Arquivo da categoria: O Mundo é uma Bola

Times Bolivianos e seus apelidos!!!

ORURO ROYAL- Club Albinegro( clube alvinegro), Decano del Futból Nacional
THE STRONGEST- Club Aurinegro (club amarelo-alvinegro), El Tigre de Achumani( devidos as cores amarelas e pretas do clube parecerem um tigre),Decano del futbol paceño,
SAN JOSE ORURO- Los Hungaros de Oruro( apelido usado na década de 50 referente a Hungria, grande equipe da época), La V azulada, Los Mineros,El Santo
BOLIVAR- La Academia , el equipo celeste
CLUB INGAVI- Club Popular ( referente a ser um clube popular na década de 50, depois decaiu)
CLUB 1° DE MAYO- Diablos Rojos del volante (devido a camisa toda vermelha que usavam)
JORGE WILSTERMAN- El equipo aviador( referente a seu fundador ser um aviador, Jorge Wislterman), Los Rojos de Cochabamba,los aviadores
DEPORTIVO MUNICIPAL- El equipo granate( devido ao uniforme grená da camisa), equipo Guinda,
CLUB GUABIRÁ- Los azucareros( devido ao engenho de açucar localizado na região de criação do clube cidade do Norte chamada de Montero).Los diablos del norte
31 DE OCTUBRE- Los mineros
MARISCAL SANTA CRUZ- El club militar,Club Cardenal
ALWAYS READY- La banda roja( devido a faixa diagonal vermelha da camisa do clube), Los Millonarios(devido a terem sido funddos por pessoas abastadas de La Paz)
DEPORTIVO CHACO- Los petroleros
UNIVERSITARIO- Los Estudiantes, La U, los Albos
FERROVIARIO Expresso de Pura Pura
DEPORTIVO LITORAL- El equipo policial, el club italiano,
FÍGARO – Los Peluqueros
BLOOMING- Equipo celeste,La Academia,Los Millonarios
REAL SANTA CRUZ- El equipo cruceño, los merengues
ORIENTE PETROLERO- El equipo cruceño,Albiverdes
UNIVERSITARIO BENI- La U, La Uni
OLYMPIC CLUB- El quipo de San Pedro(bairro populoso de La Paz)
COLMIL- el equipo del Colegio Militar
ATLETICO LA PAZ- El fortín de San Pedro
REAL POTOSI- El Leon Imperial
AURORA- El equipo celeste, El Equipo del Pueblo
DESTROYERS- El equipo de la Maquina Vieja, Los Canarios
INDEPENDIENTE PETROLERO- El equipo petrolero, El Inde
UNIVERSITARIO DE SUCRE- La U, El equipo sucrense
UNION CENTRAL- Los verdes, La Union
LA PAZ FC- Los Hombres Cóndor
NACIONAL POTOSÍ- La banda roja
REAL MARMORÉ- Turbión Beniano

Fonte:Arquivos Pessoais, wikipedia, Soccer Logos,Un Siglo de Futbol

Três times para uma partida só!!!!

Estava eu pesquisando e continuando minhas atualizações africanas para a Soccer Logos quando encontrei esse fato que creio eu ser inédito no futebol, três times entrando em campo para um mesmo jogo.Este fato ocorreu em 2007 nas semifinais da Copa de Burkina Faso, e o mais interessante foi fotografado para não se dizer que inventaram.
Os três time envolvidos foram o US Ouagadougou, o Rail Kadiogo e o Racing Bobo.O clube de Bobo acusou a equipe de Kadiogo de usar um jogador de data de nascimento irregular numa partida anterior.Este embróglio foi levado a justiça que a princípio deu ganho de causa a equipe de Bobo.O Rail de Kadiogo recorreu, perdeu mas não aceitou a decisão judicial, fazendo com que ocorresse este fato inédito.O resultado final disso?A partida no dia não ocorreu, é claro, posteriormente não sei dizer!!!
— confesso que procurei mas não encontrei!!!!

