Mais informações sobre este time podem ser encontrada no artigo de Cícero Alves.
Fonte: Acervo pessoal de Camilo Mussi
Mais informações sobre este time podem ser encontrada no artigo de Cícero Alves.
Fonte: Acervo pessoal de Camilo Mussi
O União Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Navegantes (SC). Fundado no dia 10 de Dezembro de 1949, e a sua Sede fica localizada na Rua Arnaldo Passos, nº 117, Centro de Navegantes. O seu Estádio é Prefeito Adolfo Cirino Cabral. O União possui oito títulos do Campeonato Citadino: 1961, 1962, 1963, 1977, 1978, 1979, 1984 e 1988.
FONTES: Revista Sport Ilustrado – Página do clube no Facebook
O CIP Foot-ball Club foi um clube de futebol da cidade de Itajaí, cidade do litoral norte de Santa Catarina. Foi campeão do Campeonato Catarinense em 1938 e pertencia à Companhia Itajaiense de Phosforos. Na época, a palavra fósforo era escrita com “ph” no lugar do “f”. Daí o porquê da sigla “CIP”. O CIP tinha como cores o vermelho e o preto. Fundado em 27 de outubro de 1936 e desativado em 1944.
Para chegar à final do Campeonato Catarinense de 1938, o CIP foi campeão da fase regional do Vale do Itajaí e, na etapa estadual, eliminou o Avaí, de Florianópolis, na semifinal. Venceu a primeira partida por 4-0, depois perdeu por 2-3 e, no jogo-desempate, ganhou por 3-2.
A decisão, disputada em 16 de abril de 1939, foi contra o Atlético de São Francisco do Sul, vencida pelo CIP por 2-0. O time campeão tinha: Geninho; Lico e Humaitá; Fateco, Humberto e Soto; Vitório, Couceiro, Pavan, Nanga e Armando.
A edição de 1938 do Campeonato Catarinense foi a única que o CIP disputou em sua história.
Fonte: Acervo Fernando Alécio/ Wikipédia
O Fluminense Futebol Club, de Itajaí, foi fundado em 15 de Abril de 1930, numa das mesas da Confeitaria Modelo, por jovens do comércio e membros da elite local.
A sua primeira diretoria eleita, entre outros cargos, tinha como Presidente de Honra: Evilasio Heusi; Presidente: Arnaldo Heusi e Vice-presidente: Cezar Stamm; Tesoureiro: Aloysio Reyser; 1º secretário: Eduardo Reyser Junior; 2º secretário: Camilo Mussi; Diretor sportivo: Guarino Curico.
Apesar de tricolor, as suas cores eram diferentes do homônimo clube carioca: branco, vermelho e preto. Acredita-se que sua camisa era listrada verticalmente em vermelho e branco, o calção era branco e as meias pretas eram que tornavam o seu fardamento tricolor.
Uma das primeiras deliberações da primeira diretoria eleita foi filiar o clube á Federação Catarinense de Desportos, o que ocorreu rapidamente, graças ao prestigio e á boa condição financeira de seus patronos.
Numa eleição realizada em Junho, promovida por um jornal de Itajahy, mesmo com apenas dois meses de existência, o Fluminense foi eleito o clube de futebol mais simpático da cidade com 3290 votos contra apenas 469 do modesto Treze de Maio F.C., 159 do veterano Marcilio Dias e 100 votos do forte Lauro Muller F.C.
Seu primeiro time era composto de jogadores já consagrados por Marcilio e Lauro Muller e tinha a seguinte escalação: André, Gaúcho e Benno; Victor, Bepe (capitão) e Osmar; Aloizio, Guarino, Nino, Zizico e Lilito.
José F. Pereira “Bepe”, o crack do team
O primeiro jogo que se tem registro aconteceu em 22 de junho, em Blumenau, diante do F.C. Blumenauense, onde a vitória coube ao veterano adversário pelo placar mínimo.
A primeira vitória veio em 6 de Julho, em Joinville, com uma goleada de 5×2 sobre o modesto Recreativo F.C.
No dia 10 de Julho, teve a sua inscrição para o Campeonato Estadual de 1930, aceita pela Federação, sendo alocado na 4ª região, ao lado dos outros dois grandes clubes de futebol da cidade: C.N. Marcilio Dias e Lauro Muller F.C.
