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Escudo raro de 1947: Paula Ramos Esporte Clube – Florianópolis (SC)

O Paula Ramos Esporte Clube é uma agremiação da cidade de Florianópolis (SC). O clube das cores preto, vermelho e branco foi Fundado na quarta-feira, do dia 15 de dezembro de 1937, nas areias da Praia de Fora (atual Beira-Mar Norte).

O clube fora inicialmente criado para a prática da natação. Seus fundadores foram: Porfírio Almeida Gonçalves, João Cristakis, Moacir Schtell, Júlio Ferreira Lobo, Arnoldo Sabino, Adolfo Monteiro Pinto, Rubens Sabino, Abelardo Rupp, Jonas de Oliveira, Dionísio Freitas, Osval Pereira Baixo, Olímpio Monteiro Pinto, Bruno Boos, Adolfo Boos, João José Cunha e Antônio Araújo Figueiredo.

O nome do clube foi sugerido por Dionísio Freitas, em homenagem ao local em que os fundadores da agremiação realizavam suas reuniões, o trapiche Vitorino Paula Ramos. O 1º presidente do Paula Ramos foi Porfírio Gonçalves, tendo Francisco Melo como vice.

No futebol, entre 1937 e 1943, o Paula Ramos participou apenas de competições amadoras. Profissionalizou-se em 1944. Tornou-se bicampeão Citadino de Florianópolis, em 1947 e 1948. Em 1948 foi vice-campeão estadual.

Em 1959, obteve a maior conquista de sua história: o Campeonato Catarinense daquele ano. Os títulos conquistados foram: no Campeonato Citadino de Florianópolis, foram seis conquistadas: 1947, 1948, 1956, 1961, 1962 e 1964. No Torneio Início de Florianópolis, outros dois: 1954 e 1956.

FONTES: Wikipédia – Estado (SC)

Fotos Raras: River Atlético Clube – Teresina (PI): Participou da Taça Brasil de 1964

O Taça Brasil de 1964, foi a sexta edição deste torneio organizado pela, na época, pela Confederação Brasileira de Desportos (atual: CBF), a fim de indicar o campeão brasileiro daquele ano, para definir o representante brasileiro na Taça Libertadores da América de 1965. O Santos sagrou-se campeão pela quarta vez consecutiva, após vencer a final contra o Flamengo.
Esta edição contou com a participação de 22 clubes (21 campeões estaduais e o campeão da edição anterior), sendo que os campeões dos estados de São Paulo e da Guanabara já entravam na fase final.

Regulamento

A Taça Brasil de 1964 foi dividida em duas fases. Na primeira os clubes foram divididos nos seguintes grupos: Grupo Norte, Grupo Nordeste (que se enfrentam para decidir a vaga destinada ao Grupo Norte), Grupo Central e Grupo Sul (que se enfrentam para decidir a vaga destinada ao Grupo Sul). Na segunda e decisiva fase, os vencedores da primeira fase enfrentam os clubes pré-classificados na semifinal, e os vencedores decidem o título do campeonato.

Critérios de Desempate

Todos os jogos da Taça Brasil de 1963 foram disputados em modo eliminatório (mata-mata) em dois jogos de ida e volta. A equipe que somar mais pontos passava para a fase seguinte. Caso nos dois jogos as equipes tivessem o mesmo número de pontos (dois empates ou uma vitória para cada lado independente do número de gols entre os jogos) era disputado um jogo extra. Nesta partida, caso persistisse o empate, o time que tivesse o maior “goal-average(média dos gols marcados dividido pelos gols sofridos) nas três partidas da fase era o vencedor. Se mesmo assim o empate persistisse, a vaga seria decidida no cara ou coroa.

O River Atlético Clube, de Teresina (PI) acabou caindo, logo, na 1ª Fase. No primeiro jogo, goleou o Maranhão por 4 a 1. No segundo, o clube maranhense, em casa, venceu por 3 a 2. Sendo assim, foi necessário um terceiro jogo. Nessa partida, o Maranhão venceu por 2 a 1, eliminando o River da Taça Brasil de 1964.

FONTES: Wikipédia – Site Teresina Antiga (teresinaantiga.com)

Distintivo diferente, de 1971: Esporte Clube Encantado – Encantado (RS)

O Esporte Clube Encantado é uma agremiação da cidade de Encantado, que fica a 148 km da capital Porto Alegre (RS). A equipe manda os seus jogos no Estádio das Cabriúvas, com Capacidade para 3 mil pessoas, situado na Rua Guerino Luca, s/n, no Bairro Zacarias, no Encantado.

