Arquivo da categoria: Carências

Categoria criada a fim de listarmos aquilo que nos falta informações. E assim, quem sabe; finalmente conseguirmos eliminá-los de nossa lista!

Sport Club Milionários de São João Clímaco – São Paulo (SP)

O Sport Club Milionários de São João Clímaco é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Sediado no bairro São João Clímaco, na Zona Sul de São Paulo (SP). Fundado na sexta-feira, do dia 23 de Julho de 1965, por dissidentes da SBR Copa Rio de São João Clímaco.

O nome escolhido foi sugerido pelo fundador Rosário Martinez, que faleceu dois dias depois, após um acidente de trânsito. Em sua homenagem resolveu por maioria de sócios fundadores acatar o nome de Sport Club Milionários de São João Clímaco.

contando na ocasião com muita simpatia e apoio financeiro de vários comerciantes do bairro de São João Clímaco, que através da colaboração no livro de ouro propiciaram ao clube uma arrecadação que permitiu a confecção de dois jogos de uniformes para a estreia oficial, bem como a compra de bolas, mala de remédios, rede etc.

Primeiro Jogo Oficial do 2° Quadro – Em pé: Manolo, Roberto, Paco, Fininho, Zezinho, Ari, Toninho, Dengo, Jurandir e Sr.Ivo. Agachados: Rino, Arlindo, Ricardo, Eduardo, Clayton, Orlando e Moka – 31/07/1965

1º Jogo e primeira vitória

O primeiro jogo oficial foi realizado na tarde de sábado, do dia 31 de julho de 1965, no campo do S.B.R. Copa Rio, contra o Linense F.C. (Ipiranga). A partida terminou empatada em 2 a 2, no Segundos Quadros, que estreava o uniforme azul celeste e vitória por 2 a 1, com a equipe principal que estreava o uniforme todo branco.

Primeiro Jogo Oficial do 1° Quadro – Em pé: Anacleto, Manolo, Sr. Ivo, Cuca, Janjão, Taubaté, Baianinho, Zelito, Aredio, Nelsinho, Nico, Italianinho, Joãozinho, Zé Português, Romeu, Roberto e Orestes – 31/07/1965

Após alguns anos, em outubro de 1968, o clube já havia conseguido obter junto aos órgãos públicos o tão sonhado e desejado campo de futebol, na Estrada das Lágrimas, onde hoje se situa a Travessa Mateus Coferati e os muros da prefeitura.

Milionários enfrentou o poderoso São Paulo

Foto original recuperada da partida entre Milionários X S.P.F.C. em 27 de Julho de 1969 – Em pé: Valter, Manolo, José Douglas Dallora, Zé Gago, Sérgio, Tadeu, Carlito, Fernando, Guiné, Paraguaio, Erasmo, Lima, Sérgio Valentim, Bataglia, Betinha, Wilsinho, Xará, Sr. Laudo Natel, Guilherme Teodoro Mendes, Sr. Tonico Castro e Rubão. Agachados: Roberto Castro, Sr. Ivo Uvina, Bié, Toninho, Toti, Lauro, Paulo Nani, Zé Português, Toninho II, Dinho, Baianinho, Carbone e Italianinho

Em 1969, o Milionários já gozava de prestígio no futebol amador. Para comemorar a data, o time realizou uma partida contra o expressinho do São Paulo F.C., no estádio dos Meninos F.C. (onde hoje é o Jardim Oriental no Largo do Rudge Ramos) no domingo, do dia 27 de julho de mil 1969.

A partida contou com a presença de vários jogadores profissionais e diretores do São Paulo F.C., entre esses estava presente o então atual presidente do clube na época, Laudo Natel. A comemoração foi vencida pelo São Paulo por 4 a 0, num evento que seria muito comentado nos meios desportivos.

Na década de 70, ficou mais de 40 jogos sem derrota

Entre os anos 1972/73, o quadro principal ostentou uma série invejável de 42 partidas invictas, resultando em um período de um pouco mais de um ano sem perder. O técnico dessa série invicta era o Lelo, pai do Canário, e o fim dessa série foi marcado por uma tarde infeliz aonde nada deu certo dentro das quatro linhas, o time que quebrou a invencibilidade foi um time sem prestígio na várzea naquela época, o Caloroil FC da Vila Carioca, que era uma equipe de uma distribuidora de combustível.