Em 13 de Julho, bateu-se amistosamente contra o Marcílio Dias e vendeu muito caro uma derrota por 3×2, enchendo todos de esperança que poderia surpreender no Estadual.
O Campeonato Estadual da 4ª região, iniciou em 20 de Julho, e os seus resultados, listados abaixo, colocaram o Marcilio em 1º lugar, Lauro Muller em 2º e o Fluminense em 3º lugar.
20/07/30 – Estadio da Vila Operária – Lauro Mulller 2×2 Marcilio Dias
03/08/30 – Estadio Dr. Hercilio Luz – Fluminense 0x5 Lauro Muller
10/08/30 – Estadio Dr. Hercilio Luz – Marcilio Dias 9×0 Fluminense
17/08/30 – Estadio Dr. Hercilio Luz – Marcílio Dias 2×0 Lauro Muller
24/08/30 – Estádio da Villa Operária – Lauro Muller 6×1 Fluminense
31/08/30 – Marcilio Dias WOx0 Fluminense (O Fluminense entregou os pontos).
A decepcionante campanha do Fluminense inibiu a sua participação em outros campeonatos oficiais, no entanto, o clube seguiu firme na disputa de jogos amistosos contra os principais clubes da região.
Em 21 de Setembro, foi até Brusque, onde bateu o Paysandu por 2×0.
Em 30 de Novembro, o Paysandú veio até Itajaí e deu o troco: vencendo por 2×1, porém, neste mesmo dia, conseguiu pela primeira e única vez bater o Marcilio Dias: 1×0.
Em 7 de Dezembro goleou o fortíssimo Brasil, de Blumenau por 6×2 na casa do adversário, em contrapartida, na semana seguinte, foi esmagado pelo Lauro Muller por 14×0.
No primeiro semestre de 1931 continuou sua rotina de vitorias e derrotas em jogos amistosos contra os principais clubes de Blumenau, Brusque, Itajaí, Joinville e Mafra.
Em 12 de Julho de 1931, inaugurou o seu estádio próprio, denominado Estádio Felippe Reiser, situado na Rua Uruguay. A inauguração contou com um festival esportivo, cujo jogo de fundo foi vencido pelo tricolor: 5×1 no Paysandú de Brusque.
Em Agosto de 1931 o clube entrou em colapso, que culminou com uma greve dos jogadores, talvez a primeira ocorrida do Estado. Depois disto, nunca mais ouviu-se falar do promissor tricolor itajaiense que simplesmente evaporou-se do cenário esportivo catarinense.
Fluminense em 1930, no Estádio dr. Hercilio Luz.
FONTES:
Foto do time: Acervo da Fundação Genésio Miranda Lins, gentilmente cedida por Fernando Alécio.
Escudo e uniforme: redesenhados com a colaboração do amigo Sergio Mello.
Demais informações: jornais da época e acervo do autor.
Marcílio Dias e Paula Ramos entraram no gramado do Estádio Dr. Hercílio Luz, na tarde de 12 de março de 1961, em jogo válido pela Fase 2 do Campeonato Catarinense de 1960. O time de Florianópolis era o então campeão estadual e contava em seu plantel com algumas figuras da Seleção Catarinense, como Zilton, Valério Matos e Sombra – o mesmo que depois brilharia com o manto rubro-anil por vários anos.
Por sua vez, o Marinheiro não tomou conhecimento do campeão de 1959, que sucumbiu ante o poder de fogo do ataque marcilista. Logo aos seis minutos de bola rolando, Aquiles escorou de cabeça cruzamento de Joel Reis e mandou para o fundo das redes. Cinco minutos depois, o próprio Aquiles ampliou o placar.
O terceiro gol do time da casa surgiu aos 25 minutos, quando Idésio acertou um belo chute e venceu o goleiro Pamplona. E o quarto tento saiu aos 30 minutos, novamente tendo o “Tanque” Idésio como autor. Com apenas meia hora de jogo, o Marcílio vencia por quatro gols.
Atordoado, o Paula Ramos trocou de goleiro, mas pouco adiantou. O Marinheiro fechou a goleada aos 23 minutos do segundo tempo, através de Lierte. Aos 30 minutos da etapa final, coube a Eurides anotar o gol de honra do time florianopolitano.