O “Alvirrubro Encantadense” foi Fundado na terça-feira, do dia 21 de Abril de 1942. A Sede fica localizado na Rua Sete de Setembro, nº 2.204, no Centro da cidade.

História

Em 1º de março de 1942, numa das dependências do Café Sana, reuniram-se os desportistas de Encantado para fundar o Esporte Clube Encantado, tendo sua primeira diretoria formada por: Hugo Madureira Coelho, Presidente Romano De Nes, Secretário Paulo Bergamaschi, Tesoureiro e Armando Reali, como técnico.

Esta diretoria após a organização do Clube, tomou posse a 21 de abril do mesmo ano, data em que ficou oficializada a fundação da Entidade. O esquadrão principal era formado, praticamente dos mesmos atletas de 1940, com a saída de alguns e ingresso de outros.

Em 1949 formavam a equipe principal do Esporte Clube Encantado: Osvaldo, Alcir Periolo, Orlando Lucca, Neudy Bonfanti, Jovino Periolo, Sérgio Nardini, Nelci, Altamir, Nercy Angheben, Avelino Martini, Henrique Treméa, o veterano Leonório Secchi, (Noi) e Vitor Berticelli.

 

Em 19 de junho de 1950, o Prefeito Municipal em exercício, Miguel Luiz Pretto, sancionava a seguinte Lei: “LEI nº 86, de 1º de junho de 1950: Autoriza a doação de uma área de terras situadas na zona suburbana desta cidade à Sociedade ESPORTE CLUBE ENCANTADO, de 21 a 23 mil metros quadrados, para a prática de esportes — Futebol, Vôlei, Tênis e outros semelhantes para educação física. A denominação da Praça de Esportes será “Estádio das Cabriúvas”.

Títulos
Em 1954, o Esporte Clube Encantado, novamente desponta no cenário desportivo gaúcho, sagrando-se Campeão da Zona Leste, na categoria de amadores, a 10 de outubro, ao empatar com o Brasil Futebol Clube de Farroupilha (atual SERC Brasil).

Era Presidente do Encantado o desportista Nicodemo Martini, Secretário Genuino A. Ferri, técnico, Aurélio Hélio Moesch Massagista, Abel Pereira e a Madrinha, Norma Martini.

Em 1958, o Esporte Clube Encantado, disputando na categoria de Profissionais,  2ª Divisão, conquistou o título de vice-campeão da Zona Planalto. Outro título importante foi conquistado pela agremiação em 1967, de Vice campeão da Zona 1 –  Campeonato Estadual 1ª Divisão de Profissionais.
Vitor Berticelli, esforçado batalhador pelo esporte bretão, a partir de 1958, após “pendurar as chuteiras”, devido a uma lesão, passou a dirigir o Esporte Clube Encantado, inclusive como técnico.

Nessa época, durante um recesso do Clube, organizou um time de verão, denominado “Estrela Vermelha”, com os próprios jogadores do Clube, com curta duração. Vitor em 1971, em seu restaurante, onde se reuniam os desportistas, lançou a feliz ideia de convidar, para dirigir o Clube, um grupo de moças fãs do esporte.
1971: Clube elegem diretoria composta por homens e mulheres

Em 16 de agosto de 1971, os desportistas encantadenses elegiam, pela primeira vez no Brasil, a Diretoria do Esporte Clube Encantado, integrada por elementos do sexo feminino, nos cargos principais, com a seguinte constituição:
Presidenta: Jurema Bagatini;

Vice-presidente: Marta Kummer;

Secretária: Dione Maria Pavéglio;

2º Secretário: Lício Caumo;

Tesoureiro: Erno Pederiva;

Técnico: Vitor Berticelli.

Os Departamentos e as Comissões eram formadas por: Gladis Sangalli, Ivone Zanotelli Bigolin, Juraci Spagnollo, Lorena Bergamaschi, Vanira M. Ferri, Carmem Klima, Nedi Sandri, Claudete Cucciolli e Elaine Leite.
Esta Diretoria obteve repercussão de âmbito Municipal, Estadual, Nacional e Internacional, de vez que a imprensa de todo o Brasil comentou o fato, tendo sido convidada para participar de programas de rádio, televisão e jornais.
Em 20 de fevereiro de 1972, o Esporte Clube Encantado iniciava as disputas, visando o Campeonato Gaúcho, tendo como técnico, Marcos Garcia, passando Vitor Berticelli para Diretor de Futebol.