Nos anos 80, clube perde a sede social

Durante as décadas de 70/80, o clube contava com grande prestígio no bairro, perante a população, contando com o apoio dos comerciantes locais que eram em sua maioria associados ao clube. Eram oferecidos aos associados, além do futebol, outras atividades em nossas sedes sociais, como quadra de futsal.

No dia 5 de março de 1988, a administração de Jânio Quadros desapropriou a área para a construção de casas populares da Cohab, com o clube sobrevivendo a esse golpe, o S.C. Milionários passou a jogar em campos adversários, mantendo seu padrão de muito amor à camisa e muita união entre seus defensores.

Nova série: 32 jogos invictos

O Milionários em tempos passados, quando possuía seu campo, mantinha as seguintes atividades: equipe principal (primeiro e segundo quadro) aos sábados à tarde, dente de leite e dentão aos domingos de manhã, juvenil A e B, e veteranos A e B nos domingos à tarde, além de equipes de futebol de salão.
No fim dos anos 80, o primeiro quadro ostentou novamente uma boa série invicta, desta vez foram 32 partidas sem perder. A base deste time era composta pelo goleiro Hudson, na lateral direita o Canário, na zaga Mussarela, Wagnão e Picolé, na lateral esquerda Caipira e Ivan, volantes Jairo e Limão, na meia jogava o Nirão, e no ataque Mineiro e Nenê. O técnico deste time era o Erasmo. Todos os jogos dessa época foram fora de casa pois o clube havia perdido seu campo em 1988.

Clube segue firme e resgatando a sua história

Após alguns longos anos jogando apenas como visitante, em meados dos anos 90, o Milionários passou a jogar suas partidas no campo do Cerâmica, em São João Clímaco, aonde hoje se encontra o CÉU Meninos. O local se tornou a casa do Milionários até 2002 aproximadamente, quando o local foi reapropriado pela prefeitura para o início das obras do CÉU.

Pertinho dali, e na mesma época, a equipe de veteranos do clube jogava suas partidas de domingo de manhã no campo do Clube Esportivo e Recreativo São José em São Caetano do Sul, local aonde hoje se encontra o Centro de Treinamento de Atletismo.

Uma curiosidade é que durante os anos 90, tanto o primeiro quadro quanto o segundo eram muito fortes, e por esse motivo existia um confronto interno para disputar quem era o melhor time da época, sendo assim, sempre que jogavam contra em brincadeiras tínhamos ótimos jogos. 

O clube mantém suas tradições e em todos os meses de julho realiza seu jantar de aniversário, muitas vezes realizados nos restaurantes do Bairro Demarchi, na maioria das vezes no saudoso restaurante São Francisco, que foi fechado em 2019.

A festa conta com a presença de atletas com suas famílias e amigos, o jantar sempre leva em média 80 a 120 pessoas. Os jantares são realizados desde o primeiro aniversário do clube até os dias atuais.

Dessa maneira o Sport Club Milionários mantém suas atividades e consegue se firmar no futebol de várzea paulistano há quase 59 anos.

Este artigo e seus detalhes foram generosamente cedidos por Manoel Gonçalves Palmares, o único sócio-fundador em atividade no clube, na qual exerce o cargo de Presidente executivo.

FONTES: Cantinho do Zezé – Blog do clube – Página do clube no Facebook – Manoel Gonçalves Palmares, o único sócio-fundador vivo

Grêmio Recreativo Flôr de São João Clímaco – São Paulo (SP): Fundado em 1952

Breve história do bairro de São João Clímaco – São Paulo, capital

O Bairro de São João Clímaco fica situado na região sudeste da capital de São Paulo, Brasil. Sua formação inicial foi concebida por volta do século XX. Seu nome é uma homenagem a São João Clímaco, um monge que viveu entre os séculos VI e VII, no Monte Sinai e escreveu a obra “A Escada” (em grego: “Klímax”).

