Arquivo da categoria: Escudos

Esporte Clube Cruzeiro – Porto Alegre/Cachoeirinha (RS): Escudo de 1952

Fundado no dia 14 de julho de 1913, o Esporte Clube Cruzeiro despontou durante décadas como a terceira força do futebol gaúcho. Considerado um dos clubes mais simpáticos da Capital gaúcha, o Cruzeiro destacou-se sobremaneira na prática do esporte amador, principalmente no basquete e no atletismo.

Taça de 1929

Campeão em 1918, 1921 e 1929, o Esporte Clube Cruzeiro desfrutou sempre de elevado conceito, sendo por isso mesmo considerado pela dupla Gre-Nal como um dos seus adversários mais perigosos.

Além de ser reconhecido durante décadas como a terceira força esportiva do Estado, o Cruzeiro sempre se caracterizou por crescer contra os clube grandes, tornando-se para estes um adversário temido e respeitado. Sua história está ligada à própria vida do futebol no Rio Grande do Sul.

Cará – Ex-Atleta

Ao longo de seus quase 103 anos de existência, sempre despontou como um pioneiro. Assim foi em 1914, quando criou as categorias inferiores(infanto-juvenil e juvenil), os filhotes. E não demorou muito tempo para sugerir à presidência da Liga de Futebol Porto-alegrense que fosse organizado um campeonato só para meninos, lançando a idéia de que fosse organizado um campeonato só para meninos lançando a idéia de que fosse fundada a Liga Infantil de Futebol.

Foi também o Cruzeiro que em 1917 propôs que fosse regulamentada a entrada de jogadores estrangeiros nos clubes gaúchos, a exemplo do que já ocorria em São Paulo e Buenos Aires. Mais tarde, na temporada de 1945, tornou-se o primeiro clube gaúcho a contratar um técnico estrangeiro, o húngaro Emeric Hirchl, que trouxe consigo a famosa dupla Flamini e Lombardini.

Na década de 40, o Cruzeiro formou grande equipes e conquistou títulos importantes, como a Taça Cidade de Porto Alegre, em triangular com a dupla Gre-Nal nos anos de 1943 e 1947, o Campeonato Extra da Cidade de 1943,o Torneio Início no mesmo ano e os vice-campeonatos da cidade em 1942, 45 e 47. 

Em 1941, o clube assinalava mais um grande feito ao inaugurar o Estádio da Montanha, considerado na época como um dos mais completos e modernos do País. Com a inauguração do novo estádio, na “Colina melancólica”, o Cruzeiro foi tomando vulto, foi se engrandecendo a aumentando ainda mais a sua galeria de glórias.

Este espírito pioneiro se fez sentir também em 1953, quando fez a sua primeira excursão à Europa, Ásia e Oriente Médio, tornando-se o primeiro clube fora do eixo Rio-São Paulo, a viajar tão longe. Além de um saldo positivo de vitórias, O Cruzeiro trouxe na bagagem um grande feito: o famoso empate com o Real Madri, na época penta campeão europeu e considerado o melhor time do mundo, em seu próprio estádio.

A excursão serviu para consolidar o seu prestígio no estrangeiro, prova disso é que em 1960 o Cruzeiro voltava à Europa para uma nova gira. Pelo êxito, esta excursão não ficou nada a dever à primeira e, na volta, os estrelados traziam para o Brasil o título de Campeões do Torneio de Páscoa de Berlim, considerado um dos mais importantes da época.. Basta dizer, que afora o Cruzeiro, apenas um clube estrangeiro conseguiu tira-los dos alemães. Este clube foi justamente o Real Madrid.

Ao londo dos seus 103 anos de glórias e muita tradição, a equipe principal de futebol do Cruzeiro entrou em campo em mais de 2500 jogos. Destes, 87 são internacionais e 62 são interestaduais. O futebol do Cruzeiro já enfrentou clubes de 22 países: Argentina, Uruguai, Paraguai, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, El Salvador, Estados Unidos, Espanha, Itália, Alemanha, Israel, Turquia, Dinamarca, França, Suíça, Bulgária, Áustria, Iugoslávia, Bélgica, Suécia e Tchecoslováquia. No futebol brasileiro, o estrelado gaúcho tem 62 jogos interestaduais, sendo 38 contra equipes de Santa Catarina, nove contra paranaenses, oito contra cariocas e sete contra paulistas, tendo jogado em cidades como Santos, Curitiba, Florianópolis, Cianorte-PR, Cambará-PR, Cornélio Procópio-PR, Criciúma-SC, Joinville-SC, Itajaí-SC, Blumenau-SC, Brusque-SC, Lages-SC, Ibirama-SC, Rio do Sul-SC, Curitibanos-SC, São Joaquim-SC e Videira-SC. Dos 62 jogos interestaduais, 20 foram realizados no Rio Grande do Sul e 42 fora do RS, sendo 33 em Santa Catarina, oito no Paraná e um em Santos-SP. Dos 87 jogos internacionais, 78 foram disputados em 21 países e nove no Rio Grande do Sul.

