Fluminense jogando com classe e para o time ele era o ponto de equilíbrio do time o armador que fornecia a dupla Assis e Washington as bolas no meio e também aos laterais Aldo e Branco e o ponta esquerda Tato ou Paulinho, Delei jogava para o time e raramente errava um passe ou cometia uma falta, já no Vasco tínhamos GEOVANI vindo do Espírito Santo, chegou ao clube em 1981 em 1982 já desfilava com a 8 em algumas partidas, mais veio a se firmar mesmo depois de brilhar com a 8 da seleção brasileira no mundial de juniores no México em 1983, brilhou no Vasco até 1988 quando depois foi jogar no Bolonha da Itália.

Em São Paulo em meados da década de 70 no Botafogo de Ribeirão Preto um jogador alto, magro mais com uma classe e elegância no tratar da bola começava a despertar o interesse dos grandes clubes da capital, SOCRATES “ O Doutor” terminou vindo jogar no Corinthians onde imortalizou a camisa 8, era um lorde dentro do gramado com toques refinados na bola, inclusive de calcanhar sua marca registrada na seleção com a 8 jogou as Copas de 82 e 86, também no interior paulista na mesma década na equipe de ouro do Guarani de Campinas que ganhou o brasileiro de 78, um meia ponta de lança que era chamado de “Pé Murcho” encantava ao lado de Zenon em um das maiores meia cancha que vi jogar em um clube, RENATO era rápido, inteligente e finalizava muito para o gol e marcou muitos gols, no inicio dos anos 80 transferiu-se pára o São Paulo onde também com a 8 mostrou um bom futebol e muitos gols, com a sua saída em 1985 a camisa 8 do tricolor do Morumbi passou a ter um novo dono SILAS revelado pelas categorias de base que vinha com o prestigio de levar o Brasil ao bicampeonato mundial de juniores na antiga União Soviética, com uma habilidade fantástica e bom senso de colocação ele passou a ser ao lado de Pita o maestro do time campeão paulista de 1985 e brasileiro de 1986, outro camisa 8 que marcou muito no futebol paulista fora OSVALDO revelado pela Ponte Preta seus gols e suas jogadas ao lado do mestre Dica o levaram para o Grêmio onde veio a ser campeão da libertadores e do mundial interclubes, em 1979, 80 e 1981 ele fez muito sucesso na Macaca e era um dos destaques da Ponte por fazer muitos gols.

Apartir dos anos 90 aos dias de hoje, não temos mais no futebol a figura do meia ponta de lança com suas jogadas para cima dos adversários, seus lançamentos e marcando gols, meias como estes citados acima no futebol brasileiro é muito difícil, existem uns poucos mais não jogam o mesmo futebol refinado dos citados no texto acima, a camisa 8 de Gerson, Sócrates e Leivinha na seleção, passou a ser de Dunga, Gilberto Silva, verdade que Kaká esteve com a 8 em 2006 mais não mostrou seu futebol real, nos clubes não é diferente a 8 já não pertencem mais aos craques e se a jogadores medianos para ruins mesmo vide o Bahia de hoje a 8 no momento é do terrível Emerson Cris, no Palmeiras a Evandro e etc. De 1990 pra cá 8 bom de bola só apareceu no exterior: Rijkaard no Milan, Gascoine na Inglaterra, Stoitchkov do Barcelona e Bulgária, Hasler na Alemanha.

No futebol o camisa 8 não era um condiajuvante do camisa 10 como muitos pensam, muitos deles eram lideres de seus times e da própria seleção brasileira, como Didi, Gerson e Socratés e será que ainda teremos o prazer de poder ver novamente aqueles lances geniais de Adilio, Douglas, Leivinha, Bobô, Renato e ouvir uma locução de radio como narrava o saudoso Jorge Curi ” GOOOOOOOOOLLLLLLLLLLL DO …………………… ………………….CAMISA NÚMERO 8″será.

fonte: Texto Galdino Silva

OS MAIORES GOLEIROS ARTILHEIROS DO FUTEBOL MUNDIAL

Divulgada pela IFFHS que é um orgão especializados em estatisticas futebolisticas e nela consta uma relação dos maiores goleiros goleadores do futebol mundial segue abaixo a relação liderada pelo Rogério Ceni goleiro do São Paulo FC.

1. Rogério Ceni São Paulo FC do Brasil 83 GOLS

2. José Luis Félix Chilavert* CA Peñarol Montevideo Paraguai 62 GOLS

3. René Higuita ** CS Deportiva y C de Pereira da Colômbia 41 GOLS

4. Jorge Campos* Puebla FC do México 40 GOLS

5. Dimitar Ivankov Bursaspor K Bursa da Bulgária 35 GOLS

6. Johnny Martín Vegas Sport Ancash Huaraz do Perú 34 GOLS

7. Álvaro Misael Alfaro CD Atlético Balboa de El Salvador 31 GOLS

8. Hans-Jörg Butt Sport Lisboa e Benfica de Portugal Alemanha 28 GOLS

9. Marco Antonio Cornez* Deportes Iquique do Chile 24 GOLS

10. Dragan Pantelić* FK Radnicki Nis da Sérvia 22 GOLS

11. Žarko Lučić* FK Mladost Podgorica de Montenegro 21 GOLS

12. Nizami Sadigov* Turan Tovuz do Azerbaijão 21 GOLS

Fonte: IFFHS

Várzea FC de Teresópolis

Novo integrante da terceirona do Rio. Na verdade o clube em si é bem antigo.

Fundação: 16 de setembro de 1914
Endereço: Rua Manoel José Lebrão, n° 1.364 – Ermitagem – Teresópolis
CEP: 25975-201
Telefone: (21) 2643-4777
Fax: (21) 2742-0133
E-Mail: varzeafutebolclube@yahoo.com.br
Presidente: Marcelo Pfister de Medeiros

Fonte: Federação.

Escudo (em preto e branco, no site SoccerLogos tem um com melhor qualidade):

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