Em 1972, sagrou-se campeão na Categoria de Profissionais, 1ª Divisão, classificando-se para a disputa da Mini Taça Governador do Estado.  Atuaram nesta etapa os atletas: Luiz, João, Hélio, Valdir, Edílio, Eleutério, Mário, Bodinho, Malomar, Enio e lvaldo.
A 8 de agosto de 1972, tendo a Diretoria feminina cumprido seu mandato, foram eleitos para dirigir o Clube, Airto Gomes Aduar Borghetti, como Presidentes e Nelson Bergamaschi e Salin Chanan como vice-Presidentes.
Na fase seguinte o Esporte Clube Encantado, sagrou-se Campeão do torneio da Mini Copa Governador do Estado, classificando-se para a Copa Governador do Estado, em 1973, quando conseguiu o segundo lugar nesta categoria, obtendo o “passaporte” para a Divisão de Honara do Futebol Gaúcho, o “Gauchão”.

Esta classificação foi obtida pelos atletas Franck, Sidney; Valdir, Queco, Edujo, Mário, Celso, Bodinho, Malomar Enio, Ademir, João Radaelli, Nana, Paulo, Joãozinho, Ronaldo, Betinho, Rui, Dilvar e Soares.
Em agosto de 1973, o atleta do Esporte Clube Encantado, Ênio Fontana, foi convocado, pela Federação Gaúcha de Futebol, para integrar a Seleção Gaúcha do Interior a fim de excursionar para o Uruguai, Argentina e Chile. Para disputar o Campeonato da Divisão de Honra, o Esporte Clube Encantado, necessitava de melhores condições de seu Estádio, no que foi favorecido pela Prefeitura Municipal, na gestão de Evaldo Zílio, com a construção de 1.200 metros de arquibancadas de concreto, novos vestiários, sanitários e banheiros, fazendo com que o Estádio das Cabriúvas oferecesse as condições mínimas exigidas.
Antes do início do Campeonato o Esporte Clube Encantado recebia, em seu Estádio, a visita dos dois maiores Clubes do Estado, Grêmio e Internacional em duas partidas amistosas, respectivamente a 23 de junho e 21 de julho de 1974.
A quatro de agosto do mesmo ano, o Encantado, fazia sua estreia oficial no Gaúcho, realizando o maior feito esportivo da temporada, ao enfrentar o Grêmio Porto-alegrense em pleno Estádio Olímpico, vencendo, na primeira etapa, por três a zero. No segundo tempo, o Grêmio, com o auxílio do Juiz, segundo os jornais da época, conseguiu empatar a partida, após a expulsão de dois jogadores do Encantado.
Atuaram nesta partida, incentivados por uma enorme torcida do “Leão do Vale“, os atletas: Franck, Coti, Valdir, Ronaldo Betinho Rui, Nana, Clóvis, Malomar, Enio e Soares. Participaram ainda, João Ferri e Celso, em substituição.

Por diversas vezes o Esporte Clube Encantado participou dos testes da Loteria Esportiva sendo a última no teste nº 223, em Novo Hamburgo, quando perdeu por um a zero.

 

Em 1974, época áurea do futebol encantadense, bem como nas disputas de 1975, atuaram os atletas: José Carlos Franck (Franck), Humberto Chittó (Careca), João Agostinho Ferri (João), Valdir Antônio Virgulino (Valdir), Ronaldo Henrique Becker (Ronaldo), José Valmor dos Santos Rosa (Betinho), Lucrécio Moesch (Queco), Edílio Fontana (Edílio), Ivaldo Boeira Caral (Mickey), Celso Ruschel (Celso), Enio Fontana (Ênio), Adair Lopes Bicca (Adair), Enio Costa (Enio), Cleber Schaeffer (Cleber), Paulo Lopes (Xaxá), Cláudio Ari Mariani (Ari), Adroaldo Signorelli (Adroaldo), Paulo Moacir Rodrigues (Moacir),Rubem Brandão Nunes (Rubem), Eleutério Agnoletto (Telo), Djair Cardoso da Silva (Djair).
Vitor Berticelli da Silva: nos meios esportivos, chegou a ser sinônimo de Encantado. Foi elogiado por muitas pessoas importantes no futebol como pelo Diretor do Departamento Profissional da Federação Gaúcha, Gastão Prudente, que disse: “todos os clubes do interior deveriam ter um Vitor Berticelli”.