Tesourinha antes da partida em Hof

O time alvi-azul brilhou também na Argentina, em 1961, quando após exitosa campanha trazia para o Brasil o título de Campeão do 1° Torneio Internacional de Páscoa de Mar Del Plata. Em 1968, o Cruzeiro chegou em terceiro lugar no Campeonato Gaúcho e disputou a sua primeira competição nacional, o Torneio Centro-Oeste. Em 1970, o Cruzeiro conquistou a Copa Governador do Estado, derrotando clubes tradicionais do RS, como Novo Hamburgo, Caxias e São José.

Mas, as glórias do chamado Clube dos 18 não se limitaram apenas ao futebol, já que o Cruzeiro despontou durante décadas como a maior força do atletismo gaúcho, além de se destacar sobremaneira na prática do voleibol e principalmente do basquete, onde despontou como o maior clube do Rio Grande do Sul, alcançando, inclusive o título de hexacampeão gaúcho. No basquete, o Cruzeiro foi o primeiro clube gaúcho a disputar a Taça Brasil da modalidade, tendo disputado em quatro oportunidades o campeonato nacional da modalidade.

Ainda na área do futebol, que tanto lhe deve e ao qual muito contribuiu ao longo de sua existência, o Cruzeiro,que havia conquistado os títulos da cidade de 1918 e 1921 e de campeão estadual em 1929, com um time formado na quase totalidade por alunos universitários e estudantes da Escola Militar de Porto Alegre, sagrou-se também o grande Campeão da Taça Farroupilha, certame realizado para assinalar o centenário da Revolução Farroupilha. Em 1955, mostrando a sua tradição na formação de grandes jogadores, foi Campeão Gaúcho juvenil.

     Em 2007, o Cruzeiro iniciou um novo projeto no futebol, com a valorização das categorias de base. Já no primeiro ano, o time chegou às semifinais do Estadual de Juniores, sendo Vice-Campeão Gaúcho desta mesma categoria no ano seguinte. Com a mesma base de jogadores, o Cruzeiro conquistou o título de Campeão Gaúcho da Série B em 2010, garantindo o seu retorno à elite do futebol estadual. Ao todo, o Cruzeiro soma 18 títulos somente na categoria principal do futebol, entre conquistais citadinas, metropolitanas, estaduais e internacionais.

Em 2011 começou a construção do seu novo estádio, na Avenida Ary Rosa, Santos, no bairro Granja Esperança, em Cachoeirinha, com capacidade para 16 mil torcedores.

Torcida Cruzeirista feliz com o excelente momento futebolístico do clube

TÍTULOS:

Campeão Gaúcho em 1929

Campeão Gaúcho da Série B em 2010

Campeão Copa Walmir Louruz 2015

Campeão da Copa Taça Governador do Estado em 1970

Campeão Gaúcho Juvenil em 1955

Vice-Campeão da Supercopa Gaúcha 2015

Campeão do Torneio da Páscoa de Berlim, na Alemanha, em 1960 (primeiro título intercontinental do futebol gaúcho)

Campeão do Torneio Internacional de Mar del Plata, na Argentina, em 1961

Campeão da Taça Cidade de Gravataí 250 Anos, em 2013

Campeão Citadino de Porto Alegre em 1918, 1921 e 1929

Vice-Campeão de Porto Alegre em 1924, 1934, 1942, 1945 e 1947 

Campeão da Taça Cidade de Porto Alegre: 1943 e 1947 (Torneio envolvendo Grêmio, Inter e Cruzeiro em turno e returno)

Campeão do Campeonato Extra de Porto Alegre em 1943

Campeão do Torneio Torneio Início de Porto Alegre em 1925, 1943, 1951 e 1962

Vice-Campeão Gaúcho de Juniores (Sub-20) em 2008

Bicampeão Gaúcho de futsal em 1958 e 1959

Campeão Gaúcho da Série Prata de Futsal em 2011 (Cruzeiro/Afusca)