Em meados do século XX, a região, hoje conhecida por São João Clímaco, era habitada por índios caiçaras, imigrantes de áreas litorâneas. Esses índios, originalmente denominados tupinambás, ao serem atacados, organizaram-se e formaram a “Confederação Tamuya“, que a partir da antiga Língua Tupi, etimologicamente significa “os mais antigos; os primeiros; os verdadeiros donos da terra”. Nos anos seguintes a “Confederação Tamuya” ficou conhecida por “Confederação dos Tamoios“.

O Grêmio Recreativo Flôr de São João Clímaco é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Fundado no sábado do dia 15 de março de 1952. Atualmente utiliza o estádio CDC Parque Fongaro (gramado sintético), situado na Rua Professor Sylas Baltazar de Araujo, nº 249ª, no Parque Fongaro, na Zona Sul de São Paulo. O campo é dividido com o Clube Atlético Arapuá, da vizinha Vila Arapuá.

O Flor do São João Clímaco chegou a disputar o Desafio ao Galo. Os moradores do entorno da sede do “Flor” lidam bem com as atividades ali realizadas, as quais, na maioria das vezes, começam e terminam sem maiores incidentes.

FONTES: Cantinho do Zezé – Jornal Imprensa ABC – Facebook – Claudio Bardu comunidades. net

Associação Atlética Asas – Lagoa Santa (MG): Mascote do clube desenhado pelo cartunista Mangabeira!

Morceguinho

Fernando Pieruccetti, conhecido como Mangabeira, nasceu em Belo Horizonte, em 1910 e faleceu em novembro de 2004.  Foi um pintor, desenhista, cartunista, ilustrador e professor brasileiro.

Mangabeira, criou na década de 40, através de charges no extinto Folha de Minas, as charges do Galo como representante do Clube Atlético Mineiro. Também em 1945, lançou a raposa como mascote do Cruzeiro Esporte Clube, após ter se inspirado no ex-presidente cruzeirense Mário Grosso, conhecido por sua esperteza e astúcia no comando dos negócios do time azul e branco.

Curiosamente, à semelhança das duas mascotes, Cruzeiro Esporte Clube e Atlético Mineiro tem uma intensa rivalidade. Também criador do símbolo do Coelho para o América-MG, inspirado no sobrenome de muitos dirigentes na época, o Tigre para o Sete de Setembro, a Tartaruga para o Siderúrgica e o Leão para o Villa Nova entre outros tantos.

Aos poucos redesenharei cada uma das mascotes dos pequenos clubes mineiros para compartilhar com os meus amigos internautas! Até a próxima!

A Associação Atlética Asas é uma agremiação da cidade de Lagoa Santa (MG). A sua Sede está localizada na Rua Tom Jobim, nº 285, no Bairro Moradas da Lapinha, em Lagoa Santa. O “Morcego da Lagoa” foi Fundado na terça-feira, do dia 03 de Janeiro de 1950, motivado pelo Coronel Aviador e Engenheiro Dirceu de Paiva Guimarães, esportista e homem de ação, (Conselheiro e Vice-Presidente do Botafogo de Futebol e Regatas do Rio de Janeiro) primeiro Comandante do Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa, antiga Fábrica Nacional de Aviões, juntamente com seu amigo unilateral, na ocasião Deputado Federal Juscelino Kubitschek de Oliveira, Eterno Presidente da República.

O Coronel Dirceu, com a promessa de emprego na FAB, garimpava os melhores atletas amadores na região metropolitana de Belo Horizonte, e mesmo fora, para montar e depois para reforçar a equipe.

O seu 1º jogo foi contra o Lagoa Santa Esporte Clube e o ASAS venceu por 4×1. Assim sendo, o ASAS, já nos seus primórdios, foi considerado o melhor time de futebol amador de Minas Gerais em todos os tempos e em seu primeiro ano de vida a Agremiação terminou “invicta”.

Para tanto, houve a formação de uma parceria do ASAS com o Sete de Setembro F C de Belo Horizonte, então integrante da 1ª Divisão do Campeonato Mineiro, que se encontrava na última colocação no 1° turno em 1951. Todo o quadro titular do ASAS foi emprestado ao Sete de Setembro, que acabou saindo da última posição para terminar o campeonato em 3º lugar.