 

Vitor, na famosa partida do E.C.E. contra o Grêmio, prometera que viria de Porto Alegre a Encantado, a pé, caso seu time vencesse. O Grêmio, depois de estar perdendo por três a zero, conseguiu aos 46 minutos do segundo tempo, empatar a partida, que já estava em 3 a 2.

 

O Esporte Clube Encantado, em 1975, tendo de volta, como técnico, Vitor Berticelli e na presidência Raimundo Bolsi, disputou a Copa Cícero Soares, sagrando-se Campeão, com todos os méritos, fazendo jus ao prêmio de Cr$ 20.000 (Cruzeiros) na época.
Em outubro de 1975, o E.C.E. apareceu, em destaque, juntamente com o Internacional, na capa da Revista Carnet, em sua edição de nº 37, com os componentes de seu quadro principal, com a legenda: “O Esporte Clube Encantado é uma das novas tradições do futebol gaúcho”.

 

Em 1979, o E.C.E., sob a Presidência de Adroaldo Conzatti, assessorado por Nédio Debortolli, Vitor Berticelli como técnico e como preparador físico e jogador Enio Fontana, disputou o Campeonato da Divisão de Acesso entre 25 Clubes do Estado.

Neste período, o atleta Ênio Fontana, abriu mão de seu passe junto ao Joaçaba de Santa Catarina, para atuar pelo Encantado, numa atitude louvável. Nesta Categoria o Encantado classificou-se para a segunda fase da Divisão de Acesso.

Disputou ainda, neste ano, a Copa Vale do Taquari classificando-se em primeiro lugar, entre oito equipes. Atuaram nesta copa os atletas: Devitt, Didi, João, Queco, Tuti, Evaldo, Chico, Roque, Mamo, Babá, André, Leonardo, Arcari, Gringo, Noemir Radaelli, Moriggi, Roque e Jacaré.

Em 2006, o time ficou fechado, porém em 2007 em parceria com Mauro Galvão, o Estádio foi remodelado, e seu plantel remontado.

 

 Colaborou: Rosélio Basei

FONTES: Wikipédia – Livro de Gino Ferri –  “Encantado -Sua História, Sua Gente” – Jornal Antena – Blog Times do RS

A Mascote do Guanabara Esporte Clube – Araruama (RJ): Leãozinho, o “Papão dos Lagos”

Guanabara Esporte Clube é uma agremiação esportiva da cidade de Araruama, localizado na Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro. A equipe Aurianil foi Fundado na terça-feira, do dia 25 de Maio de 2004. A sua Sede e a Arena Guanabara estão situados na Rodovia Amaral Peixoto, s/n, no Bairro Hawaii, em Araruama. A mascote é o leãozinho, o “Papão dos Lagos“.

FONTE: Site do Clube

Piauí E.C. – Teresina (PI): No Clássico de 1967, diante do River, começou a mandinga da camisa azul

Finalistas do Campeonato Piauiense de 2014, Piauí e River já foram protagonistas de outras decisões no futebol piauiense. Nestes dias que antecedem o primeiro jogo da final, vamos recordar alguns jogos inesquecíveis entre tricolores e rubro-anis. Começando pelo jogo decisivo do título de 1967, quando o Piauí deu início à “mandinga da camisa azul“.Piauí e River já haviam empatado os dois primeiros jogos daquela final (2×2 e 1×1) quando pisaram o gramado do Lindolfo Monteiro numa noite de quinta-feira (30/11/1967) para, finalmente, decidir quem ficaria com o troféu de campeão. O Piauí buscava o bi; o River, reconquistar a hegemonia perdida em 1964.
Para surpresa de todos, o time do Piauí entrou em campo com camisas azuis. Na realidade, suas camisas brancas foram tingidas de azul. Logo alguém espalhou que seria uma macumba encomendada pelo dirigente Reinaldo Ferreira. Macumba ou não, o resultado foi positivo.
Uma noite onde o River foi dominado inteiramente.
A todo instante a meta de Luis Mário estava a perigo. Até sair o primeiro gol, marcado por Derivaldo (na foto com a camisa que seria tingida de azul para a decisão), aos 31 minutos. Na fase complementar, o panorama foi o mesmo, com o Piauí ampliando aos 4 minutos, através de Sanêga. Final de jogo, vitória do Piauí, que assim conquistou o bicampeonato. Era o início da “mandinga da camisa azul“, que só teria fim três anos depois.
XX
PIAUÍ E.C. (PI) 2 X 0 RIVER A.C. (PI)
LOCAL: Estádio Lindolfo Monteiro, em Teresina (PI)
CARÁTER: Campeonato Piauiense da 1ª Divisão – Decisão – 3° jogo
DATA: Quinta-feira à noite, do dia 30 de Novembro de 1967
RENDA: NCr$ 7.564,50
ÁRBITRO: José Aldo Pereira, o ‘Guanabara’
AUXILIAR Nº 1: Antonio Pereira dos Santos
AUXILIAR Nº 2: Antonio Rodrigues Santa Rosa
PIAUÍ: Batista; Chico, Nonato II, Valdivino e Aluisio; Nonato Leite e Pila; Carrinho, Sanêga, Derivaldo e Sabará. Técnico: Nonato Major.
RIVER: Luis Mário; Paulo da Banana, Gereba, Zé Artur e Louro; Mariano e Mariola; Waldeck, Rubens, Dino e Escurinho. Técnico: Manoel da Silva, o ‘Né’.
GOLS: Derivaldo aos 31 minutos (Piauí), do 1º tempo; Sanêga aos quatro minutos 4 (Piauí), do 2º Tempo.