Campeão Gaúcho de Basquete 12 vezes (adulto masculino): 1945, 1948, 1949, 1950, 1951, 1952, 1953, 1956, 1968, 1970, 1972 e 1973

Bicampeão Gaúcho de Vôlei (adulto masculino) em 1971 e 1972

Campeão da Copa Gaúcho de Futebol Sete em 2011. Vice-Campeão Metropolitano de F7 2013

Campeão da Taça Cidade de Pelotas 200 Anos de Futebol Feminino em 2012

 PIONEIRISMOS CRUZEIRISTAS

Primeiro Clube Gaúcho a jogar na Europa

Primeiro Clube Gaúcho a jogar na Ásia

Primeiro Clube Gaúcho a conquistar título Intercontinental

Primeiro Clube Gaúcho a ter categorias de base, em 1917

Primeiro Clube Brasileiro a jogar em Isarael 

Clube Fundador da Federação Gaúcha de Futebol em 1918

Clube fundador das federações de Basquetebol, Voleibol e Futebol de Salão

Primeiro Clube Gaúcho a vencer o Internacional em jogo oficial no Beira-Rio. Dia 01.05.1970, Cruzeiro 1 x 0 Inter, gol de Beto, em jogo válido pelo Campeonato Gaúcho de 1970.

Primeiro Clube Gaúcho a vencer o Grêmio na Arena. Dia 29/03/2013, Cruzeiro 2 x 1 Grêmio, gols de Jo e Reinaldo.

Primeiro clube gaúcho a disputar a Taça Brasil de Basquete em 1968.

Primeiro clube gaúcho além da dupla Gre-Nal a disputar a Copa São Paulo de Juniores, em 1973.

Primeiro clube gaúcho além da dupla Gre-Nal a ser convidado oficialmente pela CBD (atual CBF) a participar co Campeonato Brasileiro de clubes, em 1974.

Orcelli em 1952

FONTES & FOTO: Site do clube – Museu Virtual do Futebol

Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense: Modelo de 1904

O modelo de escudo e uniforme do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, do ano de 1904. o Tricolor gaúcho foi Fundado no dia 15 de Setembro de 1903, por 31 rapazes se reuniram em um restaurante no centro da capital e escreveram a ata de fundação, que depois seria assinada por todos os presentes. Naquele momento, iniciou-se a trajetória de um clube vencedor. Carlos Luiz Bohrer foi eleito o 1º Presidente, sem imaginar a projeção que o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense alcançaria.

Grêmio de 1904

As cores escolhidas foi preto,azul e havana. Contudo, a cor havana (espécie de marrom) era muito difícil de se encontrar em Porto Alegre. Desta forma, sem jogar nenhum jogo, o clube substitui a cor havana pelo cor preta, usando um uniforme metade azul metade preto,com meias e calções pretos. Este uniforme foi usado ate 1910.

CURIOSIDADE

Mesmo sem provas, a camisa de 1904, possivelmente, foi inspirada na camisa do Sport Club Germania 1887, da cidade de Hamburgo, na Alemanha. O clube alemão usou tal uniforme ate 1904 quando se fundiu a mais dois clubes alemães para formar o Hamburg SV.

Pelo menos quatro jogadores de época no Grêmio eram alemães, da cidade de Hamburgo sabe-se que Georg Black (Foto acima) jogou no Germania (Foto abaixo), Mohrdieck tambem.

SC Germania Hamburg

FONTES: Site do clube.

Amistoso Estadual, de 1956: Carioca FC, de São Gonçalo 4 x 2 E.C. Janeiro, de Botafogo

O Carioca Futebol Clube, de São Gonçalo (Região Metropolitana do Rio) recebeu ontem a visita do Esporte Clube Janeiro, do Bairro de Botafogo (Zona Sul do Rio) para uma disputa amistosa entre os seus quadros de aspirantes e amadores. No encontro preliminar, apesar dos dois clubes jogarem de igual para igual saiu vencedor o Carioca F.C. por 1 x 0. Gol de Chadinha.

O jogo principal foi bastante movimentado e o quadro local, atuando numa grande noite dava imenso trabalho ao quadro orientado por Sobral. Aos 15 minutos Boquinha, em belo arremate, inaugura o marcador para o Bicampeão de São Gonçalo.

Aos 21 minutos, Reco assinala o gol de empate para o E.C. Janeiro. Laranja, aos 39 minutos, cobrando uma penalidade máxima dá vantagem, novamente, para o Carioca F.C. para terminar o 1º tempo com o resultado de 2 x 1.