Segue abaixo a foto inédito.

[img:66428070719024906.jpeg,resized,centralizado]

Curiosidades sobre uniformes

Boletim Soccer Logos 2001

Essa semana responderemos à dúvida do Vagner Luís do RJ que segue abaixo:

“Olá, Todos nós temos a curiosidade de saber porque a camisa da seleção da Holanda é laranja ou o da Itália é azul….e o do Japão, porque também é azul? Sugiro à voces da SOCCERLOGOS a realizarem uma pesquisa sobre o assunto. ”

Nos casos de Holanda e Itália, a resposta é a mesma: as camisas possuem as cores da Família Real de cada país…
É por isso que temos a Azzurra e a Laranja, que já foi Mecânica. A tradição prevalece até hoje, sendo que a Itália, por exemplo, não é mais monarquia e mesmo assim mantém as camisas azuis.
O Japão usa camisas azuis por ser a cor da Federação de Futebol, assim como a Alemanha tem em seu segundo uniforme a cor verde.
Outra seleção que chama a atenção, principalmente nos últimos tempos, é a Austrália, que usa o verde-amarelo em sua seleção (de todas as modalidades). Isso chamou atenção nas Olímpiadas. As cores, tão conhecidas por nós brasileiros, são usadas pelos australianos por serem as de uma árvore típica do país.

Aproveitando o “gancho” dos uniformes de seleções, o Brasil só passou a usar a camisa amarela em 1952, antes disso a camisa era branca.

Futebol Uruguaio do Interior

A Organização do Futebol do Interior é uma liga filiada a Associação Uruguaia onde estão concentrados os clubes do interior do país que é dividido em Departamentos. Cada departamento tem seu campeonato próprio, onde o campeão disputa o “Torneio de Clubes Campeões” e o clube vencedor é promovido automaticamente para a 1 Divisão Profissional do futebol uruguaio.
Existe também o “Torneio de Seleções do Interior” que é disputado pelas seleções de cada um dos departamentos.Abaixo vamos descrever cada departamento e sua capital:

FLORES- capital TRINIDAD, dista 188 Km da capital e o Porongos e Independiente são seus clubes mais conhecidos.

COLONIA- capital COLONIA DE SACRAMENTO, 177 Km da capital seu clube principal é o Plaza Colonia.

CANELONES- capital CANELONES, 131 Km da capital sem nehum clube mais conhecido.

TACUAREMBÓ- capital TACUAREMBÓ,390 km da capital e o Tacuarembó seu clube principal.

RIVERA- capital RIVERA, tem o segundo maior estádio uruguaio “Attilio Paiva” e o Frontera Rivera Chico é o clube mais conhecido.

TREINTA Y TRES- capital TREINTA Y TRES, 286 Km da capital, possui um dos estádios mais bonitos do país.

SORIANO- capital MERCEDES, clube principal INDEPENDIENTE.

SALTO- capital SALTO, 496 Km da capital, principais clubes SALTO URUGUAY e CEIBAL.

SAN JOSE- capital SAN JOSE, 93 Km da capital,clube SAN LORENZO.

ROCHA- capital ROCHA,210 Km da capital e tem no ROCHA FC seu clube mais conhecido.

RIO NEGRO- capital FRAY BENTOS,309 Km da capital, Laureles seu clube principal.

MALDONADO- capital MALDONADO,seu clube principal é o DEPORTIVO.

FLORIDA- capital FLORIDA,98 Km da capital ,tendo o QUILMES seu clube mais conhecido.

DURAZNO- capital DURAZNO,183Km da capital, Sarandi o clube mais conhecido.

CERRO LARGO-capital MELO,387 Km da capital, BOCA JUNIORS seu clube principal.

ARTIGAS- capital ARTIGAS,610 Km da capital ,SAN EUGENIO e WANDERERS os clubes principais.

