

O Grêmio Esportivo Zivi foi uma agremiação da Cidade de Porto Alegre (RS). O Clube portoalegrense foi Fundado no dia 07 de Janeiro de 1948. Quatro anos depois, o Zivi se filiou à Federação Rio-Grandense de Futebool (FRGF), em 22 de janeiro de 1952.
O Clube Atlético Veranense Recreativo e Cultural foi uma agremiação da cidade Veranópolis (RS). O Tricolor (azul, vermelho e branco) foi Fundado no dia 16 de Junho de 1946, a sua Sede ficava no Bairro Palugana, em Veranópolis. O seu Estádio era o Alsemiro Laurino Guzzo, em Palugana.
Na esfera profissional, o Veranense participou do Campeonato Gaúcho da Segunda Divisão, em seis oportunidades: 1979, 1986, 1987, 1988, 1989 e 1991. No Estadual da Terceira Divisão, disputou uma vez: 1980.
No dia 15 de janeiro de 1992, o clube se fundiu com o Grêmio Esportivo e Cultural Dalban, dando origem ao Veranópolis Esporte Clube Recreativo e Cultural.
FONTES: Prefeitura de Veranopolis – Blog Times do RS
O Club Sportivo Bento Gonçalves é uma agremiação da cidade de Bento Gonçalves (RS). A sua Sede fica na Avenida Julieta Sassi Dreher, 303, no Centro da cidade. Foi fundado em 28 de agosto de 1919. No dia 21 de setembro do mesmo ano, disputou a primeira partida de sua história, no empate em 1×1 com o Garibaldi. O Esportivo estava assim escalado: Pasquetti; Holleben e Salton; Cardoso, Turcato e Enricone; Zanoni, Fedullo, Bissaco, Ros e Ponzoni.
No dia 24 de agosto de 1945, aconteceu a inauguração do Estádio da Montanha num jogo entre Esportivo e Atlântico de Erechim. O pontapé inicial simbólico foi dado pela senhora Alinda Busnello, primeira madrinha do Esportivo. A partida acabou empatada em 0x0.
Em 1969, o Esportivo foi campeão da Segunda Divisão gaúcha. Foi uma campanha impecável, de 19 vitórias em 22 jogos disputados. O título veio sobre o Avenida, com vitória em Santa Cruz do Sul por 1 a 0 e nova vitória, desta vez por W.O, em Bento Gonçalves.
O ano de 1969 também registrava a comemoração do cinquentenário do Clube Esportivo e a direção queria marcar este grande acontecimento com a criação de um “hino” que cantasse as glórias e os feitos do alviazul. O hino foi composto pelo músico e maestro Moysés e teve os versos escritos por Maria Frota.
No dia 18 de abril de 1971 aconteceu uma vitória extraordinária. O Esportivo tirou a invencibildade de 24 partidas do Grêmio com uma goleada. A boa equipe de Bento Gonçalves derrotou o tricolor porto-alegrense por 5×2, virando notícia na mídia nacional.
Em 15 de abril de 1973, o Esportivo derrotou o Internacional por 2×1, conquistando sua primeira vitória diante do Colorado e tornando-se o primeiro clube do interior gaúcho a vencer no Beira-Rio.
No final de 1973, o Esportivo foi campeão da Copa Governador do Estado. O título veio com uma rodada de antecipação após vencer, em casa, o Internacional de Santa Maria por 2×1.
No ano de 1977, o Esportivo conquistou a Copa Governador do Estado pela segunda vez. Na decisão, enfrentou o Brasil de Pelotas. Na partida de ida, dia 12 de abril, venceu por 1×0 em pleno Estádio Bento Freitas, com gol de Rubem. Na volta, dia 15 de dezembro no Estádio da Montanha, perdeu pelo mesmo placar.