Oito vezes na Elite do Futebol Mineiro

A partir daí o Asas viveu o seu período de glória no futebol mineiro na década de 50. Ao todo, foram oito participações no Campeonato Mineiro da 1ª Divisão, organizado pela Federação Mineira de Futebol (FMF): 1952 (8º lugar), 1953 (5ª posição), 1954 (4ª posição), 1955(7º lugar), 1956 (7º lugar), 1957 (7º lugar), 1958 (11º lugar) e 1959 (eliminado na 1ª fase).

Campeão do Torneio Início de 1952

O ASAS se profissionalizou em 1952 e logo na sua estreia, na divisão principal, foi Campeão Mineiro do Torneio Início, vencendo naquela competição tanto Atlético quanto Cruzeiro. Nesse período áureo o ASAS foi considerado o Clube que praticava o futebol mais bonito em Minas Gerais, tendo inclusive sido convidado pela CBD (Confederação Brasileira de Desportos) para um jogo treino contra a Seleção Brasileira, que iria disputar a Copa do Mundo de 1954 na Suíça.

Além do esporte o ASAS tinha uma vida social muito intensa, promovendo eventos de grande envergadura, trazendo grandes artistas nacionais da época para a pequena Lagoa Santa.  Disputou a Divisão Principal  do Campeonato Mineiro até o ano de 1957 (sempre ocupando boas posições), quando o Coronel Dirceu foi promovido e transferido para outra unidade, fora de Minas Gerais.

Nos anos de 1958 e 1959, já com pouquíssimo apoio financeiro e logístico da unidade militar, o ASAS disputou o Campeonato Mineiro de Profissionais pelo Torneio Classificatório de forma heróica. No início de 1960, sem nenhum apoio, a situação do Departamento Profissional do ASAS se tornou insustentável, o que obrigou o Clube a se licenciar do profissionalismo.

Como os ex-jogadores profissionais do ASAS continuavam trabalhando na FAB, o time passou ao amadorismo, sempre formando grandes quadros e disputando os campeonatos regionais de amadores. Nas décadas de 70 e 80 o ASAS, por vários motivos, viveu tempos muito difíceis e somente disputou amistosos, além de alguns torneios não oficiais.

Bastante descaracterizado, o ASAS pouco tinha a ver com o grande Clube do passado. Em 1º de junho de 1994 houve uma tentativa de reativação do ASAS, tendo à frente o então Taifeiro Mor da Aeronáutica Itamar Félix, que por falta de apoio não obteve êxito.

Em 17 de Junho de 1999, a Associação Atlética Asas foi enfim reorganizada por um grupo de abnegados liderados pelo sr. Dartagnan Fernandes dos Santos, e com muito empenho o seu patrimônio material e imaterial está sendo recuperado.

Desde então, o ASAS vem disputando todos os campeonatos organizados pela Liga de Futebol de Lagoa Santa, alguns campeonatos de base e feminino da Federação Mineira de Futebol.

O nosso quadro de veteranos, atualmente sob a chancela do Diretor de Futebol Recreativo Jorfersan Fernandes dos Santos, foi montado logo nos primeiros dias, após a reorganização, com o intuito de agregar as pessoas e famílias envolvidas, para, além do jogo de bola do fim de semana, haver o congraçamento de todos os Aseanos.

O ASAS, após perambular aqui e acolá, adquiriu em Setembro de 2008, duas salas no bairro Moradas da Lapinha, na cidade de Lagoa Santa. Em uma foi instalada a Sede Administrativa e Sala de Troféus, denominada SALA DOS ESPELHOS, e na outra sala foi montado o Memorial ASAS-ETERNO.

Contém uma parte considerável do acervo histórico Aseano, com mais de 60 anos de tradição, recuperado “a duras penas” nos últimos 15 anos. O próximo passo é a aquisição de um terreno (já prometido pelo executivo e legislativo municipais) para a construção da praça de esportes do Clube.