PAYSANDU- capital PAYSANDÚ, BELLA VISTA é seu clube mais conhecido.

LAVALLEJA- capital MINAS,122 Km da capital ,e o NACIONAL seu clube principal.

Fonte:Boletins Soccer Logos, autoria própria.

Vencedores dos campeonatos distritais de Setúbal

Vejo que alguns amigos estão ligados nas categorias menores de países como Espanha e Portugal, segue os campeões da Associação de Futebol de Setúbal:

Antigo Campeonato de Setúbal
1927-28 Vitória Futebol Clube
1928-29 Vitória Futebol Clube
1929-30 Futebol Clube Barreirense
1930-31 Vitória Futebol Clube
1931-32 Vitória Futebol Clube
1932-33 Vitória Futebol Clube
1933-34 Vitória Futebol Clube
1934-35 Vitória Futebol Clube
1935-36 Vitória Futebol Clube
1936-37 Vitória Futebol Clube
1937-38 Futebol Clube Barreirense
1938-39 Futebol Clube Barreirense
1939-40 Futebol Clube Barreirense
1940-41 Futebol Clube Barreirense
1941-42 Futebol Clube Barreirense
1942-43 Unidos Futebol Clube do Barreiro
1943-44 Vitória Futebol Clube
1944-45 Vitória Futebol Clube
1945-46 Vitória Futebol Clube
1946-47 Vitória Futebol Clube

Campeonato Distrital de Setúbal

1947-48 Clube Desportivo da Cova da Piedade
1948-49 Almada Atlético Clube
1949-50 Grupo Desportivo de Sesimbra
1950-51 Clube Desportivo de Montijo
1951-52 Seixal Futebol Clube
1952-53 Grupo Desportivo de Sesimbra
1953-54 Amora Futebol Clube
1954-55 Seixal Futebol Clube
1955-56 Seixal Futebol Clube
1956-57
1957-58
1958-59
1959-60 Luso Futebol Clube (Barreiro)
1960-61
1961-62 Amora Futebol Clube
1962-63 Amora Futebol Clube
1963-64 Grupo Desportivo dos Pescadores da Costa de Caparica
1964-65 Grupo Desportivo dos Pescadores da Costa de Caparica
1965-66 Monte de Caparica Atlético Clube
1966-67 Grupo Desportivo de Sesimbra
1967-68 Clube Atlético Grandolense
1968-69 Amora Futebol Clube
1969-70 Paio Pires
1970-71 Moitense
1971-72 Pescadores da Costa da Caparica
1972-73 Grupo Desportivo Alcochetense
1973-74 União de Santiago do Cacém
1974-75 Marítimo Rosarense
1975-76 Trafaria
1976-77 1º Maio Sarilhense
1977-78 Comércio e Indústria
1978-79 Trafaria
1979-80 Pescadores da Costa da Caparica
1980-81 Moitense
1981-82 Pescadores
1982-83 Paio Pires
1983-84 União de Santiago do Cacém
1984-85 Seixal Futebol Clube
1985-86 Pescadores da Costa da Caparica
1986-87 Palmelense
1987-88 Banheirense
1988-89 Trafaria
1989-90 Atlético Alcacerense
1990-91 Grandolense
1991-92 Palmelense
1992-93 Comércio e Indústria
1993-94 Cova da Piedade
1994-95 Pescadores da Costa da Caparica
1995-96 Sesimbra
1996-97 Almada
1997-98 Alcochetense
1998-99 Pinhalnovense
1999-00 Quimigal
2000-01 Montijo
2001-02 União de Santiago do Cacém
2002-03 Fabril do Barreiro
2003-04 Almada
2004-05 Alcochetense
2005-06 Cova da Piedade
2006-07 Fabril do Barreiro