 

FONTE: Site do Buim, de Severino Buim

1º Escudo, de 2007 a 2015: Rondoniense Social Clube – Porto Velho (RO)

Rondoniense Social Clube é uma agremiação da cidade de Porto Velho (RO). A sua Sede fica na Estrada dos Periquitos, nº 3.698, no Bairro de Ulisses Guimarães, em Porto VelhoA partir de 2016 o Rondoniense debutou no Campeonato Rondoniense da 1ª Divisão e de cara se sagrou campeão.  Esse ano 2017, o clube terminou na 5ª colocação no geral.

HISTÓRIA

Rondoniense Social Clube nasceu no ano de 2007, por meio de um importante projeto social criado pelo seu fundador Antônio Tadeu de Oliveira, com o objetivo de usar o esporte para a promoção da inclusão e da integração social de crianças e adolescentes.

Contudo, no Estatuto do clube, consta que a data de Fundação é: dia 1º de Março de 2010O sítio, que antes servia de lazer para a sua família, se transformou em um Centro de Treinamentos composto por três campos oficiais e outras beneméritos. O projeto, que antes servia para a promoção da inclusão e do bem estar social, se modernizou e ultrapassou o viés único e exclusivamente social e passou a contar com uma metodologia de iniciação esportiva e formação de atletas.

Nestes 8 anos de atividades, mais de 2 mil crianças e adolescentes tiveram suas vidas de alguma maneira transformada pelo esporte. Mais de 40 jovens atletas tiveram a oportunidade de fazerem testes em grandes clubes de sete Estados brasileiros, com destaque para o atleta Gabriel Vasconcelos que, aos 12 anos passou pelo projeto do Rondoniense e hoje veste a camisa do Corinthians e da Seleção Brasileira de base.

Nos últimos quatro anos o Rondoniense Social Clube iniciou um importante processo de crescimento. O clube filiou-se a Federação de Futebol do Estado de Rondônia e passou a disputar os principais torneios e campeonatos de Categorias de Base. Com planejamento e dedicação, muitos títulos vieram e hoje o Rondoniense Social Clube é o maior campeão de Divisões de Base de Porto Velho.

ESTRUTURA & SÍMBOLOS

Rondoniense é o único clube de Porto Velho a possuir um Centro de Treinamentos. Trata-se de uma área de 47,5mil metros quadrados tendo a disposição 3 campos de futebol. Nos próximos 4 anos, serão investidos mais de R$ 2 milhões para a modernização do Centro de Treinamentos. Já a sua logomarca leva as cores do Estado de Rondônia e o peixe Tucunaré, um dos símbolos da Amazônia e mascote do Rondoniense.

  

FONTES: Esporte RO – Site do clube (http://www.rondoniensesc.com.br/

Foto Rara, da década de 70: Botafogo Futebol Clube – Porto Velho (RO)

Botafogo Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Porto Velho (RO). O clube da Estrela Azul foi Fundado no sábado, do dia 03 de Outubro de 1953, por Ermenegildo Batista, Abelardo Castro e Rochinha, três amigos peladeiros e apaixonados pelo Alvinegro Carioca.

A sua Sede está localizada na Avenida Jorge Teixeira, nº 1.292, no Bairro da Liberdade, em Porto Velho. O Botafogo participou do Campeonato de Porto Velho e da Primeira Divisão, nas décadas de 70 e 80, faturando o título Estadual de 1974.