Desenho da Mascote: Acervo de Fabiano Rosa Campos

FONTES: Rsssf Brasil – Revista A Semana Esportiva

Cerâmica São Caetano Futebol Clube – São Caetano do Sul (SP): Cinco edições na 3ª Divisão Paulista, nos anos 60!

O Cerâmica São Caetano Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de São Caetano do sul (SP). O “Galo do ABC” Foi Fundado na quarta-feira, do dia 13 de Maio de 1925, por um grupo de desportistas e funcionários da Cerâmica São Caetano S.A (empresa fundada em 1913 e extinta em 1999).  

 A sua Sede ficava localizado na Rua Pandiá Calógeras, nº 94, no bairro São José, em São Caetano do Sul (SP). O seu estádio era denominado Fernandinho Simonsen, e foi inaugurado na manhã de domingo, do dia 13 de maio de 1962.

Foi realizado um Festival que contou com a participação das equipes profissionais da capital, que enviaram seus times Mistos: São Paulo Futebol Clube, Portuguesa de Desportos e Sociedade Esportiva Palmeiras e os donos da casa – Cerâmica São Caetano Futebol Clube.

EM PÉ (esquerda para a direita): Barbosa, Barreto, Gagina, Garça, Paulo Bidu e Jaú;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Maurinho, Orlando, Salvador, Meia Noite e Valtinho. 

A equipe alvirrubra disputou uma edição do Campeonato Paulista Quarta Divisão (atual B), em 1960. E outras cinco participações no Campeonato Paulista da Terceira Divisão (atual A3), nos anos: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965. Ambos organizados pela FPF (Federação Paulista de Futebol).

FONTES: Cantinho do Zezé – Jornal Imprensa ABC – Facebook – https://claudiobardu.comunidades.net

S.B.R. Copa Rio de São João Clímaco – São Paulo (SP): Fundado em 1952

Escudo e uniforme da década de 60

A Sociedade Beneficente Recreativa Copa Rio de São João Clímaco é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Fundado na quinta-feira, do dia 08 de Maio de 1952. A sua Sede social está localizado na Estrada São João Clímaco, nº 544 – bairro São João Clímaco, na Zona Sul de São Paulo (SP).

Foto de 1994 – Estádio do SBR Copa Rio
Escudo atual

FONTES: Cantinho do Zezé – Jornal Imprensa ABC – Facebook – Wikipédia – Claudio Bardu comunidades.net

Inédito!! Sport Club Praia Vermelha – Rio de Janeiro (RJ)

O Sport Club Praia Vermelha foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado na década de 30, por um grupo de desportistas e estudantes da Faculdade de Medicina da Urca (importante esclarecer que nesse mesmo período existia outra agremiação da mesma instituição: Sport Club Faculdade de Medicina). A sua Sede ficava localizada na Praia Vermelha, no bairro da Urca, na Zona Sul do Rio.

No domingo, do dia 23 de junho de 1935, na partida entre Fluminense x Flamengo, no Estádio das Laranjeiras, válido pelo Campeonato Carioca, o Praia Vermelha fez a partida preliminar, às 13h30min., enfrentando o Club Atlético Praiano.

Essa partida teve arbitragem do Sr. Carlos Navarro. No final, melhor para o Praia Vermelha que venceu pelo placar de 2 a 0. Tanto a partida de principal (competição profissional) quanto a preliminar (competição amadora, denominado por Campeonato Carioca do Sport Menor, patrocinado pelo jornal A Batalha), pertenciam a Liga Carioca de Football.

No domingo, às 15h15min., do dia 14 de julho de 1935, Fluminense venceu o America por 3 a 1, no Estádio das Laranjeiras, na decisão do Torneio Aberto, com arbitragem de Guilherme Gomes. Na preliminar, às 13h15min., com arbitragem do Sr. Oscar Carregal, o Sport Club Diabos goleou o Praia Vermelha, pelo placar de 6 a 1.

FONTES: A Batalha (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Imparcial (RJ) – O Jornal (RJ) – O Radical (RJ) – Álbum Grande Concurso da Bala Favorita dos jogadores de football Fabrica “Vênus”

Inédito!! São Paulo Football Club – Rio de Janeiro (RJ): Fundado nos anos 30!