Fonte:arquivos pessoais e blog do vitória

Desbravador de estádios já pisou em mais de dois mil campos de futebol

Conheça Seu Lamas, um gaúcho aposentado cheio de histórias para contar

[img:seu_lamas_01.jpg,full,alinhar_esq_caixa] Começou por acaso. No estilo como quem não quer nada, Francisco de Paula Euzébio Lamas, ou Seu Lamas, se tornou um desbravador de estádios de futebol. Talvez o único no Brasil e até no mundo. Este gaúcho de 61 anos tem um passatempo inusitado: visitar os campos de várias partes do planeta para tirar fotos. Orgulhoso, ja fez as contas dos mais de 2.200 locais por onde passou.
Jogador profissional do Farroupilha de Pelotas, entre 64 e 68, o ex-meio-campista decidiu deixar as chuteiras de lado por questões econômicas. Se formou em eletrotécnica e percebeu que ganharia mais dinheiro com o novo ofício, mas sem deixar a paixão pelo esporte de lado.

– Não foi uma coisa pré-determinada ou programada. Sempre gostei de futebol. Quando parei de jogar, a cada viagem de passeio e de férias que fazia, eu fotografava os estádios de futebol, principalmente aqueles mais conhecidos. Posteriormente, tive a ideia de fotografar estádios menores também. Em todas as viagens eu registrava vários estádios. Por onde eu passava ia conhecer – disse.

Na coleção, tem imagens dos principais gramados do mundo. Conhece palcos de jogos de futebol da América do Sul, Europa e até nos Emirados Árabes. Em alguns, registra apenas uma foto. Em outros, faz duas ou três. Com isso, tem cerca de 7 mil guardadas em vários álbuns. Além delas, recorta figuras e informações de revistas que trazem detalhes de cada local.

– É um trabalho de pesquisa. Vou pesquisando em revistas, jornais, internet, televisão e vou programando para a viagem. Onde tem estádio de futebol, eu programo chegar lá e tirar a fotografia. Quando eu saio para a viagem, tenho a programação de quais estádios vou conhecer, os locais que vou visitar e dentro do período disponível – explicou.

Assim como deixar o futebol ocorreu de forma natural, a coleção cresceu aos poucos. Tanto que ele sequer imaginava ir tão longe quando tudo começou, na década de 70.

– Eu não tinha nem ideia disso. Comecei aos poucos e fui conhecendo. Não tenho nem noção de até quando eu vou fazer isso. Não me preocupa. Eu também não quero apenas conhecer os estádios. Eu aproveito a viagem para ver os pontos turísticos das cidades – contou.

Missões (quase) impossíveis

[img:seu_lamas_02.jpg,full,alinhar_esq_caixa] Estádio do Manchester United, Inglaterra

Seu Lamas não tem um time de coração. Conseguiu fugir até da rivalidade que existe no Rio Grande do Sul. Grêmio ou Inter? Nenhum (ou os dois). É sócio de ambos, vai a todos os jogos da Dupla e também prestigia os pequenos. Na infância, era são-paulino, em São Paulo, e americano, no Rio. Na coleção de fotos, poucas vezes aparece em estádios cheios ou com bola rolando. A finalidade é fotografar e não assistir aos jogos. Mas a missão nem sempre é tranquila, especialmente no Brasil.

– Na Europa é bem fácil. O pessoal tem prazer em mostrar os estádios e facilita bastante. Mas em alguns lugares aqui na América do Sul, principalmente, a gente tem alguma dificuldade. No Brasil, tive dificuldade de conhecer o estádio da Portuguesa, do Palmeiras, do Botafogo. São locais onde eu tive que ir três ou quatro vezes para poder tirar uma foto. Nos centros de treinamento do São Paulo e do Palmeiras eu fui cinco ou seis vezes. Na Argentina, fui três vezes ao estádio do River Plate (Monumental de Nuñez) e não consegui entrar. Tive que ir uma quarta vez e aí sim marcar a visita para conhecer. Se as coisas são bonitas, por que não mostrar? Seria interessante que eles mostrassem para que a gente pudesse divulgar, falar para os colegas como é o estádio. Mas não é bem assim – reclamou.