Foi a segunda goleada consecutiva do Marcílio Dias naquela fase do campeonato estadual. Na rodada anterior, o Rubro-Anil havia massacrado o Hercílio Luz, de Tubarão, por 5 a 0, também no Gigantão das Avenidas. O Marinheiro terminaria aquele campeonato como vice-campeão, perdendo o título para o Metropol, de Criciúma.
Marcílio Dias 5 x 1 Paula Ramos
Competição: Campeonato Catarinense de 1960
Data: 12/03/1961
Local: Estádio Dr. Hercílio Luz (Itajaí/SC)
Árbitro: Lúcio de Oliveira
Gols: Aquiles aos 6 e 11, Idésio aos 25 e 30 do primeiro tempo; Lierte aos 23 e Eurides aos 30 do segundo tempo.
Marcílio Dias: Zé Carlos (Medeiros); Antoninho (Gaya), Ivo Meyer e Joel Reis; Cleuson e Joel Santana; Lierte, Idésio, Aquiles, Laranjinha e Jorginho. Técnico: Laércio Gomes.
Paula Ramos: Pamplona (Wilson); Neri, Édio e Hamilton; Zilton e Nelinho; Warner (Dionei), Valério Matos, Marreco, Sombra e Eurides.
Há meio século, no dia 8 de março de 1964, o Clube Náutico Marcílio Dias conquistava pela quarta vez consecutiva o título de campeão de Itajaí. Com uma vitória por 3 a 2 sobre o arquirrival Almirante Barroso, o Marinheiro faturou o campeonato da categoria profissional (Divisão Especial) da Liga Itajaiense de Desportos (LID) de 1963, que se somou aos títulos obtidos nos três anos anteriores (1960, 1961 e 1962).
A estreia do Rubro-Anil na competição deu-se de forma massacrante. Em 13 de outubro de 1963, o Marcílio não teve piedade do Tiradentes da Barra do Rio e venceu por 7 a 2. Duas semanas depois, o Marinheiro empatou em 1 a 1 com o Barroso. Entre novembro de 1963 e fevereiro de 1964, o campeonato citadino ficou paralisado em função da realização do Torneio Luiza Mello – competição também vencida pelo Marcílio e homologada como campeonato estadual em 1983.
Em março de 1964, foi retomado o torneio da LID. No dia primeiro daquele mês, o Marinheiro aplicou nova goleada no Tiradentes, desta vez por 4 a 1, e o clássico contra o Barroso na última rodada definiria o campeão. No começo do jogo, um susto: Hélio abriu o placar para o Barroso, logo aos seis minutos. O Rubro-Anil chegou ao empate com o artilheiro Aquiles, aos 15 minutos.
No segundo tempo, Odilon, aos seis minutos, virou o jogo para o Marinheiro. Godeberto igualou novamente aos 26. Mas o Marcílio tinha Aquiles e foi dele o gol do título, aos 33 minutos da etapa final, concluindo cruzamento de Ratinho pela direita. Menos de um mês após comemorar o título do Torneio Luiza Mello (em 23 de fevereiro de 1964), o Marcílio Dias voltava a ser campeão e consolidava sua hegemonia no futebol praiano.
CAMPANHA DO MARCÍLIO DIAS (CAMPEÃO)
13/10/1963 – Marcílio Dias 7 x 2 Tiradentes (Barra do Rio)
27/10/1963 – Almirante Barroso 1 x 1 Marcílio Dias
01/03/1964 – Tiradentes (Barra do Rio) 1 x 4 Marcílio Dias
08/03/1964 – Marcílio Dias 3 x 2 Almirante Barroso
FICHA TÉCNICA DA DECISÃO
Marcílio Dias 3 x 2 Almirante Barroso
Data: 08/03/1964
Local: Estádio Dr. Hercílio Luz (Itajaí-SC)
Árbitro: Otacílio Pedro Ramos
Gols: Hélio; Aquiles (2) e Odilon.
Marcílio Dias: Jorge; Marzinho, Djalma, Joel Santana e Joel Reis; Sombra e Odilon; Ratinho, Salvador (Dão), Aquiles e Renê. Técnico: Milton Gonçalves.
Almirante Barroso: Leibnitz; Maurício (Moreli), Ferreira, Antenor e Osni; Nelinho e Zito; Hélio, Mima, Pereirinha e Godeberto. Técnico: Alípio Rodrigues.