No segundo período voltam os dois quadros a campo com o Carioca mais disposto; nascendo o 3º tento, numa jogada infeliz de João, que marcou contra as suas cores.

Reagem os janeirenses, e Reco assinala o 2º gol para os amarelinhos. Enquanto que nos minutos finais Boquinha assinalava o último gol da noite para os locais, e com o resultado de 4 x 2 o juiz deu a partida por terminada.

CARIOCA F.C. (São Gonçalo)    4          X         2          E.C. JANEIRO (Botafogo) 

LOCAL: Campo no Bairro das Neves, em São Gonçalo (RJ)

DATA: Quinta-feira, dia 31 de Março de 1955

CARÁTER: Amistoso Estadual

ÁRBITRO: Osvaldo Silva (Boa atuação)

CARIOCA F.C.: Paulista; Caçula e Carôa; Hertal, Ary e Elias; Batanha, Boquinha, Laranja, Borata (Cinza) e Mário.

E.C. JANEIRO: Tanajura (Claudino); Rafael e Oliveira; João, Fernando (Joel) e Queiroz; Reco, Ivan (Irineu), Xavier, Milton e Wilson. Técnico: Sobral

PRELIMINAR: CARIOCA F.C. (Aspirantes)     1          X         0          E.C. JANEIRO (Aspirantes)

GOLS: Boquinha aos 15 minutos (Carioca); Rego aos 21 minutos (Janeiro); Laranja, de pênalti, aos 39 minutos (Carioca) , no 1º Tempo. João, contra (Carioca); Rego (Janeiro); Boquinha (Carioca), no 2º Tempo.

 

FONTE:  Gazeta de Notícias

Esporte Clube Janeiro – Rio de Janeiro (RJ): Participou do Departamento Autônomo de 1956

O Esporte Clube Janeiro foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado no dia 1º de Janeiro de 1952, como Sport Club Janeiro, por um grupo de desportistas liderados por Joaquim Pires, que depois se tornou o 1º Presidente do clube, na Rua Assis Bueno, s/n, no Bairro de Botafogo – Zona Sul do Rio.

Para a escolha do nome duas foram colocados em pauta: 1º de Janeiro e apenas Janeiro, fazendo uma referência a data de fundação. No final, a alternativa aceita por unanimidade foi Sport Club Janeiro. Segundo  Joaquim Pires, a outra opção rejeitada, uma vez que já existiam diversos times naquela época chamados 1º de Janeiro.

DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE 1956

Nos três anos que sucederam o seu surgimento, o Janeiro se limitava a realizar amistoso na cidade e em outros municípios. A partir de 1956, o clube se filiou a Federação Metropolitana de Futebol (FMF), e debutou no Campeonato do Departamento Autônomo daquele ano. O Janeiro ficou na Série Urbana. Além do Esporte Clube Janeiro a competição contou com outros dois estreantes: Associação Atlética Palestrino, da Praça Onze e o Irmãos Goulart Futebol Clube, de Olaria.

A estreia, no domingo, dia 08 de maio de 1956, foi diante do Ruy Barbosa F.C. Atuando, no Estádio da Gávea (propriedade do Flamengo), o amarelinho goleou por 5 a 0.

No segundo jogo,  no domingo, dia 15 de maio de 1956, empate de 2 a 2 com o Canadá Esporte Clube, fora de casa, no campo da Rua Correia Vasquez. No 3º jogo,  no domingo, dia 22 de maio de 1956, derrota por 4 a 2, para o Dramático, no Estádio do Sampaio, no Bairro homônimo.

A partir daí o time se perdeu e acumulou uma sequência de derrotas para o EC 1º de Maio (4 a 1); Atília (5 a 0); Del Castilho ( 4 a 0); Canadá (4 a 1); EC 1º de Maio (W.O.); Atília (3 a 1); Del Castilho ( 4 a 0); Palestrino (6 a 1); Sampaio (8 a 0) e Dramático (13 a 2). No meio dessa “fase negra” uma vitória sobre o Palestrino (2 a 1).

Na classificação final, da Série Urbana, num total de nove equipes, o Esporte Clube Janeiro encerrou a sua participação na 8ª colocação, só na frente do Ruy Barbosa F.C. O grande campeão daquela temporada foi o 1º de Maio, de São Cristóvão; enquanto o Oriente A.C., de Santa Cruz, ficou com o vice-campeonato do D.A.