Nada que resista à persistência deste aposentado. Qualquer ajuda é bem-vinda, mas se ele não vir o campo com os próprios olhos…

– Eu tenho essa preocupação de conhecer e de uma hora para outra vou lá e terminou. É uma figurinha que está faltando no álbum. Quando consegue, fechou. Para conhecer o estádio do River, tive que ficar um dia a mais em Buenos Aires e esperar o dia de visitação. Como eu estive lá três vezes, falei com um amigo que não tinha conseguido, ele passou de avião sobre o estádio, tirou uma foto e me mandou. Mas eu tinha que ir até lá. Tenho a foto dele no álbum como lembrança, mesmo depois de ter conseguido fotografar – afirmou.

[img:seu_lamas_03.jpg,full,alinhar_esq_caixa] Casa do Chelsea também foi visitada

Seu Lamas conhece praticamente todos os estádios da Espanha, Portugal, Itália, País de Gales, Suíça, Inglaterra e Emirados Árabes. Recentemente, fez uma viagem para conhecer os da América do Sul: Chile, Paraguai, Equador, Peru e Bolívia estavam no roteiro. Achou muito? Ele quer mais.

– Na Espanha, só não conheço o de Tenerife, que é uma ilha. Eu pretendo um dia chegar. Em Portugal falta os da Ilha da Madeira. Quero fazer uma viagem que eu passe por lá. Na Inglaterra conheço todos da primeira, segunda, terceira, quarta e quinta divisões. Alguns da sexta, sétima e oitava. Visitei os estádios de todo o Sul da França. Faltam alguns do Norte. Na Holanda, conheço o do Ajax e pretendo conhecer os demais. Na Alemanha, visitei a parte Sul. E por aí vai. Na América do Sul, faltam Colômbia e Venezuela – relatou.

A ideia é completar os estádios da França e aproveitar para conhecer Luxemburgo, alguns estádios da Bélgica, Holanda e o Norte da Alemanha. Existe a meta de terminar a América do Sul e a partir disso ele vai decidir o que fazer. Enquanto não chega, Seu Lamas aponta o palco que mais chamou sua atenção. Se é que consegue lembrar de todos.

– É difícil apontar um porque são muitos estádios bonitos. Mas eu cito o Millennium Stadium, em Cardiff, no País de Gales. É um estádio interessante porque ele fecha a parte superior em dia de chuva. É um que chama a atenção, mas conheci vários muito bonitos – lembrou.

Tecnologia, improviso e muita história

[img:seu_lamas_04.jpg,full,alinhar_esq_caixa] O viajante tem todos os estádios catalogados

Seu Lamas tem tantas fotos que várias são repetidas. Muito por culpa das antigas máquinas fotográficas analógicas. Sorte que a tecnologia avançou. Além do tempo, ele poupa dinheiro.

– Agora é muito mais fácil. Inicialmente, batia quatro ou cinco fotos do estádio e não sabia se as fotos ficariam boas. Tenho muitas que sobraram e várias vezes retornei a estádios distantes. Com a máquina digital, você bate e na hora verifica a qualidade. É muito mais fácil de controlar também a quantidade das fotos. Fotografo muito em uma viagem – comentou.

Conhecer tantos países exige, no mínimo, o domínio do inglês. Algo que o viajante não tem. Mas se engana quem pensa que isso é um obstáculo. Muito pelo contrário.

– Eu uso o “Ítaloportunolis”. É a soma do inglês, espanhol, português e italiano. Tudo falado ao mesmo tempo. Não pode ser separado. Mistura tudo e o pessoal entende (risos). Sempre consigo me comunicar, sem dificuldade nenhuma – contou.