O São Paulo Football Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado no começo da década de 30, tinha a sua Sede e a Praça de Esportes, ficavam localizados na da Estrada do Itararé, nº 152, na Estação de Ramos, na Zona Norte do Rio.

A equipe presidida pelo Sr. Manoel da Costa, tinha como principal rival o Alvacelli Sport Club (Fundado em 1930), onde a sua Praça de Esportes ficava também na Estrada do Itararé, no número 363 e depois 370.

No domingo, do dia 1º de Novembro de 1931, o São Paulo goleou o Ramos Football Club pelo placar de 4 a 1, na Praça de Esportes da Estrada do Itararé.

 Em 1935 e 1936, disputou o Campeonato Carioca do Sport Menor (Campeonato Inter-Clubs).

Algumas formações:

Time de 1932: Domingos; Ary e Aguiar; Rubens, Silva e Jamico; Toninho, Paulino, Baptista, Canoa e Elly.

Time de 1935: João; Chatô (Alfredo) e Paulino (Ary); Rubens (Quinzinho), Memé e Hugo; Toninho I, Canoa, Bucki (Ernesto), Caio (Nelsinho) e Toninho II.

Time de 1936: João; Toninho II e Ary; Quinzinho, Memé e Rubens; Toninho, Demaco, Ernesto, Canoa e Nelsinho.

 FONTES: A Batalha – A Noite (RJ) – A Noite (RJ) – Diário da Noite (RJ) – O Jornal (RJ) – O Radical (RJ) – Álbum Grande Concurso da Bala Favorita dos jogadores de football Fabrica “Vênus”

Inédito!! Cascavel Clube S/A – Cascavel (PR)

O Cascavel Clube S.A. foi uma agremiação da cidade de Cascavel, localizado na região Oeste do estado do Paraná. Com uma população de 348.051 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2022, fica a 491km da capital (Curitiba).   

Fundado na terça-feira, do dia 15 de dezembro de 1998, possuía a sua Sede administrativa na Rua Carlos Chagas, nº 629, no bairro Pacaembu, em Cascavel/PR. As suas cores eram o azul, verde e branco.

O Cascavel Clube S.A. participou de duas edições do Campeonato Paranaense da Segunda Divisão, nos anos de 2000 e 2001, organizado pela FPF (Federação Paranaense de Futebol).

No Estadual de 2001, contou com a participação de 10 clubes, divididos em dois grupos de cinco. O Cascavel Clube S.A. ficou no Grupo B, juntamente com Cataratas Atlético Clube (Foz do Iguaçu), Ponta Grossa Esporte Clube (Ponta Grossa), Associação Atlética Batel (Guarapuava) e Marechal Esporte Clube (Marechal Cândido Rondon).

No final, o Cascavel Clube S.A. terminou na lanterna, com apenas 6 pontos em oito jogos: uma vitória, três empates e quatro derrotas; marcando 10 gols, sofrendo 15 e um saldo negativo de cinco.

Foto posada de 2001

Resultados:

Domingo, dia 04 de marçoA.A. Batel                2X0Cascavel Clube
5ª-feira, dia 08 de marçoCascavel Clube2X0Cataratas A. C.                 
Sábado, dia 24 de marçoMarechal E.C.1X1Cascavel Clube
Domingo, dia 1º de abrilCascavel Clube1X2Ponta Grossa E.C.
4ª-feira, dia 11 de abrilCascavel Clube1X1A.A. Batel                
Sábado, dia 21 de abrilCataratas A. C.                 4X1Cascavel Clube
Domingo, dia 29 de abrilPonta Grossa E.C.1X0Cascavel Clube
Domingo, dia 06 de maioCascavel Clube4X4Marechal E.C.

Após a sua participação na Segundona do Paraná, na segunda-feira, do dia 17 de dezembro de 2001, a direção se fundiu com o Cascavel Esporte Clube e SOREC (Sociedade Recreativa Cascavel), dando origem ao Cascavel Clube Recreativo.

FOTOS e FONTES: Rsssf Brasil – Acervo do Interior Paranaense – Profissionais, de Luiz Souza