PRESIDENTE FEZ GRAVE ACUSAÇÃO

Um fato polêmico marcou a campanha do Esporte Clube Janeiro. O presidente Joaquim Pires, fez grave acusações ao afirmar que as atuações ruins do time tinha relação direta com alguns jogadores, que estariam ‘sabotando’ ou melhor, fazendo “corpo mole“.

O dirigente, no entanto, não revelou quais seriam os motivos ou mesmo os nomes dos jogadores. Joaquim Pires só não retirou o clube da competição porque foi convencido pelo amigo e Diretor Geral do Departamento Autônomo, Romeu Dias Pino. Coincidência ou não, após o certame, o clube não retornou mais as competições oficiais.

 Time-Base de 1953-54: Eurico; Roco e Paulo (Rafael); Betinho (Leitão), Hilário (Adélio) e Balau; Marreiro (Carlos Heitor), Caveira (Toreli), Nunes (Reinaldo), Mita (Perez) e Hélio III (Valter). Técnico: Joaquim Pires.

Time-Base de 1955: Tanajura (Claudino); Rafael e Oliveira; João, Fernando (Joel) e Queiroz; Reco, Ivan (Irineu), Xavier, Milton e Wilson. Técnico: Sobral

Time-Base de 1956: Claudino; Rafael e Chico; Ari, Ubirajara e Wilson; Leito Reco, João, Lulu e Ferreira.

FONTES: Jornal A Noite – Gazeta de Notícias

Clube Atlético Operário de Joinville – 1956

Este é o time do Clube Atlético Operário, campeão da Liga Joinvilense de Futebol em 1956. O último jogo foi contra o São Luiz, e terminou empatado em 0 a 0. O título ficou com a equipe da usina metalúrgica, cuja escalação era: Clecir, Baixinho, Bazoca, Neide, Bentevi, Mário José, Vadinho, Brandão, Den, Carriço e Bia.

Fonte: Acervo Mário Nascimento e Mário José.

Oriente Atlético Clube, de Santa Cruz – Rio de Janeiro (RJ): Maior vencedor do D.A. mudou de nome

O Oriente Atlético Clube, do Bairro de Santa Cruz – Zona Oeste do Rio (RJ), mudou  de nome e de cor. Atlético Clube Santa Cruz, nas cores azul celeste e marinho e branco. O clube foi Fundado no dia 13 de Junho de 1927, nas cores vermelho e branco. O clube é o maior vencedor do Campeonato do Autônomo (D.A.) com Sete títulos: 1951, 1952, 1957, 1958, 1979, 1981 e 1983.

HISTÓRIA

A escolha da denominação do clube partiu da ideia de que o sol surge no nascente ou no oriente. Já a ideia da camisa vermelha ou encarnada foi inspirada em um famoso matadouro existente na região que tinha ampla importância para as famílias residentes, haja vista que pelo menos um membro trabalhava no local.

Como os funcionários entravam pela manhã vestidos de branco e no final do expediente saíam com a cor do sangue do gado, foi decidido que o time vestiria o branco e o vermelho. As primeiras reuniões aconteceram nas casas dos fundadores e de algumas pessoas que ofereciam suas residências. O terreno para a construção do campo foi cedido, ainda uma vez mais, por Antônio da Costa. O local é o mesmo onde, ainda hoje está situado: Rua Nestor, 1107 a 1127.

Uniforme de 1952

Estreou em 1929 no campeonato carioca da LMDT(Liga Metropolitana de Desportos Terrestres). Os participantes da série Emmanuel Coelho Netto foram o vencedor da série Sport Club América (de Lins de Vasconcelos), Sport Club Anchieta (de Anchieta), Sport Club Boa Vista (do Alto da Boa Vista), Brasil Suburbano Football Club (da Piedade), Club Athletico Central (do Rocha), Athletico Club Cordovil (de Cordovil), Oriente Athletico Club (de Santa Cruz), Pereira Passos Football Club (da Saúde-Centro) e Grêmio Sportivo Santa Cruz (de Santa Cruz).

Já a Série Emmanuel Augusto Nery contou com América Suburbano Football Club (de Bento Ribeiro), Americano Football Club (do bairro Riachuelo), Campo Grande Athletico Club (de Campo Grande), Esperança Football Club (de Bangu), Fidalgo Football Club (de Madureira), Fundição Nacional Athletico Club (de São Cristóvão), Magno Football Club (de Madureira), Mavílis Futebol Clube (do Caju), vencedor da Série, e Metropolitano Athletico Club (do Méier).