Mas quem não se enrola com as palavras muitas vezes teve que se livrar de apuros. No início da aventura, Seu Lamas tinha a companhia da mulher, a simpática Dona Maria, e dos filhos. Com o tempo, passou a ser um “rato de estádios” solitário. Ele guarda histórias curiosas que viveu com a família.

– Minha mulher esteve comigo na Inglaterra, na Escócia, na França. A idade vai passando, vai cansando, ela também tem outras preocupações, tem a saudade do neto, e não me acompanha tanto mais. Eu continuo no meu caminho e passo por algumas situações. Em uma delas, ainda com a minha esposa, o estádio, que ficava na divisa de Mato Grosso com Goiás, estava fechado e eu pulei o muro. Abri um portão para que ela entrasse e logo que entrou tinha uns quinze cachorros que vieram na nossa direção. A sorte é que tinha um outro portão de acesso ao estádio. Entramos, fechamos e aguardamos que eles se acalmassem para a gente poder sair. Foram se afastando, e nós saímos sem problema nenhum – destacou.

Um risco que dá prazer e, acima de tudo, enriquece quem tem paixão pelo esporte e pela vida.

– Isso tudo é história. A gente vive de história. Quem não tem algo para contar não viveu. Temos recordações desde quando as crianças eram pequenas. Bati uma foto do meu guri que tive que encostar ele em uma das traves do Castelão, em Fortaleza. Ele não conseguia nem ficar em pé. A gente tem as lembranças desse tempo que eles acompanhavam. Hoje são adultos. Eu não tenho uma meta de chegar a um número de estádios. Eu tenho duas programações feitas. Se realizar, ótimo. Se não conseguir, não tem problema. Se der para fazer, talvez eu passe para uma terceira – ensinou.

Quem de nós não gostaria de ter um “álbum de figurinhas” assim???

Fonte: Globo Esporte.com

Estádio ecológico

[img:eco_estadio_1_1_.jpg,full,alinhar_esq_caixa] O custo de estádios modernos, com o conceito “arena”, já atingiu um nível estratosférico. A Arena Recife-Olinda (que, apesar de secreta, segue como o projeto oficial do estado para 2014) tem um orçamento total de cerca de R$ 235 milhões.
Esse valor é 903 vezes maior que o custo do novo estádio do J.Malucelli, do Paraná, que adotou outro conceito para erguer o seu campo. Nada de modernidade extrema nem enorme capacidade de público. O clube inaugurou em 7 de julho de 2007 o Eco-Estádio (”Jota” 1 x 0 Cianorte). Trata-se do primeiro estádio ecológico do Brasil, em Curitiba. São 6 mil cadeiras em uma arquibancada de grama.
A execução do projeto seguiu à risca a linha do “ecologicamente correto”. A arquibancada foi escavada num barranco no Parque Barigui [img:eco_estadio_2_1_.jpg,full,alinhar_dir_caixa](local que recebe mais de 40 mil visitas aos domingos).
A madeira veio de uma área de reflorestamento, enquanto o ferro utilizado no Eco-Estádio foi retirado de uma ferrovia desativada. Tudo no estádio é rústico. Desde o banco de reservas até o placar eletrônico.
O próximo jogo oficial no Eco-Estádio será no dia 24 de janeiro, entre J.Malucelli e Paraná Clube, na abertura do Estadual.

Futebol e ecologia nunca caminharam lado a lado. A construção de modernos estádios é uma das maiores provas disso: além de gastar milhões, os dirigentes não se preocupam com a agressão à natureza provocada pelas edificações.
JMalucelli Futebol resolveu adequar simplicidade e consciência ecológica na construção do estádio Janguito Malucelli, chamado de Eco-estádio, concebido para causar o menor impacto ambiental possível. Tudo é ecologicamente correto: a arquibancada é escavada na terra, a madeira veio de área de reflorestamento e o ferro, de dormentes de ferrovia desativada.
A nova casa do Jotinha, como é conhecido o quarto clube profissional de Curitiba, fica ao lado de um dos principais cartões postais da cidade, o Parque Barigüi. Mas as pessoas que o visitam aos domingos praticamente não percebem que ali há um estádio de futebol, pois a idéia é manter a harmonia com os quase dois milhões de metros quadrados de área verde da região.