Aos 84 anos, José de Goes é torcedor roxo do Botafogo de Rondônia. Ele, que já fez parte da diretoria do clube, relembra a época de fundação com brilho no olhar e conta que o time sobreviveu mesmo em meio a muitas dificuldades, principalmente financeiras.

Entre a luta e a garra dos jogadores, José fala com saudosismo sobre a época em que venceu o Expresso da Vitória do Vasco-RO, em 1948, e de quando goleou o Fluminense, também de Rondônia, na final do estadual de 1957, com o placar de 6 a 2, o que fez o time ser um dos mais conceituados no estado.

O Gildo, Abelardo e o Rochinha jogavam bola em um campo na beira do Rio Madeira. Eles decidiram formar um time e quando foram comprar os uniformes e só tinha do Botafogo. O três ficaram muito felizes por ser o de um time que eles admiravam, deu tudo certo. O Ermenegildo era porteiro de um cinema e como ninguém tinha condições de bancar o time, ele deixava os jogadores do Botafogo entrarem de graça lá como forma de agradecer o apoio que recebia“, disse.

Quinze anos após a sua humilde fundação, o Alvinegro Rondoniense, que carrega uma estrela azul no brasão para diferenciar do time carioca, ainda não havia conquistado nenhum título. Com excelentes jogadores mas sem condições financeiras, o time foi passado para a família Camacho. Nostálgico, José Camacho, filho do antigo diretor, fala sobre o momento em que seu pai optou por cuidar do clube, que já não tinha mais nada a perder, ou a ganhar.

Em 1968, o senhor José Camacho, meu pai (risos), foi convidado para tomar conta do Botafogo. Na época ele também havia recebido um convite do Cruzeiro, mas tudo foi definido quando ele foi assistir a uma partida do time (Botafogo) contra o Ferroviário. Na época eles jogavam no mesmo dia, o juvenil e o titular. Quando o primeiro confronto acabou, ele viu o juvenil tirar as camisas suadas e entregar para os titulares vestirem. Aquilo tocou o coração dele e foi quando ele se apaixonou de verdade, viu jogadores fantásticos em campo… O Silva, por exemplo, era de uma habilidade tremenda. Um bailarino com a bola“, relembrou.

Por ter nacionalidade boliviana, Camacho não pôde continuar a frente do clube a partir de 1974 por determinação da federação. Então, para não perder o grupo que se tornou uma grande paixão, ele passou o time, que vivia um eterno 2002 (ano em que o Botafogo-RJ foi rebaixado), para o nome da esposa, a Dona Maria de Nazaré, que conquistou o primeiro e único título da história.

O Botafogo passou por diversos campeonatos. Quase fomos campeões, inclusive no Copão da Amazônia, que era competição que reunia os times daqui da região. Em 1974 minha mãe assumiu e foi campeã. Muita sorte! Meu pai nunca havia conseguido, mas quando passou o time para o nome dela nós vencemos. Eu era o mascote na época e ainda lembro dos bons tempos. É difícil não me emocionar quando lembro daquilo porque o futebol era fantástico“, conta José Camacho Filho, hoje aos 52 anos.

Com técnicos homônimos de grandes nomes da Seleção Brasileira e jogadores que transformavam cada partida em um show, a história do Botafogo está ancorada nas memórias do José de Goes.

Pelo time passaram treinadores como o Vizigudo, Pelé, Dunga… O Dudu era goleiro e um dos melhores jogadores que eu já vi. O Canhoto sempre acertava o gol e o Eliézer era um grande jogador, em todos os sentidos. Quando ele pegava na bola todo mundo saía da frente. Mesmo nunca tendo sido bom no futebol, eu adorava assistir. Tenho saudade daquela época, até porque o nível dos jogos caiu muito de uns tempos para cá“, revelou.

Pensando no futuro, José Camacho afirma que a ambição de reviver o time é constante, mas que as dificuldades financeiras e a burocracia o impedem de levar o sonho adiante.

O futebol em Rondônia acabou quando a federação decidiu profissionalizar. Muitos times se afastaram por não conseguirem pagar os salários, e os que arriscaram terminaram falidos. Quando foi criado o Botafogo, o futebol era por amor, mas em 1975 o nosso futebol saiu de campo. Papai pegou o que investia no time e passou investir na estrutura física do clube. Eu penso em reviver esse futebol, mas hoje é complicado pra manter. Então, sem querer correr o risco de perder tudo o que lutamos tanto pra construir, é provável que a gente permaneça assim, querendo só passar essa história adiante“, concluiu.

 

FONTES & FOTO: Wikipédia – Globoesporte.com – Alerta Rondônia