O Sport Club América bateu o Mavílis por 3 a 2 e ficou com o título de campeão carioca. Já em 1930, o Oriente continuou na disputa do campeonato carioca pela mesma liga. Os participantes da Série Emmanuel Coelho Netto foram Sport Club Anchieta (de Anchieta), Brasil Suburbano Football Club (da Piedade), Athletico Club Cordovil (de Cordovil), Esperança Football Club (de Santa Cruz), Associação Sportiva Ferroviária (do Riachuelo), Guanabara Athletico Club (da Lapa-Centro), Irajá Atlético Clube (de Irajá), Oriente Athletico Club (de Santa Cruz) e Grêmio Sportivo Santa Cruz (de Santa Cruz), vencedor da Série.

Já na Série Emmanuel Augusto Nery disputaram Sport Club América (do Lins de Vasconcelos), vencedor da Série, América Suburbano Football Club (de Bento Ribeiro), Sport Club Boa Vista (do Alto da Boa Vista), Club Athletico Central (de Benfica-Engenho Novo), Fidalgo Football Club (de Madureira), Jornal do Commercio Football Club (do Centro-Santo Cristo-Gamboa), Magno Football Club (de Madureira), Mavílis Futebol Clube (do Caju) e Metropolitano Athletico Club (do Méier). Na final, o GS Santa Cruz venceu por 2 a 0 o SC América e ficou com o título de campeão carioca de 1930.

Em 1931, o Oriente venceu o campeonato carioca da LMDT – (Liga Metropolitana de Desportos Terrestres). Os participantes foram Sport Club Boa Vista (do Alto da Boa Vista), Sport Club Campinho (de Campinho), Jornal do Commercio Football Club (do Centro-Santo Cristo-Gamboa), Deodoro Athletico Club (de Deodoro), Esperança Football Club (de Santa Cruz), Fidalgo Football Club (de Madureira), Magno Football Club (de Madureira), Grêmio Sportivo Santa Cruz (de Santa Cruz), Sport Club São José (de Magalhães Bastos) e Sudan Athletico Club (de Cascadura).

No ano seguinte a liga realizou o seu último campeonato como liga autônoma. O campeão foi o Sport Club Boavista. Os outros partícipes foram Sport Club Campinho (de Campinho), Curva do Mattoso Football Club (*) (de Campo Grande), Deodoro Athletico Club (de Deodoro), Esperança Football Club (de Santa Cruz), Magno Football Club (de Madureira), Oriente Atlético Clube (de Santa Cruz), Rio-São Paulo Football Club (de Madureira), Grêmio Sportivo Santa Cruz (de Santa Cruz), Sport Club São José (de Magalhães Bastos), Sudan Athletico Club (de Quintino Bocaiúva), Triângulo Azul Football Club (do Centro) e Vasquinho Football Club (do Engenho de Dentro). Em homenagem ao povo de Campo Grande, cuja localidade pertence, o Curva do Mattoso FC mudou a sua denominação para Club Sportivo Campo Grande .

Em 1933, a LMDT passou a ser uma subliga da Liga Carioca de Foot Ball até ser extinta em 1935. O Oriente disputou seu último campeonato nessa liga na série João Evangelista Belfort Duarte juntamente com SC Albano (de Jacarepaguá), SC Campinho (de Campinho), CS Campo Grande (de Campo Grande), vencedor da Série, Deodoro AC (de Deodoro), Esperança FC (de Santa Cruz), SC Parames (de Jacarepaguá), GS Santa Cruz (de Santa Cruz) e SC São José (de Magalhães Bastos).

A série Emmanuel Augusto Nery contou com SC Boa Vista (do Alto da Boa Vista), Fundição Nacional AC (de São Cristóvão), Jequiá FC (da Ilha do Governador) (*), Jornal do Commercio FC (do Centro-Santo Cristo-Gamboa), Mauá FC (da Saúde-Centro), Silva Manoel AC (do Centro), Sparta FC (do Lins de Vasconcelos), Sporting Club do Brasil (do Centro), Triângulo Azul FC (do Centro) e Viação Excelsior FC (de São Cristóvão), vencedor da Série. O Jequiá FC abandonou a LMDT para ingressar na Subliga Carioca de Futebol.

Já a série Emmanuel Coelho Netto teve os seguintes partícipes Belisário Penna FC (de Vigário Geral), SC Enigma (de Pilares), SC Ideal (de Parada de Lucas), Irajá AC (de Irajá), Ramos FC (de Ramos, da Rua Dr. Noguchi, fundado em 25-03-1932, cores: azul e branco), Sudan AC (de Quintino Bocaiúva), vencedor da Série, Vasquinho FC (do Engenho de Dentro) e Vicente de Carvalho FC (de Vicente de Carvalho).