[img:logo_ecoestadio_1_.jpg,full,centralizado]

Anteriormente, o lugar era apenas o centro de treinamentos do time, com um enorme barranco. Hoje, acomoda 6.000 torcedores sentados na arquibancada de grama – com assentos plásticos . O projeto que bilheterias, estacionamento, instalações para a imprensa, loja, bares, banheiros e vestiários.
Rústicos, mas funcionais, alguns detalhes do local chamam a atenção, como o placar e os bancos dos reservas, feitos inteiramente de madeira, assim como as escadas de acesso para as arquibancadas e corrimões.

Fonte: Site do Clube

Uma aventura na África em 30 minutos!!!

Amigos, minha paixão sempre foi o futebol mundo afora, algumas vezes viajando consegui ir a fundo nesse meu hobby que virou um vício positivo e hoje não consigo viver sem ele. Não existe coisa melhor do que você visitar lugares onde o futebol nem chega próximo do profissionalismo, sentir aquela sensação de descoberta, como se fosse um Cristóvão Colombo do futebol. Assim como os desconhecidos, existem também lugares muito conhecidos no meio do futebol que te passam esse mesmo sentimento de desbravamento, ou seja, a descoberta é um sentimento único. Enfim, sei que muitos aqui já sentiram, sentem e vão sentir isso.
Mas o que isso tem haver com o artigo?
Vou explicar!

Infelizmente não podemos ficar viajando ou pesquisando o tempo todo, devido a questões financeiras, profissionais, pessoais,etc. Então descobri uma maneira de amenizar isso, ao menos para mim. Atualmente, devido a tecnologia de gravações de celulares, cameras,etc, existe uma facilidade enorme de se documentar qualquer coisa, vira e mexe vemos na TV alguma coisa nesse sentido e claro, não seria diferente no futebol. Sites como you tube, videos aol, etc, possuem um farto material que pode sim, mesmo que por escassos minutos alimentar esse sentimento de descoberta. E hoje resolvi repassar a voces um desses vídeos.

Se trata de uma partida da fase preliminar da Copa da Africa de Clubes Campeões de 2008, onde o tradicional clube da Tunisia, o Club Africain, jogou contra o pequeno ASC Saloum do Senegal, que foi vice-campeão nacional em 2007, assegurando o direito de jogar a Copa dos Campeões 2008.
O vídeo relata todos os aspectos da viagem, desde sua partida em Tunis onde os “clubistas”, como são chamados, pegam um avião até Dakar de onde partem de ônibus até a pequena cidade de Kaolack, com 170 mil habitantes, ultima parada para quem vai de carro de Dakar, capital do Senegal até Banjul, capital de Gâmbia. O vídeo mostra as diferenças, sejam entre os clubes, um fica no hotel e outro não tem nem onde dormir direito até as condições do estádio (achei impressionante o gramado, na verdade muitos campos de pelada no Brasil são melhores). Me admirou a confederação africana viabilizar um jogo nesse local. Mas por outro lado também, pensei na visão dos habitantes de Kaolack de receberem um dos maiores clubes africanos pela primeira vez em sua cidade. Torcedores do Club Africain se fizeram presentes no jogo.
O resultado foi uma vitória de virada dos “clubistas” por 2×1 na primeira partida, e uma outra vitória apertada por 1×0 no jogo de volta em Túnis.
Para quem gosta, digo que vale a pena, voce viaja mesmo, conhece outras realidades sem sair de sua casa. Claro que não entederemos o que é falado, mas mesmo assim vale. O vídeo se faz compreender.

o endereço é esse:
http://video.aol.com/video-detail/premier-match-du-club-africain-face-a-asc-saloum-du-senegal/633413586