Com os resultados iguais, foi necessária a realização de uma terceira partida, a qual foi marcada para o dia 22 de dezembro, em campo neutro. O local escolhido foi o Estádio Cristo-Rei, em São Leopoldo. Entretanto, a torcida do Brasil derrubou o alambrado do estádio, e a partida foi cancelada por falta de segurança. A decisão ficou para o dia 2 de fevereiro de 1978, no Beira- Rio, em Porto Alegre, com a presença do Governador Sinval Guazzelli. O Esportivo venceu por 3×0, com os três gols da partida sendo marcados por Adilson, e ficou com o título.
Em de 1979 o Esportivo sagrou-se vice-campeão estadual com Valdir Espinosa (treinador), Zeca Rodrigues (preparador físico), Jânio, Noelsen, Edgar, Carlão, José, Raquete, Celso Freitas, Dilvar, Toninho Fronza, Adilson, Sílvio, Sperotto, João Carlos, Lambari, Valdeci, Rubem, Renato Portaluppi, Jarbas, Daio, Eraldo, Sanches, Catarina, Néia e Tovar.
Nesse mesmo ano, no dia 30 de maio, ocorreu um jogo histórico. O Esportivo enfrentou o Grêmio na Montanha num jogo disputado com muita neve, numa temperatura de um grau centígrado. A partida terminou em 0x0 e foi batizada de “O Jogo da Neve”.
No ano de 1982, o Esportivo conquistou a Copa RS. A decisão foi em 17 de julho, com vitória do Esportivo sobre o Internacional de Santa Maria por 1×0, no Estádio da Montanha. Na semifinal, o Esportivo havia vencido o clássico, contra o Caxias, por 2×0, em pleno Centenário.
Um ano depois, em 1983, o Esportivo venceu a Copa ACEG. Na final, disputada contra o Novo Hamburgo, o Esportivo venceu o primeiro jogo, em casa, por 1×0 e buscou o empate na cidade de Novo Hamburgo, garantindo assim o título. Era o sexto título do Esportivo num período de dez anos (1973-1983), consolidando o clube como uma das principais forças do interior gaúcho tanto na década de 70, como na de 80.
O Esportivo foi Campeão do Interior por seis vezes, em 1970, 1971, 1976, 1979, 1982 e 1987, título este muito cobiçado pelas equipes interioranas na época. Na década de 80, o clube disputou as competições nacionais da Série B em 1983 e 1989, e da Série C em 1987 e 1988, não obtendo qualificações destacáveis.
O ano de 1999 ficou marcado pelo bicampeonato da Segunda Divisão estadual do Esportivo. O clube chegou na fase final, tendo que jogar contra Glória de Vacaria, Rio Grande e 15 de Novembro. O título foi conquistado com uma goleada por 6×0 contra o Glória.
No ano de 2004, após 15 anos afastado de torneios nacionais, o Esportivo disputou a Série C. A equipe ficou no 3º lugar do Grupo 16, composto por Novo Hamburgo, Ulbra e Lages.
Ainda em 2004, o Esportivo inaugurou seu novo estádio, Montanha dos Vinhedos, contra o Pelotas, e venceu por 2×0. No mesmo ano, o time conquistou a Copa FGF ao vencer o Gaúcho nos dois jogos da final por 3×0 e 2×0, classificando-se para a Copa do Brasil de 2005.
Na Copa do Brasil, o Esportivo eliminou o Londrina na primeira fase, e na segunda fase enfrentou o Fluminense. O primeiro jogo na Montanha dos Vinhedos terminou em 2×1 para o time carioca, credenciando o Esportivo a jogar no Maracanã. A partida histórica do Esportivo no templo mundial do futebol terminou em 1×0 para o Fluminense, eliminando o alviazul da competição.
Em 2007, o Esportivo disputou novamente a Série C, fazendo sua melhor campanha na história. Na primeira fase, fez parte do Grupo 16, onde enfrentou Joinville, Adap/Galo Maringá e Caxias, obtendo classificação em 2º lugar. Na segunda fase, num grupo composto por Bragantino, Roma Apucarana e Democrata, terminou na 1ª colocação da chave.