Pelas finais do torneio a Viação Excelsior venceu por 6 a 0 o Sudan, que bateu por 3 a 1 o CS Campo Grande. Já a Viação Excelsior bateu por 4 a 2 o CS Campo Grande e ficou com o título de campeão carioca do primeiro e do segundo quadro .

O Oriente participou da Liga Suburbana de Futebol em companhia de outros clubes do antigo Distrito Federal. Conseguiu ao longo de sua existência grandes feitos e juntamente com o Manufatura Nacional de Porcelana, foi o maior conquistador de títulos do Departamento Autônomo da Federação de Futebol.

Das diversas equipes que fizeram parte da rica trajetória do clube, merecem destaque pelas campanhas e pelo título de Super Campeão do Departamento Autônomo da Federação Metropolitana de Futebol do Rio de Janeiro.

O retrospecto de 1957 merece destaque. Ao final de uma longa disputa, Oriente e Campo Grande Atlético Clube se habilitaram em primeiro lugar em suas respectivas chaves. Eram duas equipes formadas por grandes jogadores.

Três partidas foram marcadas para o Campo do Bangu. A primeira terminou em 1 a 1, a segunda 2 a 2, e a terceira e decisiva foi vencida pelo Oriente por 2 a 1, com dois gols do meio campista Athanázio. A equipe campeã teve a seguinte formação. Daniel, Gambá e Louro; Célio, Athanázio e Inho; Tião de Ambrósio, Lalinho, Wilson Babá, Dito Anu e Deco.

TÍTULOS

Rio de Janeiro 1931 – Campeão Carioca (LMDT – Liga Metropolitana de Desportos Terrestres) (**)

Departamento Autônomo

1950 – Série Rural – Adultos: Vice-campeão;

1951 – Série Rural – Adultos: Campeão;

1951 – Supercampeão – Adultos: Campeão;

1951 – Taça Eficiência – Campeão;

1952 – Série Rural – Adultos: Campeão;

1952 – Supercampeão – Adultos: Campeão;

1952 – Série Rural – Juvenil: Campeão;

1952 – Taça Eficiência – Campeão;

1953 – Série Francisco Guerra – Aspirantes: Campeão;

1954 – Série Mário Graça – Aspirantes: Vice-campeão;

1955 – Série Benedito Serra – Adultos: Vice-campeão;

1955 – Série Benedito Serra – Aspirantes – Campeão;

1955 – Supercampeão – Adultos: Vice-campeão;

1957 – Série Floripes Monção – Adultos: Vice-campeão;

1957 – Série Floripes Monção – Aspirantes: Vice-campeão;

1957 – Supercampeão – Adultos: Campeão;

1958 – Série Rural – Adultos: Vice-campeão;

1958 – Série Rural – Aspirantes: Vice-campeão;

1958 – Supercampeão – Adultos: Campeão;

1959 – Série Romeu Dias Pino – Aspirantes: Campeão;

1959 – Supercampeão – Aspirantes: Vice-campeão;

1960 – Série Modesto R. Farias – Adultos: Vice-campeão;

1960 – Série Modesto R. Farias – Aspirantes: Vice-campeão;

1960 – Supercampeão – Aspirantes: Vice-campeão;

1961 – Série Aristides Ferreira – Aspirantes: Campeão;

1961 – Supercampeão – Aspirantes: Campeão;

1962 – Série Adriano da Costa – Aspirantes: Vice-campeão;

1963 – Série Altamiro Bastos – Adultos: Campeão;

1963 – Campeão do Torneio Início;

1964 – Série Henrique Campos – Adultos – Vice-campeão;

1964 – Série Henrique Campos – Aspirantes – Campeão;

1964 – Campeão do Torneio Início;

1965 – Série Agostinho de Freitas – Adultos: Vice-campeão;

1965 – Série Agostinho de Freitas – Aspirantes: Campeão;

1966 – Série Izolina Sofia – Adultos: Campeão;

1967 – Série IV Centenário de Santa Cruz – Aspirantes: Campeão;

1967 – Supercampeão – Aspirantes: Vice-campeão;

1968 – Série Gladistone José de Almeida – Adultos: Campeão;

1969 – Série ACEG – Adultos: Vice-campeão;

1969 – Série ACEG – Juvenil: Campeão;

1975 – Taça Francisco Xavier Imóveis – Adultos: Campeão;