Na terceira fase então, numa chave mais complicada, em que o Esportivo teve de enfrentar Vila Nova, Atlético Goianiense e Villa Nova-MG, o clube terminou na 4ª colocação, sendo eliminado. Mesmo assim, foi uma campanha muito boa, visto que o Esportivo não era apontado como um dos favoritos da competição e quase chegou na fase final da mesma.
FONTE: Site do Clube
O Clube Esportivo Lajeadense é uma agremiação da Cidade de Lajeado (RS). A Sede fica localizado na RS-130, km 2, 7.900, no Bairro Floresta, em Lajeado. Fundado no dia 23 de Abril de 1911, por um grupo de amigos que se reuniam todos os finais de semana no “potreiro dos Berner”, um campo improvisado, para praticar o futebol. Este grupo era composto pelos jovens Deodato Borges de Oliveira, Carlos Gravina, Álvaro da Costa Mello, Fritz Plein, Paulo Lima entre outros nomes que se perderam na história. Deodato Borges de Oliveira foi o 1º Presidente.
FONTE: Site do clube
O Juventus Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Carlos Barbosa (RS). O clube Alvianil foi Fundado no dia 23 de Julho de 1953, e a sua Sede ficava no Centro de Carlos Barbosa.
O Esporte Clube Guarany é uma agremiação da cidade de Santa Cruz do Sul (RS). Fundado no dia 06 de Setembro de 1940. A primeira Sede (provisória), ficava na Rua 28 de Setembro, 992, no Centro da Cidade. Atualmente, o clube está situado na L. Pinhal São Francisco, s/n, no Bairro Décimo Primeiro, em Santa Cruz do Sul. O Guarany se filiou na Federação Rio-Grandense de Futebol (FRGF), em 15 de Maio de 1945, onde ficou até 1950. O clube azul encarnado ficou com o vice-campeonato Citadino de 1947. Dois anos depois, o Guarany sofreu a sua pior derrota ao ser goleado pelo Santa Cruz por 12 a 0.
Time de 1945: Furtado; Oscar e Nutia; Laurentino, Schopp e Idi; Pimpo, Dedé, Adão, Waldemar e Adão II.
Time de 1946: Dinarte; Oscar e Nutia; Laurentino, Mestro e Idi; Pimpo, Carlos, Adão, Waldemar e Atanmásio.
Time de 1948: Mário; Caçapava e Lamário; Valdemar, Nuque e Idi; Perereca, Banga, Antonio, Lila e Adão.
Time de 1949: Dinarte; Caçapava e Lila; Banga, Nuque e Jesus; Antoninho, Mola, Pimpo, Osório e Adão.
Time de 1950: Napoleão; Graxa e Lila; Felipe, Nuque e Janesco; Pimpo, Jesus, Banga, Ignácio e Adão.
O Minas Geraes Football Club foi fundado na data de 3 de maio de 1910.
Tinha sua sede localizada no bairro do Brás, na cidade de São Paulo-SP.
Seu nome homenageava o encouraçado Minas Gerais, um dos navios que fazia parte da esquadra da Marinha do Brasil.
Coincidentemente, alguns meses depois da fundação do clube, esse navio fez parte da famosa Revolta da Chibata, rebelião acontecida na cidade do Rio de Janeiro, na data de 22 de novembro de 1910, durante o governo do Marechal Hermes da Fonseca (nesta data completa 105 anos desses acontecimentos).
O Minas Geraes disputou o Campeonato Paulista de Futebol por doze vezes, a primeira delas em 1917 (2ª Divisão).
Em 1924, mudou seu nome para Braz Athletic Club e em 1925 para Auto Sport Club.
O Auto Sport Club sagrou-se vice-campeão paulista de 1926, ano em que o Palestra Italia foi campeão.
Essa foi a melhor colocação em campeonatos paulistas conseguida por essa agremiação.