1976 – Série Júlio Cesário de Mello – Adultos: Campeão;

1976 – Taça Guanabara – Adultos: Campeão;

1976 – Fase final do DA – Adultos: Vice-campeão;

1977 – Fase final do DA – Juvenil: Vice-campeão;

1977 – Campeão do Torneio Início;

1978 – Série “B” – Adultos: Vice-campeão;

1979 – Adultos – Campeão;

1979 – Campeão da Taça Cidade do Rio de Janeiro;

1979 – Campeão do returno do Campeonato de Adultos;

1980 – Vencedor do returno do Campeonato de Adultos;

1981 – Adultos – Campeão do primeiro turno;

1981 – Campeão de Adultos;

1981 – Campeão da Taça Cidade do Rio de Janeiro;

1981 – Campeão da fase final do DA – Adultos;

1982 – Campeão da Taça Cidade do Rio de Janeiro;

1982 – Vencedor da fase final de Juniores;

1982 – Vencedor da Série “A” – Adultos;

1982 – Vice-campeão de Adultos;

1982 – Campeão da Taça Cidade do Rio de Janeiro;

1983 – Vencedor do segundo turno – Adultos;

1983 – Campeão de Adultos;

 

(**) A Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT) continuou organizando campeonatos Estaduais até 1932. Embora esses campeonatos sejam formalmente campeonatos estaduais, a atual Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro não os lista na cronologia oficial do Campeonato Carioca.

 

FONTES: Wikipédia – Arquivo pessoal – Gazeta de Notícias

26 de Abril Futebol Clube – Rio de Janeiro (RJ): Fundado em 1946

O 26 de Abril Futebol Clube é uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado no dia 26 de Abril de 1946, a sua Sede fica localizada na Estrada do Monteiro, 1.300, no Bairro de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

 

FONTES: Wikipédia – Gazeta de Notícias

Royal Sport Club – Barra do Piraí (RJ): Escudo e uniforme de 1940

O Royal Sport Club é uma agremiação da cidade de Barra do Piraí (RJ). Tradicional do interior fluminense o clube foi Fundado no dia 15 de Maio de 1925. O Royal possui em seu pavilhão o histórico título de Campeão Estadual Fluminense em 1942, quando venceu eliminou na semifinal o Petropolitano Foot Ball Club, e na final, o Esporte Clube Metalúrgico, de São Gonçalo, batendo-o por 3 a 1 no campo adversário.

Foi vice-campeão estadual em 1953, perdendo o título para o Barra Mansa Futebol Clube. No ano seguinte é novamente segundo, ao capitular na decisão diante do Clube dos Coroados. Finalmente em 1966, o Tricolor de Barra do Piraí foi vice-campeão diante do Goytacaz Futebol Clube.

Com o advento da fusão dos estados do Rio de Janeiro e Guanabara, passou a disputar os campeonatos promovidos pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj). Estréia em 1984 no Campeonato Carioca da 3ª Divisão.

Na primeira fase se classifica em segundo, atrás somente do Tomazinho Futebol Clube. Na fase final faz ótima campanha, sagrando-se vice-campeão daquela competição, atrás somente do campeão Clube Esportivo Rio Branco, de Campos, sendo ambos promovidos à Segunda Divisão do ano seguinte.

Em 1985, já na Segunda Divisão, termina em sétimo lugar, atrás dos promovidos Campo Grande Atlético Clube e Mesquita Futebol Clube, e dos eliminados Associação Atlética Cabofriense, Friburguense Atlético Clube e Serrano Foot Ball Club.

Em 1986, se licencia das competições de âmbito profissional. Advém um longo período de inatividade que perdura até 1996 quando a agremiação retorna na mesma Segunda Divisão, à época chamada de Divisão Especial. Fica em sétimo no primeiro turno e em oitavo no returno. Após essa experiência, o clube se retirou das competições profissionais.

Seu grande rival na cidade é o Central Sport Club, com o qual protagonizou grandes decisões. Manda seus jogos no estádio Paulo Fernandes, que possui capacidade para 6 mi pessoas.

TÍTULOS

Rio de Janeiro Campeonato Fluminense: 1942;

Rio de Janeiro Vice-Campeonato Fluminense: (1953, 1954 e 1966);

Rio de Janeiro Campeonato Carioca – Série C Vice-Campeão da Terceira Divisão: 1984;

Copa Vale do Paraíba: (1964 e 1966);

Campeonato Municipal de Barra do Piraí: (1940, 1941 e 1944);

 

FONTES: Wikipédia – Gazeta de Notícias