No ano de 1927, o Auto Sport Club uniu-se ao Club Athletic Audax, tornando-se o Sport Club Americano, mais conhecido como Auto-Audax.
A Revolta da Chibata
No início do século 20, a maior parte dos trabalhadores da Marinha brasileira era composta por mulatos e negros, escravos libertos ou filhos de ex-escravos. As condições de trabalho eram precárias: os marinheiros tinham remuneração baixa, recebiam péssima alimentação durante as longas viagens nos navios e, o mais grave, eram submetidos a punições corporais, caso desobedecessem alguma regra.
Mais de duas décadas após a abolição da escravidão, a prática de castigos físicos ainda era comum na Marinha brasileira. Punições típicas do período colonial haviam sido revogadas com a Proclamação da República, em 1889, e reintroduzidas pelo Decreto 328, de abril de 1890. O rebaixamento de salário, o cativeiro em prisão solitária por um período de três a seis dias, a pão e água, para faltas leves ou reincidentes, e as 25 chibatadas para faltas graves eram penas regulamentadas em plena República.
Esse contexto revoltava centenas de marujos que, durante os anos de 1908 e 1909, passaram a se organizar, buscando, sem sucesso, negociar melhorias trabalhistas com o governo. No dia 21 de novembro, o marinheiro Marcelino Rodrigues de Menezes, acusado de embarcar com uma garrafa de cachaça, foi violentamente punido não com 25, mas com 250 chibatadas, na presença de todos os tripulantes.
João Cândido
O castigo exagerado do marujo levou ao início da revolta, no dia 22 de novembro, com a participação de cerca de 2.300 marinheiros que, liderados por João Cândido Felisberto, tomaram o controle dos encouraçados Minas Geraes, São Paulo e do cruzador-ligeiro Bahia (recém-construídos na Inglaterra) e do antigo encouraçado Deodoro.
Uma carta reivindicando melhores condições de trabalho e modificações na legislação penal e disciplinar, com destaque para a extinção das chibatadas, foi enviada ao governo. Com os canhões das embarcações apontados para a cidade do Rio de Janeiro, os marinheiros ameaçavam bombardear a capital do país, caso suas exigências não fossem atendidas.
O governo cedeu às pressões dos marujos e em 27 de novembro de 1910 a chibata foi abolida da Marinha de Guerra brasileira. Oficialmente, a anistia estava garantida aos revoltosos liderados por João Cândido que, a partir desse momento, passou a ser tratado pela imprensa como o “Almirante Negro”.
Quatro dias após o conflito, o então Presidente Hermes da Fonseca decretou o fim de toda prática violenta e o perdão aos marinheiros. Porém, após a entrega das armas e embarcações, Hermes da Fonseca decidiu que alguns revoltosos fossem expulsos da Marinha. Isso provocou grande insatisfação entre os marinheiros que decidiram fazer outro motim, desta vez na Ilha das cobras.
Mas nem tudo correu tão bem quanto eles imaginavam, já que o governo de Hermes, mesmo descumprindo suas próprias ordens, não perdoou os revoltosos e ordenou a prisão de alguns deles.
O governo agiu fortemente reprimindo os marinheiros. Muitos deles foram presos nas próprias celas subterrâneas da Fortaleza da Ilha das Cobras, o que levou muitos prisioneiros a morte. Outros foram enviados para a Amazônia, onde passaram a prestar trabalho forçado, quase como escravos, na produção de borracha, nos seringais.
João Cândido, o líder da revolução, foi expulso da marinha e internado em um Hospital de alienados, sendo declarado como louco. Um local pior do que qualquer prisão. Em 1912 ele e outros marinheiros foram absolvidos das acusações que haviam sido impostas. E em 1969 João Cândido, vítima de câncer, morreu pobre e esquecido.
Fontes:
Revista “A Cigarra”
Wikipedia
Revista Escola Abril
Estudo Prático
Meu acervo
Escudo e uniforme: Sérgio Mello